domingo, julho 6, 2025

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Soja ainda impactada pela logística


No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, a precificação mudou para o julho, e os preços foram de R$ 137,00 para 30/07 (entregas de 15/07 a 30/07), segundo informações da TF Agroeconômica. “Melhores preços estão para o agosto, que marcou R$ 140,00 entrega agosto cheio e pagamento em 29/08. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 132,00 Cruz Alta – Pgto. 15/08 – para fábrica R$ 132,00 Passo Fundo – Pgto. agosto R$ 132,00 Ijuí – Pgto. 15/08 – para fábrica R$ 132,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 15/08 Preços de pedra em Panambi caíram para R$ 119,00 a saca ao produtor”, comenta.

A safra de soja está finalizada em Santa Catarina, mas a comercialização segue lenta, pressionada por prêmios e cotações em queda. Com a cevada ganhando destaque na safra de inverno, cresce a preocupação com a logística e a armazenagem. No porto de São Francisco, a soja foi cotada a R$ 134,71 (-0,57%).

Paraná fecha safra de soja com foco no planejamento da próxima temporada. “Em Paranaguá, o preço chegou a R$ 133,35 (+0,28%). Em Cascavel, o preço foi 117,95 (-0,99%). Em Maringá, o preço foi de R$ 120,92 (+0,24%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 122,04 (+1,11%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$134,71 (+0,21%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, completa.

Logística instável desafia comercialização no Mato Grosso do Sul. “O bom desempenho da safra no campo traz, portanto, desafios logísticos relevantes. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 118,24 (-0,05%), Campo Grande em R$ 118,24 (-0,05%), Maracaju em R$ 118,24 (-0,05%), Chapadão do Sul a R$ 109,77 (-0,16%), Sidrolândia a em R$ 118,24 (-0,05%)”, indica.

Superprodução pressiona armazenagem e logística em Mato Grosso. “Campo Verde: R$ 113,09 (+0,34%). Lucas do Rio Verde: R$ 108,82 (+1,54%), Nova Mutum: R$ 108,82 (+1,54%). Primavera do Leste: R$ 113,09 (+0,34%). Rondonópolis: R$ 113,09 (+0,34%). Sorriso: R$ 108,82 (+1,54%)”, conclui.

 





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Ibrafe e USDBC alinham e cooperação internacional em prol dos feijões


Na última semana, acompanhei no interior do Paraná a visita do United States Dry Bean Council (USDBC), o conselho americano que há décadas promove o consumo de feijões nos Estados Unidos e no mundo. Vieram avaliar nossa safra de feijão-preto — um dos destaques das exportações brasileiras — e trouxeram algo ainda mais valioso: disposição para compartilhar conhecimento, ideias e experiências.

O USDBC é um exemplo global de estratégia bem-sucedida de promoção. Nos EUA, eles não apenas fortalecem as exportações, mas também estimulam o consumo interno com campanhas educativas, divulgação de receitas, informações nutricionais e parcerias locais, incluindo escolas. Trabalham lado a lado com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e governos estrangeiros para abrir mercados, organizar eventos e compartilhar conhecimento técnico. É uma política de longo prazo que valoriza o produto, gera renda para produtores e torna o Feijão um alimento presente na mesa das famílias americanas.

Esse contraste entre a abordagem americana e nossa realidade salta aos olhos. Historicamente, o agro brasileiro foi marcado pelo individualismo: cada produtor vendo o outro mais como concorrente do que como parceiro. Essa “velha escola” ainda predomina em muitos segmentos, dificultando avanços em inovação, acesso a mercados e até mesmo na adoção de práticas que poderiam beneficiar toda a cadeia produtiva.

A visita do USDBC mostrou outro caminho, mais moderno e colaborativo. Mesmo com o Brasil deixando de ser possível importador e passando a ser exportador de feijões, a entidade americana entende que há muito espaço para troca de ideias e franca colaboração.

No âmbito internacional há muito para colaborar. Se somarmos esforços em aumentar o consumo mundial ambos os países sairão ganhando.

Durante a visita, os americanos compartilharam experiências sobre campanhas educativas em escolas, que ajudam a formar o hábito do consumo de feijões desde a infância. Isso é especialmente relevante para o Brasil, que já tem um programa que teoricamente prevê o consumo de feijão e arroz nas escolas, mas carece de despertar o orgulho das crianças em consumir o feijão, criando paixão.

Por que não avançar mais? Integrar campanhas educativas, valorizar a produção local e fortalecer o vínculo entre campo e cidade pode gerar resultados sociais e econômicos relevantes. Ao aproximar produtores e consumidores, especialmente em políticas públicas de alimentação escolar, podemos criar um ciclo virtuoso que valoriza o feijão brasileiro, gera renda para agricultores familiares e melhora a segurança alimentar.

Em 2025, o Brasil esta colhendo uma safra recorde de feijão-preto e precisa ampliar suas exportações. Mas para transformar esse bom momento em estratégia de longo prazo, será necessário adotar ações coletivas para lidar com excedentes, volatilidade de preços e abertura de novos mercados. Cooperar é essencial para agregar valor, ganhar escala e conquistar novos consumidores.

Essa mudança de mentalidade exige investimento em educação. Não apenas técnica, mas também em habilidades consideradas secundárias por muito tempo: comunicação, confiança, trabalho em equipe. É preciso desmistificar o medo de compartilhar informações, mostrar as vantagens do cooperativismo e inspirar novas lideranças capazes de articular interesses coletivos.

A visita do USDBC ao Paraná foi mais do que um evento técnico ou comercial. Foi um marco simbólico dessa transição entre dois modelos. Mostrou, de forma prática, que abrir as portas para o diálogo e o intercâmbio de ideias pode acelerar a adoção de estratégias mais inovadoras no Brasil. Não se trata de copiar modelos, mas de aprender com quem já percorreu esse caminho para adaptá-lo à nossa realidade.

O futuro do agro brasileiro depende dessa capacidade de colaboração. Precisamos enxergar o potencial transformador da soma de esforços, seja para enfrentar a volatilidade dos preços, abrir novos mercados ou educar os consumidores sobre o valor nutricional e cultural do feijão. Só assim vamos consolidar nossa posição de liderança não apenas na produção, mas também na promoção do consumo e na inovação do mercado global de feijões.

*Marcelo Lüders é presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), e atua na promoção do feijão brasileiro no mercado interno e internacional


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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como ficam as chuvas e a temperatura, segundo o Inmet


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indica predomínio de chuvas próximas à média em grande parte do Brasil no mês de julho.

Em áreas do norte da região Norte, oeste do Paraná e nordeste do Rio Grande do Sul, a tendência para o próximo mês é de chuvas abaixo da média. Já em áreas pontuais dos extremos oeste, norte e nordeste do país, são previstas chuvas acima da média .

Em julho, na região Norte, são previstas chuvas mais localizadas no leste do Acre, extremo noroeste do Amazonas e em áreas do norte do Pará. Em contrapartida, a previsão indica chuvas abaixo da média climatológica em praticamente todo o Amapá e na divisa de Roraima com o Amazonas.

Nas demais áreas da região, o Inmet indica que os volumes previstos devem ficar próximos à média histórica, período em que, climatologicamente, já se observa uma redução das chuvas.

Na região Nordeste, as chuvas devem ficar acima da média histórica no norte do Ceará, sudoeste da Paraíba, leste e centro de Pernambuco e nordeste de Alagoas, com acumulados que podem ultrapassar os 60 mm.

No restante da região, a previsão indica volumes de chuva próximos à média. Os meteorologistas do Inmet destacam que, no interior nordestino, normalmente tem-se a redução das chuvas durante esta época do ano.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, são previstos volumes de chuva próximos à climatologia, com acumulados inferiores a 50 mm. Em localidades do sudoeste de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, podem ocorrer chuvas ligeiramente acima da média.

Já a região Sul deve ter chuvas acima da média no centro-leste do Paraná e no sul do Rio Grande do Sul, onde os acumulados podem ultrapassar os 130 mm.

Áreas do nordeste do Rio Grande do Sul e oeste do Paraná, por sua vez, devem receber chuvas abaixo da média. Nas demais áreas da região, são previstos acumulados próximos à média histórica.

previsão do tempo em julhoprevisão do tempo em julho
Fonte: Inmet

Temperaturas em julho

A previsão indica que as temperaturas devem ficar acima da média em quase todo o país, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e oeste da região Nordeste. Destaque para o centro-sul do Pará, norte e sudoeste de Mato Grosso, onde as temperaturas podem alcançar até 2 °C acima da média, além da região do Matopiba (áreas de Cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde as temperaturas podem variar entre 25 °C e 28 °C.

No leste da região Nordeste e norte da região Sudeste, a previsão do Inmet é de temperaturas acima da média para todos os estados, com áreas pontuais próximas à climatologia. As temperaturas devem variar entre 24 °C e 26 °C.

Já em áreas do sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do leste de São Paulo, as temperaturas podem ficar acima de 16 ºC e em áreas de maior altitude podem ocorrer declínio da temperatura e formação de geadas, devido a incursão de massas de ar frio.

A região Sul deve apresentar temperaturas acima da média no centro-norte do Paraná, enquanto que no sudoeste do estado as temperaturas devem ficar próximas à média, assim como o estado de Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, devem predominar temperaturas abaixo da média, com médias de temperatura podendo ficar abaixo dos 15 °C.

Áreas pontuais no oeste do Paraná e no centro de Santa Catarina também podem apresentar valores abaixo da média. Além disso, em áreas de maior altitude podem ocorrer declínio da temperatura e formação de geadas.

Impactos no agro

A previsão de aumento das temperaturas e menor regularidade das chuvas podem comprometer as culturas permanentes e as pastagens no centro-sul do Pará, especialmente nas áreas com baixa reposição hídrica. De acordo com o Inmet, também há risco para o desenvolvimento de culturas irrigadas com alta demanda evaporativa.

As chuvas previstas acima da média em áreas da região do Sealba (região que abrange porções de Sergipe, Alagoas e Bahia) podem beneficiar a safra do feijão e do milho terceira safras. Na região do Matopiba, o risco de estresse hídrico é maior, sobretudo para as lavouras de milho que estão em fase de floração.

No Centro-Oeste, a escassez de chuvas ao longo do mês pode favorecer as atividades de colheita do milho segunda safra e do algodão, assim como a colheita de café e cana-de-açúcar no Sudeste. Entretanto, as altas temperatura e a baixa umidade relativa aumentam a demanda evaporativa, o que requer a necessidade de um manejo cuidadoso do solo.

Embora a previsão aponte temperaturas acima da média para essas regiões, o Inmet não descarta a possibilidade de declínio da temperatura e formação de geadas. Elas podem causar danos pontuais ao milho segunda safra ainda em estádio reprodutivo, mas também favorecer o trigo em fase inicial de desenvolvimento.

No Sul, a ocorrência de chuvas durante o mês de julho pode dificultar a semeadura e o estabelecimento inicial dos cultivos de inverno. Além disso, a previsão de temperaturas mais baixas aumenta a probabilidade de geadas, que podem representar risco às culturas mais sensíveis, como hortaliças e frutíferas, diz o instituto.

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Milho fecha em baixa na B3 e em Chicago



Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95



Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95
Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95 – Foto: Pixabay

As cotações do milho encerraram a quinta-feira (26) em queda tanto na Bolsa Brasileira (B3) quanto na Bolsa de Chicago (CBOT), influenciadas pela expectativa de boas safras nos Estados Unidos e no Brasil. Segundo a TF Agroeconômica, o mercado segue pressionado por fatores climáticos favoráveis no cinturão do milho norte-americano e pelo avanço da colheita da segunda safra no Brasil.

Na B3, o vencimento julho/25 fechou a R\$ 63,95, com recuo diário de R\$ 0,36, mas ainda acumulando alta de R\$ 0,88 na semana. Já o contrato setembro/25 terminou o dia cotado a R\$ 66,79, baixa de R\$ 0,25 no dia e de R\$ 0,89 na semana. A valorização do real frente ao dólar, que fechou abaixo da média móvel semanal, também contribuiu para tirar competitividade das exportações brasileiras, pressionando ainda mais os preços internos.

Em Chicago, os contratos de milho renovaram as mínimas dos últimos meses. O contrato de julho caiu 0,18%, ou \$ 0,75 cents/bushel, fechando em \$ 409,50. Já o contrato de setembro recuou 0,25%, ou \$ 1,00 cents/bushel, encerrando em \$ 404,00. O mercado repercute a expectativa de que o USDA indique uma leve ampliação da área plantada nos EUA, o que reforça as apostas de uma safra americana robusta neste ciclo.

Com o cenário climático favorável nos EUA, o avanço da colheita da safrinha no Brasil e a valorização cambial, o mercado de milho enfrenta forte pressão baixista nos dois principais centros globais de negociação. As vendas combinadas das safras nova e velha foram menores que as da semana anterior, mas dentro do esperado pelo mercado.





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China confirma avanço em acordo com EUA



A China confirmou nesta sexta-feira (27) os termos de negociação comercial com o governo Trump, que inclui um acordo para que Pequim acelere as exportações de minerais essenciais para os Estados Unidos e para que Washington suspenda os recentes controles de exportação sobre a China.

“A China analisará e aprovará os pedidos de exportação de itens controlados”, disse o Ministério do Comércio da China, em um comunicado. “E os Estados Unidos cancelarão de forma correspondente uma série de medidas restritivas que tomaram contra a China.”

Uma das principais prioridades de Washington nas negociações com Pequim era garantir o fornecimento de terras raras, metais cruciais para a produção de baterias elétricas, turbinas eólicas e sistemas de defesa.

A manifestação do governo chinês foi feita um dia depois de o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, ter afirmado à Bloomberg News que os Estados Unidos “derrubariam” seus controles de exportação assim que a China começasse a entregar minerais de terras raras.

Não está claro se o acordo anunciado agora é o mesmo mencionado pelo presidente Donald Trump em evento, na quinta-feira (26), na Casa Branca. O Ministério do Comércio disse que os negociadores comerciais chineses e americanos “mantiveram uma comunicação próxima” após se reunirem em Londres em 9 e 10 de junho. As duas partes já haviam se encontrado em Genebra em maio.

As reuniões foram realizadas para estabilizar os laços entre as duas superpotências e para pedir uma trégua em uma guerra comercial crescente, na qual os dois lados impuseram tarifas altíssimas sobre os produtos um do outro.

Ainda não se sabe se a suspensão dos controles de exportação de ambos os lados facilitará o caminho para negociações comerciais mais amplas sobre questões fundamentais que frustram o governo Trump, como fazer com que a China compre significativamente mais produtos americanos e conseguir que mais empresas dos EUA tenham acesso à economia chinesa.

Embora a China tenha afirmado que não recuará em uma guerra comercial com os EUA, os analistas disseram que é do interesse de Pequim chegar a um acordo mais amplo. A economia chinesa continua lenta devido a uma crise imobiliária e a uma queda na confiança do consumidor.

‘Depende da China’

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou ontem que vê uma redução da tensão com a China e que os americanos querem verificar se o país asiático quer ser “um bom parceiro comercial”. A declaração foi dada em entrevista à Fox Business. “Tudo dependerá dos chineses, mas acredito que a desescalada das tensões comercias estará sob controle. Acredito que eles querem ser um parceiro responsável”, disse.

Bessent defendeu que os EUA não querem “se separar” da China, mas que o país foi o único a retaliar as tarifas impostas por Washington em abril. Segundo ele, as tarifas de 20% sobre o fentanil na China permanecem em vigor, totalizando 30% de sobretaxas para Pequim. Ele ainda mencionou que muitos países “estão se sentindo pressionados com as negociações tarifárias” e que a administração precisa reduzir o risco comercial.



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Selo Sisbi abre portas para pequenos produtores venderem em todo o Brasil



A integração dos Serviços de Inspeção estaduais, municipais e consórcios públicos ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) permite que os produtores rurais comercializem os produtos agropecuários em todo o território brasileiro.

O Sisbi-POA padroniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal, agregando valor e permitindo a abertura de novos mercados. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca que a inclusão no sistema gera oportunidades. Assim pequenos produtores e agroindústrias podem comercializar nacionalmente com um selo de segurança e qualidade.

Segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA), atualmente, existem 123 Serviços de Inspeção integrados ao Sisbi-POA. Desses, 41 são consórcios do Projeto ConSIM, que consiste em orientar consórcios intermunicipais a se adequarem para obter a certificação, abrangendo 826 municípios.

“Nós, com muito trabalho e dedicação, já fizemos o ConSIM, os consórcios municipais para que possam ampliar, com custo baixo para o município, mas atendendo os produtores. Até o final deste ano, teremos 2.800 municípios brasileiros ampliando as oportunidades para a pequena propriedade, para que o produtor possa agregar valor e ampliar o leque de comercialização para o consumidor, oferecendo produtos mais baratos com garantia de procedência e ajudando a combater a inflação dos preços dos alimentos”, disse o ministro Fávaro.

Impactos no campo

Jeferson e Carla Silva, da Granja Alvorada da Serra em Cáceres (MT), afirmam que o selo do Sisbi permitiu abrir novos mercados para os ovos produzidos na propriedade. Hoje, eles comercializam para outros municípios de Mato Grosso, com uma produção média de mais de dois mil ovos por dia.

“Antes do selo, a gente estava na metade da produção, entregando só em Cáceres e região. O Sisbi trouxe para nós vários projetos de expansão. Ele é sinônimo de emprego, portas abertas e comercialização a nível Brasil, para a gente poder cada vez mais acreditar no negócio e expandir o mercado”, disse Jeferson Silva.

Existem mais de 1.100 estabelecimentos integrados e mais de 16.300 produtos registrados no Sisbi-POA.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Milho segue na mesma: Entenda


O mercado de milho continua travado no Rio Grande do Sul por conta da lentidão na colheita, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os preços se mantêm estáveis nas principais regiões produtoras: R$ 66,00 em Santa Rosa e Ijuí, R$ 67,00 em Não-Me-Toque, R$ 68,00 em Marau e Gaurama, R$ 69,00 em Seberi e R$ 70,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Mesmo com ofertas entre R$ 66,00 e R$ 68,00 no interior, os vendedores continuam firmes nos preços e evitam aceitar valores menores”, comenta.

Com safra recorde e mercado congelado, a situação de Santa Catarina segue a mesma. “No Planalto Norte, os preços pedidos seguem firmes em R$ 82,00 por saca, enquanto as ofertas não passam de R$ 79,00. Em Campos Novos, a diferença é ainda maior, com pedidos entre R$ 83,00 e R$ 85,00 contra ofertas CIF de até R$ 80,00, o que trava as negociações. A média estadual está em R$ 71,00, mas varia bastante entre regiões: R$ 72,70 em Joaçaba, R$ 77,13 em Chapecó, R$ 62,00 em Palma Sola (Coopertradição) e R$ 66,00 em Rio do Sul (Cravil)”, completa.

A instabilidade climática exige cautela dos produtores paranaenses. “O impasse entre produtores, que mantém preços firmes, e compradores cautelosos continuam travando as negociações. Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00 por saca FOB, com registros isolados a R$ 80,00, enquanto as ofertas CIF para junho permanecem em R$ 73,00, voltadas à indústria de rações”,indica.

Mercado em baixa e colheita lenta no Mato Grosso do Sul. “As cotações recentes indicam quedas generalizadas, porém menos intensas: R$ 47,80 em Dourados, R$ 52,00 em Campo Grande, R$ 50,00 em Maracaju, R$ 53,00 em Sidrolândia e R$ 47,33 em Chapadão do Sul, que tenta se recuperar após forte queda na semana anterior”, conclui.

 





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federação quer que governo do RS use taxa do setor para apoiar comercialização



A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) solicitou ao governador do estado, Eduardo Leite, a utilização dos recursos arrecadados pela Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO) para viabilizar o escoamento da produção de arroz a mercados consumidores.

A proposta é a de utilziar os valores pagos pelos próprios produtores como instrumento emergencial. O objetivo é o de apoiar a comercialização em meio à crise de liquidez enfrentada pelo setor.

A CDO é uma taxa obrigatória recolhida dos produtores de arroz no Rio Grande do Sul. A destinação é financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento conduzidas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O cálculo do valor se baseia em um percentual sobre o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado (UPF-RS) por saca de 50 quilos de arroz em casca.

O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, afirma que o setor enfrenta um cenário crítico, com preços abaixo dos custos de produção e restrição de liquidez. “Estamos buscando alternativas para minimizar o impacto dessa conjuntura e apoiar os orizicultores. A taxa CDO é oriunda do próprio setor e, portanto, deve ser revertida em benefício direto ao produtor”, defende.

Cenário do mercado de arroz

A Federarroz aponta a não utilização de boa parte dos valores arrecadados pela CDO, tanto por falta de projetos como por limitações operacionais. A entidade entende que, diante do que classifica como colapso do mercado de arroz, é essencial esses recursos para apoiar os mecanismos de comercialização e escoamento da produção.

“Solicitamos a adoção dos meios legais cabíveis para que o recurso, que já pertence ao setor, seja empregado em ações concretas de escoamento da produção para os mercados consumidores. Essa medida é urgente diante do cenário de preços aviltados e da absoluta ausência de liquidez comercial, que coloca todos os produtores do Estado em situação de prejuízo e ameaça a continuidade da atividade”, diz Velho.

Dessa forma, a Federarroz alerta que, sem a adoção de medidas imediatas, o setor corre o risco de que produtores abandonem a atividade. Esse cenário agravaria ainda mais a situação econômica e social do Rio Grande do Sul.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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O cooperativismo é um caminho para pequenos empreendedores rurais?


Na interatividade da semana, perguntamos: Você acha que o cooperativismo é um caminho para pequenos empreendedores rurais, porque?

A enquete mostrou que 87% das pessoas enxergam nas cooperativas a principal forma de facilitar a venda e a negociação de seus produtos. A resposta foi clara: quando os produtores se unem, o acesso ao mercado melhora. 

Além disso, 7% dos participantes acreditam que o retorno financeiro se torna mais garantido nesse modelo. Já 6% destacaram a importância de ter a informação concentrada, algo que também contribui para decisões mais estratégicas no dia a dia.

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Além disso, 7% dos participantes acreditam que o retorno financeiro se torna mais garantido nesse modelo. Já 6% destacaram a importância de ter a informação concentrada, algo que também contribui para decisões mais estratégicas no dia a dia.

Esse cenário revela uma tendência importante. Ao optar pelo cooperativismo, o produtor rural deixa de atuar sozinho e passa a contar com uma rede de apoio. Assim, ele consegue melhores condições de compra, logística compartilhada, e maior poder de negociação com fornecedores e compradores.

Outro ponto importante é que, por meio das cooperativas, muitos pequenos empreendedores rurais têm acesso a capacitações, crédito facilitado e até suporte técnico. Dessa forma, o crescimento não depende apenas do esforço individual, mas do trabalho conjunto; o que torna o caminho menos arriscado e mais sustentável.

Toda quinta-feira tem uma nova enquete no Porteira Aberta Empreender! Participe, compartilhe sua opinião e ajude a construir pautas que realmente importam para você, micro e pequeno empreendedor rural.

A resposta da pergunta da semana vai ao ar todo sábado, no canal do YouTube do Canal Rural.

Acompanhe!



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especialistas discutem tecnologia e legislação em Santa Maria/RS



UFSM recebe evento técnico sobre aplicação e regulamentação de defensivos agrícolas




Foto: Divulgação

A Sociedade de Agronomia de Santa Maria (SASM) promove, no dia 1º de julho de 2025, o Encontro Técnico sobre Herbicidas Hormonais, reunindo especialistas no auditório Flavio Miguel Schneider, no Centro de Ciências Rurais da UFSM. O evento gratuito começa às 14h e é voltado a profissionais, estudantes e interessados no manejo responsável de defensivos agrícolas.

Segundo a organização, o objetivo é discutir as tecnologias mais recentes, os desafios regulatórios e o uso seguro dos herbicidas hormonais, com foco especial nas realidades do Rio Grande do Sul. A programação inclui palestras técnicas, roda de conversa e a participação de representantes da Mútua e do CREA-RS.

De acordo com o cronograma, a abertura ocorre às 14h, com recepção dos participantes e distribuição de material informativo. Na sequência, às 14h15, o engenheiro civil Gilmar Amaral Piovezan apresenta o plano Mútua. Às 14h30, o engenheiro agrônomo André da Rosa Ulguim ministra a palestra “Características e uso de mimetizadores de auxinas”.

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Na sequência, às 15h, o engenheiro agrônomo Fernando Christian Thiesen Turna aborda as normas vigentes na apresentação “Legislação aplicada ao comércio e uso de hormonais no Rio Grande do Sul”. Após um intervalo para coffee break às 16h, a programação retorna com a palestra “Tecnologia de aplicação para herbicidas hormonais”, com o engenheiro agrônomo Adriano Arrué Melo, às 16h15.

Encerrando o evento, será realizada uma roda de conversa às 17h30, com espaço para troca de experiências e recepção de novos associados da SASM.

O evento conta com apoio institucional do Centro de Ciências Rurais da UFSM e da Coordenação do Curso de Agronomia (Coordagro), além do patrocínio da Mútua-RS e do CREA-RS.





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