domingo, julho 6, 2025

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EUA vendem 402,9 mil t de soja; Brasil mantém exportações firmes



O mercado global de soja segue em ritmo intenso neste final de junho, com destaque para os números divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Segundo o órgão, as vendas líquidas norte-americanas da oleaginosa para a safra 2024/25 somaram 402,9 mil toneladas na semana encerrada em 19 de junho. O volume representa uma queda de 16% em relação à semana anterior, mas ainda assim é 83% superior à média das quatro semanas anteriores.

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Entre os principais destinos das vendas estão Holanda (63,4 mil t), México (60,6 mil t), Egito (60 mil t), Alemanha (58,3 mil t) e Bangladesh. Parte dessas negociações envolveu transferências de contratos originalmente classificados como “destino desconhecido”, uma estratégia comum no mercado para acelerar embarques futuros.

Apesar do recuo semanal, os dados indicam uma recuperação gradual da demanda internacional por soja americana, embora o foco comercial siga mais direcionado à América do Sul, especialmente ao Brasil. De acordo com estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o país deve embarcar até 14,99 milhões de toneladas de soja em junho, o que representa uma alta de 4,4% em relação ao mês anterior. Mesmo assim, a entidade ajustou para baixo o teto da estimativa anterior, que chegava a 15,3 milhões de toneladas.

Na Ásia, a China voltou a comprar farelo de soja da Argentina, em um volume de 30 mil toneladas, o primeiro desde 2019, e mantém negociações com o Brasil para garantir pelo menos 6 milhões de toneladas do grão até o fim de setembro. A movimentação reforça a necessidade do país asiático em diversificar seus fornecedores e garantir estoques, diante da instabilidade climática no cinturão agrícola dos Estados Unidos.

Enquanto isso, em Chicago, os contratos futuros da soja encerraram a quarta-feira (25) com leve alta, refletindo a combinação entre o avanço da colheita americana, o comportamento do dólar e a expectativa do mercado em relação ao próximo relatório de área plantada do USDA, previsto para o dia 30 de junho. Os contratos de novembro/2025, referência para a nova safra, são negociados em torno de US$ 10,21 por bushel.

No Brasil, o mercado interno permanece relativamente estável, com baixa liquidez nos últimos dias. Analistas apontam que o feriado prolongado e a falta de estímulos nos preços têm reduzido o ritmo de comercialização. Ainda assim, as projeções para a próxima safra são otimistas, com destaque para o volume exportado e o papel estratégico do Brasil como fornecedor global.

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Carne a pasto ou confinada: qual é mais saborosa e saudável?


A escolha entre carne de boi a pasto ou confinada costuma gerar debate entre pecuaristas e consumidores. Afinal, qual é mais saborosa e saudável? A resposta depende de vários fatores, segundo o doutor em Zootecnia Rogério Coan, especialista em engorda intensiva e consultor pecuário. Assista ao vídeo abaixo e confira a resposta na íntegra.

Durante sua participação no quadro Giro do Boi Responde, exibido no programa Giro do Boi, Coan respondeu à dúvida do pecuarista Ricardo Costa, de Chorozinho (CE), telespectador fiel da atração.

Carne a pasto tem sabor intenso e mais ômega 3

Carne bovina premium churrasco: entenda quais são as tendências mundiais para fisgar o consumidor
Carne bovina assada. Foto: Pixabay

A carne produzida a pasto, especialmente em sistemas de baixa tecnologia, é proveniente de animais que se alimentam exclusivamente de forragem. Essa dieta natural, rica em clorofila e betacaroteno, confere à carne uma coloração mais amarelada, menor teor de gordura saturada e maior presença de ômega 3 e ômega 6 — ácidos graxos benéficos à saúde.

Segundo Coan, o sabor é mais terroso e marcante, com textura firme.

“Muita gente prefere esse tipo de carne porque ela não tem gordura marmorizada e tem um sabor mais ‘raiz’”, afirmou.

Bovino de corte em confinamento. Foto: Reprodução/Giro do Boi
Bovino de corte em confinamento. Foto: Reprodução/Giro do Boi

No confinamento, os animais são mais jovens e recebem uma dieta balanceada, o que resulta em maior marmoreio, mais gordura saturada e maciez. A carne apresenta sabor adocicado e textura mais suave, agradando consumidores que buscam cortes suculentos e uniformes.

Para Coan, não há certo ou errado:

“É uma questão muito de paladar individual. Tem quem prefira o sabor forte da carne a pasto e quem valorize a maciez da carne de confinamento.”

Qualidade depende do manejo em qualquer sistema

Bovinos de corte em área de pasto. Foto: Canva
Bovinos de corte em área de pasto. Foto: Canva

Independentemente do sistema produtivo, a qualidade da carne está ligada diretamente às boas práticas de manejo, nutrição e sanidade animal.

“Uma carne com protocolo sanitário adequado sempre será saudável”, reforçou Coan, destacando que os confinamentos brasileiros já seguem altos padrões de produção.

Ou seja, tanto a carne de boi confinado quanto a de boi a pasto podem ser saudáveis e seguras para o consumo, desde que o bem-estar animal e a sanidade sejam prioridades no processo.

Mercado aberto e escolhas estratégicas

A decisão entre os dois tipos de carne também deve considerar o perfil do consumidor e a estratégia comercial do pecuarista. Há espaço no mercado para ambos os produtos, o que permite diversificar a oferta e atender diferentes nichos.

“O importante é conhecer o público-alvo e entregar um produto de qualidade — seja mais rústico ou mais suculento”, concluiu Coan. No fim das contas, o sucesso está no manejo, não no sistema de criação.



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AgroNewsPolítica & Agro

Mercado do boi tem pouca variação no país



Vaca sobe no ES, mas recua em SP e Rondônia




Foto: Pixabay

A cotação do boi gordo em São Paulo manteve-se estável nesta quarta-feira (26), segundo a análise Tem Boi na Linha, da Scot Consultoria. A mesma estabilidade foi observada no preço da novilha. A cotação da vaca, por outro lado, apresentou queda de R$ 2,00 por arroba no mercado paulista. As escalas de abate no estado seguem, em média, com programações para sete dias.

No Maranhão, as cotações das fêmeas permaneceram inalteradas em relação ao dia anterior. Já o boi gordo registrou queda de R$ 2,00 por arroba.

Em Rondônia, a queda foi registrada nas cotações das fêmeas, também de R$ 2,00 por arroba. No caso dos machos, os preços se mantiveram estáveis. As escalas de abate no estado atendem, em média, nove dias.

No Espírito Santo, a cotação da vaca foi a única a registrar alta, subindo R$ 3,00 por arroba. Os preços do boi gordo, da novilha e do chamado “boi China” permaneceram estáveis. As escalas médias no estado seguem com sete dias de programação.

A Scot Consultoria acompanha diariamente o comportamento do mercado pecuário brasileiro por meio da análise Tem Boi na Linha, que monitora os preços praticados pelas indústrias frigoríficas em diferentes praças pecuárias do país.





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ICSI: entenda a técnica que revolucionou a reprodução de cavalos



O que é ICSI e por que ela está transformando a reprodução de cavalos?

A pecuária de elite tem recorrido, cada vez mais, às tecnologias reprodutivas para acelerar o melhoramento genético e multiplicar animais de alto valor. Uma dessas técnicas que vem ganhando espaço — especialmente entre criadores de cavalos — é a ICSI, sigla para Intra-Cytoplasmic Sperm Injection, ou injeção intracitoplasmática de espermatozoide.

Muito utilizada na medicina veterinária de equinos, a ICSI representa um salto em termos de eficiência, controle genético e aproveitamento de material reprodutivo.

Leia também: Feridas em equinos podem desencadear doenças graves como pitiose e habronemose

Como funciona a ICSI?

A técnica consiste em injetar um único espermatozoide diretamente no óvulo da égua, em ambiente laboratorial. Para isso, são coletados os oócitos (óvulos) da fêmea por meio de um procedimento chamado OPU (Ovum Pick-Up), e os espermatozoides do garanhão desejado.

Essa fertilização ocorre in vitro, e os embriões resultantes são cultivados por alguns dias até estarem prontos para transferência para uma égua receptora.

Quais são os benefícios da ICSI?

  • Aproveitamento máximo do sêmen: uma única dose pode gerar vários embriões
  • Redução de riscos: fertilização feita em ambiente controlado
  • Aumento da taxa de sucesso em éguas com baixa fertilidade
  • Multiplicação de material genético valioso em menor tempo

E qual o impacto na equinocultura?

Para criadores de cavalos de corrida, laço, salto ou marcha, a ICSI é uma ferramenta estratégica. Permite responder à demanda por potros com pedigree campeão, sem comprometer o bem-estar dos reprodutores e matrizes.

Com a possibilidade de realizar fertilizações ao longo do ano todo e o transporte facilitado de embriões e sêmen, a técnica impulsiona também o mercado internacional de genética equina.

Leitura complementar

Quer entender como esse tema é tratado na prática dos leilões e como as coberturas são comercializadas? Veja esta matéria no portal parceiro Lance Rural sobre venda de coberturas e uso da técnica ICSI nos leilões com entrevista exclusiva do JBJ Ranch.

Uma nova era para a genética de cavalos

A ICSI chegou para ficar na equinocultura brasileira. Com ela, os criadores ganham não só em produtividade, mas também em planejamento genético e qualidade do plantel. E o melhor: a tecnologia já está ao alcance de centros especializados no Brasil inteiro.



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Governo ainda avalia se vai recorrer ao Supremo por IOF



A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou nota nesta quinta-feira (26) em que nega haver uma determinação do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o aumento em alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O decreto presidencial sobre a medida foi derrubado nessa quarta-feira (25) pelo Congresso.

A nota da AGU foi divulgada após ter repercutido na imprensa a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira (26), que as alternativas para manter o equilíbrio fiscal seriam recorrer ao Supremo ou fazer cortes no orçamento.

Segundo a AGU, não há qualquer decisão tomada sobre a eventual judicialização do tema.

“Todas as questões jurídicas serão abordadas tecnicamente pela AGU, após oitiva da equipe econômica. A comunicação sobre os eventuais desdobramentos jurídicos do caso será feita exclusivamente pelo próprio advogado-geral [Jorge Messias], no momento apropriado”, conclui o texto.

Mais cedo, Haddad afirmou que “na opinião dos juristas do governo, que tiveram muitas vitórias nos tribunais, é flagrantemente inconstitucional” a derrubada do decreto presidencial. Acrescentou que uma decisão final sobre a judicialização cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Direito do governo

Haddad defendeu ainda que recorrer ao Supremo é um direito do governo. “Nem nós devemos nos ofender quando um veto é derrubado e nem o Congresso pode se ofender quando uma medida é considerada pelo Executivo incoerente com o texto constitucional”, disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

O decreto sobre o IOF foi o primeiro decreto presidencial a ser derrubado pelo Congresso em 30 anos. O próprio Haddad reconheceu que o governo foi pego de surpresa com a votação, que fora anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) pelas redes sociais na noite do dia anterior.

Após a derrota do governo na Câmara, com placar de 383 votos a 98, o decreto foi também derrubado no Senado momentos depois, após uma votação relâmpago pautada pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), numa demonstração de articulação próxima entre as lideranças do Congresso.

Desentendimento entre governo e Congresso

Desde a publicação do decreto, o governo vinha negociando medidas compensatórias para evitar a derrubada do aumento do IOF, afirmando que a medida seria fundamental para manter o equilíbrio fiscal.

A maioria do Congresso não concorda com elevação de alíquotas do IOF como saída para cumprir o arcabouço fiscal e tem cobrado o corte de despesas primárias.

Os parlamentares também estão insatisfeitos com o ritmo de liberação de emendas parlamentares e acusam o governo de fazer dobradinha com o Supremo para impedir os repasses. Desagrada também a narrativa de governistas de que o Congresso trabalha em prol dos mais ricos.

Já o governo alega que o aumento do IOF atinge sobretudo o andar de cima, sendo necessário para evitar mais cortes em políticas sociais e maiores contingenciamentos que podem afetar o funcionamento da máquina pública.

Petróleo ou dividendos

Nesta quinta, Hadad afirmou que se a derrubada do decreto for mantida, o governo terá que buscar receitas na taxação de dividendos [lucros pagos a acionistas de empresas] ou “na questão do petróleo”.

Caso contrário, a única opção seriam os cortes no orçamento. “Vai pesar para todo mundo. Vai faltar recurso para a saúde, para a educação, para o Minha Casa, Minha Vida. Não sei se o Congresso quer isso”, disse Haddad.

Especialistas consultadas pela Agência Brasil destacaram que a disputa em torno do IOF define de onde sairá o dinheiro – em outras palavras, quem pagará a conta – para cobrir os R$ 20,5 bilhões necessários para cumprir a meta fiscal do orçamento de 2025. Isso porque o governo já bloqueou ou contingenciou R$ 31,3 bilhões em despesas deste ano.

Mudanças propostas pelo governo

Entre as medidas propostas no decreto, estavam o aumento na taxação das apostas eletrônicas, as chamadas bets, de 12% para 18%; das fintechs, de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), igualando-se aos bancos tradicionais; a taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda.

O decreto fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda, juntamente com uma medida provisória para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal.



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Filme da Fórmula 1 acelera com Apple e traz experiência imersiva no iPhone


O universo da Fórmula 1 ganha as telonas em 2025 com o lançamento de um dos filmes mais aguardados do ano. Produzido pela Apple Studios em parceria com a Fórmula 1 e estrelado por Brad Pitt, o longa chega com uma proposta ousada: combinar ficção e realidade, com cenas gravadas durante as corridas oficiais da temporada e participação de pilotos verdadeiros como Lewis Hamilton, Max Verstappen e uma emocionante homenagem ao eterno Ayrton Senna.

F1 – O filme acompanha a história de um ex-piloto (vivido por Pitt) que retorna às pistas para guiar um jovem talento e resgatar sua própria paixão pelo automobilismo. O enredo serve como pano de fundo para uma produção cinematográfica sem precedentes no esporte.

Apple aposta na imersão: veja e sinta a corrida no iPhone

Mais do que um filme, o projeto da Apple mira no futuro da experiência imersiva em dispositivos móveis. A empresa está testando uma tecnologia inovadora que promete transformar a forma como consumimos esportes: assistir à Fórmula 1 no iPhone e sentir cada curva, vibração e aceleração como se estivesse no cockpit de um carro de corrida.

Essa tecnologia, embutida nos novos modelos do iPhone 16 Pro e integrada com o sistema de som tátil do iOS, faz o aparelho vibrar e reagir conforme o ritmo da corrida. Durante a exibição do filme, por exemplo, o espectador poderá sentir a vibração do carro ao ultrapassar os 300 km/h ou o impacto de uma freada brusca.

Segundo rumores, essa funcionalidade faz parte de uma negociação estratégica entre a Apple e a Fórmula 1, visando transformar o iPhone em uma segunda tela oficial das corridas — com estatísticas em tempo real, replays interativos e até áudio direto dos boxes.

Investimento bilionário e impacto no mercado de mídia esportiva

O filme da Fórmula 1 não é apenas uma superprodução cinematográfica — é também um marco nos investimentos da Apple no esporte. Estima-se que a empresa tenha investido mais de US$ 200 milhões no longa, incluindo gravações em pistas reais, desenvolvimento de tecnologia imersiva e direitos de imagem de equipes e pilotos.

Essa é mais uma jogada dentro de uma estratégia maior: a Apple quer os direitos globais de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2029, quando termina o contrato atual com a Liberty Media. A empresa já possui acordos com a MLS (Major League Soccer) e quer fazer o mesmo com a F1, mas com um diferencial — transformar a experiência de ver corrida em algo tão pessoal e tecnológico quanto ouvir música no Apple Music.

Ayrton Senna: presença simbólica e tributo emocionante

Um dos momentos mais aguardados do filme é o tributo ao tricampeão mundial Ayrton Senna, que terá imagens resgatadas com tecnologia de deepfake autorizada pela família, além de trechos originais de rádio, entrevistas e cenas de corridas históricas. A homenagem promete emocionar fãs do mundo todo, especialmente os brasileiros, e reforçar o legado de Senna como símbolo de garra e paixão.

O uso de inteligência artificial para recriar momentos de Senna também abre discussões sobre o futuro da memória esportiva no cinema e na mídia.

À primeira vista, parece que esse lançamento nada tem a ver com o agro. Mas pare para pensar: a tecnologia usada nesse filme e nas transmissões da F1 — sensores, feedback tátil, inteligência artificial — já está presente nas máquinas agrícolas mais modernas.

Colheitadeiras que vibram conforme o solo, tratores com simulação de performance, painéis com estatísticas em tempo real e até sistemas de realidade aumentada para auxiliar o produtor rural são frutos da mesma revolução digital que a Apple está levando às corridas.

Assim como o filme da Fórmula 1 quer colocar o espectador dentro do carro, o agro moderno quer colocar o produtor dentro da lavoura, mesmo à distância. A conexão entre inovação, precisão e emoção é o que une esses dois mundos — o da pista e o do campo.

O futuro da emoção está na palma da mão

O filme da Fórmula 1 produzido pela Apple é mais do que entretenimento: é uma vitrine do que está por vir em termos de mídia esportiva, interatividade e conexão emocional com o público. Com investimentos massivos, tecnologia de ponta e uma narrativa que mistura ficção, nostalgia e realidade, o projeto promete acelerar corações no cinema — e nos iPhones.

E para os apaixonados por velocidade, seja na estrada ou na colheita, a mensagem é clara: o futuro é imersivo, conectado e vibrante. É hora de acelerar.

F1 – O filme

Onde assistir: nos cinemas a partir de 26 de junho.



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o exemplo perfeito de economia circular


A indústria da reciclagem animal assume um papel estratégico dentro do setor de carnes. A ideia é muito simples: durante o processo de abate não há desperdício; o despojo (subprodutos não comestíveis derivados do abate) se torna outros produtos que terão papel determinante em diversos segmentos industriais.

As aplicações são variadas, passando por indústrias como automobilística, de higiene e limpeza, de biocombustíveis, de nutrição animal, entre tantas outras…

As farinhas de origem animal têm aplicação variada na indústria, que produz rações para animais, incluindo pet food. As gorduras se tornam biodiesel, e são utilizadas na produção de saponáceos, em especial o sebo bovino. Nos últimos meses, o sebo bovino tem sido um dos insumos preferidos da indústria de biocombustíveis dos Estados Unidos, com exportações de sebo bovino crescendo em ritmo alucinante ano após ano (veja tabela abaixo).

O fato é que não há sobras após o abate. A prática reduz o desperdício, minimiza eventuais impactos ambientais, além de estar alinhado ao conceito de sustentabilidade. A indústria frigorífica brasileira enxergou no setor um imenso potencial e realmente não há equívocos na estratégia. As graxarias independentes também ocupam um papel importante na produção desses derivados do abate.

O Brasil é um dos grandes produtores de carne do mundo, os demais produtos que derivam do abate tendem a ganhar cada vez mais espaço no mercado local e internacional. A expectativa é que o trabalho capitaneado pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) resulte na abertura de novos mercados, oferecendo a tendência de exportações cada vez mais representativas.

O setor tem avançado rapidamente nas questões organizacionais, entendendo que uma gestão profissional é imprescindível para se ter longevidade dentro da atividade. As conquistas são múltiplas, em um setor que promove os conceitos mais modernos de ESG.

Não há dúvidas em relação ao potencial da indústria de reciclagem animal em termos de geração de riqueza, ajudando na criação de novos postos de trabalho e na ampliação da renda.

O futuro do setor de reciclagem animal no Brasil será brilhante. A expectativa é de crescimento da produtividade média na pecuária brasileira, com expectativa de avanço dos abates de aves e suínos. O abate de bovinos ainda respeita as flutuações do ciclo pecuário. Mesmo assim, o aumento da produtividade média é gritante. Com uma maior produtividade há um natural aumento da produção de derivados do abate.

A demanda também é expansiva, observando justamente a ampliação da produção de biocombustíveis e da ampliação da produção de rações, tanto para animais comerciais, quanto para pet food.

Dessa forma, o país vai ser um dos atores principais em um segmento que representa tudo que é mais moderno em termos de economia circular.

*Fernando Henrique Iglesias é coordenador do departamento de Análise de Safras & Mercado, com especialidade no setor de carnes (boi, frango e suíno)


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Grande área do Rio Grande do Sul pode receber até 200 mm de chuva em apenas 24h


A formação de uma nova frente fria associada a um ciclone extratropical em alto mar deve trazer mais um episódio de intensa chuva para o Rio Grande do Sul.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

De acordo com a Climatempo, o volume mais expressivo deve se concentrar entre a noite de sábado (28) e a madrugada de domingo (29). Veja os detalhes no mapa abaixo:

mapa de chuva RS
Foto: Climatempo

Conforme a imagem, todas as regiões do centro-norte, nordeste e Serra e Vales do Rio Grande do Sul permanecem com risco alto para problemas com acumulados em torno de 100 mm a 200 mm, o que inclui a capital Porto Alegre, onde a situação é especialmente preocupante devido à cota de inundação do Rio Guaíba.

Os episódios de chuva dos últimos dias em território gaúcho mantiveram várias regiões em estado de alerta e até de calamidade pública. Até o momento, 155 municípios foram afetados.

De acordo com a Climatempo, a condição meteorológica neste fim de semana no estado não deve formar grandes tempestades ou temporais clássicos, mas sim a persistência e frequência da chuva, o que pode gerar grandes acumulados em poucas horas.

A Climatempo alerta para alto potencial de deslizamentos de terra, enchentes, inundações e transbordamento entre sábado e dimingo.



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Em Goiás, vazio sanitário de soja começa nesta sexta-feira



A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores rurais que o vazio sanitário da soja terá início nesta sexta-feira (27) em todo o estado de Goiás. A medida, que segue até 24 de setembro, proíbe o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja, inclusive as chamadas tigueras, aquelas que nascem espontaneamente após a colheita. Você pode acessar o calendário completo, de todas as regiões do Brasil, por meio deste link.

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O objetivo é conter o avanço da ferrugem asiática, considerada uma das doenças mais severas que atingem a cultura da soja. Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem se espalha facilmente pelo vento e, se não for controlada, pode provocar perdas superiores a 70% da produção em áreas gravemente afetadas.

De acordo com o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, os 90 dias sem plantas vivas no campo são uma medida fitossanitária essencial para reduzir a presença do fungo nas lavouras e proteger a próxima safra. “O produtor rural goiano sabe que é necessário seguir o calendário fitossanitário e sempre busca cumprir os prazos. É um grande parceiro da defesa agropecuária. Mas é papel da Agrodefesa orientar e reforçar a importância dessas medidas para assegurar a sanidade vegetal no estado”, afirmou.

A importância do vazio sanitário também foi destacada pelo gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, que classifica a medida como consolidada e respaldada pela ciência e pela prática no campo. “O vazio sanitário é uma etapa estratégica no manejo da ferrugem asiática, e seu cumprimento é decisivo para garantir produtividade e competitividade aos produtores goianos”, ressaltou.

O coordenador da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, reforçou o papel da Agência na educação sanitária. Segundo ele, além da fiscalização, o órgão tem como missão orientar produtores, técnicos e entidades do setor. “Nosso compromisso não é apenas de fiscalização, mas também de apoio técnico ao produtor. A participação ativa do setor produtivo é fundamental para o sucesso das políticas fitossanitárias e para mantermos Goiás como referência nacional na produção de grãos”, declarou.

A soja em Goiás

Goiás ocupa atualmente o posto de terceiro maior produtor de soja do Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. Segundo o 11º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em 12 de junho, a estimativa para a safra 2024/2025 no estado é de mais de 20,4 milhões de toneladas, cultivadas em uma área de 4,95 milhões de hectares, com produtividade média de 4,12 toneladas por hectare.

Conforme a Instrução Normativa nº 06/2024 da Agrodefesa, a partir de 25 de setembro já será permitida a presença de plântulas de soja emergidas no campo. A data final para a semeadura é 2 de janeiro de 2026. O cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) deve ser feito em até 15 dias após o término do calendário de semeadura, ou seja, até 17 de janeiro de 2026.



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BoiTeca integra pecuária com teca e rende R$ 4,70 por real investido


Integrar pecuária com plantio de teca pode ser o caminho para unir rentabilidade e sustentabilidade no campo. Esse é o objetivo do Sistema BoiTeca, lançado pela Embrapa Agrossilvipastoril, em Mato Grosso. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes deste sistema.

A tecnologia combina a criação de gado com árvores de teca de alto valor comercial, proporcionando retorno de até R$ 4,70 para cada R$ 1 investido, com recuperação do capital em apenas oito anos.

A proposta é plantar linhas de teca no meio do pasto, mantendo a produção de carne enquanto as árvores crescem por cerca de 20 anos até o corte.

Assim, o pecuarista diversifica sua renda sem interromper a atividade principal. A teca, originária da Ásia, tem excelente adaptação ao clima quente do Brasil e mercado garantido, sendo uma aposta segura para o longo prazo.

Produção de carne e madeira na mesma área

O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa AgrossilvipastorilO uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril
O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril

O sistema começa com o plantio das mudas de teca. Durante os primeiros meses, o gado é retirado da área, permitindo o uso para agricultura, silagem ou feno. Com as árvores firmes, o rebanho retorna ao pasto.

As podas frequentes direcionam o crescimento das árvores, que formam troncos retos e liberam luz para a pastagem.

O sombreamento das árvores aumenta o conforto térmico, favorecendo o ganho de peso, o bem-estar animal e até mesmo a reprodução, conforme estudos da Embrapa. Além disso, o chamado efeito bordadura acelera o crescimento da teca em sistemas integrados.

A tecnologia já atraiu parceiros. A Teak Resources Company (TRC) firmou acordo com a Embrapa e, em um ano, implantou 350 hectares com quatro pecuaristas em Mato Grosso e Pará. A meta é alcançar 12.500 hectares em cinco anos, podendo ultrapassar 15 mil.

O perfil dos produtores que adotam o sistema varia: há desde os mais inovadores até os tradicionais, todos motivados pela chance de intensificar a produção e agregar valor ao negócio.

O sucesso, porém, depende do cumprimento de boas práticas, como espaçamento adequado, podas, controle de formigas, ervas daninhas e prevenção contra incêndios.

Histórico, cuidados e sustentabilidade

O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril

O modelo BoiTeca tem raízes no início dos anos 2000, com testes de produtores como Arno Schneider e Antônio Passos, este último batizando o sistema com o nome de sua fazenda, Bacaeri.

Hoje, Mato Grosso lidera a produção nacional, com 4 mil hectares em sistema silvipastoril com teca e outros 68 mil hectares em monocultivo, representando 80% da área do país.

No entanto, o pesquisador Maurel Behling alerta que o sucesso depende de tecnologia, manejo e atenção constante à saúde das árvores e dos animais.

Além do retorno financeiro, o BoiTeca contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa, melhora o uso da terra e aumenta a produtividade por hectare.

O sistema favorece a captura de carbono e pode permitir acesso a certificações sustentáveis, como Carne Baixo Carbono (CBC) e Carne Carbono Neutro (CCN).

O BoiTeca também se encaixa nas diretrizes do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, sendo uma estratégia viável para quem busca sustentabilidade com lucro.

Com apoio técnico e visão de longo prazo, o pecuarista pode transformar seu pasto em floresta de alto valor — sem deixar a boiada de lado.



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