terça-feira, outubro 28, 2025

Política & Agro

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Página do programa Monitora Milho SC está de cara nova


A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é uma das principais pragas que afetam a cultura do milho. Responsável por transmitir as viroses do mosaico estriado e do raiado fino, além das bactérias dos enfezamentos pálido e vermelho, estes insetos, quando não controlados, podem causar danos severos à produção. Durante as safras de 2020/21 e 2021/22, Santa Catarina registrou perdas significativas de produção, com queda superior aos 20%. Os prejuízos foram provocados pela combinação entre os efeitos da cigarrinha e a estiagem, que impactaram diretamente as lavouras. 

Desde que o Estado experimentou um aumento populacional significativo do inseto, a Epagri tem atuado para diminuir seus efeitos e encontrar soluções mais eficientes para os produtores. Pensando nisso, surgiu em 2021 o programa Monitora milho SC, iniciativa do Comitê de Ação contra cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, composto pela Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.

Ao longo de quase cinco anos, pesquisadores da Epagri produziram uma série de publicações que procuram compreender a dinâmica do inseto e desenvolver estratégias eficientes para o setor produtivo. Agora, todas essas informações estão reunidas em um único espaço, na página do programa Monitora Milho SC. Na página, basta acessar o botão ‘Contribuição da Epagri para o desenvolvimento do conhecimento sobre o patossistema da cigarrinha-do-milho’ para acessar artigos, informes técnicos, vídeos e conhecer as principais linhas de pesquisa. 

Segundo Maria Cristina Canale, pesquisadora da Epagri/Cepaf, responsável pelo Monitora Milho SC, esta é uma forma de visibilizar o trabalho desenvolvido pela Epagri e seus parceiros na investigação sobre o controle dos enfezamentos e viroses do milho. No mesmo sentido, o gerente do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf), Vagner Miranda Portes, avalia que esta mudança reflete um desejo de apresentar à sociedade todo o esforço dos últimos cinco anos. “A Epagri tem se posicionado como um referência nos estudos sobre cigarrinha-do-milho e nosso objetivo é disponibilizar essas informações de forma acessível e centralizada”, diz.

Outra atualização importante é a disponibilização dos boletins informativos das semanas anteriores. Antes, os produtores tinham acesso apenas ao boletim mais recente, o que dificultava o acompanhamento da evolução do problema ao longo do tempo. Agora, os boletins anteriores ficam disponíveis em um só lugar, facilitando a consulta do histórico da safra. 

O programa Monitora Milho SC emite semanalmente, durante o período de safra, informes sobre a média estadual de cigarrinhas, monitoradas por meio de armadilhas instaladas em 55 lavouras em todas as regiões de Santa Catarina. Um dos diferenciais do programa, segundo Maria Cristina, é a realização do exame de PCR nas amostras para atestar a presença dos patógenos que causam as viroses e os enfezamentos do milho. Deste modo, os produtores conseguem acompanhar a evolução do problema e receber informações atualizadas com orientações específicas para o manejo mais adequado a cada cenário. Os produtores catarinenses encontram os boletins atualizados também no aplicativo Epagri Mob, que pode ser baixado gratuitamente em celulares Android e IOS.

 





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Plantio de soja se estende e irregularidade das chuvas preocupa produtores em todo o Mato Grosso


Mesmo com avanço em algumas regiões, a Associação dos Produtores de soja e milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem acompanhado com preocupação a safra 25/26 que tem enfrentado déficit hídrico, calor acima da média e chuvas mal distribuídas. Em diferentes regiões do estado, produtores relatam dificuldades na germinação e no desenvolvimento das lavouras, consequência direta da irregularidade das precipitações. O atraso também acende o alerta para o milho de segunda safra, que pode ter a janela de plantio reduzida caso o cenário climático persista.

O presidente da entidade, Lucas Costa Beber, destaca que o problema atinge diversos municípios. “Este ano a chuva realmente não está sobrando, ela tem vindo a conta-gotas. Em regiões como Sorriso, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Colíder e Campo Verde, o cenário é o mesmo, lavouras travadas e produtores interrompendo o plantio pela falta de chuva. Diferente de outros anos, quando a chuva podia até atrasar, mas depois firmava, agora ela vem, o produtor acredita que vai continuar, planta uma parte e logo precisa parar e parte dessa soja já plantada germina mal, fica com estande mal distribuído, as plantas com porte reduzido. É um ano totalmente diferente.” Segundo ele, a situação preocupa não apenas pelo impacto imediato na soja, mas também pelo efeito em cadeia sobre a próxima safra. “A partir de agora, cada dia é menos produção no milho e essa soja semeada mais tarde também tem o problema de ataque de pragas, como mosca branca, além dos impactos na produtividade”, alerta.

O presidente ainda acrescenta que os relatos vindos de várias regiões confirmam que o problema não se restringe ao atraso no plantio, mas também ao estresse hídrico nas lavouras já estabelecidas. “O relato dos produtores do estado é que, mesmo em municípios mais adiantados, como Sorriso, que na semana passada já tinha cerca de 85% da área plantada, as plantas estão sofrendo estresse hídrico e, por calor, apresentando porte reduzido, o que pode diminuir a área foliar e comprometer também a produtividade final da lavoura. Em alguns pontos do estado houve relato de replantio, apesar dos números não serem significativos, e também é importante considerar que o produtor tem que fazer a conta: onde ele realiza o plantio, há um custo aproximado de 10 sacas por hectare, além do risco de atrasar ainda mais a janela de semeadura do milho safrinha”, reforça Lucas Costa Beber.

Em Campo Verde, o delegado coordenador do núcleo, Rafael Marsaro, também confirma a dificuldade enfrentada pelos produtores. “Plantamos com a umidade das chuvas de setembro, mas depois ficamos 15 dias sem precipitação. A soja de 30 dias está com crescimento muito abaixo do esperado. O solo está seco e não retém umidade. O plantio avança, mas a produtividade está em risco. A janela do algodão já passou e a do milho começa a ficar comprometida”, relata Rafael. Para os produtores, os números oficiais de plantio não refletem a realidade do campo. Embora muitas áreas já estejam semeadas, as lavouras enfrentam condições desfavoráveis para o desenvolvimento das plantas. “Os dados mostram que a soja está plantada, mas com desenvolvimento muito aquém do esperado. Há áreas com quase um mês de plantio e crescimento limitado, outras com 15 dias ainda saindo do chão, e lavouras recém-plantadas que nem germinaram. Aqui na minha propriedade, estamos aguardando e rezando para que as chuvas previstas para a próxima semana realmente venham, porque a janela do algodão já se foi. Consegui mudar o planejamento para o milho, mas a maioria dos produtores do estado não tem essa possibilidade.

Já está ficando difícil até para o próprio milho. A produtividade da soja está comprometida”, disse o produtor Rafael Marsaro. O cenário climático desafiador se soma a outros entraves, como o alto custo de produção e o acesso restrito ao crédito, o que aumenta a pressão sobre o produtor neste início de safra. A Aprosoja Mato Grosso segue acompanhando o andamento do plantio em todas as regiões e reforça seu compromisso em representar os produtores, buscando soluções e políticas que ajudem o setor a superar os desafios deste início de safra.





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Falta de acordo EUA-China e La Niña moldam perspectivas da soja


O mercado da soja encerrou a semana com comportamento lateralizado, influenciado por fatores climáticos internos e instabilidades no cenário internacional. A análise da Grão Direto aponta que, mesmo com leve oscilação nos contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT), o mercado físico brasileiro manteve-se estável, sustentado por prêmios portuários ainda elevados.

Na CBOT, o contrato para agosto de 2025 registrou leve valorização de 0,52%, fechando a US$ 9,67 por bushel. Já o vencimento para março de 2026 teve queda marginal de 0,10%, encerrando a semana a US$ 10,22 por bushel. No câmbio, o dólar recuou 1,98%, sendo cotado a R$ 5,44, apesar da alta de mais de 1% no Índice Dólar (DXY), que refletiu o movimento global em busca de ativos de segurança.

Internamente, o avanço do plantio foi favorecido pelas chuvas regulares no Centro-Oeste, com destaque para Mato Grosso. No Sudeste, o ritmo permaneceu lento, restrito a áreas irrigadas, enquanto o Sul já sente os primeiros efeitos do La Niña, com previsão de estiagens e ondas de calor. A condição climática deve seguir como fator-chave para o desenvolvimento das lavouras nas próximas semanas.

No cenário internacional, o mercado segue atento às possíveis compras chinesas de soja norte-americana. Embora os rumores não tenham se confirmado, a expectativa gira em torno das reuniões comerciais entre Estados Unidos e China, marcadas para este fim de semana na Malásia. A falta de acordo formal pressiona os fundos especulativos a adotarem posturas mais defensivas, o que pode gerar volatilidade adicional.

Para novembro, a projeção indica possibilidade de queda nos preços na CBOT, entre US$ 9,80 e US$ 10,00 por bushel, especialmente se as condições climáticas se mantiverem favoráveis na América do Sul e não houver avanço nas negociações comerciais. Historicamente, os meses de outubro e novembro registraram recuo nos preços em 9 dos últimos 15 anos.

Com um La Niña de intensidade considerada fraca, a tendência é de produtividade nacional positiva, mas com forte variabilidade regional. A orientação técnica para os produtores é redobrar a atenção ao calendário de plantio e adotar estratégias regionais de mitigação para reduzir riscos climáticos.





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Aplicação localizada transforma o manejo de plantas daninhas


Por Danilo Neves, consultor da Smart Sensing

No coração do Cerrado brasileiro, uma prática agrícola vem ganhando força e promete transformar a forma como os produtores lidam com as plantas daninhas. Trata-se da aplicação localizada de herbicidas, tecnologia que alia eficiência no controle de invasoras à redução significativa de custos e impacto ambiental.

A técnica vem sendo estudada e aplicada em diferentes sistemas produtivos e já mostra resultados consistentes, sobretudo no período mais crítico para o manejo: a seca entre julho e setembro, quando o produtor muitas vezes acredita estar diante de uma lavoura “limpa”.

Pesquisadores chamam esse cenário de “falso limpo”: uma aparente ausência de infestação após a colheita do milho safrinha, mas que esconde a presença de plantas resistentes capazes de comprometer a safra seguinte.

Essas poucas plantas sobreviventes podem gerar uma pressão enorme sobre a soja ou o algodão, se não forem controladas a tempo.

E o impacto não é pequeno: levantamento realizado em três fazendas do Cerrado, na safra 2024/25, mostrou que os herbicidas responderam por até 37% do gasto com defensivos agrícolas, representando até 9% do custo total da lavoura.

Para driblar o falso limpo, a recomendação é fazer o manejo antecipado, logo após a colheita do milho. Com a aplicação localizada, esse processo é dividido em duas fases:

•    Dessecação generalista: primeira intervenção, voltada às espécies mais comuns, como trapoeraba, picão-preto e capim-colchão. Em Chapadão do Céu (GO), a economia chegou a 60% de herbicidas sem perda de eficácia.

•    Dessecação específica: realizada cerca de 15 dias depois, foca em plantas de difícil controle, como capim-amargoso e buva. Nesse caso, a economia ultrapassou 90% dos custos em relação ao modelo convencional de área total.

Estudos internacionais reforçam os resultados: reduções de até 77% no uso de herbicidas com a pulverização seletiva em tempo real, sem comprometer a eficiência.

Tecnologia de precisão no campo

O sucesso da técnica passa por inovações como os sensores ópticos que identificam em tempo real a clorofila das plantas vivas, acionando válvulas PWM (Pulse Width Modulation) com precisão. O sistema garante que mesmo as menores plantas emergidas sejam identificadas, sendo que essas são mais fáceis de controlar no estádio inicial de desenvolvimento

Esse controle ponto a ponto melhora a deposição do produto, reduz riscos de deriva e garante economia expressiva, e o que antes era visto como gasto adicional na seca se transforma em investimento de alto retorno.

Na prática, os números impressionam. Em 2025, em uma propriedade de 570 hectares em Goiás, o manejo antecipado custaria mais de R$ 300 por hectare em área total. Com a aplicação localizada, o valor caiu para R$ 76,44 por hectare, menos do que o equivalente a uma saca de soja.

Além da economia, a técnica entrega a lavoura limpa antes da semeadura, reduzindo a pressão de plantas resistentes e facilitando o manejo posterior.

Mais do que uma ferramenta de redução de custos, a aplicação localizada inaugura uma nova lógica de manejo de plantas daninhas no Cerrado. A seca, antes vista como inimiga, passa a ser aliada. Herbicidas já conhecidos, antes deixados de lado, podem ser ressignificados em estratégias inteligentes.

Em tempos de restrições regulatórias e aumento da resistência das plantas, a tecnologia surge não como promessa, mas como realidade no campo.

O Cerrado, palco de alguns dos maiores desafios agrícolas do país, começa a mostrar que a combinação entre ciência, tecnologia e prática de campo pode redesenhar o futuro da produção sustentável no Brasil.





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Municípios de MT recebem máquinas agrícolas do Promaq


Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou a entrega de 50 máquinas agrícolas para 41 municípios de Mato Grosso, no âmbito do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola, o Promaq. A iniciativa é mais um passo do Governo do Brasil em busca da modernização do setor agropecuário e do aumento da produtividade rural, promovendo o desenvolvimento local e reduzindo as desigualdades regionais.

“Esse programa é muito importante para as pequenas famílias do estado e vai ajudar especialmente o nosso município, onde nos esforçamos para oferecer uma melhor qualidade de vida ao produtor rural. Esse trator será de grande ajuda para as nossas famílias”, comemorou o prefeito de Bom Jesus do Araguaia, Marcilei Alves, ao receber a chave do trator, destacando que o município é um importante produtor de leite e que, com o novo equipamento, será possível aprimorar o plantio e garantir melhores condições para o cuidado com o gado.

A cerimônia de entrega ocorreu na Superintendência de Agricultura e Pecuária do estado (SFA/MT), em Várzea Grande. Ao todo, foram entregues 31 tratores, oito pás carregadeiras, nove motoniveladoras (patrol) e duas escavadeiras hidráulicas, com investimento adquirido pelo Mapa por meio de emendas parlamentares.

O secretário-executivo da Pasta, Irajá Lacerda, enfatizou que o governo vem trabalhando em prol do fortalecimento das cadeias produtivas das regiões, entendendo a peculiaridade de cada uma e a importância do investimento no setor. “As entregas de hoje são reflexo da boa política, o reflexo da junção de esforços para trabalhar em prol da nossa gente, dos nossos municípios e pelo Brasil”, disse Irajá.

Nesta etapa, além do município de Várzea Grande, outros 40 foram beneficiados: Alta Floresta, Alto Araguaia, Alto Boa Vista, Araguainha, Araputanga, Aripuanã, Boa Esperança do Norte, Bom Jesus do Araguaia, Brasnorte, Carlinda, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Diamantino, Feliz Natal, Gaúcha do Norte, Juara, Juruena, Nossa Senhora do Livramento, Nova Maringá, Nova Nazaré, Nova Olímpia, Novo Horizonte, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Poconé, Porto Alegre do Norte, Porto Esperidião, Porto da Estrela, Poxoréu, Primavera do Leste, Querência, Rosário Oeste, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio do Leverger, São José dos Quatro Marcos, União do Sul, Vale de São Domingos e Várzea Grande.

“Estamos fazendo uma grande entrega de equipamentos para os municípios. São tratores e máquinas que vão atender as estradas vicinais e melhorar a infraestrutura no campo”, destacou o superintendente de Agricultura e Pecuária em Mato Grosso, Edson Paulino.

A meta é entregar mais de 20 mil equipamentos em municípios de todo o Brasil. “É uma ação extraordinária, que leva soluções diretamente para onde os problemas acontecem: nos municípios, perto das pessoas que mais precisam”, completou o superintendente.

Informações à [email protected]





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Chuvas e queda de temperatura marcam a semana no Paraná


Dois sistemas meteorológicos vão impactar o tempo no Paraná nesta semana. A combinação de uma frente fria que avança sobre o oceano, com um sistema de baixa pressão que se forma sobre o Paraguai, fará com que o sol fique escondido atrás de forte nebulosidade. As temperaturas ficam mais baixas e há previsão de chuva em todas as regiões paranaenses.  

“A combinação desses dois sistemas contribui para que, em níveis mais próximos à superfície, ocorra o ingresso de umidade do oceano, que acaba mantendo a nebulosidade mais concentrada na faixa Leste (entre a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral), enquanto o sistema de baixa pressão favorece o ingresso de umidade da Amazônia para o interior do Paraná”, explica Samuel Braun, meteorologista do Simepar. 

A frente fria já começou a impactar o Paraná no sábado (25), com acumulados abaixo de 20mm principalmente nas regiões Oeste e Noroeste. No domingo (26) os maiores acumulados de chuva foram em Campo Mourão (51 mm), Nova Tebas (Inmet) (36,8mm), Altônia (34,8mm), Campina da Lagoa (Inmet) (33,6mm), e Cruzeiro do Iguaçu (30,2mm).

Além de Cornélio Procópio, Guaíra, Maringá e Paranaguá, que já tinham alcançado a média histórica de acumulado de chuva para outubro onze dias antes do mês acabar, com a chuva deste fim de semana outra estação atingiu a média histórica: em Altônia, a média para outubro é de 215,9mm, e já choveu 252,6mm. 

Nesta segunda-feira (27), a chuva ocasional por todo o Estado segue, e as pancadas de chuva poderão ficar pontualmente mais fortes entre a tarde e a noite da RMC até o Litoral. No Interior o tempo segue abafado, com máximas de até 28°C principalmente no setor Norte. 

Na terça-feira (28), no Interior, as instabilidades aumentam e a chuva pode vir a qualquer momento do dia. “O risco de alguma tempestade é um pouco maior, em virtude da circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera trazendo umidade, que acabam contribuindo para a formação de áreas de chuva. No Oeste, Sudoeste, Noroeste, e nos Campos Gerais, a possibilidade de fortes rajadas de vento é um pouco mais baixa, mas não se descarta a ocorrência de alguma precipitação de granizo”, ressalta Samuel. 

Na região Leste as temperaturas não sobem na terça, e a chuva também ocorre em vários momentos do dia. Na quarta-feira (29), a nebulosidade ainda se faz presente e a chuva será ocasional. O tempo fica abafado no Interior do Estado, com máximas perto dos 28°C no Oeste e Noroeste, e perto dos 20°C no Leste. 

Na quinta e na sexta-feira (31), a chuva diminui, e ocorre de forma isolada. As temperaturas ficam um pouco mais baixas no Centro-Sul, nos Campos Gerais e na RMC, com mínimas entre 10°C e 12°C.

 





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MPF recorre contra exploração de petróleo no Amazonas



MPF questiona licença para exploração de petróleo na Foz do Amazonas


Foto: © José Cruz/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira (24) que apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e a concessão de licença de pesquisa para eventual exploração.

Na última segunda-feira (20), a Petrobras obteve a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar a operação de pesquisa exploratória na Margem Equatorial.

Segundo o MPF, os leilões que antecederam o processo de autorização para a licença de exploração necessitam do Estudo de Impacto Climático (EIC), a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), além da consulta prévia a comunidades indígenas.

“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o órgão.

De acordo com a Petrobras, a sonda exploratória se encontra na região do bloco FZA-M-059 e a perfuração está prevista para começar “imediatamente”. O poço fica em águas profundas do Amapá, a 175 quilômetros da costa e a 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.

A perfuração dessa fase inicial tem duração estimada em cinco meses, segundo a companhia. Nesse período, a empresa busca obter mais informações geológicas e avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. “Não há produção de petróleo nessa fase”, frisou a Petrobras em comunicado. 





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Parlamentares dos EUA apresentarão projeto de lei bipartidário para eliminar…


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19 de setembro (Reuters) – Os representantes dos EUA Don Bacon e Ro Khanna apresentarão uma legislação bipartidária que isentará produtos de café de quaisquer tarifas, disseram porta-vozes dos legisladores à Reuters na sexta-feira.

O Brasil costumava fornecer um terço de todo o café usado nos EUA, mas os embarques diminuíram desde que uma tarifa de 50% foi imposta às importações brasileiras no final de julho.

“Famílias em toda a América estão sentindo o custo dos preços mais altos do café, que já subiram 21%, e tarifar um produto que não podemos cultivar em larga escala comercial só piora a situação”, disse o legislador republicano Bacon.

Os preços do café torrado nos supermercados dos EUA subiram 20,9% em agosto em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Bureau of Labor Statistics.

“Estou ansioso para trabalhar com o deputado Khanna para apresentar este projeto de lei bipartidário e acredito que ele pode ajudar a desencadear um debate mais amplo sobre o Congresso retomar seu papel constitucional na política tarifária”, acrescentou Bacon, uma das poucas vozes republicanas no Congresso que assumiu posições independentes do presidente Donald Trump.

Preços do café arábica, a variedade suave mais usada por redes de café como a Starbucks, abre uma nova abae Dunkin Donuts, subiram cerca de 50% na Intercontinental Exchange em Nova York desde que o governo Trump impôs sua tarifa sobre as importações brasileiras, incluindo café verde.

“Se você toma café todas as manhãs, como não fica bravo com isso?”, disse Khanna, que é democrata, à Reuters, referindo-se ao aumento de preço.

O projeto de lei busca isentar o café de quaisquer tarifas impostas após 19 de janeiro de 2025, incluindo café torrado e descafeinado, bem como cascas de café, películas e substitutos de café que contenham café em qualquer proporção. Um porta-voz de Khanna disse à Reuters que a legislação seria apresentada na sexta-feira. O Washington Post foi o primeiro a noticiar a introdução do projeto de lei.

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Mandioca volta a crescer e ameaça cana na Tailândia



“A recuperação da demanda chinesa pode redefinir a rentabilidade das culturas”


“A recuperação da demanda chinesa pode redefinir a rentabilidade das culturas"
“A recuperação da demanda chinesa pode redefinir a rentabilidade das culturas” – Foto: Canva

As mudanças recentes no campo tailandês podem alterar o equilíbrio do mercado global de açúcar a partir da safra 2026/27. Segundo dados da StoneX, o país asiático, segundo maior exportador mundial de açúcar e líder em exportações de mandioca, vive uma reavaliação de sua estratégia agrícola: o retorno da rentabilidade da mandioca começa a ameaçar a hegemonia da cana nas principais regiões produtoras.

Com PIB projetado em US$ 1,9 trilhão em 2025, a Tailândia vinha reduzindo a área plantada de mandioca em favor da cana, mas o movimento se inverteu com a retomada da demanda chinesa. A China, que importou 2,5 milhões de toneladas da raiz em 2024, adquiriu 4 milhões entre março e julho de 2025 — 80% originadas da Tailândia. O avanço foi impulsionado pelo encarecimento do milho chinês, que levou a indústria de ração e etanol a buscar alternativas mais baratas.

“A recuperação da demanda chinesa pode redefinir a rentabilidade das culturas na Tailândia. A mandioca volta a ser uma alternativa viável, especialmente se os preços do açúcar continuarem em queda”, avalia o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Marcelo Di Bonifácio.

Com isso, o preço da mandioca tailandesa saltou de 1.400 para 1.700 baht por tonelada entre junho e agosto, refletindo também na valorização dos derivados, como a tapioca chips. Caso os preços atinjam o intervalo entre 2.000 e 2.300 baht/t, o cultivo pode se tornar mais atrativo que a cana, especialmente se o açúcar continuar abaixo de US¢16/lb.

O cenário é sensível: uma migração significativa de áreas reduziria a oferta de açúcar e poderia conter o atual superávit global previsto para 2025/26. A Tailândia, responsável por cerca de 10% das exportações mundiais, é peça-chave nesse equilíbrio. No curto prazo, a mandioca volta a ser uma aposta rentável; no médio, o país pode redefinir a dinâmica de dois mercados agrícolas vitais para o mundo.





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32º Congresso Internacional da Indústria do Trigo bate recorde e traça novos rumos para a cadeia tritícula


O 32º Congresso Internacional da Indústria do trigo, realizado entre os dias 20 e 22 de outubro de 2025, no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, marcou uma edição histórica para o setor. Reunindo um recorde de mais de 630 inscritos e 37 patrocinadores, o evento, organizado pela Associação Brasileira da Indústria do trigo – Abitrigo, reafirmou sua importância como o principal fórum de debate e negócios da cadeia produtiva do grão no Brasil e internacionalmente. 

Com a presença de representantes de 12 países, incluindo Brasil, Argentina, Estados Unidos, China, Alemanha e França, o Congresso destacou sua diversidade e dimensão global. Durante os três dias, especialistas, empresários e executivos discutiram temas essenciais para os desafios e oportunidades da cadeia, como a reforma tributária, novas fronteiras agrícolas, competitividade, inovação tecnológica e as tendências do mercado, como o crescimento do segmento do pão congelado. 

O presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo, Daniel Kümmel, destacou a expectativa em torno do evento e a relevância das discussões realizadas. Para ele, decisões estratégicas para o próximo ano da indústria moageira brasileira e mundial foram iniciadas nos painéis, onde líderes e gestores puderam aprofundar visões sobre preços, fornecimento e novas oportunidades de negócios com um network qualitativo. 

“O Congresso consolidou debates que vão orientar muitas decisões do setor nos próximos meses. As discussões sobre tributação, novas fronteiras agrícolas e oportunidades tecnológicas mostram como o mercado caminha para uma fase mais moderna e integrada”, afirmou. Segundo ele, o evento também cumpriu papel essencial de integração. “Mais de 12 países participaram, gerando conexões e parcerias estratégicas que fortalecem toda a cadeia produtiva”. 

O presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa, ressaltou o sucesso da edição em todos os aspectos, desde a substância técnica até a participação dos quase 20 países representados, o que ele considerou histórico. O dirigente destacou as apresentações desafiadoras focadas em inovação, tecnologia e o panorama do mercado, que fortaleceram o conhecimento e a competitividade do setor. 

“Foi um Congresso histórico, tanto pela troca de conhecimentos quanto pela qualidade técnica das apresentações. A inovação, a tecnologia e o olhar para o futuro foram os grandes destaques. A Abitrigo continuará trabalhando para que o setor mantenha esse ritmo de modernização e competitividade”, destacou ele. 

Além da programação na plenária, o Congresso promoveu reuniões e encontros com representantes de países vizinhos, reforçando a integração regional na cadeia do trigo. “O ambiente propício para troca de conhecimento, relacionamento e celebração foi um dos grandes legados do encontro. Essa edição do Congresso do Trigo reforçou a importância do evento, projetando o setor para um futuro promissor e integrando as principais lideranças e players do mercado mundial do trigo”, finalizou Kümmel. 





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