terça-feira, junho 10, 2025

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Exportações de carne suína crescem 13,7% em maio


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de carne suína, incluindo produtos in natura e processados, totalizaram 118,7 mil toneladas. O volume é 13,7% superior ao registrado no mesmo período do mesmo período do ano passado, com 104,4 mil toneladas.

Em receita, houve incremento de 29,3% no comparativo mensal. Assim, a soma US$ 291,1 milhões neste mês maio, superou os US$ 225,2 milhões no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano dos 5 primeiros meses deste ano, os embarques chegaram a 584,8 mil toneladas. Registrando, assim, aumento de 15,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado, com 506,6 mil toneladas.

Em receita, o saldo realizado nos cinco primeiros meses deste ano chegou a US$ 1,381 bilhão. Desempenho, então, 29,8% maior em relação ao ano anterior, com US$ 1,064 bilhão.

As exportações

Principal destino das exportações de carne suína do Brasil, as Filipinas importaram 28,2 mil toneladas em maio, desempenho 115% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão China, com 11,9 mil toneladas (-43%), Chile, com 10,9 mil toneladas (+21%), Singapura, com 8,3 mil toneladas (+7,1%) e Japão, com 8,2 mil toneladas (+60%).

“As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo no ranking dos principais importadores do nosso produto. Houve significativo aumento da capilaridade das exportações do setor no mercado internacional e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo deste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 59,6 mil toneladas exportadas em maio deste ano. O que representa uma alta de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado para o estado. Em seguida, vem o Rio Grande do Sul, com 27,3 mil toneladas, um aumento de 15,8%. O Paraná, com 19,2 mil toneladas e aumento de 28,9%. Mato Grosso, com 3 mil toneladas registrando queda 10,2%. E, por fim, Minas Gerais, com 2,9 mil toneladas e alta de 25,1%.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Enchimento dos grãos é fator decisivo no trigo



O K-400 Full combina potássio e nitrogênio



O K-400 Full combina potássio e nitrogênio
O K-400 Full combina potássio e nitrogênio – Foto: Divulgação

Na fase final da cultura do trigo, o enchimento dos grãos se torna um fator decisivo para o sucesso da safra. Pensando nos desafios impostos por estresses hídricos e nutricionais, a Dimicron desenvolveu o fertilizante K-400 Full, uma solução formulada especificamente para otimizar essa etapa crítica da lavoura. Segundo informações divulgadas pela empresa, o produto reúne nutrientes essenciais e bioestimulantes capazes de aumentar a eficiência mesmo em solos e climas desfavoráveis.

O K-400 Full combina potássio e nitrogênio, fundamentais para a translocação de reservas; molibdênio, que potencializa o uso do nitrogênio; e extrato de algas, com ação carreadora e alta capacidade de absorção. A fórmula também apresenta elevada compatibilidade para misturas em tanque, facilitando a aplicação integrada com outros produtos.

Entre os benefícios destacados pela Dimicron, estão grãos mais pesados e uniformes, melhor qualidade e rendimento final, atividade fotossintética prolongada e eficiência nutricional mesmo sob estresse ambiental. O produto atua diretamente no enchimento e formação dos grãos, oferecendo suporte decisivo na fase de maior exigência da cultura do trigo.

Voltado para produtores que buscam alta performance, o K-400 Full se apresenta como uma ferramenta estratégica na reta final da safra, contribuindo para resultados mais consistentes e rentáveis, mesmo diante das incertezas climáticas. “Na fase final da cultura do trigo, todo detalhe conta — e o enchimento dos grãos é decisivo para o sucesso da produtividade. Mas, e quando o clima ou o solo não ajudam?? Fertilizante com macro e micronutrientes voltado para o enchimento e formação de grãos nas fases finais da cultura”, conclui.

 





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Conectividade não acompanha tecnologias e acesso à internet nas lavouras de soja é limitado



O Brasil segue como principal fornecedor de soja para a China e, em um mercado cada vez mais competitivo, produtores precisam investir em eficiência e inovação para manter a liderança. A força da produção é evidente: entre janeiro e abril de 2025, foram exportadas 37,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No entanto, um levantamento da ConectarAGRO com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) revela um desafio: apenas 33,1% das áreas de cultivo de soja no país contam com cobertura de internet móvel 4G ou 5G.

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Essa limitação tecnológica é um gargalo evidente para um setor que depende cada vez mais de dados, automação e decisões em tempo real. A pesquisa revela que as regiões Sul e Sudeste são as mais conectadas, com destaque para Paraná (72%) e São Paulo (68,8%), onde o digital já avança com força, integrando sensores, drones e máquinas automatizadas às rotinas do campo.

Mas o panorama muda radicalmente quando se olha para as novas fronteiras agrícolas. No Norte e no Matopiba a cobertura ainda é escassa, em muitos casos inferior a 15%. Municípios inteiros com milhares de hectares cultivados, como Fernando Falcão (MA) e Novo Acordo (TO), registram conectividade praticamente nula nas lavouras.

Mesmo estados com forte presença no agronegócio, como Mato Grosso e Goiás, enfrentam desafios: apenas 18% e 23% de cobertura, respectivamente. Mato Grosso do Sul tem 19,8%, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentam 58,7% e 46% de áreas cobertas.

Limites à internet

A falta de conexão não é só uma questão técnica: é um obstáculo à inclusão digital do produtor rural, especialmente dos pequenos e médios. Com acesso limitado à internet, eles não conseguem adotar ferramentas que melhoram o manejo, aumentam a produtividade e reduzem perdas.

De acordo com o estudo, municípios como Pitangueiras (PR), Bernardino de Campos (SP) e Nova Boa Vista (RS) já atingiram 100% de cobertura nas áreas de soja, o que demonstra que é possível, e urgente, levar conectividade a outras regiões.

A conectividade rural tem impacto direto na competitividade do Brasil. Só entre janeiro e abril de 2025, o país exportou 37,4 milhões de toneladas de soja, um aumento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em abril, foram embarcadas 15,3 milhões de toneladas, o segundo maior volume mensal da história.

Além da balança comercial, a soja tem papel essencial no mercado interno: o setor saltou de 214 mil para 479 mil empregos diretos entre 2012 e 2023, segundo o Cepea/USP, e a tendência é que o número aumente com a expansão da agricultura digital, desde que a infraestrutura acompanhe.



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Mandioca segue recuando pela terceira semana consecutiva



Na última semana, os produtores estiveram interessados na comercialização da mandioca com o intuito de capitalizar. Isso é o que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Além disso, alguns produtores intensificaram a colheita para a liberação de áreas. Dessa forma, a oferta de raiz se elevou na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. Essa movimentação pressionou os valores médios pela terceira semana consecutiva. 

Entre 2 e 6 de junho, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 537,88 (R$ 0,9354/grama de amido). Representando assim uma queda de 0,55% em relação ao período anterior. 

Já em relação ao intervalo equivalente do ano passado, a cotação atual supera em 18,8%, em termos reais (utilizando o IGP-DI como deflator), conforme levantamentos do Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Pesquisador brasileiro irá cooperar na Etiópia



Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina



Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina
Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina – Foto: India Water Portal

O pesquisador José Ednilson Miranda, da Embrapa algodão, foi selecionado para atuar no novo escritório de cooperação do Brasil em Adis Abeba, na Etiópia, a partir de agosto. Segundo a Embrapa, ele integrará uma equipe composta por profissionais da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A missão conjunta visa fortalecer as relações do Brasil com países africanos por meio da cooperação em ciência, tecnologia, inovação, saúde, meio ambiente e agricultura.

A criação do escritório foi resultado direto da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Etiópia em fevereiro de 2024, marcando a retomada da política externa brasileira com foco na África e na promoção da cooperação sul-sul. Com cerca de 125 milhões de habitantes, a Etiópia é a segunda nação mais populosa do continente africano e uma das principais economias locais. Desde janeiro de 2024, também é membro do grupo BRICS e abriga, em sua capital, as sedes da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.

Miranda é engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina, mestre e doutor pela Unesp, com 22 anos de atuação na Embrapa. Especialista em entomologia, tem experiência em manejo de pragas, controle biológico e plantas inseticidas. Entre 2009 e 2020, participou de projetos internacionais de cooperação agrícola em países como Mali, Moçambique, Tanzânia, Peru e Zimbabwe, com destaque para os projetos Cotton-4, +Algodón e Cotton Victoria. Sua nomeação reforça o protagonismo brasileiro em iniciativas de cooperação técnica internacional no setor agropecuário. A Embrapa Algodão trabalha no desenvolvimento de novos produtos, como sementes.

 





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Feijão-carioca supera a média dos últimos nove meses



Os preços do feijão-carioca de melhor qualidade (notas 9 a 10) seguem firmes em grande parte das regiões pesquisadas pelo Cepea. Os valores superam as médias registradas entre setembro de 2024 e maio de 2025, sendo sustentados pela oferta restrita do produto. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Por outro lado, o cenário para os feijões comerciais (notas 8 a 8,5), apresenta um volume maior de grãos disponíveis, incluindo lotes da safra passada. Dessa forma, a recuperação dos preços tem sido dificultada.

No balanço da semana passada, pesquisadores do Cepea explicam que o foco do mercado esteve voltado para o escoamento dos estoques de feijão. As negociações ocorreram de forma pontual e as compras parciais estiveram destinadas ao abastecimento do varejo. 

Esse ritmo mais cauteloso, típico de momentos de transição entre safras, travou parte dos negócios. De um lado, compradores evitam grandes volumes e de outro, produtores seguem resistentes a propostas em patamares mais baixos.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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Milho segue em queda no Brasil



No Brasil, os preços do milho seguem em queda, movimento que vem sendo verificado desde meados do mês de abril. É isso que apontam os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)

Segundo o Centro de Pesquisas, a baixa está atrelada ao fato de os compradores estarem afastados do mercado, aguardando por novas desvalorizações. A expectativa dos demandantes se dá pelo início da colheita do milho segunda safra, e pelas limitações na capacidade de armazenagem. A Conab estima produção de 99,8 milhões de toneladas, 11% acima da safra anterior. 

Além disso, pesquisadores do Cepea explicam que as recentes quedas do dólar e dos preços externos reduzem a paridade de exportação. Assim, reforçam a pressão sobre as cotações domésticas. 

Quanto aos embarques brasileiros do cereal, em maio, o volume enviado ao exterior limitou-se a 39,92 mil toneladas. Sendo assim o valor segue bem abaixo das 413 mil toneladas registradas em maio de 2024, conforme dados da Secex analisados pelo Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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a maior demanda externa mantém firme a cotação doméstica



Os preços domésticos da soja seguiram firmes na última semana, sustentados pela maior demanda, sobretudo externa. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Ainda assim, de acordo com o instituto, a liquidez no mercado spot nacional continua lenta. Isso porque os agentes nacionais estão atentos à possibilidade de um acordo comercial entre China e Estados Unidos. 

Em maio, o Brasil exportou 14,09 milhões de toneladas do grão. O que representa um aumento de 4,9% em relação ao volume embarcado há um ano. Mas ainda assim o valor é 7,7% abaixo do escoado em abril, como mostram os dados da Secex analisados pelo Cepea. 

Na parcial dos 5 primeiros meses de 2025, os embarques somaram a quantidade recorde, de 51,52 milhões de toneladas de soja. O que é 2,7% acima do vendido em período equivalente de 2024. 

Para o segundo semestre, pesquisadores do Cepea explicam que produtores mostram interesse em negociar a oleaginosa, estimulados pelo maior prêmio de exportação em detrimento do mercado spot e, consequentemente, pela paridade de exportação mais atrativa.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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AgroNewsPolítica & Agro

Confira como estão as safras da Argentina


Segundo a Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA), os excessos hídricos continuam impactando negativamente a colheita dos grãos de verão e atrasando a semeadura do trigo na Argentina. Até agora, foram semeados 23,6% dos 6,7 milhões de hectares projetados para a safra 2025/26, o que representa um atraso de 8 pontos percentuais em relação à média dos últimos cinco anos. 

Apesar disso, houve progresso expressivo no Centro-Norte de Córdoba (34,7 p.p.), onde os produtores aproveitaram uma janela com melhor condição de solo. As áreas já semeadas se encontram entre os estágios de emergência e expansão foliar, com boa condição geral, embora haja relatos de alta presença de orugas cortadoras no NOA.

A colheita da soja avançou 7,9 pontos na última semana e atinge 88,7% da área apta. Mesmo sem novas chuvas, os trabalhos seguem atrasados em relação à safra passada e à média quinquenal. A soja de primeira cobre 92% da área, com rendimento médio de 31,9 qq/ha, e já foi concluída em Córdoba. A soja de segunda chega a 77,7%, com média de 25,4 qq/ha. Apesar dos atrasos, os rendimentos continuam acima do esperado inicialmente, especialmente no Núcleo Sul e oeste de Buenos Aires, mantendo a projeção de produção em 50 milhões de toneladas.

O milho teve avanço semanal de 3,3 p.p., alcançando 43,8% da área nacional, com rendimentos de 80,2 qq/ha no milho precoce e 75,2 qq/ha no tardio. A colheita avança 8,8 p.p. à frente da safra anterior, mas o solo encharcado em partes de Buenos Aires dificulta o ritmo. A produção segue estimada em 49 milhões de toneladas. O sorgo chega a 48,9% da área colhida, com média nacional de 37,9 qq/ha. O destaque é o Centro-Norte de Córdoba, que pode superar o NEA como principal região produtora, consolidando a projeção nacional em 3 milhões de toneladas.

 





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‘Biochar de açaí’ nutre o solo, reduz custos e aumenta a produtividade no campo


O Fert Açaí, produto desenvolvido pela Amazon Biofert, foi um dos destaques no Inova Amazônia Summit 2025, evento em Macapá (AP). 

Apresentado por Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da empresa, a convite do Sebrae/AP, o biochar de açaí — um material rico em carbono — é produzido a partir do caroço do açaí.

Esse bioinsumo contribui para a fertilização do solo e possui alto valor agronômico, promovendo eficiência e inovação na agricultura.

“Nosso produto reduz os custos de adubação para o produtor rural, além de regenerar o solo e melhorar sua capacidade de retenção de nutrientes e água”, explica Monteiro. 

O produto também atua como um ‘ímã de fertilizantes’, potencializando a absorção de elementos essenciais à produtividade agrícola.  

De acordo com o CEO, a solução nasce de um grande desafio: “Na Amazônia, segundo o IBGE, são geradas mais de 2 milhões de toneladas de caroço de açaí todos os anos. Nós acreditamos que esse número seja muito maior, possivelmente 10 vezes mais. Mas conseguimos transformá-lo em fertilizante.”

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Thyago Magnun Amorim Monteiro, sócio-fundador e CEO da Fert Açaí. Foto: Arquivo Pessoal

Solo mais nutritivo

O bioinsumo é capaz de devolver à natureza os nutrientes necessários para um ciclo produtivo mais eficiente e sustentável.  

“Com tecnologia, conseguimos fixar carbono e gerar crédito de carbono. Ele pode ser usado para qualquer cultura, pois o nosso produto age na melhoria da qualidade do solo.” 

Além disso, Monteiro afirma que o produto eleva o pH do solo, reduz a acidez e fortalece a  em até 40% as atividades microbianas, essencial para a fertilidade da terra.  

Inspirado no estudo da ‘terra preta de índio’, um tipo de solo encontrado na região amazônica -, o biochar surge para combinar inovação e sustentabilidade para fortalecer ainda mais o agronegócio nacional. 

“A ‘terra preta de índio’ é considerada uma das terras mais férteis do mundo, porque há carbono muito estável. E com base nesse estudo, a gente conseguiu desenvolver este carbono [biochar] estável e que fica de forma permanente no solo. Além disso, estamos agregando valor à cadeia produtiva do açaí e oferecendo uma alternativa eficiente para agricultores”, conclui Monteiro.  



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