segunda-feira, julho 7, 2025

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Rotação de culturas: prática essencial



Outro princípio essencial é evitar repetir espécies da mesma família botânica



Outro princípio essencial é evitar repetir espécies da mesma família botânica
Outro princípio essencial é evitar repetir espécies da mesma família botânica – Foto: Divulgação

A rotação de culturas é uma das estratégias mais eficazes para manter a fertilidade do solo, reduzir o uso de insumos químicos e aumentar a resiliência dos sistemas agrícolas. Ao alternar diferentes espécies vegetais ao longo do tempo e do espaço, é possível romper ciclos de pragas e doenças, melhorar a estrutura do solo e otimizar o uso da água e dos nutrientes disponíveis.

Segundo a empresa Vetika, especializada em soluções sustentáveis para o agro, essa prática só gera resultados positivos quando bem planejada, seguindo princípios agronômicos básicos. Entre os benefícios diretos estão a redução de plantas daninhas, o melhor aproveitamento do efeito fertilizante das leguminosas — como o trevo, a alfafa ou o ervilhaca — e a prevenção da exaustão do solo. Após o cultivo de leguminosas, recomenda-se, por exemplo, a semeadura de espécies exigentes em nitrogênio, como milho, trigo ou girassol.

Outro princípio essencial é evitar repetir espécies da mesma família botânica na mesma área em anos consecutivos — como tomate e pimentão, ambos solanáceas —, o que reduz riscos sanitários e desequilíbrios nutricionais. Além disso, a alternância entre cultivos de raízes profundas e com alto volume de resíduos orgânicos contribui para uma estrutura de solo mais estável e rica em vida microbiana.

A Vetika também destaca a importância de adaptar as rotações às condições locais. Em áreas inclinadas, por exemplo, é indicado o uso de culturas perenes para evitar erosão. Já em sistemas de policultivo, a organização das espécies por semelhanças de ciclo e exigências facilita o manejo. Exemplos práticos incluem desde rotações simples, como trigo → girassol → pousio, até modelos mais complexos com alternância sazonal entre culturas de verão e inverno.





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Exportação de soja em junho cai 3,9% em volume e 12,5% em receita



O Brasil exportou 13,42 milhões de toneladas de soja em grão em junho, queda de 3,9% em relação ao volume do mesmo mês de 2024, quando os embarques somaram 13,96 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) com base em 20 dias úteis de movimentação em ambos os anos.

A receita com os embarques de junho foi de US$ 5,37 bilhões, recuo de 12,5% frente aos US$ 6,14 bilhões registrados em igual mês do ano passado. Em maio, a receita havia sido de US$ 6,13 bilhões. O preço médio pago pela tonelada de soja no mês passado foi de US$ 400,10, abaixo dos US$ 439,70 praticados em junho de 2024, o que representa retração de 9% no comparativo anual.

No acumulado de janeiro a junho de 2025, o país exportou 64,95 milhões de toneladas de soja em grão, com receita de US$ 25,45 bilhões. O volume representa queda de 13,4% ante os 74,99 milhões de toneladas embarcadas no primeiro semestre de 2024.

Em valor, a retração foi ainda mais acentuada, de 21,8% em relação aos US$ 32,54 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado, segundo dados consolidados do Agrostat e da Secex.

A média diária de exportações em junho foi de 671 mil toneladas, abaixo das 698 mil toneladas embarcadas por dia útil no mesmo mês de 2024. A redução acompanha a desaceleração sazonal dos embarques, que costumam atingir o pico entre abril e maio, com recuo natural a partir de junho.



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Cria, recria e engorda: entenda como melhorar a rentabilidade


Na pecuária de corte, compreender e aplicar corretamente as fases de cria, recria e engorda é fundamental para alcançar bons resultados econômicos e operacionais. Cada etapa possui funções específicas dentro do sistema produtivo, exigindo planejamento, decisões estratégicas e manejo adequado. Quando bem conduzidas, essas fases garantem animais mais produtivos, reduzindo custos e elevando a qualidade da carne produzida.

A base do sistema: cria, recria e engorda

A primeira fase, a cria, vai do nascimento até o desmame e concentra-se no manejo das matrizes e na saúde dos bezerros. É nesse momento que se define a base genética e sanitária do rebanho. A recria, por sua vez, compreende o período entre o desmame e o início da terminação. Nessa etapa, o foco recai sobre o desenvolvimento corporal, a qualidade das pastagens e a suplementação adequada, com atenção especial ao ganho médio diário.

Por fim, a engorda ou fase de terminação prepara o animal para o abate, buscando um bom acabamento de carcaça, seja por meio de pastagens de inverno ou em sistemas de confinamento, conforme a estratégia do lote.

Cria, recria e engorda na pecuária
Foto: Divulgação l Vinícius Campos

Estratégia e eficiência no campo

Segundo Juca Quintana, zootecnista e gerente de pecuária do Grupo Ceolin, um dos maiores do Sul do país, as três fases precisam estar alinhadas a metas claras e acompanhamento de indicadores. Para ele, é impossível alcançar bons resultados sem planejamento. “Se você não definir onde quer chegar, não vai chegar a lugar nenhum. Tem que elaborar planos de acordo com a realidade da região”, afirma.

Cria, recria e engorda_ o impacto de cada fase no desempenho do rebanho
Foto: Divulgação l Grupo Ceolin

No modelo adotado pelo grupo, localizado em Uruguaiana (RS), as fêmeas passam por um processo de seleção para reposição do rebanho, enquanto os machos seguem para a invernada. Todos os bezerros são terminados dentro do próprio sistema, utilizando pastagens de verão e, posteriormente, pastagens de inverno ou confinamento.

Na recria, a eficiência está diretamente ligada ao desempenho dos animais. Para atingir a meta de peso com um ano de idade, é necessário investir na qualidade das forragens, no tipo de suplemento utilizado e no ajuste da carga animal por hectare. Quintana destaca que quem não dispõe de pasto suficiente precisa considerar alternativas, como o campo diferido ou o confinamento. Além disso, o produtor deve decidir se a prioridade será o ganho individual por animal ou o ganho por área, dependendo do objetivo econômico. A sanidade também é um ponto crítico nessa fase. Doenças como a verminose causam perdas silenciosas quando o manejo sanitário não está em dia, comprometendo o desempenho do lote.

Terminação: impacto direto na carcaça

Na fase de engorda, parte dos animais do Grupo Ceolin retorna aos campos de inverno entre os 18 e 20 meses, enquanto outros são levados ao confinamento para obter um acabamento mais uniforme antes do abate. Segundo Quintana, essa decisão depende das características do lote e da estratégia de comercialização. Ele explica que no Sul do país é comum que as três fases da pecuária sejam conduzidas por propriedades diferentes, sendo que apenas entre 20% e 25% das fazendas fazem o ciclo completo. De forma geral, a cria ocorre em áreas mais marginais, e a recria e a terminação ficam com produtores com mais estrutura, acesso a grãos e logística de venda.

Rebanho do Grupo Ceolin
Foto: Divulgação l Grupo Ceolin

Falhas no manejo que comprometem a terminação

Para o zootecnista Vinícius Campos, que atua com consultoria em abates na região Nordeste, o impacto da recria na terminação é direto. Ele observa que falhas no manejo da fase intermediária resultam em animais menos estruturados e com desempenho inferior no frigorífico. Quando a recria é bem conduzida, o animal chega mais cedo ao ponto ideal de abate, com menor necessidade de tempo no confinamento e maior valorização da carcaça. “Se o animal tem baixo ganho de peso, adoece com frequência ou se desenvolve lentamente, isso já indica que as fases anteriores foram mal conduzidas”, afirma.

Do campo ao frigorífico_ quando a recria compromete o abate
Foto: Divulgação l Scot Consultoria

Gestão estratégica e visão de futuro

Mais do que técnica, a pecuária moderna exige uma gestão profissional. Para Quintana, uma equipe engajada e comprometida com os objetivos da empresa é essencial para alcançar bons resultados. Ter as pessoas certas nas funções certas contribui diretamente para a eficiência das operações. O mesmo vale para a gestão financeira, que precisa estar alinhada ao mercado. O produtor deve saber planejar seus investimentos, evitar decisões por impulso e aproveitar as oportunidades comerciais com inteligência. “A gestão é o que permite agir com estratégia, seja na compra de insumos ou na venda de animais. É isso que garante a rentabilidade e a sustentabilidade do sistema”, pontua o especialista.

Nas propriedades que terceirizam parte do ciclo, especialmente a recria e a terminação, o cuidado com o padrão genético e o manejo precisa ser ainda mais rigoroso. Campos alerta que, mesmo quando o trabalho é compartilhado, a responsabilidade sobre o resultado final continua sendo do produtor. Garantir animais de raças com aptidão para produção de carne, oferecer nutrição adequada e manter o controle sanitário são pontos decisivos para o sucesso do sistema.

Pecuária com visão de futuro_ desafios e oportunidades
Foto: Divulgação l Scot Consultoria

A experiência no campo faz toda a diferença

A experiência de campo mostra que a eficiência da pecuária de corte está diretamente ligada à forma como cada fase do ciclo produtivo é conduzida. Desde a cria até a engorda, cada decisão tomada interfere no desempenho do animal e na rentabilidade final da propriedade. Investimentos em nutrição, sanidade, planejamento financeiro e qualificação da equipe são indispensáveis para uma pecuária mais produtiva, sustentável e competitiva. 

Como resume Vinícius Campos, “a pecuária hoje não oferece grandes margens de lucro. Por isso, cada decisão dentro da propriedade precisa ser pensada com critério, desde o nascimento do bezerro até a venda da carcaça”.



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Produtores mortos tiveram nomes usados em fraude milionária de leite a pessoas carentes



A distribuição de leite a pessoas carentes foi alvo de uma organização criminosa em Pernambuco. Após três anos de investigações, a Polícia Federal indiciou 40 suspeitos, entre empresários e servidores públicos.

De acordo com as investigações, obtidas pelo Jornal do Comércio, a quadrilha criou uma empresa de fachada para firmar contratos fraudulentos e desviar quantias milionárias do programa social Leite de Todos, custeado pelos governos federal e estadual.

O inquérito, conduzido pela Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros, foi concluído, mostrando que o grupo investigado apresentou recibos de ao menos 33 produtores rurais já mortos para receber dinheiro repassado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco.

O programa Leite de Todos foi criado em dezembro do ano 2000 para aquisição de alimentos de produtores rurais de pequeno porte para serem distribuídos a beneficiários em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Leite sofria adulteração

A investigação também revelou que o esquema da organização criminosa envolvia a adulteração do leite, inserindo na bebida soro de leite e citrato/dióxido de titânio, substâncias que ajudam a diminuir custos, mas podem colcoar em risco a saúde de quem consumia o produto.

A investigação aponta que somente no ano de 2020, o prejuízo foi de, aproximadamente, R$ 8,5 milhões. De acordo com as investigações da Polícia Federal, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco firmou contratos com a Cooperativa dos Pecuaristas e Agricultores de Itaíba (Coopeagri) entre 2014 e 2020, repassando mais de R$ 73 milhões à empresa. Já entre 2021 e 2022, mais de R$ 22 milhões foram pagos.

De acordo com os autos do inquérito, a fiscalização do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), a Coopeagri “não passa de uma placa na fachada de uma loja de miudezas pertencente à filha do presidente da entidade” e que quase a totalidade dos valores recebidos eram repassados ao laticínio Natural da Vaca Alimentos LTDA, em Gravatá, no Agreste do estado, responsável pela execução do serviço contratado.

Produtores rurais falecidos

Para obter êxito na empreitada, a Polícia Federal acusa o grupo de fraudar documentos de produtores rurais como forma de comprovar a obrigatória aquisição do leite in natura por parte deles para que valores em dinheiro fossem repassados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário.

“Não surpreendentemente, fraudaram o processo de despesa apresentando recibos de produtores de leite falecidos à época do suposto fornecimento”, descreveu a PF. Dos 33 mortos identificados pela instituição, ao menos sete tiveram os nomes usados em recibos desde a contratação inicial, em 2014.

Segundo o Jornal do Comércio, que obteve o inquérito na íntegra, o produtor Francisco Alves de Lira, por exemplo, faleceu em 7 de setembro de 2011. Na prestação de contas da Coopeagri consta um recibo de 1,5 mil litros de leite com data de outubro de 2014.

Já José Ailton da Silva, que morreu em 2 de março de 2011, também teve o nome usado indevidamente. Ele consta como fornecedor de 5,4 mil litros de leite em outubro de 2014.

Durante a investigação, a PF também verificou que empresas investigadas tinham contrato com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, na gestão anterior, para fornecimento de leite.

Empresários envolvidos

A investigação concluiu que a organização criminosa era composta de pessoas com funções distintas, como líderes, gerentes, auxiliares, responsáveis pela produção, testas de ferro, falsificadores, laranjas e servidores públicos.

No inquérito, entre os indiciados estão os empresários Paolo Avallone, dono da Natural da Vaca Alimentos LTDA, e Francisco Garcia Filho, com vínculo com a Planus Administração e Participações, apontados como os líderes do esquema, e Severino Pereira da Silva, presidente da Coopeagri.

Além disso, ex-funcionários da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, a exemplo de gerentes jurídicos e de licitações e uma coordenadora de articulação, estão entre os indiciados.

Segundo o Jornal do Comércio, o inquérito revelou que membros do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) teriam participado da emissão de documentações fraudulentas para garantir o repasse de dinheiro.

A Polícia Federal indicia os investigados aos crimes de desvio de verba pública, estelionato, corrupção, obstrução à justiça, falsidade ideológica, crimes contra a saúde pública e lavagem de dinheiro.

Ao longo da investigação, ao menos duas operações foram deflagradas, com cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão em novembro de 2022 e junho de 2023. Na última, a Justiça determinou o encerramento de todos os contratos das empresas investigadas com o governo estadual.



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Brasil registra queda nas cotações de soja; apenas uma região manteve estabilidade



O mercado de soja abriu a semana com preços predominantemente em baixa e poucos negócios registrados. As cotações em Chicago recuaram diante do clima favorável nos Estados Unidos e de novas ameaças tarifárias do governo norte-americano. No Brasil, a alta do dólar ajudou a conter parte da pressão de baixa, mas não foi suficiente para um registro de movimentação.

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Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o ritmo segue lento, com vendedores pedindo valores acima do que os compradores estão dispostos a pagar, especialmente em relação aos preços praticados nos portos. “É um mercado travado. Os produtores continuam segurando o produto e exigindo preços muito altos para fechar negócio, o que reduz bastante a liquidez”, explicou.

Preços de soja

  • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Rio Grande (RS): caiu de R$ 137,00 para R$ 135,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 136,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 117,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 120,00 para R$ 118,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 120,00 para R$ 118,00

Chicago

Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia com queda expressiva. O clima mais favorável para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos e a alta do dólar frente a outras moedas exerceram forte pressão sobre os preços.

Além disso, novas incertezas comerciais vieram à tona após o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciar que tarifas sobre importações podem voltar aos níveis elevados de abril caso não haja avanços em acordos com cerca de 100 países até 1º de agosto.

O presidente Donald Trump também declarou que irá impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhar a políticas consideradas “antiamericanas” pelo grupo BRICS. A falta de detalhes sobre o que configura esse alinhamento gerou tensão entre parceiros comerciais e aumentou o clima de instabilidade nos mercados.

O contrato de julho da soja fechou em US$ 10,31 1/2 por bushel, com queda de 24 centavos, equivalente a 2,27%. A posição novembro recuou 28,5 centavos, ou 2,71%, encerrando a US$ 10,20 3/4 por bushel.

Nos subprodutos, o farelo para agosto caiu US$ 5,20, ou 1,87%, a US$ 272,20 por tonelada. O óleo com vencimento em agosto recuou 0,61 centavo, ou 1,11%, cotado a 53,94 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta de 1%, cotado a R$ 5,4788 para venda e R$ 5,4768 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,4378 e R$ 5,4838, influenciada pela aversão ao risco no exterior e pela valorização da moeda americana no mercado global.



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Do ringue ao campo: atletas que cultivam raízes no agro



Quando pensamos em atletas de elite, logo vêm à mente estádios lotados, câmeras e medalhas. Mas o que poucos sabem é que alguns desses nomes também têm uma forte conexão com o agro — seja por raízes familiares, paixão pelos animais ou vontade de viver de forma mais sustentável.

Veja 5 atletas que mantêm (ou mantiveram) o pezinho na terra — no melhor estilo agro:

  1. Ronda Rousey — do UFC ao rancho orgânico
    Primeira mulher a lutar no UFC e ícone do MMA, Ronda Rousey fez história no octógono e em Hollywood. Mas fora dos holofotes, vive uma vida simples e sustentável.

Ela e o marido vivem em um rancho nos Estados Unidos, onde criam galinhas, cabras e cultivam alimentos orgânicos. O local é exemplo de agricultura regenerativa, e a conexão com a terra se tornou parte do estilo de vida do casal.

  1. Nikola Jokić — o MVP que ama cavalos
    Tricampeão MVP ( jogador mais valioso) da NBA, Nikola Jokić é astro do Denver Nuggets — e também um apaixonado por cavalos de corrida.

Na Sérvia, administra um haras e participa ativamente de competições equestres. Mesmo no auge da carreira no basquete, mantém sua rotina rural sempre que pode. Por lá, é conhecido com orgulho como “o fazendeiro”.

  1. Rogério Ceni — entre o campo de futebol e o campo de soja
    Antes de se tornar ídolo do São Paulo e técnico do Bahia, Rogério Ceni já conhecia o mundo agro. Nascido em uma família que cultiva soja no Mato Grosso, aprendeu desde cedo a dirigir trator e acompanhar o ritmo da lavoura.

Mesmo com a agenda cheia no futebol, sempre que pode ele volta às origens para recarregar as energias no campo.

  1. Jota — dos gramados ao agronegócio de precisão
    O espanhol Jota, ex-jogador de futebol, se reinventou após a aposentadoria. Criou uma agrotech que fornece dados sobre irrigação, fertilização e produtividade agrícola por meio de monitoramento remoto.

Sua empresa já projeta lucros na casa de 1 bilhão de libras, e mostra como tecnologia e agro podem caminhar juntos — e rápido.

  1. Fabrizio Bartoli — do esporte de elite à gastronomia do campo
    Na Itália, o ex-triatleta Fabrizio Bartoli deixou o esporte de alto rendimento para dedicar-se à agricultura orgânica e à gastronomia de origem.

Em sua propriedade de 8 hectares na Toscana, cultiva alimentos e prepara refeições com ingredientes frescos, colhidos a poucos metros da cozinha. O projeto une tradição rural, sustentabilidade e experiência sensorial.





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Confinamento com milho reidratado: pode tirar o volumoso?


Dá para engordar boi só com milho reidratado no cocho? Essa é uma dúvida comum entre pecuaristas que buscam reduzir custos ou facilitar o manejo no confinamento. No entanto, segundo o doutor em zootecnia Rogério Coan, a resposta é clara: não dá para abrir mão da fibra. Quer saber a resposta definitiva do especialista e evitar erros no seu confinamento? Assista ao vídeo!

No quadro “Giro do Boi Responde”, exibido nesta segunda-feira (7), Coan esclareceu a dúvida enviada por Bruce Guerra, produtor de Porto Velho (RO).

Ele explicou que, embora o milho reidratado seja uma excelente fonte de energia, ele não consegue suprir sozinho todas as necessidades nutricionais do gado confinado.

Por que o milho reidratado não é suficiente?

Foto: Embrapa

O milho reidratado oferece alta digestibilidade e valor energético, mas peca na ausência de fibra. E é justamente essa fibra que mantém o funcionamento adequado do rúmen, essencial para a digestão dos bovinos.

Sem fibra, o rúmen para. E se o rúmen para, o animal para de ganhar peso, perde saúde e pode até morrer”, alerta Coan.

Mesmo em sistemas modernos, como os adotados nos Estados Unidos, Austrália ou África do Sul, não se prescinde da inclusão de volumoso na dieta.

O que não pode faltar na dieta do confinamento?

Vista aréa do confinamento de bovinos de corte da Captar Agrobusiness em Luis Eduardo Magalhães (BA). Foto: Divulgação/Captar AgrobusinessVista aréa do confinamento de bovinos de corte da Captar Agrobusiness em Luis Eduardo Magalhães (BA). Foto: Divulgação/Captar Agrobusiness
Vista aréa do confinamento de bovinos de corte da Captar Agrobusiness em Luis Eduardo Magalhães (BA). Foto: Divulgação/Captar Agrobusiness

Além do milho reidratado, uma dieta balanceada exige os seguintes componentes:

  • Fonte de fibra: feno, silagem, casca de soja, bagaço ou caroço de algodão.
  • Proteína: fundamental para o crescimento muscular.
  • Macro e microminerais: como cálcio, fósforo, magnésio, zinco e outros.
  • Vitaminas: importantes para o metabolismo e a imunidade.
  • Aditivos: que melhoram a digestibilidade e o desempenho, como monensina ou virginiamicina.

Esses nutrientes normalmente são fornecidos com a ajuda de núcleos comerciais prontos, que já vêm com a formulação ajustada às exigências nutricionais dos animais em confinamento.

Confinamento de verdade exige equilíbrio

O milho reidratado é, sem dúvida, uma ferramenta importante na engorda intensiva. Porém, ele deve estar inserido em uma dieta equilibrada.

Ao tentar simplificar demais o manejo e cortar insumos essenciais, o produtor pode comprometer todo o resultado do confinamento — e perder dinheiro.

“Não adianta buscar atalhos. O que dá resultado é nutrição bem planejada, manejo correto e acompanhamento técnico”, conclui Coan.

Para quem quer crescer com segurança na atividade, entender a importância de cada ingrediente da dieta é o primeiro passo rumo a um confinamento eficiente, lucrativo e sustentável.



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Entregas de fertilizantes crescem 16,8%


As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerraram abril de 2025 com 2,68 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA). O volume representa um crescimento de 16,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram entregues 2,29 milhões de toneladas. No acumulado do primeiro quadrimestre, o total chegou a 12,12 milhões de toneladas, alta de 10,7% sobre as 10,95 milhões registradas no mesmo período de 2024.

De acordo com a ANDA, o aumento nas importações tem sido essencial para garantir o abastecimento do agronegócio, mesmo diante de incertezas provocadas por crises geopolíticas e desafios logísticos. O setor segue empenhado em manter o fluxo comercial dos insumos, fundamentais para atingir uma safra recorde em 2024/2025. O Estado de Mato Grosso lidera o consumo, com 2,93 milhões de toneladas no quadrimestre — o equivalente a 24,2% do total nacional — seguido por Paraná (1,76 milhão), Goiás (1,29 milhão), São Paulo (1,24 milhão) e Minas Gerais (1,17 milhão).

A produção nacional de fertilizantes intermediários também apresentou desempenho positivo. Em abril, o volume produzido foi de 562 mil toneladas, avanço de 6,3% sobre o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do quadrimestre, foram 2,24 milhões de toneladas, alta de 9,1% em relação às 2,06 milhões do mesmo período de 2024.

As importações seguem como principal via de suprimento. Em abril, o Brasil importou 2,76 milhões de toneladas de fertilizantes intermediários, um aumento de 7,2% na comparação anual. De janeiro a abril, o total importado atingiu 11,26 milhões de toneladas, com alta de 12,2% sobre 2024. O porto de Paranaguá segue como o principal ponto de entrada dos insumos, com 3,04 milhões de toneladas recebidas no quadrimestre — 27% do total nacional — e crescimento de 6,4% ante os 2,86 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Siacesp/MDIC.

 





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veja os preços neste início de semana



O mercado físico do boi gordo abriu a semana com discretas movimentações. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, muitas indústrias permaneceram ausentes da compra de gado durante o dia, avaliando as melhores estratégias para a aquisição nos próximos dias.

“Vale destacar que as indústrias ainda se deparam com relativo conforto em suas escalas de abate, posicionadas entre sete e nove dias úteis na média nacional”, diz.

Segundo ele, a incidência de animais terminados em regime intensivo ainda é uma variável importante a ser considerada. “Por outro lado, as exportações seguem agressivas em 2025, com o país caminhando para mais um recorde de embarques na atual temporada.”

  • São Paulo: R$ 310,33
  • Goiás: R$ 290,89
  • Minas Gerais: R$ 299,12
  • Mato Grosso do Sul: R$ 310,68
  • Mato Grosso: R$ 314,73

Mercado atacadista

O mercado atacadista ainda se depara com manutenção do padrão dos negócios. Para a segunda semana do mês a expectativa é de maior espaço para reajustes, considerando a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.

“Vale destacar que a população ainda prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis, em especial carne de frango”, apontou Iglesias

O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$ 18,50 por quilo e a ponta de agulha segue precificada a R$ 18,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1%, sendo negociado a R$ 5,4788 para venda e a R$ 5,4768 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4378 e a máxima de R$ 5,4838.



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Saiba como produtores de chás se tornaram referência nacional



#PROGRAMETE #17

O Sítio Shimada, tradicional produtor de chá artesanal, é a prova viva de que a formalização pode ser um divisor de águas para pequenos agricultores. Com o CNPJ em mãos e o negócio legalizado, a família conquistou novos mercados — inclusive fora do Brasil.

Além disso, encontrou no Sebrae/SP o apoio para transformar sonhos em negócios.

Confira aqui esta história de superação e empreendedorismo. #PROGRAMETE #17

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

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Aprenda a usar o WhatsApp Business para vender mais

#PROGRAMETE #16

Para pequenos e microempreendedores, o WhatsApp Business pode ser um grande aliado na organização, nas vendas e na proximidade com os clientes.

Conversamos com a Natália Assunção, empresária que usa a ferramenta no dia a dia e compartilha a sua experiência e dá dicas pra quem quer profissionalizar o atendimento e vender mais. 

Aperta o play e confira!

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#PROGRAMETE #15

Antes de iniciar o cultivo de mel em Itu, interior de São Paulo, Galdino Avelino Cruz buscou qualificação no Sebrae e no Senar. Só depois de aprender tudo sobre as abelhas Apis Mellifera, que começou a preparar iscas em sua propriedade para atrair os insetos locais.

Atualmente, Galdino tem nove caixas de abelhas e consegue envasar cerca de 40 kg de mel por mês. Com isso, conseguiu montar o ‘Apiário Lua Mel’. 

A certificação necessária para comercializar o mel ainda é um desafio, mas encontrou uma solução através de uma parceria com uma cooperativa de Sorocaba, que cuida de todo o processo de envase e rotulagem.

Quer saber mais sobre a história de Galdino Avelino Cruz?

Então aperte o play e confira detalhes desta história inspiradora.

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#PROGRAMETE #14

Halison Gusmão, produtor de cachaça artesanal no nordeste de Minas Gerais, apostou nas redes sociais como ferramenta de divulgação e venda. Com a nova estratégia, ele consegue vender sua produção com muito mais agilidade.

A gestora de Alimentos e Bebidas, Micheli Bueno, do Sebrae/RS, compartilha dicas práticas para você turbinar as vendas da sua loja no Instagram. 

Aperte o play e confira todas as dicas aqui!

Produtora paranaense transforma propriedade em destino de turismo rural

#PROGRAMETE #13

Após superar desafios de saúde, Fabiana Castelari Leme, produtora rural de Marialva (PR), sentiu a necessidade de retomar o trabalho e encontrou uma forma inovadora de vender suas uvas sem sair de casa.

Ela começou divulgando seus produtos em grupos locais e passou a vender diretamente para os consumidores.

Mas foi além: abriu as porteiras do sítio e passou a receber clientes interessados em conhecer seu parreiral, dando origem ao Colha e Pague.

Em seguida, trouxe novas inovações para a propriedade e lançou o Open de Uva, ampliando o atendimento para estudantes e idosos.

Em todas essas iniciativas, Castelari contou com o apoio do Sebrae, mergulhou em capacitações e transformou sua propriedade em um destino de turismo rural, combinando tradição, experiência e novas oportunidades de negócio.

Quer conhecer mais a história da Fabiana Castelari Leme?

Então aperte o play e confira os detalhes desta história.

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#PROGRAMETE #12

Sabia que é possível aumentar suas vendas e fortalecer a conexão com seus clientes através das plataformas digitais? 

Mas não basta estar nas redes sociais, é essencial ter uma estratégia bem definida e um planejamento eficaz para divulgar e promover seus produtos.

Maria e Alexander, agricultores de Pedro de Toledo, interior de São Paulo, são prova disso. Com o apoio do Sebrae, eles aprenderam a criar conteúdos estratégicos para as redes sociais e, hoje, impulsionam seus produtos pelas redes. 

Quer saber como fazer o mesmo e tornar seu Instagram mais atrativo? 

Aperte o play e confira todas as dicas aqui!

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Produtora rural aposta na produção orgânica e amplia sua rentabilidade

#PROGRAMETE #11

Heloísa da Silva Campos viu o potencial dos orgânicos e desenvolveu um modelo de negócio que combina propósito e rentabilidade. 

Com práticas sustentáveis e foco na qualidade de seus produtos, como cebolas e alhos, Heloísa conquistou o mercado paranaense. Hoje, ela sabe bem que empreender no campo pode ser sustentável e lucrativo. 

Clique aqui para conhecer mais sobre a inspiradora história de Heloísa Campos.

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PNAE apoia pequenos produtores rurais e incentiva a participação feminina no agro

#PROGRAMETE #10

Uma família que cultiva goiabas orgânicas em Nazaré Paulista, interior de São Paulo, encontrou no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) uma oportunidade para aumentar a renda familiar, além de contribuir para a alimentação saudável de muitos alunos.

O programa também incentiva a participação feminina na comercialização da produção

Clique aqui e saiba quais são os documentos necessários para participar das chamadas públicas.

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PROGRAMETE #9

O turismo rural pode incluir atividades que vão desde hospedagem e interações com a natureza até uma experiência completa com o agro.

O sítio São João, administrado pela Jô Rocha e sua família, em Caçapava (SP), produz cana-de-açúcar, cachaças e licores. Atualmente, está sendo adaptado para gerar renda extra com o turismo rural. Acesse aqui e confira essa história!

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Do planejamento à colheita: saiba como um produtor de Goiás gerencia seus créditos

PROGRAMETE #8

Com um planejamento eficiente, Márcio Martins, produtor rural de Alexânia, Goiás, obteve crédito várias vezes, para inovar e transformar sua produção de hortaliças. A dedicação, compromisso financeiro e ajuda ativa da esposa, Maria Martins, impulsionaram o negócio no campo.
Assista aqui essa história!

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IG: reconhecimento que vai além do selo

PROGRAMETE #7

De queijos artesanais a cafés especiais, a Indicação Geográfica é um reconhecimento que conecta produtos ou serviços ao território de origem, fortalecendo o turismo e a economia local. Além disso, garante ao consumidor a qualidade do que está adquirindo.

Assista aqui essa história.

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Gestão de sucesso: Quinta do Olivardo combina sabor e tradição

PROGRAMETE #6

Olivardo Saqui, empresário e produtor rural, concretizou seu sonho ao criar um espaço que une tradição, sabores e experiências no campo. É a pousada e restaurante Quinta do Olivardo, localizada em São Roque, interior de São Paulo.

Assista AQUI essa história.

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Descubra as melhores oportunidades de financiamento rural no ‘programete 5’

Neste vídeo, há orientações sobre como solicitar crédito de forma consciente e estratégica. Não perca a chance de transformar oportunidades em crescimento real.

Veja como o crédito pode trabalhar a favor do seu sucesso! Confira:

PROGRAMETE #5

Produção orgânica valoriza alimentos e fortalece as vendas. Confira aqui o ‘programete 4’

A certificação garante qualidade, procedência e aumenta a valorização no mercado. Além de saudável, o selo contribui para o crescimento sustentável do setor.

A busca pelo selo orgânico tem transformado a realidade de pequenos produtores rurais. A certificação não apenas agrega valor aos produtos, mas também amplia a aceitação do público. O tomate cereja, por exemplo, destaca-se pelo sabor diferenciado e pela procedência garantida.

PROGRAMETE #4

Saiba como formalizar o seu negócio para crescer no mercado

A formalização garante os seus direitos como empreendedor e ajuda a ter acesso a mais recursos com competitividade de mercado

PROGRAMETE #3

Selo SIM: acesso a novos mercados

Entenda como a certificação municipal facilita a comercialização de produtos de origem animal com segurança e qualidade!

PROGRAMETE #2

Oportunidades para o pequenos produtor rural

Saiba o que é empreendedorismo rural e conheça mais sobre o Porteira Aberta Empreender.

PROGRAMETE #1



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