quinta-feira, outubro 30, 2025

Política & Agro

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Comissão de Agricultura debate desafios do setor vitivinícola


Vitivinicultura engloba todo o processo de cultivo da uva e a produção de vinho

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realizará audiência pública na próxima terça-feira (23) para discutir os desafios e as oportunidades do setor vitivinícola no Brasil.

O debate será realizado às 14h30, em plenário a ser definido.

A audiência foi solicitada pelos deputados Rafael Simoes (União-MG) e Afonso Hamm (PP-RS). Segundo os parlamentares, a vitivinicultura é uma das cadeias mais tradicionais do agronegócio nacional, com forte presença na agricultura familiar e papel relevante na geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, especialmente na região Sul do país.

Eles apontam algumas dificuldades do setor:

  • falta de políticas específicas;
  • acesso limitado a mercados;
  • exigências regulatórias desproporcionais;
  • alta carga tributária; e
  • ausência de incentivos à comercialização.

Por outro lado, eles destacam que há oportunidades a serem exploradas, como a valorização do produto nacional e a construção de uma política pública integrada de apoio à vitivinicultura.

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Fonte:

Agência Câmara de Notícias





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Maranhão mantém área de arroz irrigado em 4,5 mil ha



Colheita do arroz irrigado começa em outubro



Foto: Pixabay

O cultivo de arroz irrigado representa 5% da área total destinada à cultura no estado do Maranhão, conforme dados do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2025/26, divulgados na terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção está concentrada nos municípios de Arari, Vitória do Mearim e Viana, na Baixada Maranhense; São Mateus do Maranhão, no Médio Mearim; e Grajaú, no Alto Mearim e Grajaú.

O plantio teve início na última semana de junho de 2025, no município de Arari, e foi ampliado nos meses seguintes em São Mateus do Maranhão, Grajaú, Vitória do Mearim e Viana, estendendo-se até meados de outubro. As lavouras estão em diferentes estádios fenológicos e apresentam bom desenvolvimento. A colheita está prevista para o final de outubro. “A área de plantio está estimada em 4,5 mil hectares, mantendo-se estável em relação ao ano anterior”, informou a Conab.

Houve ampliação da área plantada em Arari e Viana, com a entrada de novos produtores. Em contrapartida, São Mateus do Maranhão e Grajaú registraram retração devido a condições de mercado desfavoráveis.

O plantio de arroz de sequeiro terá início em dezembro de 2025 e seguirá até fevereiro de 2026, conforme o regime de chuvas. Essa modalidade é cultivada em todas as regiões do estado, predominantemente por agricultores familiares em pequenas propriedades, consorciada com milho, feijão-caupi e mandioca. A produção é destinada ao consumo próprio, com comercialização do excedente.

Além disso, o arroz de sequeiro também é utilizado para abertura de áreas destinadas ao cultivo de soja por médios e grandes produtores. Para a safra 2025/26, a Conab estima redução da área plantada em relação ao ciclo anterior, motivada por preços baixos e substituição ou rotação de culturas.





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A renegociação das dívidas rurais e as ilegalidades da resolução 5.247


A norma do Conselho Monetário Nacional criou barreiras geográficas que violam os princípios constitucionais da legalidade e da isonomia, deixando milhares de produtores de fora da MP nº 1.314

Recentemente, alertei sobre uma das ilegalidades cometidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) ao editar a Resolução nº 5.247, que regulamenta a Medida Provisória nº 1.314, destinada à renegociação de dívidas rurais.

O alerta repercutiu amplamente na imprensa especializada do agronegócio e, desde então, produtores de várias regiões do país têm relatado prejuízos concretos decorrentes dessa norma.

Em diversas localidades, agricultores vizinhos — sujeitos às mesmas condições climáticas, à mesma seca ou às mesmas tempestades — estão recebendo tratamentos completamente distintos por parte das instituições financeiras, especialmente do Banco do Brasil.

E a razão é puramente burocrática e geográfica: a Resolução nº 5.247 impôs requisitos que não constam da MP nº 1.314, restringindo o acesso ao benefício conforme o município em que se encontra a propriedade rural.

O que diz a norma

Segundo o artigo 1º, §2º, inciso I, alínea “a”, da Resolução nº 5.247, somente terão direito à renegociação os produtores localizados em municípios que tenham decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em pelo menos dois anos entre 2020 e 2024, em decorrência de eventos climáticos, com reconhecimento do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A exigências desses decretos não está prevista na Medida Provisória nº 1.314.

O que realmente diz a MP nº 1.314

A própria Medida Provisória define de forma clara e objetiva quem são os beneficiários.

Vejamos o que o texto legal estabelece:

“São beneficiários desta linha de crédito produtores rurais e cooperativas de produção agropecuária, na qualidade de produtor rural, que tenham tido perda em duas ou mais safras no período de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2025, em decorrência de eventos climáticos adversos.”

(MP nº 1.314/2024, art. 2º, §2º)

Ou seja, as exigências legais se resumem a três pontos:

“… tenham tido perda em duas ou mais safras…”

“… no período de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2025…”

“… em decorrência de eventos climáticos adversos…”

Não há, em nenhuma parte da MP, qualquer referência a decreto municipal de emergência ou calamidade, tampouco a reconhecimento do MIDR.

Logo, qualquer regulamentação deve caber dentro da moldura normativa desse dispositivo.

Tudo o que extrapola essa moldura — como a exigência criada pela Resolução nº 5.247 — incorre em ilegalidade.

É evidente, portanto, que o CMN, ao regulamentar a MP, extrapolou o poder regulamentar e acabou criando novas condições não estabelecidas em lei, violando frontalmente os princípios constitucionais da legalidade e da isonomia.

A violação aos princípios constitucionais

Se essa restrição estivesse na própria Medida Provisória, o problema se limitaria à desigualdade de tratamento entre produtores em idêntica situação fática.

Mas, ao surgir de um ato infralegal, o vício é duplo: há ofensa tanto à isonomia (art. 5º, caput, da Constituição Federal) quanto à legalidade (art. 37, caput).

O Conselho Monetário Nacional não tem competência para criar obrigações, requisitos ou restrições não previstas na lei.

Como ensinam José Afonso da Silva e Pedro Lenza, a função regulamentar da Administração Pública deve complementar a lei, jamais inovar o ordenamento jurídico.

E foi exatamente o que ocorreu neste caso.

O impacto real no campo

Os efeitos dessa exigência são devastadores.

Apenas 25,39% dos municípios brasileiros foram considerados elegíveis à renegociação, segundo lista divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

Isso significa que propriedades rurais em mais de 4.156 municípios ficaram de fora, mesmo tendo sofrido perdas severas por secas, geadas ou tempestades.

Nenhum município de Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul atende ao critério imposto pela resolução.

Em Rondônia, apenas 5 dos 52 municípios foram contemplados.

Em Minas Gerais, o caso beira o absurdo: Janaúba está elegível, mas Montes Claros, o maior polo agropecuário do norte do estado, ficou de fora — mesmo tendo enfrentado estiagens prolongadas e sendo apontado pela CNN Brasil como o município mais seco do país em determinados períodos.

A injustiça é evidente: duas fazendas vizinhas, sujeitas à mesma seca ou granizo, podem ser tratadas de forma diametralmente oposta apenas por estarem em municípios diferentes.

O granizo não escolhe fronteira — mas a Resolução 5.247 escolheu.

O que o produtor pode fazer

Diante desse cenário, os produtores rurais prejudicados devem requerer administrativamente a renegociação com base direta na MP nº 1.314, e não na Resolução do CMN.

Caso o pedido seja negado sob o argumento de “inelegibilidade do município”, cabe buscar o Poder Judiciário para restabelecer a legalidade e a isonomia.

Trata-se, em última instância, de uma luta não apenas econômica, mas constitucional e moral, pela preservação dos direitos fundamentais e da segurança jurídica no campo.

Conclusão

A Resolução nº 5.247, ao impor restrições geográficas não previstas na MP nº 1.314, ultrapassou os limites da função regulamentar, criando uma barreira territorial artificial entre produtores brasileiros.

Mesmo com o Ministério da Agricultura e Pecuária tendo publicado nova portaria adicionando alguns municípios do Rio Grande do Sul, a ilegalidade persiste.

Mais do que uma questão técnica, trata-se de um problema de justiça e equidade.

Produtores em igual situação devem ter igual direito à renegociação, independentemente do CEP da fazenda.

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Para mais informações ou orientações sobre o tema, entre em contato com o autor.





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Trigo paulista mantém qualidade, mas tem queda na produção



SP deve encerrar colheita do trigo até o fim de outubro



Foto: Canva

A colheita do trigo avança em São Paulo e deve ser concluída até o fim de outubro, conforme dados do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2025/26, divulgado nesta terça-feira (14) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A semeadura foi realizada entre abril e maio, marcando o início do ciclo produtivo que antecede a implantação da soja.

De acordo com a Conab, o cereal apresenta boa qualidade, com peso hectolítrico entre 78 e 84. “A colheita segue em ritmo normal e a transição para a soja deve ocorrer logo após o encerramento dos trabalhos no campo”, informou a companhia.

Apesar da boa qualidade do produto, a produtividade está abaixo do esperado. A Conab atribui o resultado principalmente à deficiência hídrica durante grande parte do ciclo da cultura. Além disso, dois episódios de geadas e ventos constantes contribuíram para o acamamento das lavouras, reduzindo o potencial produtivo.





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Menos chuvas favorecem semeadura de pastagens de verão


O crescimento e a oferta de forragem nas pastagens anuais de inverno diminuíram no estado do Rio Grande do Sul, segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (9) pela Emater/RS-Ascar. A redução das chuvas no período favoreceu o avanço das atividades de preparo do solo e da semeadura das pastagens anuais de verão, como milheto, aveia-de-verão e sorgo. As áreas semeadas no final de setembro estão em fase de germinação e desenvolvimento inicial.

As pastagens perenes de verão registram rebrote impulsionado pelas temperaturas mais elevadas e boa disponibilidade hídrica. “Nos próximos dias, o pastejo nessas áreas deve se intensificar”, informou a Emater/RS-Ascar.

Na região administrativa de Bagé, no município de Hulha Negra, a sequência de dias secos permitiu o início da produção de feno e pré-secado. Após o corte, foi aplicada adubação para estimular o rebrote e garantir novos cortes ou a colheita de sementes. Em decorrência das chuvas de setembro, áreas de azevém ultrapassaram o ponto ideal de corte, resultando em feno com qualidade inferior. Já as áreas de trevo e de campo nativo apresentam boa disponibilidade e qualidade de forragem. Em São Gabriel, foi observado rebrote intenso de capim-annoni em áreas afetadas pela estiagem do último verão.

Na região de Caxias do Sul, tanto as pastagens perenes quanto as anuais de verão tiveram bom desenvolvimento e suportaram pastejo, enquanto o campo nativo melhorado permitiu maior lotação de animais.

Nas regiões administrativas de Frederico Westphalen, Santa Maria, Soledade e Passo Fundo, o desenvolvimento das pastagens segue satisfatório, com continuidade da semeadura das espécies de verão. Em Ijuí, as forrageiras anuais apresentaram bom desempenho, embora a oferta de massa verde ainda seja limitada. Os produtores intensificaram a produção de feno e silagem a partir das forrageiras de inverno.

Em Pelotas, foram feitos manejos em áreas de Jiggs e Tifton, que já apresentam rebrote. Também houve avanço no plantio de capim-sudão e milheto, além da conclusão da dessecação das áreas de Integração Lavoura-Pecuária.

Na região de Porto Alegre, as pastagens de verão apresentaram condições adequadas de pastejo, embora os produtores relatem dificuldades no controle de maria-mole (Senecio spp.). Em Santa Rosa, os produtores mantêm o pastejo rotativo nas pastagens perenes e avançam na semeadura de aveia-de-verão, milheto e sorgo.

 





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Feijão enfrenta desafios de qualidade e apresentação



Outro ponto de atenção destacado é a baixa umidade dos grãos


Outro ponto de atenção destacado é a baixa umidade dos grãos
Outro ponto de atenção destacado é a baixa umidade dos grãos – Foto: Pixabay

A safra de feijão deste ano tem enfrentado dificuldades significativas, principalmente em relação à qualidade dos grãos. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), um comprador relatou que grande parte do produto disponível apresenta defeitos como grão miúdo, presença de palha e cisco, exigindo muitas vezes a passagem pela máquina para tentar corrigir ou ao menos reduzir esses problemas.

Apesar desses desafios, parte do feijão é empacotada mesmo com essas condições, buscando atender à realidade do varejo, que precisa de preços competitivos para atrair consumidores. Outro ponto de atenção destacado é a baixa umidade dos grãos, que compromete a uniformidade do enchimento dos pacotes e prejudica a apresentação visual do produto nas prateleiras.

Em termos de preços, é possível afirmar que o Feijão-carioca nota 8,5, com peneira acima de 90/12 e umidade em torno de 11%, tem sido negociado entre R$ 240 e R$ 250, embora negócios ocorram também abaixo dessa faixa. Lotes de qualidade inferior, com peneira menor e baixa umidade, variam de R$ 180 a R$ 210, dependendo da quebra de fundo e das condições do grão.

Apesar das dificuldades, segundo o Instituto, o comprador acredita que o momento é sazonal e que o mercado deve se normalizar nos próximos meses. No entanto, ele alerta que muitos produtores podem reavaliar seus plantios devido ao impacto das pragas e à frustração com os resultados desta safra. Ainda assim, a confiança na recuperação do mercado permanece, com base no histórico da cadeia produtiva. As informações foram divulgadas no encerramento da semana.

 





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aliadas no biocontrole de nematoides



Outros fatores complementares incluem sinalização por quorum sensing


Outros fatores complementares incluem sinalização por quorum sensing
Outros fatores complementares incluem sinalização por quorum sensing – Foto: Nadia Borges

Os nematoides fitoparasitas continuam entre os principais causadores de perdas de produtividade em diversas culturas agrícolas. Segundo Leandro Simões Azevedo Gonçalves, professor da Universidade Estadual de Londrina, o uso de biocontrole se destaca como eixo estratégico no manejo integrado desses patógenos.

Diferentes espécies de Pseudomonas, como P. fluorescens, P. protegens, P. putida e P. chlororaphis, têm demonstrado potencial significativo para controle de nematoides, agindo em múltiplos hospedeiros. O mecanismo de ação dessas bactérias envolve produção de metabólitos secundários que interferem na motilidade, eclosão e sobrevivência dos nematoides, além de compostos voláteis que reforçam o efeito antagonista.

Outros fatores complementares incluem sinalização por quorum sensing, que ativa genes biossintéticos e fortalece a formação de biofilme; competição e colonização da raiz por sideróforos e estruturas de adesão; além da produção de enzimas líticas capazes de degradar ovos e cutículas de nematoides. Essas ações são potencializadas pela indução de resistência sistêmica (ISR), elevando enzimas e proteínas de defesa da planta e fortalecendo barreiras físicas e químicas.

Para transformar os resultados de laboratório em campo no Brasil, três frentes são essenciais: seleção genética de cepas com alta competência rizosférica, escalonamento de bioprocessos para produção de biomassa e metabolitos, e formulações robustas que mantenham viabilidade e liberação eficiente das bactérias. Com estratégias bem estruturadas, Pseudomonas se consolida como uma ferramenta promissora para sistemas agrícolas mais resilientes e sustentáveis, reduzindo a dependência de produtos químicos.

 





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SSP assume protagonismo no mercado de fertilizantes em 2025



No ano passado, os produtores já adquiriam KCl para a safra 2025/26


No ano passado, os produtores já adquiriam KCl para a safra 2025/26
No ano passado, os produtores já adquiriam KCl para a safra 2025/26 – Foto: Divulgação

O mercado de fertilizantes inicia 2025 com mudanças significativas no comportamento dos produtores brasileiros. Segundo Jeferson Souza, analista de inteligência de mercado, o superfosfato simples (SSP) é o destaque do momento, enquanto o Cloreto de potássio (KCl), que dominou 2024, perdeu relevância.

No ano passado, os produtores já adquiriam KCl para a safra 2025/26 com quase um ano de antecedência, atraídos por preços competitivos e relação de troca favorável. Atualmente, porém, a situação se inverteu: poucas operações com cloreto são registradas, enquanto o SSP ganhou força, com volumes expressivos negociados nas últimas quatro semanas e movimentações que chamam atenção no mercado.

De acordo com o especialista, embora a procura pelo KCl tenha diminuído, seus preços seguem estáveis, cerca de US$ 80 por tonelada acima do mesmo período de 2024. Esse aumento impacta diretamente a relação de troca, tornando menos vantajosa a antecipação de compras e fazendo com que os produtores adotem uma postura mais cautelosa na gestão de insumos.

O comportamento observado demonstra uma estratégia conservadora do agricultor, que busca otimizar o manejo e garantir eficiência nas lavouras. Com o SSP assumindo o protagonismo, o mercado seguirá atento às negociações, consolidando o superfosfato simples como o fertilizante mais relevante da temporada, refletindo uma mudança clara no padrão de compras do setor.

A expectativa para o restante de 2025 é que o superfosfato simples continue ditando o ritmo do mercado, enquanto o cloreto de potássio mantém uma demanda mais contida. Essa mudança evidencia a adaptação dos produtores às condições de preços e à relação de troca, reforçando a importância de acompanhamento constante das tendências de fertilizantes para decisões estratégicas mais assertivas.

 





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Safra paulista de trigo deve ultrapassar 400 mil toneladas



Apesar do bom resultado, São Paulo ainda produz menos do que consome


Apesar do bom resultado, São Paulo ainda produz menos do que consome
Apesar do bom resultado, São Paulo ainda produz menos do que consome – Foto: Divulgação

A Câmara Setorial do trigo de São Paulo projeta que a safra 2025 ultrapasse 400 mil toneladas, superando as estimativas iniciais de 350 mil. O avanço é resultado das boas condições climáticas e do progresso genético das cultivares, que garantiram alta produtividade e grãos de qualidade superior.

Segundo o presidente da Câmara, Nelson Montagna, o clima favorável foi decisivo para consolidar uma das melhores safras dos últimos anos. Já o presidente do Sindustrigo, Max Piermartiri, destacou que a combinação entre tecnologia e clima positivo impulsionou o desempenho das lavouras.

“Com base nos dados que temos até o momento, a expectativa é de uma colheita muito próxima das 400 mil toneladas, acima das 350 mil indicadas nas estatísticas preliminares. A projeção é positiva não apenas em volume, mas também em qualidade, que está entre as melhores dos últimos anos”, detalhou.

Apesar do bom resultado, São Paulo ainda produz menos do que consome: a demanda anual é de cerca de 3 milhões de toneladas, enquanto a produção local deve chegar a 400 mil. O estado mantém, assim, forte dependência de importações, reforçando a importância da logística regional para o abastecimento.

“Nessa região, podemos utilizar técnicas como o trigo por sobressemeadura em lavouras de milho, com semeadura a lanço (por máquina ou avião) e até sistemas de inundação. Após a colheita do milho, inicia-se rapidamente a safra do trigo, com um ciclo de aproximadamente 75 dias. O trigo pega carona na cultura anterior e pode gerar rendimentos muito elevados”, conclui.

 





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Venda soja sempre que houver lucro



A TF ressalta que a volatilidade vem tanto de fatores climáticos quanto geopolíticos


A TF ressalta que a volatilidade vem tanto de fatores climáticos quanto geopolíticos
A TF ressalta que a volatilidade vem tanto de fatores climáticos quanto geopolíticos – Foto: Pixabay

De acordo com a TF Agroeconômica, o cenário atual do mercado de soja exige prudência e estratégia dos produtores. A consultoria destaca que, mesmo com boas ofertas para 2026, como R$ 121,00 por saca (10% de lucro) e R$ 131,00 (19,09% de lucro), o momento é de incerteza. Por isso, a principal recomendação é clara: todo lucro é lucro e deve ser aproveitado, ainda que pequeno, evitando riscos de quedas futuras e prejuízos mais à frente.

A TF ressalta que a volatilidade vem tanto de fatores climáticos quanto geopolíticos. A influência das políticas comerciais dos Estados Unidos e da China, somada à possibilidade de uma safra brasileira recorde de 177,5 milhões de toneladas, cria um ambiente de alta imprevisibilidade. Caso o clima prejudique a produção no Brasil, Pequim poderá buscar suprimento nos EUA, mas se as condições se mantiverem favoráveis e houver eventual reaproximação comercial entre Trump e Xi Jinping, os preços podem cair para R$ 100 por saca ou até menos no próximo ano.

Entre os fatores de alta, a TF cita a desaceleração da colheita americana devido às chuvas, produtividade menor que a prevista pelo USDA e os bons números de esmagamento nos Estados Unidos. Já entre os fatores de baixa, pesam a demanda chinesa enfraquecida, o aumento das exportações argentinas e a ampla oferta esperada da soja brasileira. O “pêndulo da balança” entre EUA e China, segundo a consultoria, está justamente na performance da safra do Brasil. Diante disso, a TF Agroeconômica recomenda que o produtor venda parte da produção sempre que houver lucro. “Por isso, quando encontrar lucro, agarre-o firme, venda um pouco”.

 





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