quinta-feira, outubro 30, 2025

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Wall Street sobe com esperanças comerciais e dados mostram pessimismo de…


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Por Sinéad Carew e Pranav Kashyap

(Reuters) – Os principais índices de Wall Street subiram nesta sexta-feira, atingindo sua quinta alta diária consecutiva, impulsionados pela trégua tarifária entre os Estados Unidos e China anunciada anteriormente na semana, mesmo com dados de pesquisas econômicas mostrando uma deterioração na confiança do consumidor norte-americano.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,70%, para 5.958,47 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,51%, para 19.208,89 pontos. O Dow Jones subiu 0,78%, para 42.650,78 pontos.

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Petróleo tem alta semanal, mas permanece sob pressão de aumento de oferta


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Por Arathy Somasekhar

HOUSTON (Reuters) – O petróleo subiu nesta sexta-feira, registrando também a segunda semana consecutiva de ganhos com a diminuição das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, embora os preços tenham sido contidos pelas expectativas de maior oferta do Irã e da Opep+.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com alta de 1,4%, a US$65,41 por barril, enquanto os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiram 1,4%, a US$62,49.

Os contratos de referência registraram um aumento semanal de 1% e 2,4%, respectivamente.

Os contratos caíram mais de 2% na sessão anterior, devido à perspectiva de um acordo nuclear com o Irã, que poderia resultar em uma flexibilização das sanções, o que poderia fazer com que o petróleo iraniano voltasse ao mercado global.

“Os aumentos esperados na produção de petróleo da Opep+, juntamente com um acordo nuclear iraniano mais provável, fizeram ressurgir (expectativas baixista)”, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociação da BOK Financial.

“A curto prazo, com o arrefecimento das temperaturas geopolíticas, será necessária uma forte demanda sazonal de viagens nos próximos meses para contrabalançar os aumentos esperados na oferta”, acrescentou Kissler.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quinta-feira que os EUA estavam se aproximando de um acordo nuclear com o Irã, com Teerã “mais ou menos” concordando com seus termos. No entanto, uma fonte familiarizada com as negociações disse que ainda havia questões a serem resolvidas.

Os analistas do ING escreveram em uma nota que um acordo nuclear que suspenda as sanções permitiria que o Irã aumentasse a produção de petróleo, resultando em oferta adicional de cerca de 400.000 barris por dia.

(Reportagem de Anna Hirtenstein e Robert Harvey em Londres. Reportagem adicional de Colleen Howe, em Pequim, e Siyi Liu, em Cingapura)





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Gripe Aviária: Especialista avalia que evento do mercado pode ser maior que…


“Pode haver um impacto de curto prazo nas empresas do setor, como a BRF, mas também existe uma grande chance de que vejamos uma sobre-reação do mercado a um evento que ainda está sendo controlado”

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta sexta-feira (16), o 1° caso de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma granja comercial no Brasil. O foco foi detectado no município de Montenegro (RS), uma das regiões com maior peso na produção avícola nacional, responsável por cerca de 15% das exportações de carne de frango do país. A propriedade obtida é um matrizeiro com aproximadamente 17 mil aves externas à produção de ovos férteis. Segundo a Secretaria de Defesa Agropecuária, medidas de contenção já foram inovadoras, incluindo a redução sanitária, rastreamento e eliminação de ovos da unidade, além da decretação de estado de emergência zoossanitária por 60 dias no município.

A confirmação do foco ocorre em um contexto delicado para o setor . Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 10 bilhões em carne de frango, representando 35% do comércio global . A China, o Japão, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos estão entre os principais destinos da produção brasileira, e qualquer sinal de instabilidade sanitária pode gerar restrições comerciais imediatas , como já ocorreu no passado com o Japão. Apesar do alerta, Felipe Vasconcellos, sócio da Equus Capital, avalia que é preciso cautela antes de tirar conclusões precipitadas sobre os impactos no mercado . “Notícias como essas geralmente causam medo e chamam bastante atenção, mas é importante parar e analisar com um pouco mais de calma. O Ministério da Agricultura e a Vigilância Sanitária estão sempre atentos aos riscos de doenças, com protocolos muito claros para contenção. É do interesse tanto do governo quanto dos produtores mitigar rapidamente esses efeitos”, explica.

Na visão do especialista, os impactos mais imediatos podem ser sentidos nas ações de empresas com forte exposição ao setor avícola. “Pode haver, sim, um impacto de curto prazo nas empresas do setor, como a BRF , mas também existe uma grande chance de que vejamos uma sobre-reação do mercado a um evento que ainda está sendo controlado”, avalia Vasconcellos. Além disso, o anúncio da fusão entre a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) movimentou o mercado nesta sexta-feira (16). A operação prevê a incorporação da totalidade das ações da BRF pela Marfrig, criando a MBRF Global Foods Company, com receita combinada de R$ 152 bilhões . A relação de troca estabelecida é de 0,8521 ação da Marfrig para cada ação da BRF, acompanhada da distribuição de R$ 6 bilhões em proventos . Como resultado, as ações da Marfrig dispararam mais de 17% , enquanto as da BRF recuaram cerca de 2% , refletindo as percepções do mercado sobre os termos da fusão.

Para Felipe Vasconcellos, é fundamental observar os desdobramentos nos próximos dias. “Existem países que podem impor embargos temporários, mas se o foco para contidos e o Brasil mantiver transparência com os parceiros internacionais, a tendência é que os efeitos sejam limitados . Em casos como esse, já vimos no passado que a sobreoferta de frango no mercado interno pode levar a uma redução pontual de preços , mas ainda é cedo para qualquer especificação concreta”. A Equus Capital segue monitorando os impactos econômicos e de mercado decorrentes do caso, com foco em orientar decisões de investidores e produtores diante de um cenário que exige informação de qualidade e análise técnica.

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“Como está nosso agronegócio é a palavra-chave”: Bolsonaro fala aos…


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No encerramento do 6º Seminário A Voz do Campo, realizado em Gramado/RS nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro deixou uma mensagem aos produtores rurais e líderes do setor reunidos durante o evento. “Este é um setor importantíssimo, responsável por, aproximadamente, um terço do nosso PIB e está sendo massacrado por este governo”, disse. 

Bolsonaro citou a questão das altas taxas de juros, do crédito escasso e afirmou ainda que, caso o cenário não se altere e a classe produtora seja encarada e tratada de outra forma, “vai faltar arroz e feijão não só na mesa dos mais pobres, mas de todos”. 

Durante sua fala, Bolsonaro ainda falou sobre a questão do crescente endividamento, dos fretes e demais despesas logísticas elevadas e ainda tratou de uma “silenciosa invasão da China” no Brasil, além da questão do Marco Temporal entre os pontos de atenção que elencou que exigem cuidado e estratégia pelo agronegócio. 

O ex-presidente e principal líder da direita no país esteve ao vivo na Voz do Campo por uma chamada de vídeo, realizada pelo deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS), já que não pode estar pessoalmente no evento em função dos cuidados que está tendo com sua saúde depois da cirurgia abdominal feita nas últimas semanas.

Acompanhe sua fala:

 

O deputado foi recebido com muito entusiasmo pelos participantes do evento e citado como um possível candidato ao governo do Rio Grande do Sul nas próximas eleições. “Eu quero dizer pra vocês que ou nos unimos, neste momento, valorizando o agro, quem realmente está de sol a sol, colocando a verdade, se expondo, ou vamos continuar com florestas que são, basicamente, tomada por espinhos”, disse.

>> Clique AQUI e veja todo o contéudo produzido durante o 6º Seminário a Voz do Campo

Veja como foi sua participação no 6º Seminário A Voz do Campo:

 

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Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes

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Marco Temporal: “Constituição de 1988 traçou normas para a declaração de…


Ministra esteve no 6º Seminário A Voz do Campo e destacou importância de se proteger a lei do Marco Temporal

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Uma das presenças mais aguardadas durante o 6º Seminário A Voz do Campo foi da ministra aposenta do STF (Supremo Tribunal Federal), Ellen Gracie. O tema de seu painel durante o evento foi insegurança jurídica, em especial quando se trata das demarcações de terras indígenas e do Marco Temporal. 

A ministra citou como todo o processo vem se dando nos últimos anos, além de ter utilizado como exemplo, o caso Raposa Serra do Sol, em Roraima, que foi bastante emblemático nas últimas décadas. no entanto, Gracie também falou sua preocupação com a fragilidade do Marco Temporal durante este processo de revisão da lei, e em como a tese do Indigenato e o jusnaturalismo – utilizados pelo ministro André Mendonça – podem ameaçar a lei do marco. “Esta é uma premissa filosófica ultrapassada”, disse. 

>> Clique AQUI e veja todo o contéudo produzido durante o 6º Seminário a Voz do Campo

Questionada sobre se o Marco Temporal tornou-se um instrumento político, Gracie foi taxativa: “tudo é político”. Agora, a expectativa é de que o lei seja revisada, reanalisada e seja protegida, para, enfim, garantir segurança jurídica a todos os envolvidos, produtores rurais e povos indígenas. 

Em sua análise, a ministra também afirmou que, ao contrário do que muitas notícias trouxeram, não houve uma afronta do Congresso Nacional ao STF quando os vetos todos impostos pelo Governo Federal foram derrubados. “O Poder Legislativo pode sim discordar do que é decidido no STF”. E complementou dizendo: “Temos um momento de paralisia total nesta questão. Eu creio que este é o momento em que todos nós possamos encaminhar nossas ponderações ao Supremo Tribunal Federal (…) Essa é uma questão que precisa de solução. A constituição de 1988 traçou as normas para a declaração dessas terras e elas deverão ser realizadas. com o mínimo de estresse, o mínimo de atrito entre as populações, porque, afinal de contas, somos todos brasileiros, inclusive os indígenas”. 

Veja:

Durante sua participação no evento, Ellen Gracie também falou sobre sua atuação como produtora rural, criando gado, ovelhas, e produzindo nozes e azeitonas. “Esta é uma pequena jóia que eu tenho e que cuido com muito carinho”, disse.  

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Retaliação da China sobre produtos agrícolas dos EUA atinge a soja,…


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Por Ella Cao e Naveen Thukral

PEQUIM/CINGAPURA (Reuters) – A retaliação da China nesta sexta-feira contra as novas tarifas dos Estados Unidos deve acelerar o movimento de Pequim em direção a fornecedores alternativos de produtos agrícolas, incluindo o Brasil, uma mudança que começou durante a guerra comercial do primeiro mandato do presidente Donald Trump.

Pequim revelou uma série de contramedidas, incluindo tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos dos EUA, que se somam às tarifas de 10-15% aplicadas sobre cerca de US$ 21 bilhões em comércio agrícola no início de março.

“É como fechar todas as importações agrícolas dos EUA. Não temos certeza se alguma importação será viável com a tarifa de 34%”, disse um trader de uma empresa de comércio internacional com sede em Cingapura que vende grãos e sementes oleaginosas para a China.

“O principal impacto será em produtos como soja e sorgo. Não será tanto sobre o trigo e o milho, já que a China não tem comprado muito trigo e milho dos EUA este ano”, acrescentou o trader.

Um comerciante de grãos europeu disse que a União Europeia, que também prometeu retaliar, provavelmente também aplicará tarifas sobre a soja dos EUA.

“É tudo uma questão de soja. Uma grande preocupação é se não houver um acordo antes da nova safra de soja dos EUA”, disse o trader, em referência à colheita norte-americana, no segundo semestre.

“Como conclusão geral, toda essa guerra comercial é ‘baixista’ para os produtos agrícolas dos EUA e ‘altista’ para outras origens”, disse o trader.

As taxas de março aceleraram o afastamento das importações de soja dos EUA e transferiram a demanda para o Brasil, onde uma safra abundante coloca o país no caminho certo para entregar um aumento recorde de importações para a China no segundo trimestre.

“O Brasil será de longe o principal beneficiário, o maior fornecedor que pode substituir a soja dos EUA para a China. Mas outros também poderão se beneficiar, inclusive a Argentina e o Paraguai. Com relação ao trigo, a Austrália e a Argentina devem se beneficiar”, disse Carlos Mera, chefe de Pesquisa de Mercado Agrícola do Rabobank.

Sol Arcidiacono, chefe de vendas de grãos na América Latina da HedgePoint Global Markets, disse que os prêmios para a soja sul-americana ficarão mais fortes durante todo o ano, apesar da sazonalidade e das colheitas recordes, à medida que a guerra comercial intensifica.

Ela acrescentou que a geopolítica atual provavelmente impulsionará um aumento na área plantada com soja, principalmente no Brasil, onde a expansão tem desacelerado ultimamente.

Na véspera, os prêmios nos portos brasileiros para a soja dispararam, sinalizando maior demanda pelo produto do Brasil, com o mercado se preparando para um contra-ataque da China.

Na quarta-feira, Trump divulgou uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações a partir de 5 de abril e tarifas mais altas sobre alguns outros países, incluindo 34% sobre a China, levando a guerra comercial global a um ponto crítico.

A China continua sendo o maior mercado para os produtos agrícolas dos EUA, mas as importações de produtos agrícolas dos EUA caíram pelo segundo ano consecutivo, baixando de US$42,8 bilhões em 2022 para US$29,25 bilhões em 2024.

Também na sexta-feira, a China suspendeu as qualificações de importação de sorgo da C&D (USA) Inc., que é de propriedade chinesa, citando problemas fitossanitários.

A China suspendeu as qualificações de importação de carne de frango e farinha de ossos da American Proteins, Mountaire Farms of Delaware e Darling Ingredients.

Além disso, suspendeu as importações de produtos avícolas da Mountaire Farms of Delaware e da Coastal Processing.

(Reportagem de Ella Cao e Lewis Jackson em Pequim, Naveen Thukral em Cingapura e Gus Trompiz e Sybille de La Hamaide em Paris; reportagem adicional de Ana Mano e Roberto Samora em São Paulo)





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Análise – Sem onde se esconder: tarifas de Trump deixam parceiros comerciais…


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Por Ellen Zhang e Maria Martinez e Promit Mukherjee

PEQUIM/BERLIM/OTTAWA (Reuters) – Os parceiros comerciais dos Estados Unidos têm poucas alternativas boas em sua guerra comercial com o presidente Donald Trump, além de pedir a paz.

Atingidos por tarifas de 10% a 50% sobre suas exportações para a superpotência econômica dominante no mundo, a maioria não tem poder de fogo para revidar ou vontade política para lutar, dizem autoridades governamentais, economistas e especialistas em comércio.

É por isso que a grande maioria dos parceiros comerciais não retaliou imediatamente e indicou prontidão para negociar um acordo para preservar as aparências com Trump. Mesmo entre aqueles que tomaram contramedidas, a porta ficou entreaberta para negociações.

Da China, que nesta sexta-feira aplicou tarifas extras de 34% sobre todos os produtos dos EUA, ao Canadá, que adotou retaliações limitadas, os países devem se sentar à mesa de negociações mais cedo ou mais tarde, já que o consumo dos EUA é muito importante globalmente — dois terços maior que o consumo da União Europeia, de acordo com dados do Banco Mundial.

Além das negociações, os governos têm opções limitadas para proteger suas indústrias de exportação e economias em geral.

Isso inclui gastos com auxílio estatal ou estímulo econômico mais amplo — a Espanha anunciou um pacote de auxílio de 14 bilhões de euros (US$15,5 bilhões) na quinta-feira — ou busca por pastos mais verdes para o comércio. Autoridades alemãs estão de olho no México, no Canadá e na Índia.

Mas para um mundo já afundado em dívidas públicas após anos de gastos com estímulos durante a pandemia, será difícil para alguns financiar os subsídios e outras ajudas financeiras necessárias para evitar um menor crescimento econômico ou demissões.

Economistas esperam que Pequim libere mais estímulo fiscal para dar suporte à sua economia, que vende bens no valor de mais de US$400 bilhões por ano para os Estados Unidos. O país asiático também tentará desenvolver outros mercados de exportação, de acordo com assessores de política chineses.

“Precisamos fortalecer nossa coordenação com a ASEAN, o Japão, a Coreia do Sul, a UE e o Reino Unido”, disse um assessor chinês, falando sob condição de anonimato devido à sensibilidade do assunto. A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) reúne um grupo de países asiáticos.

As tarifas do “Dia da Libertação” de Trump elevaram o imposto cobrado de exportações chinesas para 54%.

Mesmo com o arsenal econômico da China — seu poderio financeiro, domínio da produção de minerais e metais essenciais para indústrias avançadas e centralidade nas cadeias de suprimentos globais — uma trégua negociada é esperada, disse o consultor comercial.

Isso pode demorar um pouco, dada a inimizade entre Washington e Pequim, embora haja especulações de que Trump e o presidente chinês Xi Jinping possam se encontrar nos Estados Unidos em junho.

CHOQUES ECONÔMICOS

Países que não têm o poder da China podem chegar à mesa mais cedo.

A Índia, atingida por uma tarifa de 27%, já está em negociações e não está considerando retaliação, disse um funcionário do governo. Ela fez concessões a Washington antes das últimas tarifas e está aberta a cortar taxas em mais da metade das importações dos EUA no valor de US$23 bilhões em um acordo de primeira fase, disseram fontes do governo.

O Vietnã também deve priorizar negociações, com escopo limitado para subsídios e diversificação comercial. Ele poderia tentar alavancar a exposição que alguns fabricantes dos EUA têm ao Vietnã para pressionar a administração Trump, de acordo com Leif Schneider, chefe do escritório de advocacia internacional Luther no Vietnã.

Mas, acrescentou, “o Vietnã provavelmente priorizará as negociações para evitar um choque econômico”.

Atingido por uma tarifa de 46%, o país é o sexto maior exportador para os Estados Unidos, graças ao seu sucesso como uma opção de terceirização para fabricantes que estão se diversificando fora da China.

O Sudeste Asiático em geral não tem para onde correr. Seus esforços para aprofundar o comércio com a China, o Japão e outros grandes vizinhos levaram a uma sopa de letrinhas de grupos comerciais que facilitam o comércio, mas ficam bem aquém de compensar um choque comercial dos EUA.

Antes do anúncio de Trump, China, Japão e Coreia do Sul realizaram seu primeiro diálogo econômico em cinco anos, buscando impulsionar o comércio regional. Mas há ceticismo de que isso vá longe, principalmente porque esses três são potências exportadoras, não contribuintes líquidos para a demanda global.

DEMISSÕES COMEÇARAM

A União Europeia, já se sentindo abandonada pelo governo Trump em relação à segurança, disse que o mercado comum de 450 milhões de pessoas estava pronto para retaliar a tarifa de 20% de Trump contra o bloco e também para olhar para outros mercados.

“Formar alianças… é a ordem do dia”, disse o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, destacando México, Canadá e Índia, onde relações comerciais mais estreitas fariam sentido.

Mas acordos comerciais podem levar tempo — tempo que a Europa e outros não têm. A UE e o bloco Mercosul, da América do Sul, conversaram por 25 anos antes de revelar um acordo de livre comércio em dezembro. As tarifas recíprocas de Trump entram em vigor na quarta-feira.

Também leva tempo para religar uma economia para lidar com o protecionismo global, que é o que os economistas alemães dizem ser a resposta certa. A reforma estrutural, como mais competição e investimento em tecnologia, é preferível ao estímulo estatal, dizem.

“Não há muito que a política fiscal ou monetária possa fazer no curto prazo para compensar o choque comercial”, disse o economista do Deutsche Bank Robin Winkler.

O banco alemão Berenberg diz que grande parte das novas tarifas dos EUA pode ser revertida em negociações, com a Europa oferecendo concessões, como mais contratos para empresas de defesa dos EUA.

O Canadá foi poupado de tarifas adicionais esta semana, mas está se recuperando das tarifas anteriores de 25% dos EUA sobre suas exportações de automóveis, aço e alumínio. O país está esbanjando em subsídios, financiados por suas próprias tarifas retaliatórias, mas a dor ainda está sendo sentida.

A fabricante europeia de automóveis Stellantis NV disse na quinta-feira que iria pausar a produção em uma fábrica de montagem canadense. E as empresas relataram que já começaram as demissões e a buscarem novos mercados.

Algumas nações reclamaram com o árbitro global do comércio, a Organização Mundial do Comércio (OMC), mas isso é considerado uma opção fraca por especialistas, principalmente porque Trump paralisou seu principal banco de apelações em seu primeiro mandato. O órgão de Genebra também não é visto como um local provável para renegociar disputas tarifárias.

“Se eles continuarem promovendo o protecionismo e mantendo essa perspectiva unilateral, não os vejo retornando à OMC para negociações multilaterais tão cedo”, disse Marco Molina, da empresa de consultoria Molina & Associates e ex-representante permanente adjunto da Guatemala na OMC.

“E isso é uma pena, porque a OMC foi literalmente criada para resolver questões como essas.”

(Reportagem de Ellen Zhang e Kevin Yao em Pequim, Francesco Guarascio em Hanói, Ira Dugal em Mumbai, Maria Martinez em Berlim, Chrisoph Steitz em Frankfurt, Promit Mukherjee em Ottawa, Emma Farge em Genebra, Keika Kihara em Tóquio; texto de Mark Bendeich)





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Mercado de suínos encerra a sexta-feira (4) com cotações na maioria estáveis


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A semana de negociações apra o mercado de suínos terminou nesta sexta-feira (4) com preços mais perto da estabilidade. De acordo com análise divulgada pelo Cepea, em março, os preços médios da carne suína caíram em maior intensidade que os das principais substitutas (de frango e bovina). 

As vendas da proteína suinícola estiveram lentas ao longo do mês, enquanto a oferta de animais para abate – e, consequentemente, de proteína no atacado – permaneceu ligeiramente elevada. 
 
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 153,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,61%, fechando em R$ 11,80/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (3), houve aumento apenas em Santa Catarina, na ordem de 0,80%, chegando a R$ 7,59/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,94/kg), Paraná (R$ 7,67/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,80/kg) e São Paulo (R$ 8,02/kg).

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Itaú BBA: Estiagem pode se repetir e comprometer floradas na safra de café…


Condições climáticas desfavoráveis podem afetar o desenvolvimento vegetativo das lavouras e impactar a produção

Após um período de chuvas bem distribuídas em dezembro e janeiro, as principais regiões produtoras de café do Brasil enfrentaram precipitações irregulares e temperaturas elevadas em fevereiro e na primeira quinzena de março. Esse quadro pode afetar o enchimento dos grãos da safra atual, provocar escaldadura em folhas e frutos e comprometer o desenvolvimento das lavouras para o próximo ciclo.

“Em 2024, as chuvas nas regiões de arábica e conilon cessaram já em março, seguidas de até sete meses de seca, com retorno efetivo das precipitações apenas em outubro. A grande questão agora é saber se esse padrão se repetirá ou se a estiagem será mais curta, o que será determinante para a condição das lavouras na primavera, período das floradas”, explica Cesar de Castro Alves, gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA.

A projeção do banco para a safra 2025/26 indica uma queda de 10% na produção de café arábica, que deve recuar de 45,4 milhões para aproximadamente 41 milhões de sacas. Já o café robusta deve crescer 12%, atingindo um recorde de 23,5 milhões de sacas. Com isso, a produção total do Brasil deve alcançar 64,4 milhões de sacas, um recuo de 3% em relação ao ciclo anterior.

No cenário global, esse resultado pode apertar o balanço entre oferta e demanda. Atualmente, a safra 2024/25 apresenta um superávit de 6,8 milhões de sacas, mas a projeção para 2025/26 aponta para um possível déficit de 400 mil sacas, considerando que a produção dos demais países se mantenha estável.

Outro fator de incerteza é o consumo global. O crescimento de 3% estimado pelo USDA para 2024/25 pode não se repetir diante do impacto do repasse de preços ao consumidor final. Caso a demanda desacelere, o déficit projetado pode se transformar em um leve superávit de 3 milhões de sacas, ainda abaixo do excedente registrado no ciclo atual.

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Reajustes positivos para as cotações no mercado do frango nesta sexta-feira (4)


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A sexta-feira (4) encerra a semana de negociações para o mercado do frango registrando aumentos nas cotações. Segundo análise do Cepea, os preços da carne de frango voltaram a subir na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, o impulso vem do típico aquecimento da demanda em início de mês, com o maior poder de compra da população (recebimento de salários). 

De acordo com agentes do setor avícola consultados pelo Cepea, há expectativa de aumento no volume de vendas nos próximos dias. O cenário tende a ser mais favorável em comparação com as últimas duas semanas, que foram impactadas pela menor liquidez. 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo aumentou 1,69%, custando, em média, R$ 6,40/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,88%, custando, em média, R$ 8,00/kg.

No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,69/kg, enquanto no Paraná, houve aumento de 0,81%, valendo R$ 4,98/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq,Vivo, referentes à quinta-feira (3), houve aumento de 1,18% para o preço da ave congelada, chegando a R$ 8,61/kg, e elevação de 1,17% para o frango resfriado, custando R$ 8,66/kg.





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