quinta-feira, outubro 30, 2025

Política & Agro

AgroNewsPolítica & Agro

Mercado da soja varia nos principais produtores


Recuperação produtiva e desafios de crédito marcam o início da safra de soja do Rio Grande dos Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em 15/10, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 142,00/sc (+1,43%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 132,00/sc (+0,76%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10. Já em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

O mercado de soja em Santa Catarina apresentou firmeza ao longo de outubro. “A utilização crescente desse corredor logístico auxilia na redução de gargalos e custos de transporte, beneficiando produtores e cooperativas que dependem de fluidez no embarque. A combinação de preços firmes e infraestrutura ágil confirma a relevância de Santa Catarina no mapa de exportação da soja brasileira. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 139,83 (+0,92%)”, completa.

O Paraná segue como principal referência nacional para os preços da soja. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,45 (+0,13%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,29 (+0,30%). Em Maringá, o preço foi de 129,15 (+0,31%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 131,85 (+0,12%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,83 (+0,92%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul assume protagonismo estratégico ao priorizar soluções estruturais de longo prazo para o escoamento do agronegócio. “A comercialização mantém ritmo cauteloso, refletindo a prudência do produtor que observa o comportamento do clima e do frete antes de avançar com novas negociações.Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 124,95 (+0,15%), Campo Grande em R$ 124,95 (+0,15%), Maracaju em R$ 124,95 (+0,15%), Chapadão do Sul a R$ 120,32 (+0,22%), Sidrolândia a em R$ 124,95 (+0,15%)”, informa.

O Mato Grosso, principal produtor de soja do Brasil, enfrenta uma combinação crítica de fatores climáticos e logísticos que pressiona o andamento da safra 2025/2026. “Campo Verde: R$ 120,47 (-0,49%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,50 (-1,45%), Nova Mutum: R$ 119,50 (-1,45%). Primavera do Leste: R$ 120,47 (-0,49%). Rondonópolis: R$ 120,47 (-0,49%). Sorriso: R$ 119,50 (-1,45%)”, conclui.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Soja: otimismo some de Chicago



O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%


O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%
O contrato de novembro fechou em alta de 0,16% – Foto: Canva

O mercado futuro da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira (29) com variações moderadas, refletindo um clima de cautela após dias de forte valorização. Segundo informações da TF Agroeconômica, o entusiasmo que havia impulsionado o grão aos maiores níveis em 15 meses deu lugar a uma postura mais defensiva, em meio à expectativa pela reunião entre Xi Jinping e Donald Trump.

O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%, cotado a US$ 1080,25/bushel, enquanto o de janeiro recuou 0,09%, a US$ 1094,50/bushel. Nos derivados, o farelo de soja para dezembro subiu 0,72%, a US$ 308,7/ton curta, e o óleo de soja caiu 0,20%, a US$ 50,16/libra-peso.

Mesmo com o gesto da estatal chinesa COFCO, que adquiriu as primeiras cargas de soja americana do ano comercial 2025/26, os investidores preferiram aguardar sinais mais concretos. A compra foi vista como um movimento simbólico, e não como uma retomada expressiva da demanda. O mercado avalia se a China realmente assumirá compromissos de importação em volumes fixos e como eventuais acordos seriam implementados.

As margens das indústrias processadoras chinesas continuam apertadas, e, mesmo com possível redução das tarifas para níveis pré-guerra comercial, o cenário ainda não é lucrativo para a importação da soja americana. Analistas lembram que o país asiático necessita entre 7 e 9 milhões de toneladas até o início da colheita no Brasil, número bem inferior às 22 milhões compradas no ciclo anterior. Diante da incerteza sobre novos acordos e da falta de dados concretos, o mercado optou por realizar lucros e adotar uma postura de espera antes de definir novas posições.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

ABAG elege diretoria para o biênio 2026-2027


A partir de janeiro de 2026, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) inicia um novo ciclo de gestão. Após quatro anos sob a presidência de Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio) – que também dirigiu a entidade entre 2012 e 2018 -, a liderança passa para o empresário Ingo Plöger. 

Engenheiro, com pós-graduação em Ciências Econômicas e Ergonomia, Ingo é presidente do IPDES Desenvolvimento Empresarial e Institucional, integra conselhos de administração de diversas empresas e organizações nacionais e internacionais, e atua na ABAG desde 2006, tendo exercido a vice-presidência nos últimos quatro anos.

A nova diretoria, eleita em assembleia realizada no dia 27 de novembro de 2025, assume uma entidade com mais de 80 associadas que atuam em todos os elos da cadeia produtiva, do campo à indústria, distribuição e serviços.

O novo presidente, Ingo Plöger, ressaltou que dará continuidade às ações desenvolvidas nos últimos anos, buscando consolidar ainda mais a atuação da associação, especialmente em dois pilares estratégicos para o agronegócio: biocompetitividade e alianças.

“Queremos um Agro cada vez mais competitivo, produtivo, sustentável, inovador e socialmente responsável, capaz de oferecer respostas consistentes aos desafios do Brasil e do mundo em um momento decisivo”, comentou Ingo.

Diretoria Executiva e Conselho Estratégico

Gislaine Balbinot segue como diretora-executiva, Paulo Zappa como gerente de Comunicação, enquanto Giuliano Alves, gerente de Projetos e Sustentabilidade, assume também a diretoria técnica do Instituto de Estudo do Agronegócio (IEAg).

A nova direção da ABAG trabalha ainda na estruturação de um Conselho Estratégico de Alto Nível, que será presidido por Luiz Carlos Corrêa Carvalho e reunirá destacados líderes do agronegócio, diplomatas, técnicos e acadêmicos para contribuir com a orientação estratégica e o fortalecimento institucional da associação.

DIRETORIA ABAG – GESTÃO 2026-2027

Presidente: Ingo Ploger

Vice-presidentes:

Alfredo Miguel (John Deere)

Deise DallaNora (Yara)

Francila Calica (Bayer)

Francisco Matturro (Rede ILPF)

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Alto Alegre)

Luiz Lourenço (Cocamar)

Renato Buranello (VBSO)

Diretores:

Alexandre Bernardes (CNH)

Augusto Moraes (Corteva)

Diogo Dragone (Cargill)

Fabiana Cunha Lazzareschi (Inpasa)

Fabiana Salgueiro Perobelli (B3)

Filipe Teixeira (Syngenta)

Frederico Favacho (Santos Neto)

Germano Vieira (Sonda)

João Comerio (Innovatech)

Jorge Florêncio Ribeiro Neto (Cooxupé)

Marcelo Araujo Ribeiral (Agroceres)

Mathias Schelp (Bosch)

Monika Bergamaschi (ABAG-RP)

Rodrigo Simonato (Tereos)

Valmir Segatto (Credicitrus)





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Rovensa Next nomeia Victor Sonzogno como novo Head Brasil


Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, Sonzogno é nomeado Head do Brasil por seus mais de vinte anos de experiência no agronegócio, incluindo um histórico comprovado de aceleração do crescimento e liderança de transformações organizacionais significativas em cargos de liderança sênior.

Sua forte mentalidade estratégica e compreensão abrangente dos mercados brasileiro e latino-americano serão fundamentais para consolidar a liderança e o impacto da Rovensa Next.

A Rovensa Next anuncia a nomeação de Victor Sonzogno como seu novo Head do Brasil. Esta contratação estratégica ressalta o compromisso da companhia em fortalecer sua posição no mercado e acelerar a agenda de crescimento na região. 

Com mais de vinte e dois anos à frente de operações para grupos estrangeiros no país e na América Latina, a carreira de Sonzogno é marcada por forte atuação no setor de biológicos e consultoria estratégica. Ele é conhecido por sua experiência em acelerar resultados, desenvolvimento de negócios, reestruturação e integração pós-aquisição, unindo, consistentemente, estratégias globais com execução local eficaz. Como membro da equipe de liderança de empresas do agronegócio, ele tem um histórico comprovado de superar metas orçamentárias desafiadoras e expandir a conscientização sobre os produtos biológicos.

“Estou incrivelmente animado para me juntar à Rovensa Next e à talentosa equipe brasileira. O Brasil está em um momento crucial na adoção de biossoluções e diferenciação de qualidade entre fornecedores. Estou certo de que o portfólio abrangente, a tecnologia e as equipes técnicas e de vendas ampliadas da Rovensa Next no Brasil podem agregar valor excepcional à agricultura brasileira, produtores e parceiros, ao mesmo tempo em que promovem inovação e aceleram nosso crescimento”, afirma Sonzogno.

Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, o profundo conhecimento de Sonzogno sobre o setor de biológicos, combinado com sua mentalidade estratégica e rede robusta nos setores regulatório, jurídico e de agronegócio, será fundamental para consolidar os pontos fortes da Rovensa Next e expandir seu impacto vital no mercado brasileiro. 

A Rovensa Next possui uma presença significativa no Brasil, com mais de quinhentos funcionários e duas plantas de produção avançadas. A unidade de Campinas é especializada em bionutrição, biofertilizantes e bioestimulantes, especialmente produtos à base de micro-organismos, abrigando um Centro de Excelência em Design de Produtos Biológicos e de Micro-organismos e uma Planta Piloto para desenvolvimento de formulações. A fábrica de Arapongas se concentra em produtos de biocontrole e adjuvantes à base do óleo essencial da casca de laranja. Essa forte infraestrutura local e equipes dedicadas de P&D ressaltam o compromisso da Rovensa Next com a inovação e a execução na agricultura brasileira.

“Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas a Victor Sonzogno na Rovensa Next como nosso novo Head do Brasil”, afirma Riccardo Vanelli, Diretor Comercial. “Seu histórico comprovado de liderança, visão estratégica e profundo conhecimento do cenário do agronegócio, especialmente em produtos biológicos, será inestimável à medida que reforçamos nosso posicionamento de mercado nesta região em crescimento e impulsionamos nossa jornada estratégica.”

Crescimento transformador e liderança regional

Antes de ingressar na Rovensa Next, Sonzogno passou mais de onze anos liderando a Syngenta Biologicals no Brasil e como Head da América Latina, incluindo nove anos como Head de operações comerciais e industriais da Valagro na região. Sob sua liderança, a empresa alcançou alto crescimento e reconhecimento de mercado diferenciado no setor de nutrição biológica e especial, por meio de redefinição estratégica, revisão do foco de culturas, revisão de equipes de vendas, transformação de equipes e expansão de portfólio. 

Sua extensa experiência também inclui onze anos em Consultoria de Gestão como Fundador e Diretor Geral da VEX Consultoria e Gerente da Divisão Internacional da Ambrosetti, assessorando empresas europeias no estabelecimento de estratégias de entrada no mercado brasileiro. Victor Sonzogno possui pós-graduação em Liderança pelo MIT/Columbia/Tuck, MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/INSPER, certificação em Gerenciamento de Projetos (PMBOK) pela Poli-USP e bacharelado em Administração de Empresas pela FEA-USP (2003).

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Alta do petróleo e dólar em queda movimentam o agro



As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores


As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores
As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores – Foto: Pixabay

O mercado financeiro iniciou a semana sob forte volatilidade, com o dólar recuando frente ao real e o Ibovespa acompanhando o otimismo externo. Segundo a Equipe Agrinvest, o movimento foi impulsionado pela disparada do petróleo, que subiu mais de 5% após novas sanções impostas pelos Estados Unidos à Rússia. A valorização da commodity energética refletiu em outros ativos, como o ouro, que recuperou parte das perdas recentes e voltou a ser procurado como proteção.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o avanço do petróleo e do óleo vegetal também deu suporte à soja, que se valorizou diante dos rumores de novas compras chinesas. O mercado precifica ainda o impacto das sanções americanas sobre a oferta global de energia e insumos agrícolas, o que favorece o complexo da oleaginosa. Milho e trigo acompanharam o movimento de alta, sustentados pela demanda firme por etanol nos Estados Unidos e pela melhora do apetite dos fundos de investimento.

No Brasil, a B3 apresentou comportamento distinto. O milho perdeu força nas praças regionais e nos contratos futuros, que seguem com ágio sobre o mercado físico. Compradores aproveitaram a recente queda das cotações para retomar negócios, o que pressionou os indicadores locais. A soja, por sua vez, acompanhou o cenário externo e manteve suporte nos portos, refletindo a boa demanda internacional.

As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores. O tempo firme deve predominar até o fim da semana, mas uma nova frente fria deve trazer chuvas ao Sul no sábado (25) e, posteriormente, ao Centro-Oeste e Sudeste. As precipitações tendem a se regularizar gradualmente na virada do mês, oferecendo melhores condições ao avanço do plantio e reduzindo parte das incertezas no campo.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Múltiplas tecnologias prometem revolucionar a produção de alimentos


Em pesquisa realizada em várias regiões do país, o Essere Group verificou que o índice de satisfação de seus clientes atingiu 96%. Outro indicador que reforça a expectativa de bons resultados com os produtos desenvolvidos pelas empresas da holding em 2025 é o NPS (Net Promoter Score), que ultrapassou 86 pontos, resultado excepcional dentro de qualquer setor, o que posiciona a holding entre as marcas com maior índice de fidelização de clientes. O NPS é uma métrica reconhecida para avaliar a lealdade do cliente e sua disposição em recomendar uma empresa ou serviço.

Segundo Luiz Fernando Schmitt, diretor Marketing/P&D e Novos Negócios do Essere Group, estes indicadores refletem nas vendas e no faturamento do grupo, que cresceu em 2024. “Resultado extremamente positivo mesmo diante de um cenário difícil o grupo conseguiu crescer 23% em relação ao mesmo período do ano anterior”, afirma.

Em termos de investimentos, Schmitt comenta que, na fábrica de bactérias da Bionat, uma das mais modernas do Brasil, foram investidos em torno de R$ 45 milhões. A unidade tem capacidade instalada para tratar 35 milhões de hectares com produtos exclusivos e únicos no mercado. 

A Bionat investe no desenvolvimento de novas tecnologias, com inovação e qualidade, utilizando microorganismos, fungos e bactérias. Schmitt comenta que o mercado de bioinsumos no Brasil tem crescido nos últimos anos, refletindo um aumento na aceitação dos produtos por agricultores de diversas regiões do país e diferentes culturas. “Com a utilização dos biológicos, os agricultores têm por objetivo agregar valor à produção, melhorar a qualidade dos alimentos e atender às exigências dos consumidores”, explica.

Schmitt lembra que o Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, desempenha papel fundamental no agronegócio global. “Com a projeção de 41% de aumento na produção, o país se destaca como peça-chave nesse cenário. 

A combinação de tecnologia avançada, vastas áreas de cultivo e uma força de trabalho qualificada impulsiona a capacidade brasileira de suprir a demanda mundial por grãos, carnes e outros produtos agrícolas. O agronegócio passa por uma transformação profunda impulsionada pela convergência de múltiplas tecnologias que prometem revolucionar a produção de alimentos, como o uso de inteligência artificial, a busca por práticas agrícolas sustentáveis, e mudanças no consumo, com o protagonismo dos consumidores”, comenta.

Afirma ainda que, para agricultores, os pontos mais importantes estão fundamentados em duas bases principais: a confiança, que é valorizada por 82% dos produtores, e a proximidade, valorizada por 57%. “Os agricultores preferem parceiros que entendem seu cultivo, mostram vantagens e desvantagens de seus produtos, e estabelecem relações transparentes e também valorizam a proximidade com os fornecedores e clientes”.

Em sua análise, o mercado agro está em constante transformação impulsionado por inovações que visam aumentar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade. “As tendências atuais apontam para uma maior integração de tecnologias digitais e biológicas, redefinindo as práticas agrícolas e abrindo novas oportunidades para o setor. A adaptação a essas tendências é fundamental para a competitividade e o sucesso a longo prazo”, afirma.

Sobre inovação, Schmitt cita as tendências de inovações para o  agronegócio mundial, como IoT no Agronegócio, com sensores e dispositivos conectados que fornecem dados em tempo real para o manejo de lavouras e rebanhos; Smart Machines, Softwares de Otimização, Drones, Utilização Sustentável da Água, dos Produtos Eco-friendly e da Tecnologia dos Minicromossomos, que são avanços genéticos que permitem o aprimoramento de culturas e resistência a doenças, aumentando a produtividade. “A conectividade é a espinha dorsal da agricultura moderna e permite a integração de dados e tecnologias. A maior acessibilidade à internet, junto com equipamentos mais conectados, revoluciona a forma como os produtores gerenciam suas operações. A chegada do 4G e 5G ao campo impulsiona a agricultura de precisão e a tomada de decisões em tempo real,” conclui. 

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

CAT Sorriso recebe reconhecimento nacional do MAPA


Os produtores rurais ligados à Associação Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso) conquistaram reconhecimento nacional pela produção de alimentos de forma sustentável. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) reconheceu oficialmente o programa “Gente que Produz e Preserva”, sob gestão e responsabilidade do CAT Sorriso, como cumpridor dos requisitos de boas práticas agrícolas. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União neste mês.

Em pouco mais de dez anos, o grupo, que começou com nove propriedades rurais — que tiveram a produção de soja certificada pelo padrão internacional RTRS —, saltou para 54 na safra 2024/2025. O selo conferido pela Associação Internacional de Soja Responsável (RTRS), sigla em inglês para Round Table on Responsible Soy, é uma referência global em sustentabilidade na produção agrícola. Para obter a certificação, os produtores precisam atender a 108 indicadores que comprovam o cumprimento de boas práticas agrícolas e empresariais, condições de trabalho responsáveis, relacionamento com a comunidade e responsabilidade ambiental.

Todo esse trabalho foi valorizado pelo MAPA. “Esta conquista representa um marco institucional histórico para o CAT Sorriso e para todos os produtores envolvidos no programa Gente que Produz e Preserva”, afirmou a coordenadora do CAT, Cristina Delicato. “Ele reforça a credibilidade, abre novas oportunidades econômicas e técnicas e consolida o compromisso do grupo com uma agricultura produtiva, sustentável e regenerativa”, completou.

Na última safra de soja, os produtores rurais produziram 684 mil toneladas do grão de forma sustentável e certificada pelo padrão RTRS. Com o reconhecimento de boas práticas agrícolas, validado pelo MAPA, os agricultores poderão acessar programas e financiamentos federais voltados à sustentabilidade, como o Programa ABC+ — Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária — e o RenovaBio, que instituiu a Política Nacional de Biocombustíveis no país.

Os associados do CAT cultivam alimentos adotando práticas do Sistema de Plantio Direto (SPD), Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e outras ações que atendem às exigências dos programas federais.

Os produtores rurais são responsáveis por mais de 9% de toda a soja certificada pela RTRS no mundo. Para a coordenadora do CAT Cristina Delicato, o reconhecimento do MAPA é complementar às certificações internacionais e aos compromissos do PCI (Produzir, Conservar, Incluir). “Isso gera sinergia entre políticas públicas brasileiras e padrões globais de sustentabilidade, posicionando o CAT como protagonista na integração entre certificação, rastreabilidade e desmatamento zero”, ressaltou.





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Regulamentação do Marco Legal dos Bioinsumos avança


O Grupo de Trabalho (GT) responsável pela regulamentação do Marco Legal dos Bioinsumos (Lei nº 15.070/2024) deu mais um passo decisivo nesta terça-feira (14), em uma reunião que consolidou os principais eixos temáticos em discussão e marcou o avanço de um debate considerado estratégico para o futuro da bioeconomia no país.

O encontro, realizado no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), contou com a presença de representantes da administração pública, da sociedade civil e do setor produtivo. A Associação Brasileira das Indústrias de Bioinsumos (ABINBIO) teve papel de destaque ao integrar as discussões como representante das empresas que atuam na produção e desenvolvimento de bioinsumos em território nacional.

Participaram pela ABINBIO o Sr. Artur Soares, diretor técnico e de assuntos regulatórios, e o Sr. Thiago Queiroz, da Consultoria Consillium, que contribuíram com análises técnicas sobre os desafios de registro e controle de produtos e estabelecimentos.

Debate técnico e avanços regulatórios

Sob a coordenação da Sra. Edilene Cambraia, diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do MAPA, o GT debateu ajustes técnicos relacionados à classificação dos produtos, registro de estabelecimentos e registro de produtos — eixos centrais da futura regulamentação.

Entre os pontos mais debatidos esteve a questão da necessidade de registro de produtos técnicos e subprodutos derivados de bioinsumos já registrados. O tema gerou ampla discussão, especialmente em torno da possibilidade de comercialização de inóculos obtidos a partir de um produto final sem a exigência de novo registro. Após análises e manifestações de diferentes órgãos, prevaleceu o entendimento de que tais inóculos também deverão ser registrados, por se configurarem como produtos independentes.

No entanto, foi consenso que o processo pode ser simplificado, aproveitando-se estudos e relatórios já apresentados no registro original — medida que visa reduzir burocracias e acelerar a disponibilização de tecnologias ao mercado sem comprometer a segurança e a rastreabilidade.

Definições sobre o fluxo de registro

Outro ponto de atenção foi a participação de Anvisa e Ibama nos casos de registro de produtos que envolvam riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. O grupo discutiu critérios de competência e fluxos de tramitação entre os órgãos, tema considerado um dos mais sensíveis e que voltará à pauta em reunião virtual agendada para o dia 24 de outubro.

Além da equipe do MAPA, participaram representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Embrapa, Anvisa, Ibama e membros da sociedade civil organizada.

Próximas etapas e cronograma de reuniões

Ao final da sessão, foi apresentado o cronograma das próximas reuniões, que prevê uma série de encontros temáticos voltados à conclusão dos trabalhos do GT. As discussões abordarão usos pecuários e aquícolas, fluxos de registro, produção on farm, incentivos e boas práticas de fabricação (BPF), além de temas relativos aos produtos organominerais.

A expectativa é que, após o encerramento dos debates técnicos e consolidação das contribuições, a minuta do Decreto Regulamentador do Marco Legal dos Bioinsumos seja submetida à Consulta Pública, etapa que permitirá a participação ampliada do setor produtivo e da sociedade.

Reforço institucional da ABINBIO

Para a ABINBIO, a participação ativa no GT reforça o compromisso do setor industrial com a construção de uma regulamentação moderna e equilibrada. “O diálogo técnico e transparente é essencial para que o país avance em um modelo regulatório que promova inovação, sustentabilidade e competitividade”, destacou Artur Soares, diretor técnico da entidade.

Os debates seguem nas próximas semanas com reuniões presenciais e virtuais, culminando em uma plenária de consolidação prevista para o dia 25 de novembro, quando o grupo deve apresentar as versões finais dos textos técnicos que embasarão a regulamentação definitiva do Marco Legal.

Com este avanço, o setor de bioinsumos se aproxima de uma regulamentação que promete modernizar o ambiente regulatório brasileiro, fomentar inovação e fortalecer o papel do país como referência global em agricultura sustentável.

Presenças registradas na reunião do GT – 14/10

Sra. Edilene Cambraia – Coordenadora do GT e Diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (MAPA)

Sr. Henrique Bley – Coordenador Adjunto do GT e Coordenador-Geral de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos (MAPA)

Sra. Tatiane Almeida – Coordenadora Adjunta e Chefe da Divisão de Registro de Produto Formulado (MAPA)

Representantes do MAPA, MDIC, MDA, Embrapa, Anvisa e Ibama

Representantes da sociedade civil

Pela ABINBIO: Sr. Artur Soares e Sr. Thiago Queiroz

Próximas reuniões do GT de Regulamentação dos Bioinsumos:

29/10 – Organomineral

31/10 – Incentivos e Boas Práticas de Fabricação

04 e 06/11 – Produção On Farm

11/11 – Reunião Geral (Aprosoja)

13/11 – Incentivos e Boas Práticas de Fabricação

25/11 – Reunião de Consolidação dos Trabalhos

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

tecnologia brasileira Arbolina aumenta a produtividade ao sinalizar processos fisiológicos das plantas


Produto potencializa a fotossíntese das plantas e melhora a rentabilidade no campo — com resultados já comprovados no Brasil, Europa e América do Sul.

Diante de um cenário cada vez mais desafiador para o campo, com pressões climáticas, custos crescentes e exigência por sustentabilidade, agricultores buscam soluções que aliem ciência, eficiência e retorno financeiro. E é justamente nesse contexto que a Arbolina vem se destacando.

Trata-se de uma inovação genuinamente brasileira desenvolvida pela Krilltech, em parceria com a Embrapa e a Universidade de Brasília (UnB), que atua como sinalizador fisiológico primário nas plantas, ativando rotas ligadas à fotossíntese e ao metabolismo energético. “A Arbolina é resultado de uma tecnologia inovadora e patenteada não só pela Krilltech, mas também por instituições de pesquisa reconhecidas internacionalmente”, afirma Everton Molina Campos, diretor de marketing e comércio exterior da empresa.

Muito além de um bioestimulante: é ciência aplicada à fisiologia

A base da Arbolina é a Carbon Dot 1, uma nanopartícula de carbono com cerca de 5 nanômetros, cuja superfície foi modificada para sinalizar processos fisiológicos relacionados aos Fotossistemas II e I das plantas. Essa sinalização melhora a captura e a conversão de luz, otimizando a eficiência fotossintética. O aumento na produção de açúcares e na geração de energia (ATP) alimenta rotas metabólicas como o Ciclo de Krebs, resultando em um desempenho fisiológico superior da planta.

No campo, os resultados são visíveis: plantas mais equilibradas, com melhor absorção de nutrientes, aproveitamento hídrico eficiente e maior resiliência frente a estresses térmicos, hídricos e químicos.

Rentabilidade comprovada em diversas culturas

A Arbolina já foi testada em diversos protocolos conduzidos por consultorias agronômicas independentes em várias regiões do Brasil. Os números falam por si:

– Soja: incremento médio de 4,8 sacas/ha e retorno de R$ 3,80 para cada R$ 1 investido;

– Batata: retorno superior a R$ 11 por real aplicado;

– Café arábica: ganhos acima de R$ 30 por hectare;

– Uva Niagara: retorno de R$ 5 por R$ 1 investido;

– Resultados expressivos também foram registrados em morango, tomate, cenoura, figo, abobrinha, goiaba, entre outras culturas.

Aplicação foliar com amplos benefícios

Por ser uma nanopartícula de carbono, a Arbolina é biocompatível, atóxica e benéfica à microbiota do solo, o que a torna compatível com práticas de agricultura regenerativa. Estudos do Professor Hércules Diniz Campos, do CTA (Centro de Tecnologia Agrícola – Rio Verde), demonstram seu potencial em potencializar o controle de doenças e nematoides como Fusarium sp. e P. Brachyurus quando utilizada em associação com produtos biológicos.

“A Arbolina não é um defensivo, mas ao estimular os processos fisiológicos da planta, aumenta a liberação de exsudatos radiculares que atraem microrganismos benéficos — o que potencializa o controle biológico natural”, explica Everton.

A aplicação é foliar, com rápida absorção pelas folhas e ampla translocação por toda a planta.

De tecnologia nacional a solução global

O sucesso da Arbolina já cruzou fronteiras. A tecnologia está sendo utilizada na União Europeia e no Uruguai, com os mesmos ganhos de produtividade e rentabilidade obtidos no Brasil. A Krilltech também avança nas fases finais de testes e registro nos Estados Unidos, Índia, África do Sul, Peru e Paraguai, levando a inovação agrícola brasileira para os principais mercados do mundo.

“Se antes o Brasil importava tecnologia, hoje exportamos alimentos e soluções de ponta. A Arbolina é prova disso — uma tecnologia que está transformando a agricultura global”, destaca Everton Molina Campos.

Finalista do Desafio Al Miyah para Agricultura em Dubai e representante do Brasil no G20 Digital Innovation Alliance, a Krilltech, que integra o Grupo Casa Bugre, reafirma sua missão: transformar ciência em eficiência fisiológica — e eficiência em rentabilidade para o produtor.

Carbon Dots: novas soluções para uma nova agricultura

A ciência por trás da Arbolina já deu origem a novos produtos. Se a Carbon Dot 1 atua em processos fisiológicos primários ligados à fotossíntese, outras Carbon Dots estão sendo desenvolvidas para atuar em vias metabólicas específicas por cultura.

Além da Arbolina, a Krilltech já possui em seu portfólio:

–  KrillGrowth, para cana-de-açúcar;

–  KrillBloom, para algodão;

–  KrillMax, para milho;

– KrillSet, voltado à citricultura.

“Já desenvolvemos quatro Carbon Dots e temos outras dez em andamento. Todas com o objetivo de ajudar a agricultura mundial a alcançar novos patamares de produtividade e contribuir com a segurança alimentar”, finaliza Everton.

 





Source link

AgroNewsPolítica & Agro

Farelo de soja sobe e óleo recua no Mato Grosso



Mercado internacional influencia soja no estado



Foto: USDA

Segundo a análise semanal do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada na segunda-feira (27), as cotações do óleo de soja na CME Group registraram alta de 0,31% em relação à semana anterior, encerrando o período com média de US$ 50,71 por libra-peso. De acordo com o instituto, o aumento foi influenciado pela valorização do petróleo Brent, que sustentou os preços do derivado ao longo da semana.

Em relação ao farelo de soja, o Imea destacou que o produto apresentou valorização de 4,11%, sendo negociado a US$ 287,81 por tonelada. “O avanço foi sustentado pela elevação nos preços da soja em grão, impulsionada pela expectativa de um possível acordo comercial entre os Estados Unidos e a China”, informou o instituto.

No mercado de Mato Grosso, o comportamento foi diferente. O óleo de soja registrou queda de 0,64% em comparação à semana anterior, com preço médio de R$ 6.658,72 por tonelada. Segundo o boletim, esse recuo está relacionado à demanda enfraquecida, já que os compradores se encontravam bem abastecidos no período.

Por outro lado, as cotações do farelo de soja no estado apresentaram incremento semanal de 1,52%, encerrando a média em R$ 1.512,91 por tonelada. O Imea observou que o movimento acompanhou a tendência de alta observada no mercado internacional.





Source link