quarta-feira, julho 16, 2025

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AgroNewsPolítica & Agro

Clima favorece trigo e cevada no sul da Europa



Precipitações favorecem culturas na França




Foto: Pixabay

O boletim Weekly Weather and Crop Bulletin, divulgado na quarta-feira (28), apontou que a seca voltou a ganhar força na Península Ibérica, ao mesmo tempo em que chuvas localizadas de intensidade variável predominaram em outras regiões da Europa. Após semanas de tempo nublado e chuvoso, Portugal e Espanha registraram céu claro e temperaturas dentro da média, o que favoreceu o desenvolvimento dos grãos de inverno em fase de formação.

“A melhora nas condições meteorológicas reduziu as preocupações com o excesso de umidade nessas áreas agrícolas”, informaram os analistas do boletim. No restante do continente, o deslocamento de uma massa de ar que antes bloqueava o noroeste da Europa permitiu o retorno de precipitações ao norte europeu.

Apesar de as chuvas terem sido fracas — inferiores a 10 mm — em regiões críticas como o sudeste da Inglaterra, o norte da França e o norte da Alemanha, os acumulados foram considerados positivos. “Ainda será necessário um volume maior de chuva para manter boas perspectivas para os grãos e oleaginosas de inverno”, alertou o relatório.

No centro e sul da França, bem como no sul da Alemanha, os volumes foram mais expressivos, entre 15 mm e 50 mm, sustentando condições favoráveis às culturas reprodutivas e em fase de enchimento. Já na Polônia e nos Estados Bálticos, chuvas leves a moderadas combinadas com temperaturas entre 2°C e 4°C abaixo do normal mantiveram o cenário propício para a agricultura.

A Itália e os Bálcãs também registraram tempestades periódicas, com totais superiores a 50 mm em algumas áreas, especialmente no norte da Itália e no Vale do Danúbio. A sequência de clima úmido e frio no sul e sudeste da Europa, com temperaturas até 5°C abaixo da média, foi considerada próxima do ideal para o desenvolvimento do trigo de inverno, cevada e colza em fase reprodutiva.





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Cultivo de uva tem manejo antecipado



Parreirais recebem bioinsumos e pré-poda




Foto: Divulgação

Agricultores da região administrativa de Erechim, no Rio Grande do Sul, deram início às atividades de pré-poda nos parreirais, focando na remoção de galhos secos e na aplicação de calda sulfocálcica. As informações constam no Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (29).

Segundo o boletim, alguns produtores também vêm utilizando bioinsumos produzidos nas próprias propriedades. O objetivo, de acordo com os técnicos da Emater, é “melhorar as condições físicas e químicas do solo para o próximo ciclo produtivo”.

Além das práticas de manejo, houve aumento nas áreas cobertas destinadas ao cultivo da uva. Em Floriano Peixoto, a área sob cobertura alcançou 2,5 hectares. Em Erechim, a cobertura atinge 1 hectare, enquanto em Mariano Moro o total chega a 3 hectares.

A expectativa dos extensionistas é que essas ações contribuam para o fortalecimento das plantas e para a regularidade na produção, especialmente diante das variações climáticas da região.





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Dia do Hambúrguer inspira receitas caseiras



Data celebra variedade no preparo do hambúrguer




Foto: Pixabay

Comemorado em 28 de maio, o Dia do Hambúrguer tem incentivado consumidores a irem além das tradicionais opções de fast-food e a explorarem novas receitas feitas em casa. A data tem sido uma oportunidade para transformar a cozinha em um espaço de experimentação e criar hambúrgueres personalizados, com combinações que atendem a diferentes perfis de consumo.

Segundo o Supermercados Mundial, é possível preparar versões mais leves ou com sabores mais intensos, incluindo alternativas como hambúrgueres de peixe com molho cítrico. Para quem pretende montar o hambúrguer do zero, a escolha da carne é um dos fatores determinantes para o resultado final.

Opções magras (para um hambúrguer mais leve):

  • Patinho: carne magra e com boa textura, ideal para quem quer reduzir gordura.
  • Coxão mole: ótimo custo-benefício e sabor equilibrado.
  • Filé de frango moído: uma alternativa leve, especialmente para quem está de olho nas calorias.

Blends criativos (para um hambúrguer mais suculento):

  • Acém + peito bovino: combinação clássica de sabor e gordura na medida.
  • Fraldinha + costela: para um hambúrguer intenso e macio.
  • Acém + bacon: para os fãs de sabor defumado e mais ousado.
  • Peixe branco + camarão picado: blend sofisticado e surpreendente.






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Prorrogação de dívidas dos produtores do RS é aprovada pelo governo



Em reunião extraordinária nesta quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou as instituições financeiras a renegociarem as operações de crédito rural de custeio dos produtores do Rio Grande do Sul, afetados por secas e enchentes nas últimas safras.

A medida se estende desde as contratações ao amparo do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e aos demais agricultores para até 100% do saldo da operação de custeio devida no ano, com chance de prorrogação para até 36 meses.

“Esta renegociação fica limitada a 8% do saldo das parcelas das operações de custeio contratadas com equalização de encargos financeiros pelo TN em cada instituição financeira previstas para vencimento no ano”, diz o órgão, em nota.

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, a aprovação do CMN se daria até, no máximo, sexta-feira (30) e o custo para bancar o adiamento dos débitos será de R$ 136 milhões neste ano.

Renegociação de dívidas

As medidas autorizadas complementam as possibilidades de renegociação de dívidas efetuadas com recursos controlados já previstas no Manual de Crédito Rural (MCR), hoje permitida para operações de crédito de custeio e de investimento contratadas no âmbito do Pronaf, e apenas de investimento para o Pronamp e para os demais produtores rurais.

“Essa regra tem contribuído para evitar que problemas locais ou regionais de incapacidade de pagamento de produtores rurais decorrentes de frustrações de safra ou de redução de receita ganhem escala e potencializem a inadimplência”, ressalta o CMN.

No acordo, ficou decidido que o prazo para pagamento das operações de custeio prorrogadas pode ocorrer em até três anos e as parcelas de investimento com vencimento em 2025 podem ser prorrogadas para até um ano após o vencimento contratual.

“Destaca-se que esta medida não representa uma prorrogação automática dos vencimentos das operações de crédito, cabendo aos produtores rurais atingidos pela estiagem solicitarem a prorrogação junto as IFs, comprovando a perda da produção e a sua incapacidade de pagamento nos prazos contratuais”, destaca o órgão.

Mudança na regra

A regra atual permitia a renegociação de operações de custeio do Pronamp e dos demais produtores com recursos equalizados, mas obrigava a IF a reclassificar a operação para uma fonte de recursos não equalizadas, a exemplo dos recursos obrigatórios oriundos dos depósitos à vista.

Dado que os eventos climáticos têm ocorrido com maior frequência, as renegociações têm absorvido parte importante dos recursos dos depósitos à vista, dificultando a sua operacionalização pela escassez de recursos. “Por isso, o CMN autorizou a prorrogação de até 8% da carteira de cada IF, mantendo a fonte de recursos equalizada.”

A nota do CMN destaca que também foi autorizada para as instituições financeiras que, no ano agrícola 2024/2025, tenham operado com recursos equalizados pelo Tesouro Nacional e que tenham direcionado mais de 90% do volume desses recursos para aplicação em operações de crédito rural no Rio Grande do Sul, adotem os seguintes percentuais para renegociação a serem aplicados sobre o saldo das parcelas com vencimento em 2025, em cada uma das linhas de crédito a que se referem:

  • a) operações de custeio contratadas no âmbito do Pronamp e por demais produtores rurais: o limite sobe de 8% para 17%;
  • b) operações de crédito de investimento no âmbito do Pronaf: o limite sobe de 8% para 20%; e
  • c) operações de crédito de investimento no âmbito do Programas de Investimento Agropecuário (InvestAgro): o limite sobe de 8% para 23%.

A medida aprovada oferece, exclusivamente para 2025, condições para a renegociação das dívidas desses produtores semelhantes àquelas dos produtores com operações nas demais instituições financeiras com atuação regional ou nacional.



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JBS Terminais investe R$ 130 milhões na retomada do Porto de Itajaí



Desde que assumiu a operação do Porto de Itajaí (SC), em outubro de 2024, a JBS Terminais já investiu R$ 130 milhões no terminal, que atende atualmente mais de 1,7 mil clientes. Os investimentos consolidam a empresa como um dos principais complexos logísticos da região Sul , com projeção de crescimento e novos aportes de R$ 90 milhões em tecnologia e infraestrutura. Desde o início da concessão, o empreendimento movimentou uma média mensal de 20 mil TEUs (twenty feet equivalent unit, medida de referência no setor), totalizando 143.230 TEUs.

“Essa operação é, para nós, motivo de muita satisfação e de muita responsabilidade. Sabemos o quão importante esse porto é para o país”, afirmou o empresário Wesley Batista, durante cerimônia de retomada das operações do Porto de Itajaí, realizada nesta quinta-feira (29). O empresário ressaltou que 50% do frango e da carne suína exportados no Brasil são escoadas por portos da região.

Presente ao evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância dos investimentos público e privado para a geração de emprego e renda. “Esse ano é o ano da colheita. Estamos aqui colhendo o desenvolvimento de Itajaí e de Navegantes. Colhendo o desenvolvimento de Santa Catarina”, afirmou.

Localizado em uma área de 180 mil metros quadrados, o terminal da JBS conta com 1.030 metros de cais, quatro berços de atracação e uma profundidade de 14 metros, permitindo a operação de grandes embarcações. São 1.750 tomadas para contêineres refrigerados (reefers) e oito gates reversíveis. Os investimentos devem aproximar a operação com a capacidade atual de movimentação de até 558 mil TEUs/ano.

“Conseguimos, em um curto espaço de tempo, retomar o protagonismo de Itajaí como um terminal eficiente e competitivo. Estamos no processo de ramp up dos volumes e temos como prioridade entregar serviços de excelência aos nossos clientes”, afirma o presidente da JBS Terminais, Aristides Russi Junior.

Hoje, o terminal conta com sete linhas de navegação e oito escalas semanais. A partir de junho, a operação contará com novas rotas internacionais, como a GS1, que conectará a América do Sul ao Golfo do México. A rota vai otimizar a exportação de produtos como madeira, carne congelada, cerâmica e maquinários, e a importação de plásticos, borrachas e produtos químicos. A chegada da linha Mercosul Line CMA CGM no próximo mês também reforça a conectividade do terminal.

A JBS Terminais atende mais de 1.700 clientes e gera cerca de R$ 7 milhões em ISS para o município. A empresa conta com 334 colaboradores diretos e 350 trabalhadores portuários avulsos (TPAs). A distribuição de cargas de outubro de 2024 a abril de 2025 incluiu 33% em importações dry e reefer, 24% em exportações dry, 17% em exportações reefer e 26% em cabotagem, transbordo e outras categorias.

O investimento de R$ 90 milhões será realizado para modernizar as operações do terminal com a aquisição de dois guindastes móveis MHC modelo Konecranes Gottwald ESP.9. Os equipamentos têm capacidade para 125 toneladas e alcance de 20 rows. Além disso, a empresa está testando caminhões elétricos do tipo Terminal Tractor (TT), visando a eletrificação da frota para maior eficiência, segurança e redução de emissões.

A JBS Terminais também iniciou o processo de adensamento do complexo, assumindo a gestão unificada do porto público de Itajaí. Essa iniciativa visa gerar ganhos operacionais, eliminando gargalos, reduzindo o impacto urbano e agilizando o trânsito de cargas na região.

“Nossa experiência global, forjada em décadas de exportação para mais de 180 países com produtos JBS, e o conhecimento adquirido com operações logísticas de grande escala em empresas como a BrasKarne, são diferenciais que aplicamos diariamente em Itajaí. Soma-se a essa expertise a operação logística da Eldorado Celulose, pertencente ao grupo J&F, controlador da JBS. Esse know-how nos permite oferecer um terminal não apenas eficiente, mas estratégico para o fluxo do comércio exterior brasileiro”, disse Russi Junior.

Números da operação – JBS Terminais (maio/2025)

  • Início das operações: setembro de 2024
  • Área total: 180.000 m²
  • Capacidade anual: até 558.000 TEUs
  • Movimentado até abril/25: 143.230 TEUs
  • Tomadas reefers: 1.750
  • Gates reversíveis: 8
  • Clientes atendidos: 1.700
  • Linhas de navegação: 7
  • Escalas semanais: 8
  • Colaboradores diretos: 334
  • Trabalhadores avulsos: 350
  • ISS gerado: R$ 7 milhões
  • Investimento inicial: R$ 130 milhões
  • • Investimentos anunciados: R$ 25 milhões + US$ 12 milhões em guindastes



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Mesmo com alta dos preços, consumo das famílias manteve-se em alta em abril



Abril teve balanço positivo para o comércio de alimentos, com alta de 1,25% no consumo em relação ao mês de março e de 2,63% na comparação com abril de 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que monitora vendas e custos do setor.

Também houve aumento do preços de alimentos, de 0,82% em abril, chegando a um acumulado de 10,83% nos últimos 12 meses.

Para a entidade, o resultado positivo foi garantido por políticas diretas de renda, como o Bolsa Família e o auxílio gás, e o abono do PIS/Pasep, que destinaram mais de R$ 14 bilhões para a população, valor que ajudou a melhorar as vendas do setor.

Também teve início o pagamento da antecipação da primeira parcela do 13º salário para aposentados, pensionistas e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que deve estender sua influência sobre o índice de maio, com R$ 70 bilhões pagos aos segurados.

Consumo no acumulado do ano

O aumento no consumo dos lares brasileiros acumula, neste ano, alta de 2,52%. Como já havia expandido em março, o resultado de abril mostrou-se mais modesto do que o esperado.

“Embora o crescimento de 1,25% em abril, influenciado pela sazonalidade da Páscoa, possa parecer modesto, ele ocorreu sobre uma base comparativa elevada, já que, em março, o consumo avançou expressivos 6,96%”, diz nota do vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

De acordo com ele, esse resultado atípico no mês anterior reduziu o espaço para um crescimento mais robusto. “Ainda assim, o consumo na semana da Páscoa cresceu 16,5%, evidenciando o impacto positivo da data no consumo das famílias.”

Preços ao consumidor em alta

O índice da Abras inclui ainda dois acompanhamentos de preços: uma cesta básica de 35 itens, divididos entre produtos básicos, hortifrutigranjeiros e proteínas de origem animal, além de produtos de higiene e limpeza, e outro com 12 produtos considerados essenciais. Na cesta ampliada, o aumento foi de 0,82% em abril, com acumulado de 10,83% em um ano.

O valor da cesta passou de R$ 812,54 em março para R$ 819,20 em abril. Entre os produtos que mais contribuíram para a alta em abril estão: café torrado e moído (+4,48%); feijão (+2,38%); e leite longa vida (+1,71%).

Por outro lado, outros itens básicos, como o arroz (-4,19%), a farinha de mandioca (- 1,91%) e o óleo de soja (-0,97%) tiveram queda de preço.

Os itens de hortifrúti tiveram altas entre as mais expressivas, com destaque para batata (+18,29%), tomate (+14,32%) e cebola (+3,25%). As proteínas animais variaram pouco, e o destaque foi a queda do preço dos ovos (-1,29%).

No grupo de higiene e limpeza, a tendência foi de alta: creme dental (+1,70%), papel higiênico (+0,63%), sabonete (+0,31%) e xampu (+1,11%).

Na limpeza doméstica, a água sanitária avançou (+1,29%), o desinfetante (+0,84%) e o sabão em pó (+0,28%), enquanto o detergente líquido para louças apresentou leve queda de 0,07%.

Cesta básica mais cara

Mais uma vez, a cesta mais cara do país foi a da Região Sul, com valor médio passando de R$ 896,55 em março para R$ 902,09 em abril. O maior aumento relativo, porém, foi observado nas regiões Norte e Centro-Oeste, com alta de 0,96% cada.

No Norte, o valor passou de R$ 874,30 para R$ 882,70, enquanto, no Centro-Oeste, foi de R$ 767,57 para R$ 774,96.

No Nordeste, a variação foi de 0,78%, com a cesta subindo de R$ 723,43 para R$ 729,09 e, no Sudeste, de 0,68%, passando de R$ 831,96 para R$ 837,59.

Na pesquisa considerando a cesta de alimentos básicos composta por 12 itens, o preço médio nacional subiu 0,32% em abril, passando de R$ 351,42 para R$ 352,55. Em 12 meses, a cesta acumula alta de 13,38%.



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encurtamento das escalas gera maiores negociações



O mercado físico do boi gordo se depara com algumas negociações acima da referência média.

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos, em especial os de menor porte, estão enfrentando um encurtamento de suas escalas de abate, o que força a realização de compras em patamares mais altos.

“Importante mencionar que esse movimento acontece de maneira comedida: as altas não acontecem de forma explosiva”, disse.

Para Iglesias, o fato de o Brasil ter sido declarado como território livre de febre aftosa sem vacinação nesta quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) vai possibilitar o acesso a mercados que compram boas quantidades de carne bovina e pagam preços elevados, a exemplo do Japão.

Cotações da arroba do boi gordo

  • São Paulo: R$ 305,50
  • Goiás: R$ 288,75
  • Minas Gerais: R$ 287,35
  • Mato Grosso do Sul: R$ 303,86
  • Mato Grosso: R$ 300,26

Mercado atacadista

Os preços da carne bovina caíram no atado. Segundo Iglesias, para a primeira quinzena de junho, é possível que haja um melhor escoamento da carne.

“No entanto, o setor passa a se preocupar com o recente comportamento dos preços da carne de frango, que vem apresentando declínio. A expectativa para o ano corrente é que a população priorize o consumo de proteínas mais acessíveis, a exemplo da própria carne de frango, dos embutidos e ovos”, comentou.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 23,00 por quilo, queda de R$ 0,90. Já o quarto dianteiro foi cotado a R$ 18,50 por quilo, queda de R$ 0,50. Por fim, a ponta de agulha foi indicada a R$ 18,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,48%, sendo negociado a R$ 5,6673 para venda e a R$ 5,6653 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6428 e a máxima de R$ 5,7028.



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AgroNewsPolítica & Agro

Oferta alta reduz preços dos citros


O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (22) apontou queda nos preços dos citros na região administrativa de Caxias do Sul. De acordo com a publicação, comerciantes relataram baixa demanda e grande oferta de frutas, reflexo da produção considerada adequada nesta safra.

“As variações de temperatura e o retorno das chuvas favoreceram o desenvolvimento das lavouras”, informou a Emater/RS-Ascar. O raleio já foi concluído, e há uma expectativa de safra superior à inicialmente projetada. As práticas culturais, como roçadas, adubação de cobertura e tratamentos fitossanitários com fungicidas, seguem sendo realizadas.

Na região, os primeiros sintomas de pinta-preta foram registrados nas bergamotas precoces da variedade Caí, cuja colheita começou nos locais de microclima mais quente, como os vales dos rios das Antas e Caí. A variedade Ponkan também está em colheita nestas áreas, enquanto nas demais regiões a maturação das frutas ainda está em estágio inicial.

Para a cultura da laranja, os produtores realizaram tratamentos com Fungicidas e produtos cúpricos, com o objetivo de atenuar sintomas e conter a propagação do cancro-cítrico. Os preços médios observados foram de R$ 1,75/kg para as bergamotas Caí e Ponkan, e R$ 2,50/kg para as laranjas Bahia e Baianinha.

Em Santa Rosa, a colheita de limão Tahiti e comum, bergamotas Okitsu, Caí e da variedade Ponkan segue em andamento. Segundo o boletim, a escassez de chuvas em fases cruciais do ciclo reduziu o teor de suco e aumentou o volume de bagaço nas frutas. Também foram registrados casos de mosca-negra-dos-citros, larva-minadora e cancro-cítrico em pomares já consolidados.

No município de Alegrete, pertencente à região administrativa de Bagé, a infestação de mosca-das-frutas preocupa os citricultores. Ainda assim, as chuvas regulares melhoraram o calibre dos frutos, o que pode atenuar as perdas decorrentes da estiagem registrada anteriormente. A colheita de laranja e limão está em curso.

Em Erechim, o desenvolvimento das frutas foi favorecido pelas chuvas ocasionais, com melhora do calibre. A colheita de bergamota Caí e variedades comuns continua, assim como das laranjas Rubi, Iapar e Salustiana. A região projeta o plantio de mais 700 hectares.

Na região de Soledade, a colheita de bergamota Ponkan avança, acompanhada do início da colheita das variedades comum, Pareci e Caí. Também está em andamento a colheita de laranja de umbigo precoce, em menor escala. Os produtores seguem manejando o controle da mosca-das-frutas.

Em Pelotas, um programa voltado à citricultura orgânica, conduzido por uma cooperativa em parceria com a Emater/RS-Ascar, segue em desenvolvimento desde o ano passado. O projeto envolve produtores de sete municípios, que atualmente realizam o preparo das áreas para novos plantios. Contudo, a ampliação da área cultivada em 2025 está comprometida pela indisponibilidade de mudas no Estado, que, por ser zona livre do greening, não pode importar plantas de outras regiões com ocorrência da doença.





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Produtor recua e soja tem preços ‘parados’ no país



O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca movimentação nesta quinta-feira, com preços estáveis na maioria das praças e negociações bastante travadas. De acordo com o consultor de Safras & Mercado, Rafael Silveira, a combinação da queda do dólar com a desvalorização dos contratos futuros em Chicago pressionou o mercado.

Os prêmios apresentaram leve melhora, mas não o suficiente para motivar vendas. Assim, o produtor permaneceu fora das negociações, e os negócios se limitaram a operações da mão para a boca.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 129,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 128,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de R$ 116,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 117,50 para R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sessão desta quarta-feira em baixa, marcando o terceiro pregão consecutivo de perdas. O mercado segue pressionado pela entrada da nova safra da América do Sul, o que aumenta a oferta global e pesa sobre os preços.

Além disso, os investidores acompanham atentamente a indefinição sobre a política tarifária do governo Trump, bem como o posicionamento de carteiras antes do relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), previsto para o próximo dia 31.

Contratos futuros de soja

Na CBOT, os contratos da soja em grão com entrega em maio recuaram 4,50 centavos de dólar, ou 0,44%, para US$ 10,08 1/4 por bushel. A posição julho caiu 5,00 centavos, ou 0,48%, a US$ 10,21 1/2 por bushel.

Entre os subprodutos, o farelo com vencimento em maio perdeu US$ 2,20, ou 0,73%, e fechou a US$ 297,70 por tonelada. O óleo caiu 0,18 centavo, ou 0,42%, para 42,36 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial terminou o dia em queda de 0,44%, negociado a R$ 5,6480 para venda e R$ 5,6460 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6326 e a máxima de R$ 5,6931.



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JBS investirá US$ 135 milhões em nova fábrica de salsichas nos EUA



A JBS USA anunciou nesta quinta-feira (29) o plano de investir US$ 135 milhões para construir uma moderna fábrica de produção de salsichas na cidade de Perry, no estado norte-americano de Iowa.

Uma vez aprovado, o projeto deve criar 500 vagas diretas e 250 empregos na construção civil local. A companhia espera iniciar a construção no fim deste ano, com as operações previstas para começar no segundo trimestre de 2026.

A nova instalação, a primeira da JBS USA dedicada ao produto, deve produzir anualmente quase 60 mil toneladas de salsicha, com o processamento de 500 mil suínos.

De acordo com os cálculos da empresa, essa produção é suficiente para alimentar mais de 4 milhões de pessoas em todo o país.

“Perry representa tudo o que valorizamos em uma comunidade: trabalho árduo, fortes raízes de produtores e pessoas que entendem a importância de alimentar o país”, disse Wesley Batista Filho, CEO da JBS USA.

De acordo com ele, esse investimento ressalta o compromisso da marca com a “América rural” e a confiança da companhia na força do mercado dos Estados Unidos. “Planejamos ser um parceiro de longo prazo para Perry e, se aprovado pela comunidade, a instalação ajudará a promover a criação de empregos e a estabilidade econômica na região.”

Maior produtora de alimentos dos EUA

O investimento faz parte de uma estratégia mais ampla da JBS USA de servir como a principal produtora de alimentos dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que fortalece as comunidades rurais por meio da ampliação das oportunidades de trabalho, desenvolvimento econômico e programas de apoio à comunidade.

O prefeito Dirk Cavanaugh saudou o anúncio, enfatizando o impacto positivo que a nova fábrica da companhia deve ter na economia local. “Esse é um potencial divisor de águas para Perry”, disse. “As intenções da JBS USA de investir aqui refletem a resiliência e a promessa de nossa comunidade. Essa instalação não somente criará empregos bem remunerados, mas também fornecerá benefícios de longo prazo para nossas escolas, infraestrutura e empresas locais. Estamos ansiosos para que a JBS USA compartilhe mais sobre seus planos para Perry.”

Produtores de carne suína

O projeto também tem o potencial de criar oportunidades para produtores de carne suína. “Estamos entusiasmados em ver o investimento contínuo na indústria de carne suína de Iowa, com a proposta de abertura dessa nova instalação de processamento”, disse Aaron Juergens, criador de suínos de Carroll e presidente da Iowa Pork Producers Association.

“Isso fortalece a liderança de nosso estado na produção de carne suína, cria oportunidades para os produtores e apoia as comunidades rurais que são a espinha dorsal da agricultura de Iowa. Essa é uma vitória para os suinocultores, para a economia de Iowa e para a área de Perry.”

Programas sociais da JBS nos EUA

Além de criação de vagas, a JBS USA vai estender seus programas Hometown Strong (cidade natal forte, em tradução livre) e Better Futures (melhores futuros) para Perry. Por meio do Hometown Strong, a empresa está investindo mais de US$ 100 milhões em comunidades rurais nos Estados Unidos e no Canadá, apoiando projetos como novos centros comunitários, moradias populares, melhorias em escolas, instalações esportivas, creches e parques.

O programa Better Futures oferece mensalidade gratuita em faculdades comunitárias para colaboradores da JBS USA e seus filhos, ajudando as famílias a se desenvolver pessoal e profissionalmente.

“Acreditamos em retribuir às comunidades”, afirmou Batista Filho. “Nossos investimentos em Perry vão além de dólares – ajudarão a construir carreiras, fortalecer famílias e garantir uma comunidade próspera para as gerações futuras.”

A cidade de quase 8.000 habitantes perdeu recentemente 1.300 postos de trabalho quando uma empresa de carne suína fechou uma de suas unidades. Isso impactou também o sistema escolar local, que perdeu por volta de 110 alunos neste ano.

A instalação da nova unidade da JBS é uma oportunidade para dar vazão à produção local de suínos, que tem entre 800.000 e 900.000 animais em Iowa.



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