quarta-feira, outubro 29, 2025

Agro

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Temporais e ventos de mais de 50 km/h atingem o Sul e avançam para outras regiões do país



Outubro se encaminha para a reta final. Nesta terça-feira (28), o alerta principal é para a presença de um cavado meteorológico e o avanço de uma frente fria. Segundo a Climatempo, esses dois fatores vão manter o tempo instável em parte dos três estados da região Sul.

Há risco de temporais, ventos acima de 50 km/h e trovoadas em áreas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Nordeste e Norte, o calor intenso e a baixa umidade continuam sendo destaque. Confira a previsão do tempo completa para todas as regiões do país:

Sul

As pancadas de chuva começam a ganhar força ainda no período da manhã, e ganham força na parte da tarde. No Rio Grande do Sul, a chuva deve variar entre fraca e moderada intensidade, com potencial para intervalos de chuva localmente fortes, entre o noroeste, norte, região central e vales. Já entre a região metropolitana de POA, o litoral norte e a serra, não está descartada a ocorrência de eventuais temporais localizados ou chuva mais forte com volumes mais elevados.

Nas demais regiões, condições apenas para chuviscos pontuais. Além disso, os ventos também são destaque durante o dia e podem superar os 50 km/h em parte do oeste e da campanha gaúcha. Já entre os estados de Santa Catarina e do Paraná, haverá risco de chuva forte ou até mesmo temporais no decorrer das horas – acompanhados por raios e rajadas de vento.

Sudeste

No Sudeste, o deslocamento da frente fria e do cavado meteorológico em níveis médios da atmosfera deve reforçar as instabilidades em todos os estados. A chuva começa ainda cedo e deve se espalhar no decorrer das horas, ganhando força em diversos pontos de São Paulo, Rio de Janeiro e centro-sul de Minas Gerais — não sendo descartados eventuais temporais.

No Espírito Santo e nos vales mineiros, pode chover de forma isolada, devido ao avanço de umidade marítima. Na metade norte de Minas Gerais, o tempo segue mais aberto e as temperaturas continuam significativamente elevadas no decorrer das horas, ainda com tarde marcada pelo alerta de baixa umidade do ar. 

Centro-Oeste

Na região Centro-Oeste, o deslocamento da frente fria ainda deverá redirecionar o fluxo de umidade sobre parte da região, alimentando assim a formação de instabilidades em Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e Mato Grosso. As pancadas de chuva começam a ganhar força no final da manhã, e haverá risco de chuva forte e até mesmo temporais no decorrer da tarde, com raios e rajadas de vento.

Mesmo com a chuva, o tempo segue bastante abafado em toda a região. Já na metade leste mato-grossense, na maior parte de Goiás e no Distrito Federal, o predomínio ainda será de tempo firme ao longo do dia, com calor intenso e alerta para baixa umidade do ar. 

Nordeste

No Nordeste, a circulação de ventos marítimos incidentes sobre a costa deverá manter a condição de tempo instável sobre a costa leste, entre o litoral da Bahia e do Rio Grande do Norte. No litoral baiano e pernambucanos, não estão descartados intervalos com chuva mais forte. A chuva pode avançar também para áreas do agreste da Bahia, com até moderada intensidade. Nas demais regiões do interior nordestino, o tempo segue firme e o destaque continua sendo o calor intenso e a alerta de baixa umidade do ar.

Norte

Na região Norte, a presença de umidade, calor e perturbações em níveis mais elevados da atmosfera vai continuar sustentando a formação de nuvens carregadas no Amazonas, Acre, Rondônia e em alguns pontos do sul de Roraima e do sudoeste do Pará. Nessas áreas, há risco de chuva forte ou até mesmo temporais localizados. No restante do Pará, de Roraima, no Amapá e Tocantins, o tempo segue mais aberto ao longo do dia, com bastante calor e algumas variações de nebulosidade.

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Dólar perde força e bolsas disparam; saiba o que mexe com os mercados hoje


No morning call desta terça-feira (28), a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que o Ibovespa renovou máxima histórica aos 146 mil pontos, impulsionado por fluxo estrangeiro e queda das expectativas de inflação. O real valorizou 0,41% e fechou a R$ 5,37, com o BC atuando para reforçar liquidez.

Lá fora, bolsas de NY bateram recordes com apetite a risco e destaque para o encontro entre Trump e Xi Jinping. Hoje, atenção a salários na zona do euro e atividade regional nos EUA.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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Plantio de soja se estende e irregularidade das chuvas preocupa produtores em todo o Mato Grosso


Mesmo com avanço em algumas regiões, a Associação dos Produtores de soja e milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem acompanhado com preocupação a safra 25/26 que tem enfrentado déficit hídrico, calor acima da média e chuvas mal distribuídas. Em diferentes regiões do estado, produtores relatam dificuldades na germinação e no desenvolvimento das lavouras, consequência direta da irregularidade das precipitações. O atraso também acende o alerta para o milho de segunda safra, que pode ter a janela de plantio reduzida caso o cenário climático persista.

O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, destaca que o problema atinge diversos municípios. “Este ano a chuva realmente não está sobrando, ela tem vindo a conta-gotas. Em regiões como Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Colíder e Campo Verde, o cenário é o mesmo, lavouras travadas e produtores interrompendo o plantio pela falta de chuva. Diferente de outros anos, quando a chuva podia até atrasar, mas depois firmava, agora ela vem, o produtor acredita que vai continuar, planta uma parte e logo precisa parar e parte dessa soja já plantada germina mal, fica com estande mal distribuído, as plantas com porte reduzido. É um ano totalmente diferente.” Segundo ele, a situação preocupa não apenas pelo impacto imediato na soja, mas também pelo efeito em cadeia sobre a próxima safra. “A partir de agora, cada dia é menos produção no milho e essa soja semeada mais tarde também tem o problema de ataque de pragas, como mosca branca, além dos impactos na produtividade”, alerta.

O presidente ainda acrescenta que os relatos vindos de várias regiões confirmam que o problema não se restringe ao atraso no plantio, mas também ao estresse hídrico nas lavouras já estabelecidas. “O relato dos produtores do estado é que, mesmo em municípios mais adiantados, como Sorriso, que na semana passada já tinha cerca de 85% da área plantada, as plantas estão sofrendo estresse hídrico e, por calor, apresentando porte reduzido, o que pode diminuir a área foliar e comprometer também a produtividade final da lavoura. Em alguns pontos do estado houve relato de replantio, apesar dos números não serem significativos, e também é importante considerar que o produtor tem que fazer a conta: onde ele realiza o plantio, há um custo aproximado de 10 sacas por hectare, além do risco de atrasar ainda mais a janela de semeadura do milho safrinha”, reforça Lucas Costa Beber.

Em Campo Verde, o delegado coordenador do núcleo, Rafael Marsaro, também confirma a dificuldade enfrentada pelos produtores. “Plantamos com a umidade das chuvas de setembro, mas depois ficamos 15 dias sem precipitação. A soja de 30 dias está com crescimento muito abaixo do esperado. O solo está seco e não retém umidade. O plantio avança, mas a produtividade está em risco. A janela do algodão já passou e a do milho começa a ficar comprometida”, relata Rafael. Para os produtores, os números oficiais de plantio não refletem a realidade do campo. Embora muitas áreas já estejam semeadas, as lavouras enfrentam condições desfavoráveis para o desenvolvimento das plantas. “Os dados mostram que a soja está plantada, mas com desenvolvimento muito aquém do esperado. Há áreas com quase um mês de plantio e crescimento limitado, outras com 15 dias ainda saindo do chão, e lavouras recém-plantadas que nem germinaram. Aqui na minha propriedade, estamos aguardando e rezando para que as chuvas previstas para a próxima semana realmente venham, porque a janela do algodão já se foi. Consegui mudar o planejamento para o milho, mas a maioria dos produtores do estado não tem essa possibilidade.

Já está ficando difícil até para o próprio milho. A produtividade da soja está comprometida”, disse o produtor Rafael Marsaro. O cenário climático desafiador se soma a outros entraves, como o alto custo de produção e o acesso restrito ao crédito, o que aumenta a pressão sobre o produtor neste início de safra. A Aprosoja Mato Grosso segue acompanhando o andamento do plantio em todas as regiões e reforça seu compromisso em representar os produtores, buscando soluções e políticas que ajudem o setor a superar os desafios deste início de safra.





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Falta de acordo EUA-China e La Niña moldam perspectivas da soja


O mercado da soja encerrou a semana com comportamento lateralizado, influenciado por fatores climáticos internos e instabilidades no cenário internacional. A análise da Grão Direto aponta que, mesmo com leve oscilação nos contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), o mercado físico brasileiro manteve-se estável, sustentado por prêmios portuários ainda elevados.

Na CBOT, o contrato para agosto de 2025 registrou leve valorização de 0,52%, fechando a US$ 9,67 por bushel. Já o vencimento para março de 2026 teve queda marginal de 0,10%, encerrando a semana a US$ 10,22 por bushel. No câmbio, o dólar recuou 1,98%, sendo cotado a R$ 5,44, apesar da alta de mais de 1% no Índice Dólar (DXY), que refletiu o movimento global em busca de ativos de segurança.

Internamente, o avanço do plantio foi favorecido pelas chuvas regulares no Centro-Oeste, com destaque para Mato Grosso. No Sudeste, o ritmo permaneceu lento, restrito a áreas irrigadas, enquanto o Sul já sente os primeiros efeitos do La Niña, com previsão de estiagens e ondas de calor. A condição climática deve seguir como fator-chave para o desenvolvimento das lavouras nas próximas semanas.

No cenário internacional, o mercado segue atento às possíveis compras chinesas de soja norte-americana. Embora os rumores não tenham se confirmado, a expectativa gira em torno das reuniões comerciais entre Estados Unidos e China, marcadas para este fim de semana na Malásia. A falta de acordo formal pressiona os fundos especulativos a adotarem posturas mais defensivas, o que pode gerar volatilidade adicional.

Para novembro, a projeção indica possibilidade de queda nos preços na CBOT, entre US$ 9,80 e US$ 10,00 por bushel, especialmente se as condições climáticas se mantiverem favoráveis na América do Sul e não houver avanço nas negociações comerciais. Historicamente, os meses de outubro e novembro registraram recuo nos preços em 9 dos últimos 15 anos.

Com um La Niña de intensidade considerada fraca, a tendência é de produtividade nacional positiva, mas com forte variabilidade regional. A orientação técnica para os produtores é redobrar a atenção ao calendário de plantio e adotar estratégias regionais de mitigação para reduzir riscos climáticos.





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Aplicação localizada transforma o manejo de plantas daninhas


Por Danilo Neves, consultor da Smart Sensing

No coração do Cerrado brasileiro, uma prática agrícola vem ganhando força e promete transformar a forma como os produtores lidam com as plantas daninhas. Trata-se da aplicação localizada de herbicidas, tecnologia que alia eficiência no controle de invasoras à redução significativa de custos e impacto ambiental.

A técnica vem sendo estudada e aplicada em diferentes sistemas produtivos e já mostra resultados consistentes, sobretudo no período mais crítico para o manejo: a seca entre julho e setembro, quando o produtor muitas vezes acredita estar diante de uma lavoura “limpa”.

Pesquisadores chamam esse cenário de “falso limpo”: uma aparente ausência de infestação após a colheita do milho safrinha, mas que esconde a presença de plantas resistentes capazes de comprometer a safra seguinte.

Essas poucas plantas sobreviventes podem gerar uma pressão enorme sobre a soja ou o algodão, se não forem controladas a tempo.

E o impacto não é pequeno: levantamento realizado em três fazendas do Cerrado, na safra 2024/25, mostrou que os herbicidas responderam por até 37% do gasto com defensivos agrícolas, representando até 9% do custo total da lavoura.

Para driblar o falso limpo, a recomendação é fazer o manejo antecipado, logo após a colheita do milho. Com a aplicação localizada, esse processo é dividido em duas fases:

•    Dessecação generalista: primeira intervenção, voltada às espécies mais comuns, como trapoeraba, picão-preto e capim-colchão. Em Chapadão do Céu (GO), a economia chegou a 60% de herbicidas sem perda de eficácia.

•    Dessecação específica: realizada cerca de 15 dias depois, foca em plantas de difícil controle, como capim-amargoso e buva. Nesse caso, a economia ultrapassou 90% dos custos em relação ao modelo convencional de área total.

Estudos internacionais reforçam os resultados: reduções de até 77% no uso de herbicidas com a pulverização seletiva em tempo real, sem comprometer a eficiência.

Tecnologia de precisão no campo

O sucesso da técnica passa por inovações como os sensores ópticos que identificam em tempo real a clorofila das plantas vivas, acionando válvulas PWM (Pulse Width Modulation) com precisão. O sistema garante que mesmo as menores plantas emergidas sejam identificadas, sendo que essas são mais fáceis de controlar no estádio inicial de desenvolvimento

Esse controle ponto a ponto melhora a deposição do produto, reduz riscos de deriva e garante economia expressiva, e o que antes era visto como gasto adicional na seca se transforma em investimento de alto retorno.

Na prática, os números impressionam. Em 2025, em uma propriedade de 570 hectares em Goiás, o manejo antecipado custaria mais de R$ 300 por hectare em área total. Com a aplicação localizada, o valor caiu para R$ 76,44 por hectare, menos do que o equivalente a uma saca de soja.

Além da economia, a técnica entrega a lavoura limpa antes da semeadura, reduzindo a pressão de plantas resistentes e facilitando o manejo posterior.

Mais do que uma ferramenta de redução de custos, a aplicação localizada inaugura uma nova lógica de manejo de plantas daninhas no Cerrado. A seca, antes vista como inimiga, passa a ser aliada. Herbicidas já conhecidos, antes deixados de lado, podem ser ressignificados em estratégias inteligentes.

Em tempos de restrições regulatórias e aumento da resistência das plantas, a tecnologia surge não como promessa, mas como realidade no campo.

O Cerrado, palco de alguns dos maiores desafios agrícolas do país, começa a mostrar que a combinação entre ciência, tecnologia e prática de campo pode redesenhar o futuro da produção sustentável no Brasil.





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inovação da Embrapa leva assistência técnica digital à suinocultura familiar



A transformação digital chegou de vez à suinocultura familiar brasileira. Desenvolvido em parceria entre a Embrapa Suínos e Aves (SC) e a ManejeBem – Assessoria em Agricultura Sustentável, o EcoPiggy é um aplicativo que promete revolucionar a assistência técnica e extensão rural (Ater) ao conectar produtores, técnicos e instituições em tempo real.

O lançamento oficial ocorrerá no dia 29 de outubro, durante a AveSui 2025, em Cascavel (PR) — maior polo de produção de proteína animal do mundo. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Ater pode aumentar em até 365% a produtividade agrícola, e o EcoPiggy surge justamente para ampliar o alcance e a qualidade desse serviço entre os pequenos suinocultores do país.

Tecnologia a serviço do campo

O aplicativo permite atendimento remoto e personalizado, superando as limitações de acesso e o déficit de profissionais especializados. “O EcoPiggy entra nesse cenário para fornecer apoio remoto e qualificar a tomada de decisão no campo”, explica Marcelo Miele, pesquisador da Embrapa e líder do projeto.

Com tecnologias voltadas à coleta de dados, relatórios automáticos e integração entre campo e escritório, a ferramenta agiliza o planejamento, o acompanhamento e a comunicação entre técnicos e produtores. Também disponibiliza conteúdos sobre gestão da água, manejo de dejetos, adubação agrícola e painéis com indicadores de nutrientes e custos, promovendo o uso eficiente de recursos e práticas sustentáveis.

Outro diferencial é a integração com o Sistema de Gestão Ambiental da Suinocultura (SGAS), da própria Embrapa, criando um ecossistema de informações técnicas que reforça o controle ambiental da atividade. “O aplicativo foi construído com base em conhecimento científico, com agilidade e expertise tecnológica de uma empresa que entende o campo”, completa Miele.

Conectividade e simplicidade

De acordo com os desenvolvedores, o EcoPiggy é leve e intuitivo, facilitando o contato direto entre produtores e técnicos via chat, integrado ao WhatsApp. Mesmo com acesso limitado à internet, parte das funcionalidades pode ser usada off-line, incluindo o envio posterior de mensagens e arquivos.

“A conectividade ainda é um desafio em muitas regiões, por isso desenvolvemos um sistema híbrido. O produtor pode registrar suas informações off-line e, assim que o sinal retorna, faz o upload automático”, afirma Juliane Blainski, CEO da ManejeBem.

Da pesquisa à prática: uma parceria de aprendizado

A parceria entre a Embrapa e a startup catarinense nasceu em 2020, durante o Programa Inova, quando ambas identificaram a oportunidade de unir a agilidade do ambiente de inovação com o rigor técnico da pesquisa pública.

Segundo Blainski, o processo envolveu desafios e aprendizados: “Tivemos de conciliar a velocidade de uma startup, que cria e testa rapidamente, com o rigor científico da Embrapa, que preza pela precisão dos dados e pelo impacto ao produtor. Foi um grande aprendizado e uma experiência de integração entre ciência e inovação.”

Grande parte do desenvolvimento ocorreu de forma remota, durante a pandemia da Covid-19. As etapas de validação contaram com visitas de campo a Concórdia (SC) e Palmitinho (RS), onde suinocultores e técnicos participaram ativamente dos testes.

“Essas visitas foram fundamentais para entender como o aplicativo seria usado na prática e fazer os ajustes necessários. Queríamos garantir que ele realmente atendesse às demandas do campo”, detalha Miele.

Foco no pequeno produtor e na sustentabilidade

Voltado prioritariamente a pequenos suinocultores, o EcoPiggy busca democratizar o acesso à assistência técnica e contribuir para uma produção mais eficiente e sustentável. O sistema envia alertas sobre excesso de dejetos, calcula oferta e demanda de nutrientes (NPK) e permite o diagnóstico da adubação com dejetos suínos, além de oferecer indicadores de custos e produtividade.

Para Blainski, a ferramenta reforça o papel estratégico da tecnologia na agricultura familiar:

“Nosso propósito é fortalecer o pequeno produtor e aproximá-lo do conhecimento técnico. O EcoPiggy ajuda o técnico a fazer essa ponte entre o saber científico e a aplicação prática no campo.”

A CEO adianta que novas versões do aplicativo já estão em desenvolvimento, incluindo módulos sobre compostagem, biodigestão e inteligência territorial. “Queremos reforçar o papel da inovação digital na sustentabilidade da agricultura familiar”, afirma.

Com o EcoPiggy, a suinocultura brasileira dá mais um passo rumo a um modelo de assistência técnica digital, sustentável e inclusiva, ampliando o alcance das boas práticas ambientais e o protagonismo da ciência nacional no apoio ao campo.



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Municípios de MT recebem máquinas agrícolas do Promaq


Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou a entrega de 50 máquinas agrícolas para 41 municípios de Mato Grosso, no âmbito do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola, o Promaq. A iniciativa é mais um passo do Governo do Brasil em busca da modernização do setor agropecuário e do aumento da produtividade rural, promovendo o desenvolvimento local e reduzindo as desigualdades regionais.

“Esse programa é muito importante para as pequenas famílias do estado e vai ajudar especialmente o nosso município, onde nos esforçamos para oferecer uma melhor qualidade de vida ao produtor rural. Esse trator será de grande ajuda para as nossas famílias”, comemorou o prefeito de Bom Jesus do Araguaia, Marcilei Alves, ao receber a chave do trator, destacando que o município é um importante produtor de leite e que, com o novo equipamento, será possível aprimorar o plantio e garantir melhores condições para o cuidado com o gado.

A cerimônia de entrega ocorreu na Superintendência de Agricultura e Pecuária do estado (SFA/MT), em Várzea Grande. Ao todo, foram entregues 31 tratores, oito pás carregadeiras, nove motoniveladoras (patrol) e duas escavadeiras hidráulicas, com investimento adquirido pelo Mapa por meio de emendas parlamentares.

O secretário-executivo da Pasta, Irajá Lacerda, enfatizou que o governo vem trabalhando em prol do fortalecimento das cadeias produtivas das regiões, entendendo a peculiaridade de cada uma e a importância do investimento no setor. “As entregas de hoje são reflexo da boa política, o reflexo da junção de esforços para trabalhar em prol da nossa gente, dos nossos municípios e pelo Brasil”, disse Irajá.

Nesta etapa, além do município de Várzea Grande, outros 40 foram beneficiados: Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Boa Vista, Araguainha, Araputanga, Aripuanã, Boa Esperança do Norte, Bom Jesus do Araguaia, Brasnorte, Carlinda, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Diamantino, Feliz Natal, Gaúcha do Norte, Juara, Juruena, Nossa Senhora do Livramento, Nova Maringá, Nova Nazaré, Nova Olímpia, Novo Horizonte, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Porto Alegre do Norte, Porto Esperidião, Porto da Estrela, Poxoréu, Primavera do Leste, Querência, Rosário Oeste, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio do Leverger, São José dos Quatro Marcos, União do Sul, Vale de São Domingos e Várzea Grande.

“Estamos fazendo uma grande entrega de equipamentos para os municípios. São tratores e máquinas que vão atender as estradas vicinais e melhorar a infraestrutura no campo”, destacou o superintendente de Agricultura e Pecuária em Mato Grosso, Edson Paulino.

A meta é entregar mais de 20 mil equipamentos em municípios de todo o Brasil. “É uma ação extraordinária, que leva soluções diretamente para onde os problemas acontecem: nos municípios, perto das pessoas que mais precisam”, completou o superintendente.

Informações à [email protected]





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Chuvas e queda de temperatura marcam a semana no Paraná


Dois sistemas meteorológicos vão impactar o tempo no Paraná nesta semana. A combinação de uma frente fria que avança sobre o oceano, com um sistema de baixa pressão que se forma sobre o Paraguai, fará com que o sol fique escondido atrás de forte nebulosidade. As temperaturas ficam mais baixas e há previsão de chuva em todas as regiões paranaenses.  

“A combinação desses dois sistemas contribui para que, em níveis mais próximos à superfície, ocorra o ingresso de umidade do oceano, que acaba mantendo a nebulosidade mais concentrada na faixa Leste (entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral), enquanto o sistema de baixa pressão favorece o ingresso de umidade da Amazônia para o interior do Paraná”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar. 

A frente fria já começou a impactar o Paraná no sábado (25), com acumulados abaixo de 20mm principalmente nas regiões Oeste e Noroeste. No domingo (26) os maiores acumulados de chuva foram em Campo Mourão (51 mm), Nova Tebas (Inmet) (36,8mm), Altônia (34,8mm), Campina da Lagoa (Inmet) (33,6mm), e Cruzeiro do Iguaçu (30,2mm).

Além de Cornélio Procópio, Guaíra, Maringá e Paranaguá, que já tinham alcançado a média histórica de acumulado de chuva para outubro onze dias antes do mês acabar, com a chuva deste fim de semana outra estação atingiu a média histórica: em Altônia, a média para outubro é de 215,9mm, e já choveu 252,6mm. 

Nesta segunda-feira (27), a chuva ocasional por todo o Estado segue, e as pancadas de chuva poderão ficar pontualmente mais fortes entre a tarde e a noite da RMC até o Litoral. No Interior o tempo segue abafado, com máximas de até 28°C principalmente no setor Norte. 

Na terça-feira (28), no Interior, as instabilidades aumentam e a chuva pode vir a qualquer momento do dia. “O risco de alguma tempestade é um pouco maior, em virtude da circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera trazendo umidade, que acabam contribuindo para a formação de áreas de chuva. No Oeste, Sudoeste, Noroeste, e nos Campos Gerais, a possibilidade de fortes rajadas de vento é um pouco mais baixa, mas não se descarta a ocorrência de alguma precipitação de granizo”, ressalta Samuel. 

Na região Leste as temperaturas não sobem na terça, e a chuva também ocorre em vários momentos do dia. Na quarta-feira (29), a nebulosidade ainda se faz presente e a chuva será ocasional. O tempo fica abafado no Interior do Estado, com máximas perto dos 28°C no Oeste e Noroeste, e perto dos 20°C no Leste. 

Na quinta e na sexta-feira (31), a chuva diminui, e ocorre de forma isolada. As temperaturas ficam um pouco mais baixas no Centro-Sul, nos Campos Gerais e na RMC, com mínimas entre 10°C e 12°C.

 





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MPF recorre contra exploração de petróleo no Amazonas



MPF questiona licença para exploração de petróleo na Foz do Amazonas


Foto: © José Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira (24) que apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e a concessão de licença de pesquisa para eventual exploração.

Na última segunda-feira (20), a Petrobras obteve a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a operação de pesquisa exploratória na Margem Equatorial.

Segundo o MPF, os leilões que antecederam o processo de autorização para a licença de exploração necessitam do Estudo de Impacto Climático (EIC), a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), além da consulta prévia a comunidades indígenas.

“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o órgão.

De acordo com a Petrobras, a sonda exploratória se encontra na região do bloco FZA-M-059 e a perfuração está prevista para começar “imediatamente”. O poço fica em águas profundas do Amapá, a 175 quilômetros da costa e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.

A perfuração dessa fase inicial tem duração estimada em cinco meses, segundo a companhia. Nesse período, a empresa busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. “Não há produção de petróleo nessa fase”, frisou a Petrobras em comunicado. 





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Parlamentares dos EUA apresentarão projeto de lei bipartidário para eliminar…


Logotipo Reuters

19 de setembro (Reuters) – Os representantes dos EUA Don Bacon e Ro Khanna apresentarão uma legislação bipartidária que isentará produtos de café de quaisquer tarifas, disseram porta-vozes dos legisladores à Reuters na sexta-feira.

O Brasil costumava fornecer um terço de todo o café usado nos EUA, mas os embarques diminuíram desde que uma tarifa de 50% foi imposta às importações brasileiras no final de julho.

“Famílias em toda a América estão sentindo o custo dos preços mais altos do café, que já subiram 21%, e tarifar um produto que não podemos cultivar em larga escala comercial só piora a situação”, disse o legislador republicano Bacon.

Os preços do café torrado nos supermercados dos EUA subiram 20,9% em agosto em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics.

“Estou ansioso para trabalhar com o deputado Khanna para apresentar este projeto de lei bipartidário e acredito que ele pode ajudar a desencadear um debate mais amplo sobre o Congresso retomar seu papel constitucional na política tarifária”, acrescentou Bacon, uma das poucas vozes republicanas no Congresso que assumiu posições independentes do presidente Donald Trump.

Preços do café arábica, a variedade suave mais usada por redes de café como a Starbucks, abre uma nova abae Dunkin Donuts, subiram cerca de 50% na Intercontinental Exchange em Nova York desde que o governo Trump impôs sua tarifa sobre as importações brasileiras, incluindo café verde.

“Se você toma café todas as manhãs, como não fica bravo com isso?”, disse Khanna, que é democrata, à Reuters, referindo-se ao aumento de preço.

O projeto de lei busca isentar o café de quaisquer tarifas impostas após 19 de janeiro de 2025, incluindo café torrado e descafeinado, bem como cascas de café, películas e substitutos de café que contenham café em qualquer proporção. Um porta-voz de Khanna disse à Reuters que a legislação seria apresentada na sexta-feira. O Washington Post foi o primeiro a noticiar a introdução do projeto de lei.

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