sábado, julho 5, 2025

Agro

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o exemplo perfeito de economia circular


A indústria da reciclagem animal assume um papel estratégico dentro do setor de carnes. A ideia é muito simples: durante o processo de abate não há desperdício; o despojo (subprodutos não comestíveis derivados do abate) se torna outros produtos que terão papel determinante em diversos segmentos industriais.

As aplicações são variadas, passando por indústrias como automobilística, de higiene e limpeza, de biocombustíveis, de nutrição animal, entre tantas outras…

As farinhas de origem animal têm aplicação variada na indústria, que produz rações para animais, incluindo pet food. As gorduras se tornam biodiesel, e são utilizadas na produção de saponáceos, em especial o sebo bovino. Nos últimos meses, o sebo bovino tem sido um dos insumos preferidos da indústria de biocombustíveis dos Estados Unidos, com exportações de sebo bovino crescendo em ritmo alucinante ano após ano (veja tabela abaixo).

O fato é que não há sobras após o abate. A prática reduz o desperdício, minimiza eventuais impactos ambientais, além de estar alinhado ao conceito de sustentabilidade. A indústria frigorífica brasileira enxergou no setor um imenso potencial e realmente não há equívocos na estratégia. As graxarias independentes também ocupam um papel importante na produção desses derivados do abate.

O Brasil é um dos grandes produtores de carne do mundo, os demais produtos que derivam do abate tendem a ganhar cada vez mais espaço no mercado local e internacional. A expectativa é que o trabalho capitaneado pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra) resulte na abertura de novos mercados, oferecendo a tendência de exportações cada vez mais representativas.

O setor tem avançado rapidamente nas questões organizacionais, entendendo que uma gestão profissional é imprescindível para se ter longevidade dentro da atividade. As conquistas são múltiplas, em um setor que promove os conceitos mais modernos de ESG.

Não há dúvidas em relação ao potencial da indústria de reciclagem animal em termos de geração de riqueza, ajudando na criação de novos postos de trabalho e na ampliação da renda.

O futuro do setor de reciclagem animal no Brasil será brilhante. A expectativa é de crescimento da produtividade média na pecuária brasileira, com expectativa de avanço dos abates de aves e suínos. O abate de bovinos ainda respeita as flutuações do ciclo pecuário. Mesmo assim, o aumento da produtividade média é gritante. Com uma maior produtividade há um natural aumento da produção de derivados do abate.

A demanda também é expansiva, observando justamente a ampliação da produção de biocombustíveis e da ampliação da produção de rações, tanto para animais comerciais, quanto para pet food.

Dessa forma, o país vai ser um dos atores principais em um segmento que representa tudo que é mais moderno em termos de economia circular.

*Fernando Henrique Iglesias é coordenador do departamento de Análise de Safras & Mercado, com especialidade no setor de carnes (boi, frango e suíno)


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Grande área do Rio Grande do Sul pode receber até 200 mm de chuva em apenas 24h


A formação de uma nova frente fria associada a um ciclone extratropical em alto mar deve trazer mais um episódio de intensa chuva para o Rio Grande do Sul.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

De acordo com a Climatempo, o volume mais expressivo deve se concentrar entre a noite de sábado (28) e a madrugada de domingo (29). Veja os detalhes no mapa abaixo:

mapa de chuva RS
Foto: Climatempo

Conforme a imagem, todas as regiões do centro-norte, nordeste e Serra e Vales do Rio Grande do Sul permanecem com risco alto para problemas com acumulados em torno de 100 mm a 200 mm, o que inclui a capital Porto Alegre, onde a situação é especialmente preocupante devido à cota de inundação do Rio Guaíba.

Os episódios de chuva dos últimos dias em território gaúcho mantiveram várias regiões em estado de alerta e até de calamidade pública. Até o momento, 155 municípios foram afetados.

De acordo com a Climatempo, a condição meteorológica neste fim de semana no estado não deve formar grandes tempestades ou temporais clássicos, mas sim a persistência e frequência da chuva, o que pode gerar grandes acumulados em poucas horas.

A Climatempo alerta para alto potencial de deslizamentos de terra, enchentes, inundações e transbordamento entre sábado e dimingo.



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Em Goiás, vazio sanitário de soja começa nesta sexta-feira



A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores rurais que o vazio sanitário da soja terá início nesta sexta-feira (27) em todo o estado de Goiás. A medida, que segue até 24 de setembro, proíbe o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja, inclusive as chamadas tigueras, aquelas que nascem espontaneamente após a colheita. Você pode acessar o calendário completo, de todas as regiões do Brasil, por meio deste link.

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O objetivo é conter o avanço da ferrugem asiática, considerada uma das doenças mais severas que atingem a cultura da soja. Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem se espalha facilmente pelo vento e, se não for controlada, pode provocar perdas superiores a 70% da produção em áreas gravemente afetadas.

De acordo com o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, os 90 dias sem plantas vivas no campo são uma medida fitossanitária essencial para reduzir a presença do fungo nas lavouras e proteger a próxima safra. “O produtor rural goiano sabe que é necessário seguir o calendário fitossanitário e sempre busca cumprir os prazos. É um grande parceiro da defesa agropecuária. Mas é papel da Agrodefesa orientar e reforçar a importância dessas medidas para assegurar a sanidade vegetal no estado”, afirmou.

A importância do vazio sanitário também foi destacada pelo gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, que classifica a medida como consolidada e respaldada pela ciência e pela prática no campo. “O vazio sanitário é uma etapa estratégica no manejo da ferrugem asiática, e seu cumprimento é decisivo para garantir produtividade e competitividade aos produtores goianos”, ressaltou.

O coordenador da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, reforçou o papel da Agência na educação sanitária. Segundo ele, além da fiscalização, o órgão tem como missão orientar produtores, técnicos e entidades do setor. “Nosso compromisso não é apenas de fiscalização, mas também de apoio técnico ao produtor. A participação ativa do setor produtivo é fundamental para o sucesso das políticas fitossanitárias e para mantermos Goiás como referência nacional na produção de grãos”, declarou.

A soja em Goiás

Goiás ocupa atualmente o posto de terceiro maior produtor de soja do Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná. Segundo o 11º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em 12 de junho, a estimativa para a safra 2024/2025 no estado é de mais de 20,4 milhões de toneladas, cultivadas em uma área de 4,95 milhões de hectares, com produtividade média de 4,12 toneladas por hectare.

Conforme a Instrução Normativa nº 06/2024 da Agrodefesa, a partir de 25 de setembro já será permitida a presença de plântulas de soja emergidas no campo. A data final para a semeadura é 2 de janeiro de 2026. O cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) deve ser feito em até 15 dias após o término do calendário de semeadura, ou seja, até 17 de janeiro de 2026.



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BoiTeca integra pecuária com teca e rende R$ 4,70 por real investido


Integrar pecuária com plantio de teca pode ser o caminho para unir rentabilidade e sustentabilidade no campo. Esse é o objetivo do Sistema BoiTeca, lançado pela Embrapa Agrossilvipastoril, em Mato Grosso. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes deste sistema.

A tecnologia combina a criação de gado com árvores de teca de alto valor comercial, proporcionando retorno de até R$ 4,70 para cada R$ 1 investido, com recuperação do capital em apenas oito anos.

A proposta é plantar linhas de teca no meio do pasto, mantendo a produção de carne enquanto as árvores crescem por cerca de 20 anos até o corte.

Assim, o pecuarista diversifica sua renda sem interromper a atividade principal. A teca, originária da Ásia, tem excelente adaptação ao clima quente do Brasil e mercado garantido, sendo uma aposta segura para o longo prazo.

Produção de carne e madeira na mesma área

O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa AgrossilvipastorilO uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril
O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril

O sistema começa com o plantio das mudas de teca. Durante os primeiros meses, o gado é retirado da área, permitindo o uso para agricultura, silagem ou feno. Com as árvores firmes, o rebanho retorna ao pasto.

As podas frequentes direcionam o crescimento das árvores, que formam troncos retos e liberam luz para a pastagem.

O sombreamento das árvores aumenta o conforto térmico, favorecendo o ganho de peso, o bem-estar animal e até mesmo a reprodução, conforme estudos da Embrapa. Além disso, o chamado efeito bordadura acelera o crescimento da teca em sistemas integrados.

A tecnologia já atraiu parceiros. A Teak Resources Company (TRC) firmou acordo com a Embrapa e, em um ano, implantou 350 hectares com quatro pecuaristas em Mato Grosso e Pará. A meta é alcançar 12.500 hectares em cinco anos, podendo ultrapassar 15 mil.

O perfil dos produtores que adotam o sistema varia: há desde os mais inovadores até os tradicionais, todos motivados pela chance de intensificar a produção e agregar valor ao negócio.

O sucesso, porém, depende do cumprimento de boas práticas, como espaçamento adequado, podas, controle de formigas, ervas daninhas e prevenção contra incêndios.

Histórico, cuidados e sustentabilidade

O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil. Foto: Maurel Behling/Embrapa Agrossilvipastoril

O modelo BoiTeca tem raízes no início dos anos 2000, com testes de produtores como Arno Schneider e Antônio Passos, este último batizando o sistema com o nome de sua fazenda, Bacaeri.

Hoje, Mato Grosso lidera a produção nacional, com 4 mil hectares em sistema silvipastoril com teca e outros 68 mil hectares em monocultivo, representando 80% da área do país.

No entanto, o pesquisador Maurel Behling alerta que o sucesso depende de tecnologia, manejo e atenção constante à saúde das árvores e dos animais.

Além do retorno financeiro, o BoiTeca contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa, melhora o uso da terra e aumenta a produtividade por hectare.

O sistema favorece a captura de carbono e pode permitir acesso a certificações sustentáveis, como Carne Baixo Carbono (CBC) e Carne Carbono Neutro (CCN).

O BoiTeca também se encaixa nas diretrizes do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, sendo uma estratégia viável para quem busca sustentabilidade com lucro.

Com apoio técnico e visão de longo prazo, o pecuarista pode transformar seu pasto em floresta de alto valor — sem deixar a boiada de lado.



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maior feira mundial de máquinas agrícolas tem lotação de expositores esgotada



Considerada a maior feira mundial de máquinas agrícolas, a Agritechnica 2025 está com lotação completa, com mais de 2.700 expositores ocupando 23 pavilhões. Com expectativa de receber 430 mil visitantes internacionais, o evento será realizado de 9 a 15 de novembro em Hanover, Alemanha, e estreará o formato “7 Dias, 7 Temas”, com cada dia voltado para um público específico.

Todos os principais fabricantes globais de equipamentos agrícolas já confirmaram presença no evento, ao lado de uma ampla gama de empresas especializadas, fornecedores e uma forte presença de startups. Juntos, esses expositores de mais de 50 países apresentarão soluções para todas as etapas do processo agrícola – desde tratores, preparo do solo e distribuidores até pulverizadores e colheitadeiras.

Sistemas autônomos, robôs de campo e tecnologias digitais avançadas – principais motores da inovação na agricultura de grãos – também estarão em destaque. De acordo com a organização da feira, 65% dos expositores vêm de fora da Alemanha. Ainda assim, o país representa o maior grupo nacional de expositores, seguido por Itália, China, Turquia, Holanda, França e Índia.

O Brasil, como um dos líderes na produção de alimentos no mundo, também estará no evento com uma delegação de mais de 400 visitantes profissionais. Opaís ainda terá dois pavilhões nacionais com apoio da ApexBrasil – do (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) – com aproximadamente 30 empresas exportadoras participantes.

“Os números falam por si, e o retorno confirma isso. A indústria continua alinhando o lançamento de suas inovações com a Agritechnica. Diversas empresas manifestaram forte apoio ao nosso novo conceito ‘7 dias, 7 temas’, que alinha tecnologias e temas específicos a públicos-alvo definidos em cada dia. Isso garante um engajamento mais focado e maior eficiência para todos os envolvidos”, afirma Timo Zipf, gerente de projeto da Agritechnica.  

Agritechnica premia novidades mundiais do setor 

A Agritechnica 2025 apresenta três prêmios com o objetivo de destacar as inovações pioneiras na tecnologia agrícola internacional: o Prêmio de Inovação Agritechnica em ouro e prata; o Troféu Systems & Components – Engineers’ Choice; e o prêmio DLG Agrifuture Concept Winner.

“Os prêmios de Inovação da DLG ressaltam o potencial de visões técnicas e inovações para conciliar produtividade com conservação dos recursos. Todos os anos a competição é bastante acirrada e estar entre os vencedores é realmente um reconhecimento enorme”, ressalta Brena Bäumle, diretora da Bäumle Organização de Feiras, representante oficial da DLG para o Brasil.

Quem deseja concorrer pode se inscrever até o dia 18 de julho pelo site da Agritechnica. Todos os vencedores são escolhidos por um júri independente, divulgados no final de setembro e homenageados durante a Agritechnica 2025.

O “Prêmio de Inovação Agritechnica” da DLG é um dos principais da indústria internacional de máquinas agrícolas. Ele reconhece inovações que transformam fundamentalmente a função de um produto, possibilitam processos totalmente novos ou melhoram significativamente os processos existentes. Assim, o prêmio destaca a importância das máquinas agrícolas modernas para a agricultura e premia um inscrito com a medalha de ouro e outros com medalhas de prata.

Em 2023, a New Holland foi a vencedora da medalha de ouro com a inovadora colheitadeira CR de rotor axial duplo, que promete inaugurar uma era de desempenho superior em colheitadeiras com sistema de fluxo longitudinal.

Já na medalha de prata, em 2023, houve inovações como: o trator Hybrid CVT, da Steyr, que com uma propulsão diesel-elétrica conseguiu incorporar uma série de funções adicionais à tecnologia de tratores; os novos carregadores frontais da Stoll que com a extensão da função telescópica trouxe grandes benefícios para o uso prático; e ainda o sistema 3A da AgXeed que representa um avanço importante na digitalização da agricultura rumo à utilização de robôs de campo autônomos.

Outro prêmio da Agritechnica é o “DLG-Agrifuture Concept Winner”, que traz destaque para conceitos pioneiros e visões para o futuro da tecnologia agrícola.

“A tecnologia agrícola visionária desempenha um papel fundamental para garantir o futuro da produção agrícola no mundo todo. No entanto, nem todas as ideias e conceitos se transformam em um produto finalizado. Condições técnicas ou legais podem limitar seu desenvolvimento até a maturidade de mercado. Mesmo assim, muitos desses conceitos têm potencial para inspirar e incentivar agricultores, engenheiros e pesquisadores a pensar de novas formas. O prêmio ressalta a relevância desse trabalho pioneiro na engenharia agrícola para o futuro da agricultura em cinco a dez anos”, afirma Brena.

Por fim, com o Troféu Systems & Components – Engineers’ Choice, engenheiros de desenvolvimento do setor fornecedor de máquinas agrícolas e tecnologia premiam sistemas e componentes inovadores com conceitos novos ou significativamente melhorados, que podem contribuir de forma relevante para o desenvolvimento e a realização de produtos ou processos novos ou aprimorados.

Agritechnica Hanover 2025 

Data: 9 a 15 de novembro de 2025  

Local: Pavilhão de exposições de Hanover, Messegelände (Alemanha)  

Informações: https://www.agritechnica.com/en/



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AgroNewsPolítica & Agro

Minas Gerais projeta colheita de 238 mil toneladas de ponkan


A safra de tangerina ponkan em Minas Gerais deve atingir 238,6 mil toneladas, segundo estimativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado (Emater-MG). A previsão representa um aumento de 3,1% em relação à safra do ano anterior. O pico da colheita ocorre entre os meses de maio e julho.

Minas Gerais é o segundo maior produtor da fruta no país, ficando atrás apenas de São Paulo. A variedade ponkan, a mais cultivada no estado, ocupa uma área de 12,4 mil hectares e é produzida, em sua maioria, por agricultores familiares. Conforme dados da Emater-MG, 6.175 pequenos produtores estão envolvidos na cultura da fruta.

Os municípios de Belo Vale, Campanha e Brumadinho lideram a produção da variedade no estado. Em Belo Vale, principal polo produtor, a expectativa é colher 34,6 mil toneladas em uma área de 2,1 mil hectares. As condições climáticas da região, com temperaturas médias entre 20 °C e 30 °C, favorecem o desenvolvimento da cultura.

Apesar do cenário positivo, a Emater-MG tem reforçado orientações aos produtores sobre a necessidade de prevenção contra o greening, considerada a doença mais severa da citricultura. Causada por uma bactéria, a enfermidade compromete o formato dos frutos, provoca maturação irregular, reduz a produtividade e pode levar à morte das plantas.

“O recomendado é a eliminação imediata dos pés de tangerina diagnosticados com a doença”, alerta a Emater. A contaminação ocorre por meio do psilídeo, inseto vetor que transmite a bactéria ao se alimentar da seiva das plantas. Entre as ações preventivas estão o uso de mudas sadias, viveiros certificados e o controle do inseto transmissor. Também é indicada a erradicação de pomares antigos, que já não produzem, mas podem servir como focos da doença.

Nas áreas onde o greening é identificado, a legislação determina a erradicação das plantas infectadas. O procedimento deve ser acompanhado por técnicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão estadual responsável pela defesa vegetal.





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PagCorp integra tecnologia à gestão financeira de empresas do agro


Com a crescente demanda por ferramentas que unam agilidade, segurança, transparência e controle, a fintech ACG | PagCorp se destaca como referência ao transformar a maneira como empresas lidam com despesas corporativas, benefícios para colaboradores e campanhas de incentivos. E faz isso tanto na cidade quanto no campo, para negócios de todos os portes.

O PagCorp leva às empresas o controle centralizado das despesas, o monitoramento instantâneo de transações e análise com base nas políticas da empresa, além de eficiência nos processos administrativos e financeiros. Para os colaboradores, elimina a necessidade de uso de dinheiro próprio, oferece agilidade na prestação de contas via aplicativo e WhatsApp, maior autonomia para realizar despesas e a eliminação de burocracias, como elaboração de relatórios de prestação de contas ou armazenamento físico de recibos/notas fiscais.

Recentemente, a fintech passou a oferecer uma ferramenta inteligência artificial (IA) batizada de “Bob”. E com o lançamento de produtos como Benefícios e Premiações, ampliou sua atuação e entrega soluções inovadoras para o agro, um setor exigente, dinâmico e tecnológico.

Inteligência artificial aplicada à governança no agronegócio

Um dos grandes diferenciais da ACG | PagCorp está na aplicação de IA ao sistema. O nome foi escolhido em homenagem ao fundador da empresa, Roberto Josua, e a ferramenta realiza análises detalhadas dos comprovantes de despesas com alto grau de precisão. Consegue interpretar o conteúdo das notas fiscais, identificar itens adquiridos, classificar os gastos por categoria e alertar sobre violações das políticas internas, como a compra de bebidas alcoólicas com o cartão corporativo.

Liliane Josua Czarny (esq.) e Adriana Katalan, da ACG / PagCorp. Foto: divulgação 

Esse recurso representa um salto em governança e eficiência inclusive em empresas do agro, nas quais há grande circulação de valores para o custeio de insumos, transporte, viagens, eventos e operações diversas.

Segundo Liliane Josua Czarny, sócia e co-CEO da ACG | PagCorp, empresas que antes levavam dias para analisar comprovantes hoje concluem o processo em minutos, o que libera os times financeiros para focar em atividades mais estratégicas.

O sistema também evolui com os dados processados e, em breve, trará novos insights automatizados, como indicar oportunidades de economia entre fazendas ou unidades produtivas que adquirem os mesmos insumos com preços diferentes. “Queremos transformar dados brutos em inteligência de negócios”, afirma Dan Josua, diretor de Inovação da empresa.

O cartão corporativo, aliado ao sistema de gestão e app, oferece uma alternativa moderna e de baixo custo para organizar as finanças da operação agropecuária. Permite controlar despesas em tempo real, definir limites por colaborador, aumentar a transparência e identificar oportunidades de economia. Ao eliminar o uso de planilhas, recibos soltos e adiantamentos em dinheiro vivo, o PagCorp reduz o risco de fraudes e traz mais segurança aos produtores rurais, agricultores, pecuaristas, indústrias e empresas do setor agro.

Um bom exemplo vem da ICL, líder global em soluções e produtos inovadores para a agricultura, que utiliza o PagCorp tanto para despesas rotineiras quanto para ações de marketing e eventos, com 600 cartões em operação.

“Com o uso da inteligência artificial Bob, aceleramos a análise das despesas, reforçamos a governança e tornamos a prestação de contas mais ágil e eficiente. Sem o PagCorp, seria necessário um time oito vezes maior para acompanhar o volume de ações e eventos realizados”, afirma Mario Silva Oshiro, gerente de Marketing para a América do Sul.

Uma das funcionalidades do PagCorp mais valorizada pela ICL é a capacidade de personalizar os limites dos cartões com base em um planejamento de ações de marketing. Cada profissional recebe valores provisionados conforme as atividades previstas para seu mês de atuação. A configuração dos cartões é realizada pelo próprio time da ICL dentro do sistema.

Benefícios flexíveis para atrair e reter talentos no agro

Em abril de 2025, a ACG | PagCorp lançou o seu produto de benefícios flexíveis, um cartão com até 12 categorias de uso – como alimentação, mobilidade, cultura, saúde e educação – totalmente em conformidade com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

A solução atende empresas que operam no campo e precisam oferecer pacotes de benefícios competitivos, inclusive em regiões mais afastadas. O cartão funciona em mais de 18 milhões de estabelecimentos Mastercard e pode ser usado fisicamente ou online, com total autonomia para os RHs definirem saldos e categorias.

“As empresas do agro se preocupam em contratar profissionais qualificados e oferecer bons benefícios é uma importante maneira de atração e retenção de talentos. O PagCorp Benefícios atende muito bem a essa demanda”, afirma Liliane Josua.

Premiações para equipes e parceiros

O PagCorp Premiações, outra novidade da ACG | PagCorp, facilita campanhas de incentivo, premiações e gratificações. É um cartão-presente virtual, que pode ser personalizado com a marca da empresa, para premiar o empenho de colaboradores, reconhecer o trabalho eficiente de fornecedores e presentear parceiros. Pode ser enviado por e-mail e usado em qualquer loja, física ou digital.

A solução atende desde cooperativas e fornecedores até grandes grupos agrícolas, que conseguem premiar times e parceiros, com poucos cliques. A personalização dos cartões digitais com a identidade visual da empresa fortalece a marca e profissionaliza a entrega dos prêmios.

Ecossistema digital para empresas do agro

Com essas inovações, a ACG | PagCorp amplia sua atuação no setor e está construindo um ecossistema completo de gestão financeira, com foco em inteligência de dados, segurança e flexibilidade. Com mais de 5 mil organizações na base de clientes, é um dos principais players de gestão de gastos corporativos do país. Atua nesse mercado há 10 anos e tem sua trajetória pautada no pioneirismo de levar ao mercado corporativo as melhores soluções para despesas, premiações e benefícios.

“O PagCorp entrega controle, reduz fraudes e aumenta a produtividade em todo o ciclo de gestão financeira”, finaliza Liliane Josua Czarny.



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AgroNewsPolítica & Agro

Mercado do açúcar fecha com cotações mistas após queda do petróleo


Os contratos futuros de açúcar encerraram a terça-feira (24) com variações mistas nas bolsas internacionais, influenciados pela queda acentuada nos preços do petróleo e da gasolina. A informação é da Agência UDOP de Notícias, especializada no setor de bioenergia.

A retração nos valores do petróleo, que atingiram os menores patamares em uma semana e meia, reduziu a competitividade do etanol no mercado, elevando a expectativa de que mais cana-de-açúcar seja destinada à produção de açúcar. Esse cenário pode aumentar a oferta global do adoçante e intensificar a pressão sobre os preços internacionais.

A queda da commodity se intensificou após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e Irã, o que diminuiu os riscos de interrupções no fornecimento de petróleo no Oriente Médio. A redução das tensões geopolíticas contribuiu para o enfraquecimento dos preços do combustível.

Na bolsa ICE Futures, em Nova York, os contratos de açúcar bruto operaram majoritariamente em baixa. O vencimento para julho de 2025 caiu 27 pontos, sendo negociado a 15,77 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de outubro de 2025 recuou 21 pontos, cotado a 16,36 centavos. Os demais contratos apresentaram valorização.

Na ICE Europe, em Londres, o movimento também foi misto. O contrato de agosto de 2025 subiu US$ 0,50, encerrando o dia em US$ 468,00 por tonelada. Em contrapartida, o contrato de outubro de 2025 teve queda de US$ 0,90, cotado a US$ 461,80 por tonelada.

No mercado interno, o açúcar cristal apresentou desvalorização. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, da Universidade de São Paulo, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 120,73, com queda de 2,80%.

Já o etanol hidratado teve leve valorização, segundo o Indicador Diário Paulínia, sendo cotado a R$ 2.704,50 por metro cúbico, o que representa alta de 0,07%.





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Cesb anuncia os vencedores do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja 24/25



Promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), o Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja teve sua cerimônia marcada por reconhecimento, muita emoção e troca de experiências técnicas.

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Durante a manhã desta quinta-feira (26), produtores e consultores de diferentes regiões do país foram premiados pelos altos índices de produtividade alcançados na safra 24/25. Conheça os campeões por região do Brasil:

Cesb premia a região Norte

O campeão da Região Norte no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja foi o Grupo Gorgen, da Fazenda São Gabriel, localizada no município de Mateiros, no Tocantins. Com uma produtividade de 112,85 sacas por hectare, o resultado contou com o apoio técnico do consultor Edinei Fugali.

Com 6.500 hectares, a Fazenda São Gabriel se destaca pelos investimentos constantes na construção de perfil de solo, no manejo da fertilidade e na escolha de cultivares adaptadas às condições específicas do cerrado tocantinense. S

O produtor João Antônio Gorgen celebrou a conquista e fez questão de destacar o trabalho em equipe. ”Quero agradecer sempre, em nome de todo o grupo. Sem os colaboradores, não teríamos chegado onde chegamos. Só temos a agradecer, com muita gratidão”, afirmou.

Pedro Carmo, gerente de Marketing da Cultura da Soja da Syngenta Brasil, participou da cerimônia de premiação.

Região Sudeste

Na Região Sudeste, o produtor Hiroyuki Oi, da Estância Célia, em Itapetininga (SP), foi o vencedor com uma produtividade de 119 sacas por hectare. A lavoura teve acompanhamento técnico do consultor Humberto Dalcin.

Hiroyuki se disse honrado com a conquista e relembrou as edições anteriores, em que esteve perto do título. “É uma honra muito grande. Já tentamos outras vezes e quase chegamos lá. A gente precisa ter saúde e respeitar a terra”, destacou o produtor.

O consultor agradeceu ao Cesb e ao Canal Rural pelo apoio à difusão de tecnologias no campo. Rafael Vicentini, diretor de Marketing da Basf, também esteve presente na cerimônia e destacou a importância da participação de produtores de diferentes regiões do país.

Região Centro-Oeste

A Fazenda Japonesa, em Formosa (GO), do Grupo Fiorese, foi a reconhecida da Região Centro-Oeste, com uma produtividade de 124,80 sacas por hectare. A lavoura teve acompanhamento técnico do consultor Boleslau Júnior.

Segundo Kaio Fiorese, o prêmio é fruto do trabalho conjunto de toda a equipe da propriedade. “Tirar a maior produtividade na maior região produtora de soja do Brasil é uma grande conquista. Conto com cada um para seguirmos subindo essa régua, cada vez mais”, afirmou.

O consultor agradeceu ao Cesb pela parceria e ao grupo pela confiança no trabalho técnico.
Patricia Guerra, diretora de Marketing da Basf, celebrou o quarto ano consecutivo da empresa ao lado de campeões do desafio.

Região Nordeste

O Grupo Gorgen também foi o campeão da Região Nordeste, com a Fazenda Barcelona, localizada em Riachão das Neves (BA). A produtividade registrada foi de 130,71 sacas por hectare, novamente com consultoria técnica de Edinei Fugali.

O produtor João Antônio Gorgen incentivou outros agricultores a participarem do desafio, ressaltando os benefícios para a equipe e para a propriedade.
“Recomendo que outros produtores se inscrevam. Os aprendizados e o envolvimento da equipe fazem toda a diferença”, afirmou.

Rafael Mendes, diretor de Negócios da Intacta 2 Xtend (Bayer), destacou a importância da parceria com o produtor e a busca constante por inovação no campo.

Categoria Irrigado

Na categoria de produção irrigada, o título ficou com a Fazenda Santana, também localizada em Itapetininga (SP). O produtor Paulo Storti, com assistência do consultor Adriano Leite, alcançou produtividade de 126,71 sacas por hectare.

Storti agradeceu à família e aos funcionários. Adriano Leite dedicou o prêmio à equipe da fazenda. Wanerson Tosta, diretor de marketing da Jacto, avaliou o desafio como uma vitrine tecnológica que impulsiona o setor produtivo e promove a troca de conhecimento entre os agricultores.

Campeão Nacional

O grande campeão nacional foi o Grupo Agro Mallon, da Fazenda Santa Bárbara, em Canoinhas (SC), que alcançou uma produtividade recorde de 135,49 sacas por hectare. O consultor técnico responsável pela lavoura foi Leandro Barcellos. O produtor campeão nacional da Região Sul foi Charles Breda, que repetiu esse desempenho.

Breda agradeceu a conquista, ao Cesb, que promove desafios cada vez maiores, e aos companheiros produtores. Também agradeceu ao Canal Rural e ressaltou o empenho da equipe na aplicação das práticas de manejo no campo. ”O maior ativo do produtor hoje é o solo, nosso bem mais precioso, que devemos cuidar com zelo. Este título é nosso”, afirmou emocionado.

Leandro Barcellos agradeceu à família Mallon e relembrou sua trajetória pessoal, destacando seu passado como caminhoneiro, o que reforça sua conexão com o trabalho no campo.

Além disso, José Pavão, diretor comercial da ICL, também esteve presente na cerimônia, reforçando o apoio da empresa ao agronegócio brasileiro e à valorização do trabalho dos produtores.

Evento de reconhecimento

O presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), Daniel Glat, encerrou a cerimônia destacando a importância do trabalho realizado pela entidade e pelas equipes envolvidas. Ele parabenizou os produtores vencedores, os consultores e todos os participantes do desafio

”Percebemos um grande orgulho por parte dos produtores, assim como uma significativa evolução técnica dos consultores. É evidente o quanto o desafio contribui para o desenvolvimento profissional de todos”, concluiu.



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com clima favorável nos EUA, Chicago reabre em baixa



Os contratos do milho operam com preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (26), pressionados pelas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos.

A combinação de chuvas e temperaturas amenas no Meio-Oeste norte-americano deve melhorar a umidade do solo nos próximos dias.

Os contratos com entrega em setembro estão cotados a US$ 4,05 3/4 por bushel, avanço de 0,75 centavo de dólar, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em dezembro operam com baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,05% cotados a US$ 4,22 3/4.

Os investidores mantêm atenção voltada para os relatórios trimestrais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre estoques e área plantada, que serão divulgados na próxima segunda-feira. As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2024/25, que tem início no dia 1º de setembro, ficaram em 741.200 toneladas na semana encerrada em 19 de junho.

A Colômbia liderou as compras, com 191.000 toneladas. Para a temporada 2025/26, ficaram em 305.500 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 650 mil e 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.



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