segunda-feira, novembro 3, 2025

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Vendas de flores devem crescer 7% no Dia de Finados deste ano



As vendas de flores para o Dia de Finados devem crescer 7% neste ano, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). A data, celebrada em 2 de novembro, representa cerca de 3% do comércio anual do setor e continua sendo uma das mais importantes para os produtores.

De acordo com o Ibraflor, o fato de o feriado cair em um domingo deve impulsionar o movimento, já que mais famílias conseguem visitar os cemitérios. Outro fator que vem ganhando força é o hábito de levar flores para casa, varandas ou locais que lembram os entes queridos.

“As pessoas querem manter um vínculo simbólico com quem já partiu”, explica Renato Opitz, diretor do Ibraflor.

Preferência por flores em vasos

Entre as espécies mais procuradas estão os crisântemos e os kalanchoes. Ambas têm boa durabilidade e exigem poucos cuidados, o que facilita o transporte e a manutenção. As cores mais vendidas continuam sendo o branco e o amarelo, associadas à paz e à lembrança.

Produtores também apostam em novidades. Em Holambra (SP), a produtora Maritha Domhof espera aumento de 5% nas vendas em relação a 2024. Ela lançou uma variedade bicolor de crisântemo e ampliou a oferta de flores rosas, voltadas às homenagens às avós.

Na propriedade dela devem ser comercializados cerca de 60 mil vasos nas semanas que antecedem a data.

Novo perfil de consumo

A demanda por kalanchoes também vem crescendo. O produtor Luciano Rios, especializado na variedade mini, afirma que o Dia de Finados se tornou uma nova oportunidade de venda. “Até poucos anos atrás, quase não havia procura. Hoje, o interesse aumentou mais de 30%, e já vendemos toda a produção, de 280 mil vasos”, relata.

Para o Ibraflor, essa mudança no comportamento do consumidor reflete uma adaptação do mercado. “As flores seguem como símbolo de respeito e saudade, seja no cemitério ou em casa”, conclui Opitz.



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GNV sobe no Sul, puxado por alta no Paraná



“O IPTL apontou uma média regional em alta no Sul para o GNV”


“O IPTL apontou uma média regional em alta no Sul para o GNV"
“O IPTL apontou uma média regional em alta no Sul para o GNV” – Foto: Pixabay

O preço médio do Gás Natural Veicular (GNV) subiu 0,61% na Região Sul na primeira quinzena de outubro, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). A marca registrou o combustível a R$ 4,91 por metro cúbico, resultado influenciado principalmente pela alta observada no estado do Paraná.

De acordo com a empresa Edenred Ticket Log, enquanto o Paraná apresentou aumento de 0,81%, com média de R$ 4,95/m³, Santa Catarina registrou queda expressiva de 4,06%, chegando a R$ 4,96/m³ — ainda o valor mais alto entre os estados do Sul. No Rio Grande do Sul, o recuo foi de 0,63%, com o combustível sendo vendido a R$ 4,70/m³, o menor preço regional.

“O IPTL apontou uma média regional em alta no Sul para o GNV, mesmo com queda de preço em dois dos três estados, incluindo um recuo expressivo de mais de 4% em Santa Catarina. Isso reforça a importância de o consumidor pesquisar, pois a dinâmica de preços está variando muito entre os estados. Santa Catarina, por exemplo, apesar da queda, continua com o GNV mais caro, enquanto o Rio Grande do Sul se firma com o preço mais competitivo da região”, aponta Renato Mascarenhas, Diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.

O levantamento destaca que, mesmo com reduções em dois estados, o avanço no Paraná sustentou a alta média regional. O IPTL é baseado em transações reais realizadas nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com dados provenientes de mais de 1 milhão de veículos e oito transações registradas por segundo. As informações de Renato Mascarenhas foram divulgadas esta semana.

 





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Chuvas irregulares afetam lavouras de milho no Rio Grande do Sul



Preço do milho registra leve alta e chega a R$ 62,56



Foto: Agrolink

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (30), a semeadura do milho no Rio Grande do Sul alcança 80% da área projetada para esta safra. Aproximadamente 5% das lavouras estão em fase de desenvolvimento vegetativo e outras 5% iniciaram o florescimento. O órgão avaliou que o estabelecimento das lavouras é satisfatório, embora o avanço do plantio e o crescimento inicial variem conforme a distribuição das chuvas, a umidade do solo e as oscilações de temperatura.

Na maior parte do Estado, as lavouras apresentam bom vigor vegetativo e coloração verde intensa nas áreas sem restrição hídrica. Segundo a Emater/RS-Ascar, esse cenário tem favorecido a execução dos tratos culturais, com destaque para a adubação de cobertura nitrogenada, o controle de plantas daninhas e o manejo fitossanitário preventivo.

Nas regiões com chuvas irregulares, foram registradas restrições pontuais, principalmente em solos compactados e de baixa retenção de umidade. Algumas lavouras em pré-pendoamento começam a apresentar sintomas de déficit hídrico, como o enrolamento das folhas. Apesar disso, a instituição afirma que “as condições gerais ainda são adequadas para a fase atual de desenvolvimento, e a retomada das chuvas será determinante para a manutenção do potencial produtivo”.

O estado fitossanitário das lavouras segue satisfatório, com ocorrências pontuais de cigarrinhas, lagartas e percevejos, mas sem impacto econômico relevante até o momento. A Emater/RS-Ascar observa que produtores têm intensificado o monitoramento e as aplicações direcionadas em lavouras implantadas mais tardiamente. A área estimada de cultivo é de 785.030 hectares, com produtividade média projetada em 7,37 toneladas por hectare.

Na comercialização, o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar apontou alta de 0,30% no valor médio da saca de 60 quilos, que passou de R$ 62,75 para R$ 62,56.





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Trégua entre China e EUA reacende otimismo na soja



A notícia impulsionou as cotações na Bolsa de Chicago


A notícia impulsionou as cotações na Bolsa de Chicago
A notícia impulsionou as cotações na Bolsa de Chicago – Foto: Ivan Bueno/APPA

A trégua parcial entre China e Estados Unidos reacendeu o otimismo nos mercados globais e trouxe alívio para o setor do agronegócio. Durante o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping, na Cúpula da APEC, na Coreia do Sul, ambos os países sinalizaram uma reaproximação diplomática, com novos compromissos de compra e redução de tarifas comerciais. Pequim se comprometeu a adquirir 12 milhões de toneladas de soja norte-americana ainda em 2025 e cerca de 25 milhões de toneladas anuais pelos próximos três anos, enquanto Washington reduzirá as tarifas sobre produtos chineses de 60% para 47%.

A notícia impulsionou as cotações na Bolsa de Chicago, que reverteram as quedas do início do pregão e encerraram o dia em alta, refletindo o sentimento de confiança com a possibilidade de estabilidade nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O adiamento, por parte da China, das restrições às exportações de terras-raras por 12 meses também ajudou a reduzir tensões no comércio internacional.

Segundo Yedda Monteiro, analista de inteligência e estratégia da Biond Agro, a trégua tende a aliviar momentaneamente os produtores norte-americanos e sustentar as cotações internacionais, mas pode gerar pressão sobre os prêmios pagos no Brasil. Ela destaca que o foco para o produtor brasileiro deve ser o monitoramento atento do mercado físico e financeiro, avaliando oportunidades de fixação de preços para manter margens competitivas diante da nova dinâmica global.

“A sinalização é positiva, mas ainda limitada. Essa trégua tende a aliviar momentaneamente os produtores norte-americanos e trazer estabilidade às cotações internacionais. O compromisso da China em adquirir o volume que ainda falta para sua cobertura anual, próximo de 10 milhões de toneladas, tende a sustentar o mercado no curto prazo e aliviar a pressão sobre Chicago. Para o Brasil, o foco segue em monitorar os prêmios e oportunidades de fixação, mantendo equilíbrio entre o físico e o financeiro para garantir margens competitivas”, explica.

 





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Brasil amplia exportações com novo mercado na Colômbia



Brasil atinge 471 aberturas de mercado desde 2023



Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a conclusão da negociação sanitária entre Brasil e Colômbia que permitirá a exportação de farinha de sangue bovino para o país andino. O acordo amplia as oportunidades comerciais do agronegócio brasileiro no mercado internacional.

De acordo com o Mapa, “trata-se de insumo com alto teor proteico, utilizado na produção de ração para animais”. A Colômbia, que possui cerca de 52 milhões de habitantes, apresenta elevado potencial de consumo, já que mais da metade das famílias mantém pelo menos um animal de estimação.

Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 863 milhões em produtos agropecuários para o país vizinho, com destaque para papel e celulose, açúcar refinado, café e rações para animais.





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soja fecha outubro em alta com trégua comercial



Expectativa de retomada chinesa eleva preço da soja



Foto: Pixabay

A cotação da soja registrou forte alta na última semana de outubro, atingindo o maior valor desde 25 de julho de 2024. De acordo com a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), publicada nesta quinta-feira (30), o contrato para o primeiro mês cotado em Chicago fechou a US$ 10,91 por bushel, contra US$ 10,44 na semana anterior.

Segundo a Ceema, “a expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, que favorecesse a soja estadunidense, esteve no centro desse movimento de valorização”. A reunião entre os dois países, realizada em 30 de outubro, tratou do tema e resultou em uma trégua na guerra comercial. Embora o mercado tenha considerado o resultado limitado, a China teria se comprometido a retomar as compras da oleaginosa norte-americana.

O relatório destaca que “não foram definidas metas em quantidade ou valores”, mas as tarifas médias aplicadas pelos EUA sobre produtos chineses foram reduzidas de 57% para 47%. Apesar de o cenário ser positivo, a Ceema ressalta que “é preciso verificar se o compromisso será cumprido”, lembrando que, em 2018, um acordo semelhante firmado durante o primeiro mandato de Donald Trump não foi integralmente executado pela China.

Outro fator que contribuiu para a alta foi o avanço nas cotações do farelo de soja, que alcançou US$ 315,60 por tonelada curta em 30 de outubro, o maior valor desde 23 de janeiro de 2025.

Mesmo com a paralisação do serviço público nos Estados Unidos, foram divulgados dados de exportação. Na semana encerrada em 23 de outubro, os embarques de soja norte-americana somaram 1,06 milhão de toneladas, volume próximo ao limite mínimo esperado pelo mercado. No entanto, o total exportado no atual ano comercial atingiu 6,7 milhões de toneladas, 37% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo a Ceema, “os embarques da semana representam o menor volume semanal em 18 anos nos Estados Unidos”.





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Cotações do boi gordo encerram outubro em alta



Bahia registra avanço nas cotações do boi gordo e vaca



Foto: Divulgação

O mercado do boi gordo encerrou outubro em alta, sustentado pela demanda internacional e pela oferta restrita. De acordo com o informativo “Tem Boi na Linha”, divulgado nesta sexta-feira (31) pela Scot Consultoria, as cotações do boi gordo, do “boi China” e da vaca gorda subiram R$ 15,00 por arroba no mês, enquanto a novilha teve aumento de R$ 20,00/@.

Na análise diária, a Scot registrou avanços de R$ 2,00/@ para o boi gordo e o “boi China”, R$ 4,00/@ para a vaca e R$ 5,00/@ para a novilha. Segundo a consultoria, “a escala de abate atendia, em média, sete dias”, o que indica equilíbrio entre oferta e demanda no mercado paulista.

A instituição avalia que a virada do mês tende a manter a firmeza dos preços, impulsionada pelo pagamento de salários, da primeira parcela do 13º e pelas contratações temporárias de novembro. “Esses fatores aumentam o poder de compra do consumidor e podem sustentar o consumo interno de carne bovina”, destacou a Scot Consultoria.

Na Bahia, o mercado também apresentou estabilidade diante da oferta limitada. Na região Sul do estado, a cotação do boi gordo manteve-se estável, enquanto os preços das fêmeas subiram R$ 3,00/@. Já na região Oeste, houve alta de R$ 5,00/@ para o boi gordo e para a vaca, sem alteração para a novilha. As escalas de abate, segundo o informativo, seguiam em torno de sete dias.





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Os maiores poluidores do mundo estarão ausentes da COP30


O Brasil se prepara para sediar a COP30 em Belém do Pará, o maior evento climático da história do país e símbolo da tentativa de unir produção e preservação. Segundo o governo, 50 chefes de Estado e 168 delegações oficiais já confirmaram presença no evento.

Mas entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta e que responde por cerca de 80% das emissões globais de gases de efeito estufa, até agora apenas três líderes, Emmanuel Macron (França), Friedrich Merz (Alemanha) e Keir Starmer (Reino Unido), confirmaram presença.

Ou seja: as potências que mais emitem gás carbônico, que mais queimam combustíveis fósseis e mais cobram metas ambientais dos outros, não vêm ao encontro que discute justamente o clima.

Nos fóruns internacionais, os líderes do G20 repetem palavras como “sustentabilidade”, “neutralidade de carbono” e “economia verde”.

Mas basta olhar os números para ver o tamanho da incoerência: O G20 é responsável por aproximadamente 80% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Apesar disso, muitos desses países continuam a depender fortemente de combustíveis fósseis e subsídios afins.

Esses mesmos países exigem que nações em desenvolvimento,como o Brasil, preservem suas florestas e limitem sua produção. Mas, na hora de dar o exemplo, desaparecem do mapa.

A COP 30 reunirá milhares de participantes, diplomatas, cientistas, empresários e movimentos sociais. Será uma das maiores conferências já realizadas no Brasil, uma chance de o Brasil mostrar ao mundo que é possível produzir com sustentabilidade.

Mas sem a presença dos grandes emissores, o encontro corre o risco de se tornar um palco sem poder de decisão. As medidas que mudam o rumo do planeta, cortes reais de emissões, suspensões de subsídios fósseis, financiamentos transformadores, dependem da presença dos chefes de Estado do G20. Sem eles, o que sobra é retórica.

Para o produtor rural brasileiro, isso não é um debate “verde” distante. É direto no bolso, no crédito, na exportação, no futuro da cadeia produtiva. Na COP 30 se discute:

  • Financiamento para agricultura sustentável,
  • Créditos de carbono para quem preservar ou restaurar florestas,
  • Barreiras ambientais impostas às exportações agrícolas.
  • Se o G20 se ausenta, o risco é claro:
  • O Brasil continua sendo cobrado,
  • Mas os grandes poluidores seguem impunes.

O produtor brasileiro fica no meio do fogo: obrigado a provar que é sustentável, enquanto os países ricos seguem poluindo e ditando regras.

A cobertura e o protagonismo do agro

O agronegócio brasileiro ganha visibilidade, e com razão. E nesse palco, o Canal Rural se coloca em destaque, a emissora terá mais de 60 horas de conteúdo exclusivo na COP 30, com estúdio próprio em Belém, transmissões ao vivo, entrevistas e boletins diários com grandes nomes do setor. Isso significa que o produtor, mesmo sem estar no local, pode acompanhar o que interessa, como inovação, sustentabilidade, políticas públicas, de forma direta.

Realizar a COP 30 na Amazônia é um símbolo poderoso. É ali que o Brasil pode mostrar ao mundo que o agro brasileiro alimenta o mundo e preserva o planeta. Mas o vazio político das potências enfraquece a credibilidade do evento.

O Norte global cobra compromissos, mas não assume suas responsabilidades. O Sul global tenta participar, mas acaba pagando o preço. É assim que o sistema se desenha.

A ausência dos líderes do G20 na COP 30 é o retrato mais nítido da hipocrisia climática global. Os países que mais emitem gases de efeito estufa fogem do debate justamente quando ele acontece na floresta que simboliza o futuro do planeta.

Enquanto isso, o Brasil, com todos os seus desafios, tenta provar que é possível alimentar o mundo sem destruir o mundo. Mas sem a presença dos grandes poluidores, Belém corre o risco de se transformar em um palco de promessas vazias: bonito por fora, mas politicamente oco.

Miguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Demanda firme e escalas curtas sustentam valorização das cotações do boi gordo



O mercado físico do boi gordo registrou novos avanços nos preços nesta sexta-feira (31), impulsionado por um ambiente de negócios ainda favorável à continuidade das altas no curto prazo.

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate curtas, especialmente entre frigoríficos de menor porte ,e o aquecimento da demanda doméstica seguem dando suporte às cotações.

Preços do boi gordo por região

  • São Paulo: R$ 321,83 (a prazo)
  • Goiás: R$ 314,29
  • Minas Gerais: R$ 308,53
  • Mato Grosso do Sul: R$ 330,57
  • Mato Grosso: R$ 304,05

Iglesias destaca que o auge do consumo interno, somado ao bom ritmo das exportações, reforça o cenário de firmeza neste final de mês.

Atacado

O mercado atacadista também apresentou valorização nesta sexta-feira, com tendência de novas altas no curto prazo. A demanda deve seguir aquecida no último bimestre, favorecida pelo pagamento do 13º salário, abertura de vagas temporárias e aumento das confraternizações de fim de ano.

  • Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg (+R$ 0,30)
  • Ponta de agulha: R$ 17,50/kg (+R$ 0,30)
  • Quarto traseiro: R$ 25,00/kg (estável)
  • Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$ 5,3800 para venda (+0,01%) e R$ 5,3780 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,3705 e R$ 5,3980 durante o pregão. Na semana, acumulou queda de 0,23%, mas no mês registrou avanço de 1,08%.



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conheça quatro tendências em máquinas agrícolas com maior potencial para o Brasil


Com clima tropical, ampla diversidade de solos, grandes extensões produtivas e foco crescente em sustentabilidade, o Brasil é terreno fértil para tecnologias que aumentem a eficiência e, com isso reduzam custos na agricultura. Esse tema e muitos outros que abordam o setor do agronegócio, será abordado na Agritechnica 2025, a maior feira mundial de máquinas e tecnologias agrícolas, que será realizada em novembro, em Hannover, na Alemanha.

Já estão confirmados para o evento mais de 2.700 expositores de 52 países, ocupando 23 pavilhões totalmente lotados, e ainda 37 estandes coletivos oficiais de 23 países trazendo empresas de pequeno e médio porte para a feira. A previsão é do evento receber 430 mil visitantes profissionais. Segundo Timo Zipf, gerente de projetos da Agritechnica, a feira se caracteriza por ser um amplo espaço de demonstração de novas tecnologias e tendências.

“A edição 2025 da feira mostra que o futuro da mecanização agrícola passa pela automação inteligente, pela aplicação precisa de insumos e pelo uso de dados em tempo real”, exemplifica ele. 

Mas e de todas as inovações e tendências que serão apresentadas, quais delas são diretamente aplicáveis no Brasil? Confira abaixo a seleção de quatro destaques por sua aplicabilidade direta às condições do agronegócio brasileiro: 

1.    Aplicação de fertilizantes e chorume com precisão

O uso de adubação líquida (chorume) está evoluindo para aplicações mais precisas e com menor perda, por meio de máquinas mais leves e eficientes, distribuidores aprimorados e sistemas automatizados. A aplicação de taxa variável, aliada ao controle por seções, garante que os nutrientes sejam aplicados apenas onde e na quantidade necessária, reduzindo desperdícios e impactos ambientais.

“No Brasil, o fertilizante representa um dos maiores custos da produção. A automação na aplicação é um avanço fundamental para melhorar o aproveitamento dos nutrientes e reduzir despesas”, explica Brena Baumle, representante da DLG – organizadora do evento – no Brasil.

2. Semeadura e plantio com apoio de IA e sensores

A Agritechnica irá mostrar as novas máquinas de plantio que combinam diversas etapas de trabalho em uma única passada, como semear e capinar simultaneamente, e incluem guiamento preciso e adubação localizada.

Sensores e sistemas baseados em inteligência artificial (IA) ajustam em tempo real a profundidade, o espaçamento e a densidade das sementes conforme a textura, umidade e fertilidade do solo. O resultado é maior uniformidade, produtividade e economia.

“O agricultor brasileiro já está habituado à agricultura de precisão. O próximo passo é a integração de dados e inteligência artificial, que traz ganhos diretos em eficiência e sustentabilidade”, afirma Brena Baumle.

3. Irrigação automatizada e de precisão

A irrigação de precisão também é uma tendência que está ganhando força com sensores de umidade do solo e modelos climáticos que calculam automaticamente o momento e o volume ideais para irrigar. A automação permite economizar água, energia e tempo, garantindo maior resiliência das lavouras diante de períodos de seca.

A irrigação por gotejamento inteligente segue como tendência mundial, impulsionando práticas mais sustentáveis e produtivas, e isso será mostrado na Agritechnica.

“Com o déficit hídrico em várias regiões do país, irrigar de forma eficiente é questão de sobrevivência econômica. As novas tecnologias tornam esse processo previsível e sob controle do produtor”, reforça Brena Baumle.

4. Sistemas autônomos de capina e controle de ervas

A automação no controle de plantas daninhas é uma das áreas mais promissoras da mecanização agrícola e será destaque na Agritechnica. Os fabricantes estão apresentando robôs de capina autônomos, pulverização seletiva e sistemas de controle a laser, capazes de substituir o uso intensivo de herbicidas. A tecnologia de bicos inteligentes e a aplicação pontual (spot spraying) também ganharam destaque.

“A falta de mão de obra e o alto custo dos defensivos químicos tornam a automação uma aliada estratégica. Além de reduzir custos, ela atende às exigências ambientais dos mercados mais exigentes”, comenta Brena Baumle.

Inovação, tecnologia e sustentabilidade em um só lugar

Reconhecida como a maior feira de máquinas agrícolas do mundo, a Agritechnica tem como tema central “Touch Smart Efficiency”, e ressalta o papel das tecnologias digitais na construção de uma agricultura mais inteligente, sustentável e competitiva.

A programação inclui o Digital Farm Center, área dedicada à agricultura inteligente, além de cinco palcos técnicos da DLG Expert Stages, três DLG Spotlights, mais de 400 palestrantes e uma vitrine exclusiva para startups do agronegócio.

A área dedicada a startups do agronegócio atua como incubadora e impulsionadora de inovação para o setor de máquinas agrícolas. Para os distribuidores internacionais, a Agritechnica oferece agora uma plataforma de matchmaking para promover conexões comerciais. O Dia Internacional do Agricultor destacará Canadá, República Tcheca e França, enquanto o Dia dos Jovens Profissionais busca atrair a nova geração de agricultores.

A feira conta ainda com o Systems & Components, um mercado B2B voltado à indústria global de fornecedores agrícolas e off-road. Segundo Timo Zipf, gerente do projeto, a Agritechnica “estimula o pensamento integrado e impulsiona uma agricultura mais sustentável e produtiva.”

“A Agritechnica é mais do que uma feira — é um espaço de conexão entre tecnologia, ciência e campo, onde se define o futuro da agricultura mundial”, conclui Zipf.

Mais Informações:  Agritechnica Hanover 2025 

Data: 9 a 15 de novembro de 2025  

Local: Pavilhão de exposições de Hanover, Messegelände (Alemanha)  

www.agritechnica.com





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