segunda-feira, junho 9, 2025

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Moagem de trigo cresce 3% no Brasil em 2024



Setor de trigo registra aumento de produção em 2024




Foto: Canva

A produção de farinha de trigo no Brasil registrou um crescimento de 3% em 2024, totalizando mais de 13,19 milhões de toneladas de grãos moídos no período. Os dados são da Pesquisa de Moagem de Trigo divulgada pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que apontou o processamento em 150 plantas industriais espalhadas pelo país. O aumento corresponde a 380.432 toneladas a mais que o volume processado em 2023.

De acordo com a Abitrigo, a destinação da farinha manteve os mesmos padrões de anos anteriores. “A panificação e as pré-misturas responderam por 30% do consumo da farinha produzida, enquanto a indústria de massas absorveu 15,4% e a indústria de biscoitos ficou com 11,9%”, informou a associação.

A pesquisa também destacou a dependência do trigo importado na produção nacional. Cerca de metade do trigo consumido no Brasil em 2024 foi importado. “As regiões Norte e Nordeste continuam sendo as mais dependentes do trigo vindo de outros países, com praticamente todo o volume processado nessas localidades proveniente de importações”, apontou o levantamento.





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Novo sistema produtivo integra pecuária de corte com plantio de teca


A Embrapa Agrossilvipastoril, de Mato Grosso, está lançando o Sistema Bacaeri – BoiTeca, uma modalidade de integração pecuária-floresta, ou silvipastoril, que consorcia a pecuária
de corte com a silvicultura de teca (Tectona grandis).

A empresa destaca que esse sistema de produção é uma forma de intensificação sustentável, adicionando uma fonte de renda para o pecuarista.

A teca é uma madeira nobre, nativa da Ásia, com grande potencial silvicultural e econômico nas regiões mais quentes do Brasil.

Por meio deste sistema, são cultivadas linhas da árvore em meio à pastagem. Enquanto as árvores crescem, a atividade pecuária é conduzida normalmente. Dessa forma é possível obter renda durante os cerca de 20 anos necessários até se chegar ao ponto de corte.

A Embrapa salienta que o gado só precisa sair da área nos 10 a 18 meses iniciais, período no qual é possível fazer uma integração com agricultura, colher o pasto para fazer silagem e feno, ou ainda aproveitar para recuperar a forrageira.

O manejo adequado de desramas das árvores não só possibilita a formação de um tronco reto, com madeira de melhor qualidade, como também permite a maior entrada de luz na pastagem, evitando que haja perdas de produtividade do capim.

Além disso, a sombra projetada pelas copas das árvores melhora o conforto térmico para o gado, permitindo maior ganho de peso.

Maior crescimento de árvores

Sistema Bacaeri – BoiTecaSistema Bacaeri – BoiTeca

Pesquisas realizadas pela Embrapa Agrossilvipastoril também já demonstraram que o acesso à sombra beneficia o sistema imunológico e a produção de hormônios sexuais nos bovinos.

O pesquisador Maurel Behling conta que em sistemas ILPF, as árvores plantadas em linha apresentam maior taxa de crescimento do que árvores plantadas em monocultura devido ao chamado efeito bordadura, que é a maior entrada de luz e menor competição por água e nutrientes.

“Uma das vantagens desse sistema é a possibilidade de adicionar renda para o produtor sem se fazer a substituição de um monocultivo (pasto) por outra monocultura (floresta plantada). O objetivo é usar a pecuária como uma forma de expansão do cultivo da teca”, declara o pesquisador.

Primeiros plantios de teca

primeiros plantios Sistema Bacaeri – BoiTecaprimeiros plantios Sistema Bacaeri – BoiTeca
Foto: Maurel Behling

Os primeiros plantios de teca em sistema silvipastoril em Mato Grosso ocorreram em 2000, nas fazendas do produtor Arno Schneider, em Nossa Senhora do Livramento, na Baixada Cuiabana. Naquela época ele já vislumbrava a possibilidade de diversificar as fontes de renda e produzir carne de uma forma sustentável.

As mudas eram produzidas por sementes e a cada ano a área com o sistema IPF era ampliada. Alguns anos depois, em 2008, a fazenda Bacaeri, em Alta Floresta, que já cultivava teca em monocultura, decidiu iniciar a integração com pecuária para antecipar a geração de receitas.

Naquele momento, já haviam chegado ao Brasil as mudas clonais e a fazenda de propriedade de Antônio Passos foi pioneira na IPF com teca clonal. Assim, com a criação da Embrapa Agrossilvipastoril em Mato Grosso, em 2009, foram iniciadas pesquisas tanto na Fazenda Bacaeri quanto em Unidades de Referência Tecnológica como a Fazenda Gamada (Nova Canaã do Norte), fazenda Brasil (Barra do Garças) e Fazenda São Paulo (Brasnorte).

Origem do nome Bacaeri

O conjunto de informações coletadas nessas áreas permitiu desenvolver as recomendações técnicas necessárias para indicação do sistema produtivo, que recebeu o nome em homenagem à propriedade onde a maior parte do trabalho foi desenvolvido.

“Ter o sistema nomeado Bacaeri, o nome da nossa empresa desde 1983, nos deixa de alguma forma com a impressão de que tomamos atitudes corretas, e fizemos bem-feito, para ter o aval e a aprovação da Embrapa, validando a nossa iniciativa, através do acompanhamento dos técnicos que validam os processos”, pondera o produtor Antônio Passos, da fazenda Bacaeri.

Atualmente, a estimativa da Embrapa é que a área com uso de sistema silvipastoril com teca seja de 4 mil hectares em Mato Grosso. O estado conta com 68 mil hectares com monocultivo da espécie, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o que corresponde a 80% dos 84 mil ha com a árvore no Brasil.

Antônio Passos vê grande potencial de expansão do sistema, porém alerta sobre limitações de solo e clima e a necessidade de fazer o manejo adequado.

“A teca é muito exigente e tem um crescimento lento em solos inadequados. Portanto, isso já limita muito as áreas disponíveis. A segunda limitação é a tradição de não investir a longo prazo. Nesse caso, o prazo de retorno é superior a 20 anos, chegando talvez a até 30 anos. O terceiro ponto é a dedicação à silvicultura, principalmente com a poda das árvores, e a atenção para os animais não danificá-las”, enumera Passos.

Parceria e lançamento

O uso da teca em sistemas ILPF foi descrito e detalhado em um capítulo do livro Teca (Tectona grandis) no Brasil, o que despertou interesse da empresa Teak Resources Company (TRC). Uma parceria foi firmada com a Embrapa para validação do sistema produtivo e para divulgação por meio de eventos.

Um desses eventos está previsto para esta quinta-feira (8), na fazenda Duas Lagoas, em Cáceres, Mato Grosso, ocasião em que será feito o lançamento oficial do Sistema Bacaeri –BoiTeca.

Desde que a parceria foi firmada, no ano passado, 350 ha foram instalados em um modelo de parceria com três pecuaristas em Mato Grosso e um no Pará. Os dois estados são o foco da TRC para expansão deste sistema.

“A capacidade atual é de implementar cerca de 2,5 mil ha/ano. Temos produção de mudas suficientes para isso em 2025. Serão 12.500 ha em cinco anos”, afirma o diretor de Relações Institucionais e Pesquisa da TRC, Fausto Hissashi Takizawa.

Segundo ele, inicialmente, pecuaristas mais arrojados e com maior preocupação ambiental são aquelas com melhor aceitação do sistema. Porém, ele já percebe a curiosidade e interesse por parte de pecuaristas mais conservadores que veem nesse sistema uma forma de intensificarem a produção.

“Tendo interesse crescente de pecuarista, área disponível para parceria e recursos financeiros por meio de agente financeiro, a TRC tem condição de ampliar além desses 12,5 mil hectares, podendo chegar a 15 mil ha ou um pouco mais em cinco anos”, afirma Takizawa.

Recomendações técnicas

Sistema Bacaeri – BoiTeca - Mato GrossoSistema Bacaeri – BoiTeca - Mato Grosso
Foto: Gabriel Faria

O Sistema Bacaeri – Boi Teca traz as recomendações técnicas para o produtor que quer utilizar a tecnologia, desde o planejamento da área, definição de espaçamento entre plantas e entre linhas e preparo do berço, até as técnicas de podas e desramas a serem realizadas para garantia de melhor qualidade da madeira.

As recomendações passam também pelo controle de plantas daninhas, formigas e doenças, recomendações nutricionais e cuidados para evitar incêndios na área. Todas essas informações detalhadas podem ser conferidas nos materiais disponíveis aqui.

Adição de renda no sistema teca-pecuária

Pesquisas realizadas pela Embrapa Agrossilvipastoril em Unidades de Referência Tecnológica com sistemas ILPF em Mato Grosso mostraram que as áreas com teca apresentaram os maiores retornos financeiros.

Um dos trabalhos, utilizando dados reais da Fazenda Bacaeri, indicou um retorno de R$ 4,70 para cada R$ 1 investido. Embora o custo inicial seja mais alto, em torno de R$ 3,2 mil por hectare, a pecuária e os desbastes iniciais das árvores permitem o retorno do investimento com oito anos.

A maior receita, no entanto, ocorrerá no corte raso das plantas, entre o 18º e 25º ano do sistema. Com base nos dados da Unidade de Referência Tecnológica (URT) da Fazenda Bacaeri, o Valor Presente Líquido (VPL) foi estimado em R$ 2.854,53 por hectare por ano.

Embora os números sejam atrativos, Behling alerta para o fato de que o lucro só será obtido com a utilização de tecnologias apropriadas, cuidados em todas as etapas do manejo e da cadeia de suprimentos.

“Não basta apenas plantar as árvores de teca de qualquer jeito no sistema integrado e ficar esperando que elas cresçam para que os lucros brotem para o produtor. É necessário investir em tecnologia, insumos adequados, operações corretas e eficientes, constante monitoramento fitossanitário e garantir produtividade e qualidade da madeira ao longo de todo o ciclo de rotação. Se isso tudo não for feito, a decepção será grande”, alerta o pesquisador da Embrapa.

Tecnologia sustentável

Sistemas ILPF, como o Boi Teca, permitem a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, além de reduzirem a pressão sobre o corte de madeira em florestas nativas. Ao aumentar a produtividade da pecuária, é possível reduzir a emissão de metano por quilograma de carne. Ao mesmo tempo as árvores estocam carbono em seu tronco, raízes e galhos.

Segundo a Embrapa Agrossilvipastoril, com essas características, esse sistema produtivo pode ser uma das ferramentas do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis.

Também pode dar a possibilidade de o pecuarista pleitear créditos de carbono e agregar valor à produção por meio de certificações como Carne Carbono Neutro (CCN) ou Carne Baixo Carbono (CBC).



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Couve Manteiga mantém tradição nos pratos típicos


A couve, uma das hortaliças mais consumidas no Brasil, se destaca pelo valor nutricional e versatilidade na culinária. Rica em vitaminas A, C e K, além de Ferro, Cálcio e fibras, ela auxilia no bom funcionamento intestinal e na manutenção da saúde. Com diferentes aplicações gastronômicas, a hortaliça está presente em sucos, refogados, sopas, saladas e pratos típicos. A ISLA Sementes, maior empresa brasileira no setor de sementes de hortaliças, flores, ervas e temperos, oferece uma ampla variedade de sementes de couve para cultivo.

“A couve é uma hortaliça que se desenvolve muito bem nas regiões onde a temperatura é mais amena. Este clima frio contribui para a melhoria da textura e do sabor das folhas, deixando-as mais macias e agradáveis ao paladar. Além disso, as baixas temperaturas ajudam a reduzir a presença de pragas e doenças, favorecendo um desenvolvimento mais saudável”, afirma Marcos Zaparoli, agrônomo do Departamento Técnico da ISLA Sementes.

Entre as variedades disponíveis, a Couve Kale apresenta folhas crespas crocantes de coloração verde escura, indicada para consumo em saladas, sucos, sopas e na produção de chips. Já a Couve Chinesa, com textura cremosa e sabor levemente picante, é geralmente consumida cozida ou refogada, mas também pode ser utilizada crua em saladas. A Couve Manteiga, conhecida pelas folhas tenras, é amplamente usada em pratos tradicionais como feijoada, além de saladas e sucos. Outra opção é a Couve Mahara, com folhas pequenas, macias e sabor suave, cultivada como microverde e colhida entre 7 a 21 dias após o plantio, sendo ideal para cultivo doméstico.

Para o cultivo da hortaliça, é recomendado escolher a semente mais adequada ao clima da região. O desenvolvimento da couve ocorre melhor em locais com alta luminosidade, incluindo luz solar direta, mas com sombreamento parcial. O solo deve ser mantido úmido, porém sem encharcamento, e precisa ser bem drenado, fértil e adubado. Em vasos, a couve necessita de pelo menos 15 cm de profundidade em recipientes com 25 cm de diâmetro. Em canteiros, o espaçamento sugerido varia de 80 cm a 1 metro entre linhas e 50 cm entre plantas. As mudas devem ser transplantadas ao atingirem de 4 a 6 folhas e cerca de 10 cm de altura, preferencialmente no fim da tarde ou em dias nublados, com irrigação logo após o plantio.





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Oficina Técnica aborda “Implantação e manejo de pastagem perene de verão”


“Implantação e manejo de pastagem perene de verão” foi o foco da Oficina Técnica promovida pelo Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sindicato Rural de Imaruí, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pecuário e Pesqueiro e a Epagri. A iniciativa fez parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Pecuária de Corte.

O evento, realizado na propriedade de Jailson de Souza na Comunidade Cangueri de Fora (Imaruí), reuniu cerca de 60 participantes. As atividades foram conduzidas pelo técnico de campo da ATeG, Alisson Cascaes Mendes.

De acordo com o supervisor técnico da ATeG Senar/SC, Pablo Henrique Ambrosio, o objetivo foi capacitar os produtores rurais sobre as melhores práticas para a implantação de pastagens, o que é crucial para garantir a sustentabilidade e produtividade no setor. Os especialistas compartilharam conhecimentos sobre técnicas de manejo que visam otimizar a qualidade forrageira, melhorar a eficiência na utilização dos recursos naturais e aumentar a rentabilidade das propriedades.

Durante a oficina, os participantes puderam vivenciar na prática as etapas do processo, desde a escolha das espécies forrageiras adequadas até as estratégias de manejo que garantem a longevidade das pastagens. O intercâmbio de experiências entre os produtores foi um dos pontos altos da saída de campo, criando um ambiente colaborativo para que todos pudessem aprender uns com os outros.

ASSUNTOS EM DESTAQUE

Entre os assuntos em destaque estiveram o manejo de implantação do capim tangola, o custo de implantação e manejo de condução; a análise bromatológica; o ajuste de dieta de acordo com a pretensão de ganho e também conforme a qualidade da pastagem.

O evento oportunizou, ainda, comparar a qualidade de outras tangolas com diferentes solos e manejos; bem como de diferentes espécies forrageiras; diferentes níveis de suplementação de acordo com os níveis nutricionais de cada pastagem e de cada condução de pastejo; além de avaliação de vigor de rebrota conforme a altura e pressão de pastejo.

PARCERIA ESTRATÉGICA

A supervisora regional do Senar/SC, Sueli Silveira Rosa, ressaltou que a parceria entre as instituições reforça a importância da colaboração entre diferentes setores para o desenvolvimento rural. De acordo com ela, essa união permite não apenas a troca de conhecimento, mas também o fortalecimento da rede de apoio aos produtores rurais locais.

O produtor e presidente do Sindicato Rural de Imaruí, Ariosvaldo Alves, também realçou a importância dessa cooperação para o sucesso da iniciativa. Ele afirmou que a atuação conjunta potencializa os resultados e garante que as demandas dos produtores sejam atendidas de forma eficiente, o que contribui para o crescimento da pecuária de corte.

AVALIAÇÃO POSITIVA

Os participantes da Oficina Técnica avaliaram de forma positiva as atividades. “Eventos como esse são fundamentais para nós, produtores. Aprender sobre novas técnicas e trocar experiências ajuda a melhorar nosso trabalho e garantir um futuro mais sustentável para nossas propriedades”, frisou um dos produtores presentes.  

PRÓXIMOS PASSOS

A ação marcou o início de uma série de atividades planejadas para promover o desenvolvimento sustentável no campo. A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pecuário e Pesqueiro continuará trabalhando em parceria com as instituições envolvidas para oferecer capacitações e suporte aos produtores.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, enfatizou que desde 2016, a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), implementada com a parceria dos Sindicatos Rurais, já beneficiou inúmeros produtores. “Os resultados vão além de números. Temos orgulho de mencionar que inúmeras famílias hoje contam com uma gestão eficaz e melhoraram a produtividade e a qualidade de seus rebanhos. Além disso, tomam decisões mais estratégicas, baseadas em dados e orientações técnicas, conquistaram mais qualidade de vida e aumentaram a renda”.





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Citrosuco obtém empréstimo ‘verde’ de US$ 25 milhões para ações de ESG



A Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, anunciou nesta quarta-feira (7) a obtenção de um empréstimo ‘verde’ de US$ 25 milhões junto ao Rabobank.

De acordo com a companhia, a operação financeira está atrelada aos seus Compromissos ESG (práticas ambientais, sociais e de governança).

A partir da transação anunciada, a Citrosuco garante a entrega de indicadores já trabalhados na agenda ESG 2030, entre eles:

  • Ampliação da capacidade de resiliência hídrica em períodos de estiagem;
  • Aumento dos índices de desenvolvimento da cadeia de valor sustentável para certificação de frutas;
  • Fortalecimento de ações voltadas para Diversidade, Equidade e Inclusão, garantindo mais oportunidades e reduzindo barreiras ao crescimento profissional.

A gerente global financeira da empresa, Camila Anaici, ressalta a importância da transação para a gigante brasileira.

“Nesta nova rodada, o empréstimo verde será utilizado em um ciclo de investimentos de 5 anos, garantindo à Citrosuco o papel de protagonista na transformação da cadeia de valor, por meio de investimento em eficiência e inovação, e na geração de impacto positivo, acelerando o caminho rumo ao cumprimento dos nossos Compromissos ESG 2030.”

A companhia ressalta, em nota, que os compromissos ESG da Citrosuco abordam questões estratégicas para o negócio e essenciais para a preservação da vida no planeta, fundamentados em seis pilares: água, carbono, biodiversidade, gestão social, diversidade e cadeia de valor.



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Copom eleva juros básicos da economia para 14,75% ao ano



A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro.

Essa foi a sexta alta seguida da Selic. A taxa está no maior nível desde agosto de 2006, quando também estava em 14,75% ao ano. A alta consolida um ciclo de contração na política monetária.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e três de 1 ponto percentual.

Controle da inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,43%. Apesar da desaceleração em relação a março, o preço dos alimentos continua pressionando a inflação.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,49% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. Os números do IPCA cheio de abril só serão divulgados na próxima sexta-feira (9).

Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em maio de 2025, a inflação desde junho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância.

Em junho, o procedimento se repete, com apuração a partir de julho de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,53%, mais de 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,65%.

Juros mais altos, crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo.

Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025.

O mercado projeta crescimento semelhante. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2% do PIB em 2025.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.



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preços em queda marcam o dia; confira



O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com queda das cotações. Em Rondônia, por exemplo, as negociações da arroba passaram a acontecer abaixo de R$ 270 a prazo.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate estão confortáveis, justificando a adoção desse tipo de estratégia por parte da indústria frigorífica.

“A demanda segue como um limitador para movimentos mais contundentes de queda, considerando o ótimo ritmo de embarques, somado a boa propensão ao consumo durante a primeira quinzena do mês”, disse.

  • São Paulo: R$ 317,42 ontem: R$ 318,75
  • Goiás: R$ 297,32 na terça: R$ 298,21
  • Minas Gerais: R$ 302,65 anteriormente: R$ 303,53
  • Mato Grosso do Sul: R$ 313,75 ontem: R$ 314,43
  • Mato Grosso: R$ 315,45 na terça: R$ 318,04

Mercado atacadista

O mercado atacadista segue com preços acomodados para a carne bovina, mas mantém perspectiva positiva para a semana do Dia das Mães.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,00 por quilo, o dianteiro segue no patamar de R$ 20,50 por quilo e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 18,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,58%, sendo negociado a R$ 5,7439 para venda e a R$ 5,7419 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6981 e a máxima de R$ 5,7636.



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Preços de soja sobem em regiões do Brasil, com exceção de uma; confira o fechamento do mercado



O mercado brasileiro de soja registrou preços firmes nesta quarta-feira (7), com cotações variando entre estáveis e mais altas. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve uma movimentação um pouco melhor do que a observada na terça-feira, mas ainda considerada lenta em relação a abril.

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Silveira destaca que o produtor segue vendendo de forma pontual, com foco na necessidade imediata e pouca disposição para avançar em novas negociações. “No geral, o produtor está bem capitalizado. Temos grandes volumes já negociados”, afirma o consultor. Além disso, os prêmios cederam levemente no dia, o que também contribuiu para a cautela do mercado.

Preços por região

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 126,00 para R$ 127,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 131,00 para R$ 133,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 115,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quarta-feira com preços mistos. As primeiras posições recuaram, enquanto os contratos mais distantes permaneceram no campo positivo.

O mercado se apoiou, ao longo do dia, nas notícias sobre o avanço das negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Os dois países anunciaram conversas para o final de semana, na Suíça. No entanto, fatores como o bom ritmo do plantio norte-americano, a demanda ainda enfraquecida pela soja dos EUA, a queda do petróleo e a valorização do dólar limitaram os ganhos.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,00 centavos de dólar (0,19%), cotados a US$ 10,39 1/4 por bushel. A posição novembro encerrou a US$ 10,22 por bushel, com alta de 2,75 centavos (0,26%).

Nos subprodutos, o farelo com vencimento em julho teve alta de US$ 2,00 (0,68%), para US$ 295,00 por tonelada. Já o óleo fechou a 47,33 centavos de dólar por libra-peso, com recuo de 1,02 centavo (2,10%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,58%, negociado a R$ 5,7439 para venda e a R$ 5,7419 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6981 e a máxima de R$ 5,7636.



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Colheita de caqui avança com boa qualidade



A colheita de caqui avança na região de Caxias do Sul




Foto: Pixabay

A colheita de caqui avança na região de Caxias do Sul, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quarta-feira (30). Conforme o levantamento, os caquizeiros apresentam boa sanidade e os frutos chegam ao mercado com calibre, sabor e coloração adequados.

A variedade Fuyu, também conhecida como “chocolate branco”, registrou frutos de maior calibre nesta safra, mas com menor volume disponível para venda. “O descolamento do cálice, uma anomalia fisiológica, compromete parte da produção, tornando o caqui impróprio para comercialização e resultando no descarte ainda nos pomares”, informa o relatório.

A alta oferta da fruta reflete diretamente na queda dos preços, com a variedade Fuyu sendo comercializada a R$ 2,00 o quilo a granel. Em contrapartida, a produção de caqui Kioto está mais restrita, o que eleva o valor de mercado dessa variedade.

Alguns produtores, com o objetivo de prolongar o período de venda e buscar melhores preços, estão optando por armazenar os frutos em ambientes refrigerados. “Essa estratégia aumenta o custo de produção, mas permite o escalonamento da oferta no mercado”, destaca a Emater/RS-Ascar.





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Embrapa completa 52 anos e lança Jornada pelo Clima com foco na agricultura de baixo carbono



A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completa 52 anos nesta quarta-feira (7) e celebra a data com uma programação voltada ao enfrentamento das mudanças climáticas e à promoção de uma agricultura mais sustentável. A solenidade na sede da Embrapa, em Brasília, marca o início da Jornada pelo Clima, iniciativa que busca debater e apresentar soluções para uma produção agrícola de baixo carbono, inclusiva e resiliente.

Um dos destaques da jornada é a série Diálogos pelo Clima, um circuito de sete encontros que percorrerá todos os biomas do país até outubro. Os eventos vão reunir representantes do governo, universidades, ONGs, setor privado e lideranças do agro para discutir estratégias e desafios da agricultura frente às mudanças climáticas, tendo como pano de fundo a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA).

As contribuições colhidas ao longo do percurso serão consolidadas em um documento que será entregue ao presidente da conferência, embaixador André Corrêa do Lago.

Durante a cerimônia de aniversário também serão lançadas novas tecnologias, entre elas três cultivares, sete ferramentas digitais, uma prática agropecuária e um modelo de produção. A Embrapa apresentará ainda a Vitrine de Tecnologias pelo Clima, um espaço virtual com 150 soluções sustentáveis para o campo.

Outro destaque é a publicação Recupera Rural RS, que traz um diagnóstico sobre a vulnerabilidade da Serra Gaúcha a eventos extremos, com propostas para reduzir riscos climáticos. A obra foi produzida por equipes da Embrapa em parceria com instituições locais.

O evento também marca a apresentação do novo Balanço Social da Embrapa, que aponta um aumento de 17% no lucro social gerado pela empresa em 2024, na comparação com o ano anterior.

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que está em missão na Angola, parabenizou a Embrapa e destacou o trabalho da empresa no desenvolvimento do agro brasileiro.

A programação de aniversário segue na quinta-feira (8) com reunião dos gestores da empresa e homenagem no Congresso Nacional.



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