segunda-feira, julho 7, 2025

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Brasil poderá deixar até 150 produtos fora da tarifa comum do Mercosul



Os países do Mercosul poderão ampliar em 50 o número de tipos de produtos (expressos em códigos tarifários) fora da tarifa externa comum do bloco. O acordo foi assinado na quinta-feira (26) em Montevidéu, mas só foi divulgado nesta sexta (27).

Com a mudança, o número de itens que Brasil e Argentina poderão incluir na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) sobe de 100 para 150 até 2028. No caso do Uruguai, passa de 225 para 275 até 2029. E, no do Paraguai, de 649 para 699 até 2030.

O aumento de tarifas em relação à tarifa externa comum do Mercosul continua a obedecer às regras vigentes. A redução de tarifas para os 50 itens adicionais só poderá ser aplicada em duas situações:

  • Quando as exportações a cada Estado-Parte do Mercosul representarem menos de 20% das exportações totais do código tarifário objeto da medida;
  • Para evitar concentração em setores econômicos, as reduções estão limitadas a 30% dos novos códigos por capítulo da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Do lado do Brasil, a norma foi negociada pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em nota, a pasta informou que a decisão melhora a capacidade de reação do Mercosul a distorções comerciais criadas por barreiras ou por práticas não autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

“A Letec ampliada representa instrumento adicional à disposição do governo brasileiro para equacionar questões relativas a desvios de comércio, frente às incertezas sobre barreiras comerciais decorrentes do contexto internacional”, disse o secretário executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, em comunicado.

Para entrar em vigor no Brasil, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) precisa editar uma resolução.

União aduaneira

Por se tratar de uma união aduaneira, o Mercosul exige que os países-membros apliquem o mesmo Imposto de Importação para os produtos. Isso para garantir que um produto seja importado com a mesma tarifa, independentemente do país do Mercosul. Após a entrada do bem no bloco, ele pode transitar entre os países-membros com alíquota zero.

A união aduaneira tem uma integração mais avançada que a área de livre comércio. Isso porque esse sistema prevê apenas a isenção de tarifas entre os países-membros, sem a harmonização das alíquotas de importação. Dessa forma, um produto pode entrar por um país que cobra a menor tarifa e circular livremente entre os países da área de livre comércio.



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AgroNewsPolítica & Agro

Mato Grosso do Sul recebe Programa para Incremento da Produtividade de Milho


O Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, e o Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição entre os estados brasileiros na produção do grão, respondendo por 10% do total nacional, segundo o USDA (sigla em inglês do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Para auxiliar os produtores sul-mato-grossenses na produtividade e rentabilidade das lavouras, a Corteva Agriscience, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (FAMASUL) e a Associação dos Produtores de soja do Mato Grosso Sul (Aprosoja/MS), lança o “Programa para Incremento da Produtividade de milho no Mato Grosso do Sul”.

A iniciativa surge como uma resposta concreta à estagnação da produtividade do milho no Estado nos últimos anos. O Programa selecionará agricultores para transformarem suas propriedades em áreas modelo. A seleção será feita pela FAMASUL e pela Aprosoja/MS, priorizando produtores de médio e grande porte com perfil inovador. Na ação, a Corteva será responsável pela transferência tecnológica por meio de áreas demonstrativas e conhecimento agronômico.

“O Mato Grosso do Sul é um dos principais polos de produção de grãos no Brasil, mas, na safrinha de milho 2023/24, registrou um dos menores índices de produtividade da última década, reflexo, principalmente, do estresse hídrico que afetou mais de 90% dos municípios sul-mato-grossenses”, explica Anelcindo Souza, Diretor de Marketing de Sementes da Corteva Agriscience para Brasil e Paraguai. “A Corteva é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias em sementes e defensivos químicos e biológicos para auxiliar os agricultores nos desafios diários da lavoura, auxiliando na produtividade e rentabilidade. Com tecnologias de ponta e práticas de manejo avançadas, apoiamos o produtor rural na superação de desafios. Especificamente no Estado, a Corteva conta com uma estação satélite de pesquisa, em Fátima do Sul, que testa inovações em sementes para as características de clima, solo, praga e doenças da região. Essas ferramentas irão integrar o Projeto”.

O desenvolvimento do Programa para Incremento da Produtividade de Milho no Mato Grosso do Sul surgiu após autoridades locais sinalizarem que os produtores do Estado precisavam de apoio e conhecimento sobre novas tecnologias para ampliar a produtividade do milho. “Com isso, a Corteva, em pouco tempo, mobilizou os recursos necessários e atores estratégicos para ajudar produtores da região a alcançarem resultados superiores no curto e médio prazos, pontua Augusto Moraes, Diretor de Relações Institucionais da Corteva Agriscience para a América Latina. “Agora, todo o pacote de tecnologias adaptadas ao clima da região e técnicas de manejo que potencializam o resultado em campo estarão expostas em áreas testes espalhadas pelo Estado. Da mesma forma, nossas equipes de agronomia e pesquisa acompanharão de perto esse processo de transferência tecnológica. Assim, a companhia, ao lado de autoridades e entidades do setor, segue cumprindo seu papel de elevar inovação, integração de tecnologias e produtividade ao campo”, completa.

Aposta em tecnologias elevou a produtividade em 27% acima da média estadual na safrinha 2024

Um dos exemplos de como as inovações da companhia tem auxiliado na produtividade é a Fazenda Boa Vista, dos irmãos Ângelo e Mário Pignataro, em Ponta Porã (MS). Eles utilizam o portfólio integrado da empresa e práticas de manejo avançadas. “Na safrinha 2023, conquistamos uma média na safrinha de milho de 125 sacas por hectares (scs/ha), enquanto a média estadual foi de 100 scs/ha. Já no ciclo posterior, safrinha 2024, com a estiagem, atingimos uma média de 85 scs/ha, 77% acima da média registrada nos municípios de Ponta Porã e Antônio João e 27% acima da média do estado. Já a previsão para a safrinha que está sendo colhida é uma média de 135 scs/ha na propriedade. A média estadual está estimada em 80 scs/ha”, comenta Ângelo.

Mário Pignataro destaca que a produtividade média da propriedade é 27% superior à média estadual, reflexo do uso de sementes adaptadas à região, soluções químicas e biológicas, incluindo o tratamento das sementes, além de manejo eficiente, mesmo em condições climáticas adversas. “Em 2024, que foi marcado pela seca, apostamos pela primeira vez no manejo com o fixador foliar de nitrogênio Utrisha™ N, da Corteva, em 50% da área. A aplicação resultou em ganhos de 10 a 15 sacas por hectare. Percebemos que o produto biológico ajudou a planta a resistir ao pior momento do estresse, resultando em um aumento da produtividade além do esperado. Para esta temporada, que já começou a ser colhida, 100% dos 5 mil hectares da propriedade estão sendo tratados com biológicos, sempre em combinação com químicos”, aponta.

Inovações pesquisadas e desenvolvidas para o Mato Grosso do Sul

Por dia, a Corteva investe globalmente US$ 4 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento, com 10 unidades de pesquisa no Brasil. No Mato Grosso do Sul, mantém uma unidade satélite em Fátima do Sul, dedicada a testes com produtos voltados às necessidades locais. “Nos últimos anos, o local contribuiu diretamente para o desenvolvimento de híbridos de milho como o P3310VYHR e o P3322PWU, da Pioneer, marca de sementes da Corteva, que foram cultivados na Fazenda Boa Vista durante a Safrinha 2025. Além dos produtos comerciais, a estação contribui para a base genética dos futuros lançamentos. Sua rede de ensaios contempla testes de campo voltados ao desenvolvimento de parentais gênicos, uma etapa essencial para garantir híbridos ainda mais adaptados ao ambiente regional”, observa Anelcindo Souza.

Os híbridos que passam pelo crivo da estação de Fátima do Sul apresentam características agronômicas que refletem diretamente as demandas dos agricultores do Estado, como alto teto produtivo, o que garante rentabilidade e segurança para investimentos; estabilidade produtiva, mesmo frente às variações ambientais da região; super precocidade, ideal para uma área com inverno rigoroso e risco de geadas; e qualidade de grãos, sanidade foliar e robustez de raiz, assegurando maior performance em campo.





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Confira como o preço da arroba do boi gordo fechou a semana


O mercado físico do boi gordo apresenta queda em seus preços no decorrer da sexta-feira (27).

Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios sugere por novas tentativas de compra em patamares mais baixos, diante do avanço da oferta de animais terminados na última semana.

“A expectativa de boa disponibilidade de animais terminados em regime intensivo durante o mês de julho, com boa incidência de animais de parceria (contratos a termo), leva a crer em manutenção das escalas de abate em uma posição de maior conforto”, acredita.

Segundo ele, por outro lado, as exportações em bom nível ainda são o grande elemento de demanda a ser considerado, com resultados expressivos em volume e principalmente em receita.

  • São Paulo: R$ 317,33 — ontem: R$ 319,83
  • Goiás: R$ 297,14 — na quinta: R$ 299,82
  • Minas Gerais: R$ 303,82 — anteriormente: R$ 307,06
  • Mato Grosso do Sul: R$ 315 — ontem: R$ 316,02
  • Mato Grosso: R$ 322,70 — quinta-feira: R$ 322,97

Mercado atacadista

carnecarne
Foto: arquivo Canal Rural

O mercado atacadista encerrou a semana apresentando acomodação em seus preços. Conforme Iglesias, a expectativa é de alguma recuperação dos preços da carne bovina no curto prazo, limitadas pelo padrão de consumo vigente em 2025.

“O baixo poder de compra da população brasileira remete ao consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, embutidos e ovos. Essa dinâmica é especialmente importante para famílias cuja renda familiar flutua entre um e dois salários-mínimos”, pontuou o analista.

O quarto traseiro permanece precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro ainda é cotado a R$
19 por quilo e a ponta de agulha permanece a R$ 18,50 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 0,26%, sendo negociado a R$ 5,4830 para venda e a R$ 5,4810 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4601 e a máxima de R$ 5,5046. Na semana, a divisa desvalorizou 0,79%.



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Oeste baiano sedia maior evento do segmento no Brasil


Os municípios de Barreiras e Riachão das Neves, no Oeste da Bahia, sediarão, entre os dias 10 e 12 de julho de 2025, a próxima edição do Cacauicultura 4.0, o maior evento técnico e institucional do setor no Brasil. Realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o encontro deve reunir produtores, pesquisadores, técnicos, investidores e especialistas de todo o país e também do exterior para discutir os caminhos da cacauicultura moderna, com ênfase em tecnologia, inovação e sustentabilidade.

A programação será dividida entre recepção de autoridades, ciclo de palestras técnicas e dia de campo. O evento é um dos reflexos do movimento crescente da produção de cacau no Oeste da Bahia e da liderança do estado no segmento no Brasil.

Com pouco mais de sete anos de introdução no Oeste da Bahia, a cultura do cacau se consolidou como uma das grandes apostas do agro nacional. A região — tradicional produtora de soja, milho e algodão — passou a investir na diversificação da matriz produtiva com o apoio de tecnologias de irrigação, mecanização, rastreabilidade e manejo sustentável.

Cacauicultura 4.0, evento em 2024
Imagem aérea na edição anterior do evento em 2024 | Imagem: Reprodução/YouTube/Schmidt Agrícola

O resultado é promissor: áreas com altas produtividades, que já alcançam entre 150 e 200 arrobas por hectare, e um modelo de produção voltado para qualidade e inovação.

“O cacau está nos mostrando o enorme potencial do Oeste baiano para além dos grãos. Estamos construindo uma nova fronteira agrícola, com ganhos expressivos de produtividade e qualidade. E o melhor: com sustentabilidade, agregação de valor e visão de futuro”, afirma Moisés Schmidt, presidente da Aiba e um dos idealizadores do evento.

A edição de 2025 deve contar com a presença de pesquisadores da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) — a agência de pesquisa de cacau do Brasil —, da Embrapa, do Ministério da Agricultura, de empresas de genética, representantes da indústria do chocolate e instituições de fomento nacionais e internacionais.

Um novo polo de produção em ascensão

A cacauicultura no Cerrado baiano começou em pequena escala, com áreas experimentais em perímetros irrigados, como o de Riacho Grande. A performance inicial surpreendeu os técnicos da Ceplac, que constataram o vigor das plantas mesmo em condições adversas. A partir disso, os investimentos em pesquisa, produção de mudas locais e tecnologia de manejo aceleraram a expansão.

De acordo com a organização do evento, atualmente, além da produtividade elevada, a região oferece vantagens como logística favorável, clima seco com irrigação controlada e ausência de algumas doenças comuns nas regiões tradicionais, como no Sul da Bahia e no Pará.

O modelo local também aposta na mecanização do plantio (com sulcos em vez de covas) e em parcerias com viveiros tecnológicos, que devem garantir, nos próximos anos, milhões de mudas com padrão genético superior.

O Cacauicultura 4.0, em sua quinta edição, reforça esse posicionamento e convida o setor a participar ativamente da construção de uma cadeia mais eficiente, resiliente e próspera.

Programação

•          10 de julho (quarta-feira): Abertura oficial e recepção de autoridades, em Barreiras (BA);

•          11 de julho (quinta-feira): Ciclo de palestras técnicas no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha, em Barreiras (BA), com temas como melhoramento genético, bioinsumos, irrigação, rastreabilidade e mercado global;

•          12 de julho (sexta-feira): Dia de campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves (BA), com visita a lavouras irrigadas, demonstrações tecnológicas e troca de experiências com especialistas.

As inscrições do Cacauicultura 4.0 estão abertas e podem ser feitas pelo link:  https://cacau.wiesoo.com/


Você também pode participar deixando uma sugestão de pauta. Siga o Canal Rural Bahia no Instagram e nos envie uma mensagem.





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AgroNewsPolítica & Agro

Tensão no Oriente Médio e clima nos EUA pressionam soja em Chicago



Farelo de soja registrou seu menor valor desde 2016




Foto: Pexels

Os preços da soja na Bolsa de Chicago encerraram a semana em queda, influenciados pela trégua no conflito entre Israel e Irã e pelas boas condições climáticas nos Estados Unidos. A cotação do bushel caiu para US$ 10,22 no dia 26 de junho, após alcançar US$ 10,74 durante os primeiros dias da guerra no Oriente Médio.

Segundo informações divulgadas pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), o recuo também foi provocado pelo bom desenvolvimento da safra norte-americana, com 66% das lavouras em condição boa a excelente. O farelo de soja registrou seu menor valor desde 2016, cotado a US$ 270,90 por tonelada curta.

Apesar do bom desempenho nas exportações — com os EUA já tendo embarcado 49,1 milhões de toneladas no ciclo 2024/25 —, a ausência da China nas compras tem gerado apreensão. O gigante asiático vem priorizando soja do Brasil e da Argentina, países mais competitivos devido às tarifas impostas sobre o grão norte-americano.

A expectativa é que o Brasil exporte 15 milhões de toneladas em junho, mantendo sua posição como principal fornecedor global. A competitividade brasileira pode seguir forte, sobretudo enquanto as tarifas contra os EUA estiverem em vigor no mercado chinês.





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saiba os preços da soja na última sexta-feira do mês



O mercado brasileiro de soja seguiu travado nesta sexta-feira (27), com ritmo lento de negócios. Os preços se mantiveram firmes, oscilando entre estáveis e mais altos. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, as indicações melhoraram levemente, com compradores elevando suas ofertas e produtores reduzindo um pouco as exigências, mas o spread ainda permanece largo, o que dificulta um avanço maior nas negociações.

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A Bolsa de Chicago subiu e ofereceu suporte ao mercado, enquanto o dólar teve um dia de bastante volatilidade. Os prêmios continuam positivos. Segundo Silveira, o foco do mercado agora está no relatório de área dos Estados Unidos, que será divulgado na próxima segunda-feira. “O clima é de cautela, todos esperando uma direção mais clara”, afirmou.

Preços da soja no Brasil:

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,50
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 130,00 para R$ 131,50
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 135,00 para R$ 136,50
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 130,00 para R$ 130,50
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 134,00 para R$ 134,50
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 115,00 para R$ 117,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em alta, apoiados pelo otimismo nas relações comerciais entre Estados Unidos e China, o que pode significar maior demanda pela soja norte-americana. Além disso, investidores se posicionaram antes da divulgação dos relatórios de área plantada e estoques trimestrais, prevista para segunda-feira (30). Apesar da alta do dia, a posição agosto/25 acumulou queda de 3,56% na semana.

Analistas projetam que os estoques trimestrais de soja dos EUA em 1º de junho devem ficar levemente acima do volume do mesmo período do ano anterior: 971 milhões de bushels contra 970 milhões registrados em 2024. Em 1º de março, o número era de 1,910 bilhão de bushels.

A área plantada com soja nos EUA em 2025 deve alcançar 83,648 milhões de acres, superando a intenção divulgada em março (83,495 milhões). No ano passado, foram 87,050 milhões. As estimativas variam de 83 a 85 milhões de acres, segundo analistas.

Contratos futuros de soja

O contrato da soja em grão com entrega em agosto subiu 5,50 centavos (0,53%) e fechou a US$ 10,33 1/4 por bushel. A posição novembro avançou 8,25 centavos (0,81%), a US$ 10,24 3/4.

Nos subprodutos, o farelo para dezembro subiu US$ 1,4 (0,48%), a US$ 288,50 por tonelada. Já o óleo com vencimento em dezembro caiu 0,24 centavo (0,45%), a 52,61 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,26%, cotado a R$ 5,4830 na venda e R$ 5,4810 na compra. Ao longo do pregão, a moeda norte-americana variou entre R$ 5,4601 e R$ 5,5046. Na semana, a divisa acumulou desvalorização de 0,79%.



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Produtor deve redobrar os cuidados diante da previsão de ciclone, ventos e deslizamentos



Um ciclone começa a se formar neste final de semana e deve atingir grande parte da Região Sul, com destaque para o centro-norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e centro-sul do Paraná. Com a previsão de volumes elevados de chuva, as atividades no campo, especialmente nos cultivos de inverno, podem ser interrompidas.

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O produtor deve ficar atento ao risco de alagamentos e deslizamentos de terra, principalmente em áreas mais vulneráveis do interior do Rio Grande do Sul. Além disso, a chuva intensa também deve atrasar a colheita do milho segunda safra em áreas do oeste catarinense e sul do Paraná.

Risco de incêndios em outras regiões

Enquanto o Sul lida com o excesso de água, em boa parte do Sudeste, Centro-Oeste e região do Matopiba, o cenário é o oposto. Segundo alerta da Defesa Civil, o tempo seco e quente deve predominar entre segunda (30/6) e quarta-feira (2), aumentando o risco de focos de incêndio. O produtor deve evitar qualquer tipo de manejo com fogo neste período.

Por outro lado, a colheita do algodão segue tranquila nessas regiões, com condições climáticas favoráveis.

Chuva persiste, geada preocupa o produtor

Entre os dias 3 e 7 de julho, a chuva tende a dar uma trégua no Sul, mas a umidade do solo ainda será um entrave para as operações em campo. O risco de geadas associadas à chuva volumosa anterior pode forçar replantio de cultivos de inverno, como trigo e cevada, em algumas áreas.

De 8 a 12 de julho, o clima segue mais seco nas demais regiões do país. Isso deve beneficiar os trabalhos de colheita do algodão e do café no Norte, Nordeste e Sudeste. O maior alerta continua sendo para o Sul, onde as chuvas penalizam o andamento das lavouras, afetando diretamente o ritmo da produção agrícola, especialmente no Rio Grande do Sul.

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Maragogipe engorda bois com 24@ aos 14 meses com dieta eficiente


A Agropecuária Maragogipe tem se destacado nacionalmente por alcançar um feito de alto impacto na pecuária intensiva: bois com 24 arrobas abatidos aos 14 meses de idade. O segredo está em um protocolo nutricional preciso, aliado a genética superior e manejo de excelência, que já virou referência no Brasil. Assista ao vídeo abaixo e confira esta história.

No mais recente episódio da série A Saga Maragogipe, o diretor de operações Lucas Marques e o supervisor de confinamento João Paulo Sanches explicam como mais de 2.500 animais de cruzamento industrial são engordados em apenas 130 dias de confinamento com resultados padronizados e rentáveis.

Nutrição começa no creep-feeding e acelera no confinamento

Bovinos com sangue Angus em confinamento na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária MaragogipeBovinos com sangue Angus em confinamento na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe
Bovinos com sangue Angus em confinamento na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe

O protocolo nutricional da fazenda começa cedo, ainda com os bezerros ao pé da mãe, por meio do sistema de creep-feeding.

Após a desmama precoce, os machos atingem 409 kg e as fêmeas, 376 kg. Já adaptados, esses animais pulam a primeira fase do confinamento comercial, iniciando diretamente na adaptação 2.

A dieta é rica em milho moído, silagem de milho e DDG (grão seco de destilaria), que promove alta conversão alimentar e ganho de carcaça com eficiência.

Colheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária MaragogipeColheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe
Colheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe

Um dos grandes diferenciais do sistema está na eficiência alimentar. Os bois superprecoces consomem, em média, 10 kg a menos de matéria seca por arroba produzida do que os animais convencionais.

Essa economia representa uma redução de custos de R$ 80 a R$ 100 por arroba, apenas com base na conversão.

Quando manejo, nutrição e genética estão alinhados, o desempenho explode. Não é milagre, é protocolo e consistência”, afirma João Paulo Sanches.

Abate precoce e padronização impressionante dos lotes

Bovinos super precoces da Agropecuária Maragogipe. Foto: Divulgação/Agropecuária MaragogipeBovinos super precoces da Agropecuária Maragogipe. Foto: Divulgação/Agropecuária Maragogipe
Bovinos super precoces da Agropecuária Maragogipe. Foto: Divulgação/Agropecuária Maragogipe

Com média de 23 a 24 arrobas aos 13 a 14 meses de idade, os animais do confinamento da Maragogipe chamam atenção pela uniformidade.

O rebanho apresenta biotipo semelhante e alto desempenho, reflexo de um programa de melhoramento genético rigoroso.

A fazenda investe tanto nas fêmeas do plantel quanto na escolha de touros Angus com DEPs positivas para ganho de peso, acabamento de carcaça e precocidade.

Integração lavoura-pecuária fecha o ciclo sustentável

Colheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária MaragogipeColheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe
Colheita de silagem para a alimentação do gado na Agropecuária Maragogipe. Foto: Reprodução/Agropecuária Maragogipe

Além da performance zootécnica, a Maragogipe adota um modelo de produção baseado na integração lavoura-pecuária, promovendo sustentabilidade e eficiência.

A rotação de culturas melhora o solo, eleva a qualidade da forragem e reduz o custo com insumos, potencializando o desempenho no cocho.

“É um sistema que fecha o ciclo: solo bem cuidado, planta forte, boi saudável e carne de qualidade na mesa do consumidor”, resume Lucas Marques.



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Protagonismo da cadeia de proteínas nas exportações


Estudo recente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio) identificou a necessidade de o Brasil consolidar ainda mais suas atenções às exportações de proteína com valor agregado, diante da competitividade da produção brasileira e a política nacional de biocombustíveis, que estimula diretamente a cadeia de proteínas.

Com a política pública do Combustível do Futuro, contudo, isso irá se intensificar. A partir de um cronograma previsível de aumento da mistura de biodiesel no diesel fóssil, produziremos mais farelo de soja, estimulando a indústria de proteína animal e abrindo exportação de produtos com valor agregado.

No entanto, sem uma política de Estado sobre as exportações, que vise combater o protecionismo, desburocratizar processos e dar protagonismo à carne brasileira, essa política será enfraquecida. Segundo o estudo, a agroindústria brasileira observa um futuro promissor a partir da diversificação da matriz de exportações, e a cadeia da soja terá um papel fundamental nisso.

Poderemos abrir mercados mais vultosos em economias emergentes e desenvolvidas, podendo ampliar as possibilidades de embarques para mercados como Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, levando produtos com maior valor agregado que vão além das commodities tradicionais.

Na América Latina, por exemplo, podemos consolidar a posição do Brasil frente ao Paraguai e Argentina como principal parceiro comercial, uma vez que já somos responsáveis pelo total de 24,21% e 23,51% do total das importações nesses países, respectivamente.

Por outro lado, nas economias mais desenvolvidas, como EUA, Alemanha, França e Reino Unido, a participação do Brasil nas importações ainda é bastante baixa, variando de 0,45% a 1,32%. Isso ocorre mesmo com a exportação consistente de produtos como soja, café, celulose, minério de ferro e itens agroindustriais.

Na Ásia, a China se mantém como um parceiro estratégico, sendo o principal destino para as commodities agrícolas e minerais do Brasil. No entanto, representa apenas 4,79% do total das importações chinesas, indicando espaço para aumentar a oferta de alimentos processados e produtos mais elaborados.

Outros mercados emergentes também vêm ganhando destaque nas metas de expansão do comércio brasileiro. Países como Vietnã, Indonésia, Filipinas, Polônia, Romênia, Bulgária e Guiana apresentam economias em crescimento e uma demanda crescente por alimentos e insumos agrícolas. A Guiana, por exemplo, que teve um aumento de 758% no PIB per capita nas últimas duas décadas, já importa 6,35% de seus produtos do Brasil. Esses mercados representam oportunidades valiosas para o Brasil ampliar sua presença, aproveitando o crescimento econômico e a crescente necessidade de produtos brasileiros.

O estudo também ressalta que o avanço nas exportações está diretamente ligado ao fortalecimento de acordos comerciais, à redução de tarifas e barreiras sanitárias, além de uma maior integração do país ao comércio global. A recente negociação para a abertura do mercado de carne no Vietnã serve como modelo para que o Brasil possa conquistar novos destinos, agregar valor às suas exportações e diversificar sua rede de parceiros comerciais.

Mas é preciso reforçar: para figurarem como grandes fornecedores de proteína animal para o mundo e, consequentemente, como responsáveis pelo enfrentamento da inflação global, é necessário que o Congresso discuta, ao lado da sociedade organizada, uma política clara e eficaz de exportações.

Só assim daremos a segurança jurídica e os estímulos necessários para que nossas cadeias produtivas explorem ainda mais o potencial exportador do país.

*Alceu Moreira é deputado federal (MDB-RS) e presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio)


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