No 2º Encontro de Comitivas em Goiânia (GO), a competidora Rarissa Lombardi se destacou no concurso de berrante feminino e levou o título com uma apresentação afinada e fiel à tradição sertaneja. Mas você sabe quais são os toques que normalmente são exigidos em uma disputa como essa?
Confira os 5 principais toques de berrante presentes nos concursos:
Previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra volume de chuva e temperaturas máximas e mínimas entre esta segunda-feira (7) e a próxima (14). Confira os destaques em cada região:
Você quer entender como usar o clima a seu favor?Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.
Sul
No Sul do país, haverá variação de nebulosidade e baixos acumulados de chuva. Devido a passagem de uma frente fria e o posterior transporte de umidade do oceano para a região, há previsão de chuva, principalmente, para o litoral do estado do Paraná (áreas em azul escuro do mapa abaixo). O Inmet destaca que a redução da umidade relativa do ar no decorrer da semana para grande parte da região Sul é provável, com destaque para o território paranaense, que poderá apresentar valores entre 40% e 50% no período da tarde.
Sudeste
Foto: Reprodução
Devido a passagem de um sistema frontal no oceano e ao transporte de umidade em direção ao continente, há previsão de chuva, principalmente nas áreas mais litorâneas (áreas em azul escuro, mas com volumes inferiores a 3 mm). Na região, os maiores acumulados estão concentrados no setor nordeste de Minas Gerais e no estado do Espírito Santo (tons em azul).
Centro-Oeste
No Centro-Oeste e em grande parte da região Sudeste (em branco), a previsão indica predominância de tempo estável, sem ocorrência de chuva. Além disso, o alerta é para a redução da umidade relativa do ar, principalmente em todo o Centro-Oeste e nos setores centro-norte de São Paulo e áreas do sul e oeste de Minas Gerais.
Nordeste
Não há previsão de chuva no interior do Nordeste, com redução da umidade relativa do ar, principalmente no sul do Piauí e do Maranhão, bem como no oeste da Bahia e leste do Rio Grande do Norte. Em áreas do litoral nordestino, podem ocorrer chuvas acima de 20 mm (tons em verde), principalmente no leste da Bahia, Sergipe e Alagoas, bem com o extremo norte do Maranhão.
Norte
Áreas de instabilidades se concentrarão em Roraima, no litoral do Amapá, extremo oeste do Amazonas e Pará, com volumes que podem superar os 60 mm (tons em laranja e vermelho), com destaque para os maiores acumulados de chuva da ordem de 100 mm, na região conhecida como “Cabeça do Cachorro”. Segundo o Inmet, no Acre, em Rondônia, no sul do Amazonas e do Pará, além do Tocantins, não há previsão de chuvas ao longo da semana.
Temperatura na semana
Máximas elevadas no centro-sul da Região Norte, norte do Centro-Oeste e oeste do Nordeste ao longo da semana. De acordo com o Inmet, os destaques de maiores temperaturas estão previstos para 13 de julho nas seguintes áreas:
Sudeste do Amazonas
Centro-sul do Pará (divisa com o Amazonas)
Norte do Mato Grosso
Norte do Tocantins
Maranhão
Centro-norte do Piauí
Máximas inferiores a 28°C previstas para:
Leste do Nordeste
Parte do Sudeste
Leste do Centro-Oeste
Máximas inferiores a 22°C previstas para:
Rio Grande do Sul
Leste do Paraná
Leste de São Paulo
Sul de Minas Gerais
Destaque para região central de Santa Catarina, com máximas abaixo de 18°C.
Temperaturas mínimas
Mínimas acima de 22°C na Região Norte e norte do Nordeste
Mínimas inferiores a 18°C predominam no centro-sul do país
Massa de ar frio deve provocar mínimas abaixo de 8°C:
Sul do Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Possibilidade de geadas em regiões de maior altitude.
Avanço da massa de ar frio
Deve avançar durante a semana, causando queda de temperatura em:
Centro-Oeste (Goiás e leste do Mato Grosso do Sul)
Sudeste
Sul
Temperaturas abaixo de 10°C previstas para:
Centro-sul de Minas Gerais
São Paulo
Maiores quedas previstas para os dias 9 e 10 de julho no Sudeste e Sul.
O cenário hídrico nas regiões mais centrais do Brasil segue preocupante. Segundo o mapa, nos próximos dias de julho, a água disponível no solo em áreas como o Centro-Oeste, Matopiba, interior paulista e boa parte de Minas Gerais está, no máximo, em 40%. A ausência prolongada de chuvas é reforçada pela atuação de um sistema de alta pressão no Sudeste, que mantém o tempo firme e seco em grande parte dessas áreas.
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Esse padrão de tempo seco tem favorecido o avanço das atividades com a soja, embora a vegetação, especialmente o capim, já mostre sinais de ressecamento. As plantas, de modo geral, estão ficando mais secas, o que pode impactar a produtividade agrícola em breve.
Em contrapartida, o Norte do país e a faixa leste do Nordeste registram chuvas mais frequentes. No entanto, os volumes, especialmente no Nordeste, têm sido pouco expressivos. Em Roraima, por exemplo, os acumulados entre 70 mm e 80 mm não são ideais para o momento da safra da soja no norte do estado.
E o frio em julho?
A previsão para os próximos dias, entre 13 e 17 de julho, indica a continuidade das chuvas em Roraima, em partes do Norte e na costa leste do Nordeste. Já a região central do país deve seguir sob tempo seco, sem previsão de mudanças.
Outro destaque é a onda de frio que afetou o Sul do Brasil e causou prejuízos na agricultura. Esse evento terminou por volta do dia 4 de julho. Desde então, as manhãs seguem com temperaturas mais baixas, principalmente no interior de São Paulo e no Sul de Minas Gerais.
No período da tarde, o calor volta a ganhar força, especialmente em Minas, Mato Grosso do Sul e interior paulista. Já no Sul e em áreas da metade sul do estado de São Paulo, os dias têm sido mais frescos, com grande amplitude térmica entre manhã e tarde.
A Bahia recebeu 100 mudas de tamareiras, de 12 variedades, para dar início à implantação da cultura da tâmara no Brasil. As plantas foram doadas pelos Emirados Árabes Unidos ao governo baiano e, antes de serem transportadas, foram liberadas pelo Ministério da Agricultura.
As tamareiras cumpriram quarentena no Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), da Embrapa, em Brasília, e foram entregues à Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para distribuição. O órgão atestou a qualidade e a fitossanidade das mudas, já certificadas.
De acordo com a Adab, a iniciativa é resultado de estudos nos biomas do Cerrado e Caatinga, onde foram identificadas similaridades climáticas e de solo com o país de origem.
A partir do incentivo, a Bahia dará início à produção de tâmaras para atender ao mercado brasileiro, com expectativa de excedentes para países da América do Sul.
A agência informou que está à frente do trabalho para garantir a segurança fitossanitária e a distribuição em regiões aptas ao cultivo, que tenham condições de investir minimamente nos tratos culturais e na irrigação.
Quem planta tâmara, colhe tâmara
Conhecida como “tesouro do deserto”, de polpa fibrosa, a fruta apresenta paladar agridoce e rica em antioxidantes, com propriedades benéficas à saúde.
Contrariando o ditado que prevê a colheita em gerações futuras: na Bahia, quem planta tâmara, colhe tâmara. Essa constatação veio a partir de visitas técnicas realizadas pela Adab, em regiões com aptidão para o cultivo, com plantas que já começaram a produzir com apenas dois anos e meio, com alta produtividade e frutos de qualidade.
“Mesmo sem os tratos culturais devidos, adubação, poda, encontramos propriedades produzindo frutas de excelente qualidade no estado, o que mostra a viabilidade econômica e sócio produtiva”, atesta o diretor geral da Adab, Paulo Sérgio Luz, que coordena o trabalho no estado.
Foto: Divulgação/Adab
A próxima etapa de implantação do cultivo das tamareiras, segundo ele, será a nível comercial e está sob avaliação do Ministério da Agricultura (Mapa) que, nesse momento, realiza uma análise do risco de pragas.
“A partir daí, conseguiremos a autorização da importação de 10 mil mudas dos Emirados Árabes para a Bahia. A produção, a nível comercial, justificará a implantação de indústrias de beneficiamento das tâmaras, por parte dos investidores, e o abastecimento dos mercados interno e externo”.
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O engenheiro agrônomo e produtor rural Alberto Amorim assumiu como secretário-executivo da Secretaria de Agricultura de São Paulo com um recado claro: o agronegócio precisa parar de ter vergonha de ser bom e deve buscar se tornar cada vez mais agroindustrial.
Amorim, que estava há mais de dez anos na secretaria e ocupava a coordenação da assessoria técnica, foi escolhido pelo secretário Guilherme Piai e pelo governador Tarcísio de Freitas para ocupar o novo cargo.
“Foi uma honra muito grande, porque mostra o viés técnico que o governador e o secretário querem dar à pasta. Não é só discurso, é estratégia de verdade”, destacou, em entrevista à editora-executiva do telejornal Luiza Cardoso Costa. Segundo ele, a escolha de técnicos para cargos de liderança reforça o compromisso de avançar em programas estruturantes para o agro paulista.
Sobre o Plano Safra 2024/25, Amorim considera positivo haver recursos destinados ao agro, mas acredita que o montante ainda seja insuficiente. “Sempre falam que o agro é subsidiado demais, mas, se compararmos com o resto do mundo, é muito menos. Mesmo assim, o Plano Safra é pouco para o que a gente precisa, principalmente para o pequeno e médio produtor”, disse.
Amorim afirma que esses produtores não conseguem modernizar sua produção nem implementar inovações. “Eles continuam fazendo o mesmo. Precisamos de dinheiro aliado a planos realmente estruturantes para fazer mudança”, disse. Ele defende que próximos planos safras tenham mais diálogo com estados como São Paulo, que já desenvolvem políticas públicas voltadas a melhorar a qualidade e a produtividade no campo.
Entre as mudanças promovidas no estado está o novo modelo de financiamento do Feap com juros subsidiados, alcançando mais produtores de forma mais barata, além de ajustes nos seguros rurais. “Ainda é pouco, mas deve crescer”, disse.
Para Amorim, o Brasil precisa entender sua vocação agrícola e fortalecer a agroindústria. “Tem lugar no Brasil que tira três safras por ano com irrigação. Por que a gente tem vergonha disso? O Plano Safra deveria ser o programa mais importante da federação, porque o agro trabalha sete dias por semana, 24 horas por dia, sem telhado e, em muitos casos, sem energia elétrica.”
A pecuária na Amazônia está vivendo uma transformação silenciosa, porém poderosa. A tradicional imagem de devastação e pastagens degradadas vem sendo substituída por exemplos de produção eficiente, sustentável e socialmente justa. Quer saber quais tecnologias estão aprimorando o manejo e diversificando as pastagens na Amazônia? Assista ao vídeo abaixo e descubra!
Esse novo cenário foi apresentado durante o fórum Pré-COP da Dinapec 2025, na sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), com destaque para as pesquisas realizadas pela Embrapa Acre.
O pesquisador Judson Ferreira Valentim explicou como a pecuária de baixo carbono tem ganhado espaço, impulsionada por tecnologias validadas junto aos produtores locais.
O Acre, por exemplo, é hoje um dos estados amazônicos com menor percentual de pastagens degradadas, reflexo direto da adoção de boas práticas no campo. Segundo Valentim, o segredo está na combinação de pesquisa participativa, diversidade de forrageiras e inclusão social.
Diversificar o pasto e integrar produção são estratégias de sucesso
Foto: Gabriel Faria/Embrapa
A monocultura de capins já não dá conta dos desafios de um solo variável e de um clima quente e úmido.
Por isso, a Embrapa tem incentivado o uso de misturas de forrageiras com leguminosas, que ajudam a fixar nitrogênio no solo e a resistir melhor a pragas como cigarrinhas e lagartas. Essa diversidade torna o pasto mais nutritivo e resiliente.
Outra solução promissora é a integração lavoura-pecuária (ILP), principalmente em áreas antigas de pastagem.
A rotação entre soja, milho e boi safrinha garante maior acesso a insumos como farelo e milho, o que viabiliza a suplementação alimentar a baixo custo e, em muitos casos, a terminação dos animais em semiconfinamento.
Redução do ciclo e cortes nas emissões de carbono
Foto: Arquivo/Canal Rural
As novas tecnologias também estão encurtando o tempo até o abate. Antes, eram necessários 4 anos e 2 hectares para produzir um boi.
Hoje, no Acre, é possível abater Nelores a pasto com 26 a 27 meses e cruzados com Angus com apenas 20 a 22 meses, muitas vezes sem nenhuma suplementação intensiva.
Essa redução do ciclo produtivo impacta diretamente a sustentabilidade da atividade, ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa por animal. Como destaca Valentim, cada dia a menos no campo representa menos impacto ambiental e maior eficiência econômica.
Legalidade, inclusão e apoio ao produtor familiar
Vacas e bezerros em área de pasto. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe
Apesar das boas práticas, o setor ainda sofre com generalizações que colocam todos os produtores na mesma cesta.
É preciso separar quem trabalha dentro da lei dos grileiros e especuladores que promovem o desmatamento ilegal. A lei de crimes ambientais deve ser aplicada com rigor, mas sem penalizar injustamente quem está fazendo a coisa certa.
A sustentabilidade na Amazônia também é social. Quase 3 milhões de produtores vivem em situação de insegurança alimentar ou pobreza extrema no Brasil, e muitos estão na região amazônica.
Sem acesso a crédito, assistência técnica ou regularização fundiária, esses pequenos pecuaristas precisam de apoio para prosperar.
Cooperativismo é chave para um futuro sustentável
A organização dos produtores em cooperativas permite ganhos reais. Com maior escala, os pequenos pecuaristas conseguem comprar insumos com melhores condições, comercializar sua produção com mais força e, principalmente, ter acesso a conhecimento e novas tecnologias.
Como afirma a Embrapa, cuidar da terra é importante, mas cuidar das pessoas é essencial. A pecuária na Amazônia pode ser uma das mais sustentáveis do mundo — desde que inclua quem está na ponta e promova, de fato, uma produção responsável do campo à mesa.
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O cenário apresenta alguns riscos – Foto: Nadia Borges
Com a proximidade do segundo semestre e o avanço do calendário da safra norte-americana, os produtores brasileiros de soja devem redobrar a atenção aos custos de carregamento da posição da oleaginosa até março de 2026. A TF Agroeconômica elaborou uma tabela que projeta os preços equivalentes aos da colheita mês a mês, servindo como guia para tomada de decisões. A recomendação é clara: só venda se o valor futuro for superior ao indicado para o respectivo mês, do contrário, há perda financeira.
Segundo análise da TF Agroeconômica, diversos fatores sustentam um viés de alta para os preços. O primeiro é a menor concorrência argentina no mercado internacional, reflexo do retorno das retenciones plenas (impostos sobre exportações) desde 1º de julho. Também pesa a possibilidade de a China retomar compras nos EUA, impulsionando a reação dos fundos especulativos. Além disso, as exportações americanas vêm ganhando força: só entre 20 e 26 de junho, foram 462,4 mil toneladas vendidas para 2024/25, superando o volume da semana anterior. Por fim, no mercado doméstico, a disputa entre indústrias esmagadoras e exportadores — motivada pelo aumento do biodiesel B14 para B15 — está aquecendo os preços pagos ao produtor.
Contudo, o cenário também apresenta riscos. A queda nos preços do petróleo, após a alta provocada pelo conflito Irã-Israel, pode pressionar negativamente os preços do óleo de soja, que é um dos principais motores de valorização do grão na Bolsa de Chicago (CBOT). Além disso, o USDA reduziu para 8% a área de soja em condição de seca nos EUA, contra 12% na semana anterior, reforçando uma expectativa de boa safra americana.
No campo técnico, o destaque vai para a movimentação das opções: a put de outubro a 980 foi a mais negociada (4.346 contratos), enquanto a call de novembro a 1200 lidera o interesse em aberto (27.615 contratos), seguida pela put de 900 (18.660 contratos), indicando a cautela e expectativa dos agentes do mercado em relação aos movimentos futuros.
A mais famosa derivação do cacau, o chocolate é festejado na Páscoa e em diversos outros momentos especiais, mas é em outra data que ele é oficialmente reconhecido: hoje, dia 7 de julho.
Alguns dizem que o Dia Mundial do Chocolate é uma referência à data em que o produto chegou à Europa, em 7 de julho de 1550, mas não há confirmação histórica precisa a este respeito. De qualquer forma, não são precisos motivos para apreciar um bom chocolate.
Com várias facetas, seja ao leite, meio-amargo, amargo, branco ou com especiarias cujo limite é a imaginação do mestre chocolatier, o fato é que ele se adequa aos mais variados gostos.
Brasil: potência do cacau
O Brasil tem o histórico de ser um dos maiores produtores da matéria-prima da iguaria. Em 2023, por exemplo, o país produziu 240 mil toneladas de cacau em amêndoas secas. Por aqui, Bahia e Pará lideram na colheita do fruto.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o consumo anual per capita por aqui é de 2,9 kg, dado que coloca o Brasil entre os maiores degustadores da iguaria, mas ainda significativamente atrás de Estados Unidos, Suíça e Alemanha, por exemplo.
Chocolate: bebida dos deuses e artigo de luxo
Apesar de não ser possível indicar um acontecimento que marque o Dia Mundial do Chocolate, a sua história na América do Sul é muito antiga. Os maias e astecas tinham o cacau como símbolo sagrado e o utilizavam na preparação de uma bebida sagrada: o “xocolatl”, a bebida dos deuses.
Após expedições às Américas, já no século 16, Hernán Cortez, leva a iguaria para a Europa, onde foram adicionados açúcar e leite, o tornando um artigo de luxo. Com a revolução industrial surgem as grandes chocolaterias europeias como Lindt, Nestlé, e a Hershey’s, nos Estados Unidos.
O chocolate chega ao Brasil no ano de 1746, como presente ao fazendeiro Antônio Dias Ribeiro, no estado da Bahia, que pelas condições favoráveis de clima e solo, logo passou a ser um dos principais polos produtores do cacau.
Benefícios do chocolate
Apesar de o chocolate ser um assunto tabu no mundo da saúde, é possível traçar os benefícios que o alimento traz para a saúde. Um deles é a redução na pressão arterial, fato possível pela presença dos flavonoides que possuem efeitos vasodilatadores.
Outro benefício do chocolate é o efeito antioxidante que previne a formação de placas de gordura nas artérias reduzindo os níveis de colesterol. Somado a isso o cacau também é uma poderosa fonte de ferro.
Outro efeito popular do chocolate é a produção de endorfina e serotonina. Estes neurotransmissores trazem a sensação de prazer e bem estar, contribuindo assim para a melhora do humor.
Apesar disso, o consumo mais indicado são os chocolates com maiores concentrações de cacau, conhecidos como chocolate amargo. Isso acontece porque esta variedade apresenta uma concentração menor de açúcar, permitindo sentir os benefícios sem os efeitos colaterais do consumo em grandes quantidades do adoçante.
Agora, a próxima vez que comprar um belo tablete de chocolate, antes de saboreá-lo, lembre-se de tudo o que foi necessário acontecer para que ele chegasse até você e se não fosse o trabalho do produtor rural, isso não seria possível.
A soja tem mostrado sua força além das lavouras, pois, em Marcelândia (MT), a oleaginosa também está presente em espaços onde o cuidado e a atenção são fatores que caminham juntos. Na Escola Especial Renascer, mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município, a nutrição virou aliada da inclusão. A unidade, que atende 125 alunos com deficiência intelectual ou múltipla, oferece muito mais que ensino: promove saúde, acolhimento e desenvolvimento integral.
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Com 26 anos de história no município, a instituição disponibiliza serviços como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e atividades que estimulam o avanço motor e cognitivo dos estudantes. E, recentemente, um reforço importante chegou para somar: a inclusão da bebida de soja no cardápio, fortalecendo a alimentação dos alunos e contribuindo para uma rotina ainda mais saudável.
O produto passou a ser utilizado no café da manhã e no lanche da tarde, sendo a base de vitaminas com frutas, chás e outras preparações. O impacto foi imediato. Casos de desnutrição severa entre os alunos, que preocupavam a equipe nutricional, passaram a regredir. Segundo a diretora da associação, Márcia Rosalva da Silva Alves, a bebida teve ótima aceitação e contribuiu diretamente para o ganho de peso e o fortalecimento do sistema imunológico dos atendidos.
Programa Agrosolidário
A mudança só foi possível graças ao apoio do programa Agrosolidário, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), que passou a fornecer regularmente a bebida à escola. Para a presidente da Apae, Silvania Garcia Miranda Martins, a parceria é fruto de um olhar atento e sensível da entidade para as necessidades da comunidade.
“A associação está bem estruturada graças à comunidade, ao poder público e a instituições como a Aprosoja MT, que nos enxerga com carinho. Essa parceria fez e faz a diferença na vida de muitos alunos”, afirma.
A cozinheira Ivanilza Alvez de Lima vê os resultados de perto: “Um aluno em especial mal conseguia andar, era muito fraquinho. Depois que passou a tomar a bebida com as vitaminas e seguir a estimulação aqui, ganhou massa muscular e hoje já caminha com autonomia”, relata.
Para a equipe, a bebida de soja representa mais do que um complemento alimentar: é uma ferramenta de transformação social e humana. Já para a Aprosoja MT, é uma forma de devolver à sociedade parte do valor gerado no campo, com responsabilidade e solidariedade.
Com o Brasil ocupando a quinta posição no ranking mundial de produção de ovos, a qualidade do produto final se torna cada vez mais estratégica para a competitividade do setor. Segundo a médica-veterinária Jeniffer Pimenta, especialista em postura comercial com atuação nacional e internacional, a base para alcançar bons resultados está em duas frentes: biosseguridade bem estruturada e recria tecnicamente conduzida.
“A fase de recria é onde se forma o sucesso da produção. É ali que se desenvolve a base fisiológica e imunológica da ave para o resto do ciclo”, afirma a especialista.
Imagem cedida por Jeniffer Pimenta
Controle sanitário contínuo é chave para manter a produtividade
Na prática, a biosseguridade envolve um conjunto de ações sistemáticas que visam impedir a entrada e a propagação de agentes patogênicos nas granjas. Entre os pontos críticos estão:
Barreiras físicas e controle de acesso de pessoas e veículos
Programas de desinfecção e limpeza constantes
Monitoramento de pragas (roedores, moscas, ácaros)
Protocolos de vacinação adaptados ao cenário epidemiológico
Jeniffer destaca que o sucesso da biosseguridade depende da repetição e consistência das rotinas diárias.
“Fazer o básico bem feito todos os dias é o que protege o plantel. Não há espaço para falhas”, alerta.
Vacinação sob medida: aliada da imunidade e da rentabilidade
O uso de vacinas autógenas — desenvolvidas especificamente para os microrganismos presentes em determinada granja — tem ganhado espaço como uma ferramenta de alta eficácia. Essas vacinas são customizadas após análise laboratorial e permitem uma resposta imune mais precisa diante de surtos locais.
Além disso, vacinas comerciais são aplicadas conforme protocolos técnicos que consideram fatores como pressão de infecção regional, fase da ave e histórico sanitário da propriedade.
Recria: onde a qualidade realmente começa
Embora o foco da produção de ovos esteja na fase de postura, é na recria que se define o potencial produtivo da ave, segundo Jeniffer. O acompanhamento de ganho de peso, desenvolvimento ósseo e resposta imunológica são fundamentais para alcançar altos picos de produção e persistência de postura.
“Produzir ovos é consequência. Preparar a ave corretamente é a origem do sucesso”, resume.
A especialista destaca ainda a importância de ouvir os sinais da ave e interpretar os dados zootécnicos como forma de tomada de decisão. A cada fase — dos órgãos vitais até o acúmulo de gordura corporal — existem metas fisiológicas que precisam ser cumpridas para garantir a performance esperada.
Inovações tecnológicas ampliam o controle de qualidade
O avanço de tecnologias de triagem automatizada de ovos já permite identificar defeitos como microtrincas, sujidades e alterações estruturais com alto grau de precisão. Equipamentos modernos, muitos com inteligência artificial embarcada, otimizam o controle de qualidade na granja.
Mais do que equipamentos, no entanto, Jeniffer reforça que a capacidade de analisar e interpretar dados é o diferencial. “A ave começa a sinalizar problemas na qualidade do ovo antes de manifestar sintomas. A leitura dos indicadores é o que garante ação preventiva e menor impacto produtivo”, afirma.
Brasil tem espaço para crescer na produção de ovos
Com consumo interno em ascensão e crescente exigência por qualidade, a produção de ovos exige profissionalismo, rastreabilidade e bem-estar animal. Jeniffer Pimenta reforça que o setor tem espaço para se expandir com base em três pilares: tecnologia, sanidade e gestão técnica.
“Cada ovo conta. Cuidar da sanidade da ave desde o início do ciclo é garantir não só produtividade, mas também segurança alimentar para milhões de brasileiros.”