domingo, julho 6, 2025

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Europa registra calor de 42°C em junho



Safras de verão aceleram sob calor europeu




Foto: Canva

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta terça-feira (24) o boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, no qual aponta a intensificação das condições secas e quentes sobre o território europeu. A elevação das temperaturas se estendeu para o leste do continente, enquanto chuvas precederam a onda de calor na Europa Central.

Uma ampla área de alta pressão foi responsável pelas temperaturas elevadas observadas na Espanha, onde os termômetros marcaram entre 35°C e 42°C, e em países vizinhos. A França registrou máximas entre 34°C e 38°C, enquanto o norte da Itália apresentou variações entre 33°C e 37°C. Esse cenário acelerou o avanço das safras de verão rumo ao estágio reprodutivo e, segundo o USDA, pode ter provocado estresse em lavouras de algodão em flor na Andaluzia, no sul da Espanha. “As temperaturas médias semanais superaram os 30°C, limite considerado crítico para o algodão”, informou o órgão.

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O calor anormal, com até 5°C acima da média, atingiu também regiões do norte da Europa, como Inglaterra e Alemanha, favorecendo a secagem e a colheita das culturas de inverno, além de acelerar o desenvolvimento dos grãos de primavera e demais cultivos de verão.

Nos dias finais do período de monitoramento, o calor se espalhou pelo leste europeu. Entretanto, no início da semana, as temperaturas médias se mantiveram próximas ao normal na faixa entre a Polônia e os Bálcãs.

A alta temperatura foi antecedida por chuvas e tempestades de intensidade variada, com volumes entre 1 mm e 65 mm, principalmente na Europa Central. Esse regime irregular de precipitações manteve a umidade do solo em níveis adequados para o suporte das culturas de inverno e vegetativas de verão. Contudo, o USDA alertou para a persistência de tempo seco em áreas agrícolas importantes situadas entre a Hungria e o baixo Vale do Rio Danúbio, ainda que as máximas diurnas tenham permanecido abaixo dos níveis de estresse para as lavouras.





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Lavouras de trigo têm bom desempenho no Paraná



Trigo mantém preços estáveis no PR e RS




Foto: Canva

Segundo análise divulgada pela Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), na quinta-feira (26), os preços do trigo de qualidade superior seguiram estáveis na semana de 20 a 26 de junho.

No Rio Grande do Sul, o valor praticado foi de R$ 70,00 por saca, enquanto no Paraná o preço permaneceu em R$ 78,00. No mercado livre FOB, também houve estabilidade, com a tonelada cotada a R$ 1.500,00 no Paraná e R$ 1.300,00 no Rio Grande do Sul.

Em relação ao plantio, o Paraná alcançou 91% da área esperada para esta safra, com 99% das lavouras avaliadas em boas condições. No Rio Grande do Sul, o avanço foi mais lento, atingindo aproximadamente 40% da área prevista. Segundo a Ceema, o ritmo mais lento no estado gaúcho é resultado das chuvas intensas Trigo mantém preços estáveis no PR e RSTrigo mantém preços estáveis no PR e RSas nos últimos dias, que dificultaram os trabalhos no campo.





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Produção de mel sofre perdas com o inverno gaúcho



Frio e chuva prejudicam apicultura no RS




Foto: Pixabay

O clima adverso no Rio Grande do Sul impactou a atividade apícola no estado. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (26), o frio intenso e as chuvas frequentes provocaram a redução da atividade das abelhas, das floradas e da produção de mel. Também foram registrados confinamento prolongado dos enxames, declínio populacional das colmeias e necessidade de suplementação alimentar.

Na região de Bagé, as chuvas obrigaram a retirada emergencial de apiários instalados em áreas alagadas. Além disso, o confinamento das abelhas provocou consumo elevado das reservas alimentares nas colmeias. Em Caxias do Sul, os apicultores adotaram manejo alimentar e estrutural das colmeias para garantir a manutenção dos enxames.

Em Erechim, os produtores optaram pela unificação de colmeias e aplicação de cuidados preventivos. Em Frederico Westphalen, foram utilizadas técnicas de controle térmico, além de ações sanitárias e controle da praga varroa. Já em Lajeado, as colmeias apresentaram bom preparo para o período de inverno.

No município de Passo Fundo, mesmo com aumento da demanda por mel no inverno, as vendas seguem em volume reduzido e preços estáveis. Em Pelotas, a colheita está na fase final, com produtividade variando de acordo com a mortalidade dos enxames e o uso de agrotóxicos. Os preços permanecem estáveis, com leve tendência de queda nas regiões com maior oferta.

Em Santa Maria, as enchentes e temperaturas baixas interromperam a colheita e causaram perdas de colmeias, embora a comercialização siga ativa. Em Santa Rosa, os apicultores iniciaram a alimentação de inverno e instalaram coberturas plásticas nas colmeias. Na região de Soledade, as condições climáticas exigem monitoramento contínuo dos enxames e suplementação alimentar frequente.





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São Paulo amplia acesso a crédito rural para compra de tratores



A medida visa fortalecer a agricultura familiar e modernizar a frota agrícola




Foto: Pixabay

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo anunciou a formalização de novos convênios com cooperativas de crédito para a expansão do programa FEAP Pró-Trator e Implementos. As parcerias foram firmadas com o Banco Cooperativo Sicredi, o Banco Cooperativo Sicoob e a Cooperativa Central de Crédito Cresol Baser.

Com os acordos, as cooperativas passam a operar diretamente as linhas de crédito do programa. Caberá a elas a análise das propostas, a liberação dos recursos e a aplicação do subsídio estadual sobre o saldo devedor do financiamento.

Segundo a secretaria, o Pró-Trator foi criado para apoiar a aquisição de tratores e implementos agrícolas por pequenos e médios produtores rurais. “A principal vantagem é o subsídio de 50% da taxa de juros, equivalente à metade da Selic, concedido por meio do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP)”, informou a pasta.

Cada produtor pode obter até R$ 50 mil em crédito, o que, segundo o governo, amplia a capilaridade da política pública. Os recursos são destinados à compra de tratores novos de fabricação nacional com potência máxima de 125 cavalos. A medida visa fortalecer a agricultura familiar e modernizar a frota agrícola em todo o estado de São Paulo.





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Guaíba pode voltar à cota de inundação no domingo (29), alerta IPH/UFRGS



Nível do Guaíba deve subir novamente com chuvas e ventos no RS




Foto: Redes Sociais

Após um período de lenta redução no nível da água, o Lago Guaíba pode voltar a registrar inundações a partir deste domingo (29), segundo projeções divulgadas nesta sexta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS. Às 12h15, a régua da Usina do Gasômetro marcava 3,30 metros — em queda nas últimas 24 horas —, mas os modelos indicam nova elevação nos próximos dias, impulsionada por chuvas intensas e ventos fortes.

De acordo com o Grupo de Pesquisas em Hidrologia de Grande Escala (HGE), vinculado ao IPH/UFRGS, há possibilidade de o nível atingir novamente a cota de inundação (3,6 metros) durante a semana que vem. A expectativa é de que os efeitos do mau tempo sejam sentidos já no domingo, com ondas e rápida elevação do nível d’água causadas pela ação dos ventos.

O instituto reforça o alerta para o risco de alagamentos nas áreas urbanas de Porto Alegre e regiões vizinhas. A população deve ficar atenta às atualizações meteorológicas e, principalmente, às orientações da Defesa Civil. As previsões indicam que o volume de precipitação no final de semana será significativo, o que pode impactar diretamente o sistema de drenagem das cidades.

O IPH/UFRGS mantém o monitoramento e deve divulgar novos boletins conforme o avanço das condições meteorológicas. A recomendação é redobrar os cuidados em áreas de risco, evitar deslocamentos desnecessários durante as chuvas e acompanhar os canais oficiais de comunicação das autoridades.





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Semana negativa para a soja em Chicago, com pressão da ampla oferta e clima favorável nos EUA



A semana foi marcada por fortes baixas no mercado internacional da soja. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros do grão encerraram o período pressionados por uma combinação de fatores: clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, ampla oferta global e o recente cessar-fogo entre Irã e Israel, que reduziu o temor de interrupções logísticas ou energéticas.

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Segundo o analista e consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, os preços seguem sofrendo com o volume recorde vindo da América do Sul. “O Brasil já exportou 60,551 milhões de toneladas de soja na temporada 2024/25, e a Argentina, 22,337 milhões. Ambos ainda têm praticamente o dobro disso disponível para o mercado”, explica.

Pressão no mercado físico brasileiro

No Brasil, o cenário externo somou-se à valorização do real frente ao dólar, provocando pressão adicional sobre os preços internos. A semana foi de negócios pontuais, sem grande movimentação. Em Rondonópolis (MT), os preços indicativos fecharam a R$ 115 por saca (FOB) para entrega em junho. Já em Lucas do Rio Verde, as ofertas de compra ficaram entre R$ 110 por saca, com o mesmo prazo de pagamento.

Foco na próxima semana da soja

As atenções do mercado se voltam agora para os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na segunda-feira, dia 30. Serão apresentados dados atualizados sobre a área plantada com soja e os estoques trimestrais em 1º de julho.

A expectativa de analistas e corretores internacionais é de estoques de 971 milhões de bushels, ligeiramente acima dos 970 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em março, o estoque era de 1,910 bilhão de bushels.

Já a área plantada com soja em 2025 deve atingir 83,648 milhões de acres, superando levemente a intenção divulgada em março (83,495 milhões), mas ainda abaixo da área efetiva de 2024 (87,050 milhões). As estimativas variam entre 83 e 85 milhões de acres, segundo analistas consultados.



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Quarta onda de frio vem aí; veja estados que vão gelar


Vem aí uma nova onda de frio, a quarta de 2025 e a segunda do inverno que oficialmente teve início no dia 20 de junho. De acordo com a Climatempo, essa nova onda de frio também será continental, isto é, o ar polar entra sobre parte do interior do Brasil.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

No entanto, ela não terá abrangência e nem a intensidade das duas últimas massas de ar frio que avançaram com muita força não apenas sobre o Sul, mas também sobre o Sudeste, grande parte do Centro-Oeste e da região Norte.

Quando vai ocorrer a onda de frio?

A quarta onda de frio de 2025 vai atuar entre os dias 30 de junho e 4 de julho. As áreas mais impactadas por esta nova dose de ar polar serão quase todo o Sul do Brasil, a maioria das áreas de Mato Grosso do Sul, o centro-sul e oeste de Mato Grosso, os estados de Rondônia, Acre e o extremo sul do Amazonas.

Em muitas áreas, ainda não deu tempo para ter um aquecimento relevante desde a passagem da onda de frio desta semana. Assim, em parte do Centro-Sul haverá continuidade de dias gelados.

Desta vez, a circulação de ventos sobre a América do Sul não vai permitir o avanço deste ar frio sobre o Sudeste do Brasil. A tendência é de aquecimento em praticamente toda a região nos próximos dias, embora as noites e as primeiras horas da manhã ainda tenham temperaturas amenas.

Onde o frio será mais intenso?

O mapa ajuda a entender como será o impacto da quarta onda de frio sobre o Brasil. Nas áreas em azul escuro (mapa abaixo) considera-se a atuação de uma onda de frio e a expectativa é de que as temperaturas fiquem 5 °C ou mais abaixo da média normal para esta época do ano.

Nas áreas em azul claro, o resfriamento será grande, mas não o suficiente para denominação de onda de frio. Nesta faixa, as temperaturas ficam de 3 °C a 5 °C abaixo da média.

No caso da região Sudeste, apenas o extremo sul do estado de São Paulo vai sentir um resfriamento relevante, informa a Climatempo. No Centro-Oeste, a região de Campo Grande, o Pantanal e o sul de Mato Grosso do Sul, a região de Cuiabá, de Cáceres e as áreas próximas da fronteira com a Bolívia voltam a ter um resfriamento bastante acentuado.

No Norte, áreas como a região de Vilhena, no sul de Rondônia, a fronteira do estado com a Bolívia e também o extremo leste do Acre, incluindo a região de Rio Branco, também vão ter uma queda de temperatura relevante.

No Sul , o frio volta a ser intenso em todo o Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e nas áreas no oeste, sul e leste do Paraná. As capitais Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre estão dentro da área mais impactada por esta nova onda de frio.

Qual a chance de neve e geada?

Temperaturas negativas devem ocorrer em áreas de planalto e serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina na passagem desta onda de frio no Sul do Brasil. Mas a circulação de ventos sobre a região não deve manter umidade para formação das nuvens que eventualmente poderiam trazer alguma precipitação invernal. Assim não há expectativa de neve no Sul do Brasil nos dias de atuação desta onda de frio.

Entretanto, a Climatempo informa que novos eventos de geada que devem ocorrer especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Temperaturas muito próximas e até abaixo de 0 °C devem ser observadas novamente nos dois estados.



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MPF faz acordo com Starlink para combater uso de internet por garimpo ilegal na Amazônia



O Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas fechou um termo de compromisso com a Starlink, empresa de internet via satélite do bilionário Elon Musk, para prevenir e coibir o uso indevido de terminais de usuários da companhia para atividades ilícitas, em especial em áreas de garimpo ilegal na Amazônia.

A Procuradoria classificou o acordo como “pioneiro”, destacando que trata-se do primeiro acordo formal da empresa com autoridades brasileiras.

De acordo com o órgão, o documento estabelece “medidas concretas de rastreabilidade, controle e bloqueio de usuários que utilizam o serviço da empresa para viabilizar atividades criminosas em áreas sensíveis da floresta, especialmente em terras indígenas e unidades de conservação”.

A partir de janeiro de 2026, a empresa terá que exigir uma série de informações e documentos de usuários registrados nos estados da Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A apresentação dos dados de identificação é uma “condição inarredável para a aquisição e reativação de terminais”.

A empresa também se comprometeu a transferir a titularidade dos terminais apreendidos em operações de combate ao garimpo ilegal para os órgãos públicos, de forma desburocratizada.

O termo também prevê que, após requisição da Procuradoria ou da Polícia Federal, a Starlink forneça dados cadastrais e de geolocalização de terminais detectados em áreas de interesse investigativo.

A companhia também se comprometeu, após ser instada pelas autoridades, a bloquear imediatamente ou encerrar o “contrato do usuário identificado por CPF, que tenha sido investigado e apurado estar utilizando os serviços da Starlink para prática de garimpo ilegal”.

O acordo tem validade inicial de dois anos e pode ser prorrogado. Quem assina o documento é a advogada da Starlink Patricia Helena Marta Martins e o procurador André Porreca, titular do 2º Ofício da Amazônia Ocidental do MPF – especializado no enfrentamento à mineração e ao garimpo ilegal nos estados do Amazonas, do Acre, de Rondônia e de Roraima.

No termo de compromisso, a Procuradoria destaca que a “Amazônia tem sido devastada por garimpo ilegal cada vez mais sofisticado, cuja logística se tornou exponencialmente mais eficiente com a popularização de várias tecnologias, incluindo as que permitem conexão à internet em localidades remotas”. Segundo Porreca, a partir do acordo fechado com a Starlink, “a conectividade em áreas remotas passa a ser também instrumento de responsabilidade ambiental e respeito à soberania”.

O termo é derivado de um inquérito civil que será arquivado a partir do cumprimento dos compromissos estabelecidos pelo Ministério Público Federal.



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Safra global de grãos terá alta em 2025/26 puxada pelo milho



O Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou sua projeção para a produção mundial de grãos em 2025/26 para 2,377 bilhões de toneladas, crescimento de 3% sobre o ciclo 2024/25 e alta de 2 milhões de toneladas ante o relatório divulgado no mês passado.

O volume marca uma recuperação significativa após o período de contração em 2024/25, com impulso principalmente do milho.

O consumo global foi ajustado para 2,373 bilhões de toneladas, alta mensal de 1 milhão de toneladas, devido ao crescimento nas demandas para alimentação, ração e uso industrial. Os estoques finais foram projetados em 586 milhões de toneladas, acréscimo de 1 milhão de toneladas sobre a previsão passada.

As reservas mundiais devem crescer pelo segundo ano consecutivo, apesar da nova queda nos estoques de trigo, refletindo o aumento da produção e o leve crescimento dos estoques de milho nos Estados Unidos.

O comércio internacional de grãos em 2025/26 deve alcançar 430 milhões de toneladas, alta de 2% ante 2024/25, impulsionado principalmente por maiores embarques de trigo.

A projeção para a produção global de soja em 2025/26 foi mantida em 428 milhões de toneladas, com aumento anual de 1% e novo recorde, impulsionado por maiores colheitas na América do Sul. O consumo foi mantido em 427 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais subiram 1 milhão de toneladas no comparativo mensal, para 83 milhões de toneladas.

Apesar da leve queda prevista nas reservas totais, os principais exportadores podem acumular volumes próximos ao maior nível em sete anos. O comércio global deve crescer ligeiramente, para o recorde de 183 milhões de toneladas.

A estimativa para a produção mundial de arroz em 2025/26 foi elevada em 3 milhões de toneladas ante o mês anterior, para 544 milhões de toneladas, impulsionada por ganhos na Índia e nos cinco maiores produtores. O consumo deve subir 1%, e os estoques globais cresceram 5 milhões de toneladas na comparação mensal, com destaque para o avanço das reservas indianas, que se aproximam de 50 milhões de toneladas. As exportações seguem projetadas no pico de 60 milhões de toneladas.

A produção de lentilhas deve avançar 2% em 2025/26, após forte crescimento no ano anterior. A ampliação da oferta pode sustentar aumentos no consumo e nos estoques. O comércio global em 2025 foi reduzido em 4%, para 4,7 milhões de toneladas, refletindo a menor demanda da Índia. A previsão para 2026 é de estabilidade nesse patamar.

Safra 2024/25

Para a temporada 2024/25, o IGC elevou em 3 milhões de toneladas a estimativa de produção global de grãos, para 2,313 bilhões de toneladas, devido exclusivamente à revisão para cima do milho. Apesar da alta, o volume permanece inferior ao de 2023/24, de 2,319 bilhões de toneladas.

O consumo foi ajustado para 2,328 bilhões de toneladas e os estoques subiram para 582 milhões de toneladas, o que ainda representa queda de 24 milhões de toneladas no comparativo anual.

A projeção de comércio foi elevada em 5 milhões de toneladas, para 423 milhões de toneladas, com foco no trigo. Segundo o conselho, a oferta total de grãos continua apertada, com estoques globais estimados no menor patamar em dez anos.

O milho deve encerrar 2024/25 com 276 milhões de toneladas estocadas, 19 milhões de toneladas abaixo do registrado no ciclo anterior. Para o trigo, os estoques foram ajustados para 268 milhões de toneladas, com produção estimada em 798 milhões de toneladas e consumo em 802 milhões de toneladas.

O IGC também atualizou seu índice global de preços de grãos e oleaginosas (GOI), que caiu 2% em junho. O recuo foi puxado pelas cotações de milho, com queda de 7%; arroz, com baixa de 3%; e cevada, diante de oferta robusta e fraca demanda global.

O subíndice do trigo também caiu 2% com a pressão da colheita no Hemisfério Norte. Já o índice da soja ficou estável, com variações mistas entre as principais origens.



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Governador do RS pede que população deixe áreas de risco 



A previsão de meteorologistas de que pode chover, em partes do Rio Grande do Sul, nas próximas 12 horas, o equivalente ao volume esperado para todo um mês, levou o governador Eduardo Leite a fazer novo alerta para que as pessoas deixem as áreas de risco e procurem abrigo em locais seguros.

“Estamos pedindo: saiam das áreas de risco. É por apenas uma noite. Amanhã [29] à tarde, esperamos ter uma volta à normalidade”, declarou Leite, assegurando que, com o apoio do governo estadual, as prefeituras montaram e adequaram abrigos para receber as pessoas que não tiverem para onde ir.

Segundo o governador, em algumas regiões, como as da Serra e dos Vales, são esperados entre 100 milímetros e 130 milímetros de chuva em apenas 12 horas, a partir do fim da tarde de hoje (28).

“É muita chuva. É a chuva de um mês inteiro em apenas 12 horas, o que gera muitos riscos”, comentou Leite, destacando que, em virtude das chuvas das últimas semanas, o solo já se encontra encharcado, o que aumenta o risco de deslizamentos. Além disso, com a volta de precipitações intensas, rios como o Jacuí tendem a transbordar, provocando alagamentos.

“Cento e trinta milímetros em 12 horas pode parecer menos do que já enfrentamos, mas sobre um solo já encharcado, é um fator crítico. Isso gera saturação e pode provocar a movimentação de massa [solo], o que é nossa maior preocupação, mais do que com as inundações”, continuou Leite, que na manhã de hoje visitou as cidades de Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado, na região da Serra, onde coordenou reunião com representantes municipais e de órgãos de defesa estaduais.

A jornalistas, Leite garantiu que, no momento, o trabalho das equipes estaduais e municipais está focado em ações preventivas. O governador também assegurou que, após a tragédia das chuvas de maio de 2024, o poder público está mais bem equipado e preparado para lidar com as consequências de situações climáticas extremas.

“O foco da nossa atuação, agora, é remover as famílias de situações de risco, das beiras de rios, de encostas, evitar a circulação em rodovias que poderão ser atingidas, mas precisamos muito da colaboração das pessoas”, finalizou Leite, pedindo que as pessoas procurem se manter informadas da situação em suas cidades por meio das redes sociais oficiais dos órgãos estaduais e municipais.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.



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