segunda-feira, junho 9, 2025

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Papa norte-americano pode redefinir o papel diplomático da Igreja em tempos de Trump


A eleição do novo papa, Robert Francis Prevost — agora Leão XIV — representa um marco inédito na história da Igreja Católica e uma movimentação geopolítica de grande relevância.

Nascido em Chicago, o primeiro pontífice norte-americano foi escolhido em um momento crítico: o mundo enfrenta divisões profundas, a democracia global está em xeque, e líderes populistas como Donald Trump no poder na maior economia do mundo.

Entendo que a chegada de Leão XIV ao trono de Pedro é mais do que um gesto espiritual — é uma resposta estratégica da Igreja à fragmentação internacional.

Robert Prevost não é um nome qualquer. Sua formação é sólida: bacharelado em Matemática pela Universidade Villanova, mestrado em Divindade pela Catholic Theological Union e doutorado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma.

Mas é sua vivência missionária no Peru que o distingue — foram décadas como pároco, professor de seminário e administrador diocesano. Um papa de sotaque global, forjado nas periferias da América Latina e refinado nos corredores do Vaticano.

Entre 2015 e 2023, foi bispo de Chiclayo, até ser nomeado por Francisco como prefeito do Dicastério para os Bispos, cargo de altíssima influência, responsável por definir o episcopado católico no mundo todo. Sua trajetória une sensibilidade pastoral com habilidade institucional — um perfil raro e valioso.

Diplomacia vaticana x populismo global

A eleição de Leão XIV acontece em um momento geopolítico sensível. Donald Trump, nos Estados Unidos, representa uma onda de radicalização, isolamento diplomático e negação de agendas ambientais e humanitárias.

A volta de Trump ao poder também representa uma ameaça à estabilidade institucional e à ordem multilateral, exatamente onde a Santa Sé, com seu histórico de diplomacia silenciosa e articulação global, pode atuar como contrapeso.

Leão XIV, com raízes norte-americanas, mas visão latino-americana e formação romana, está posicionado para ser uma figura de equilíbrio. Diferente do nacionalismo agressivo de Trump, o novo papa defende uma Igreja sinodal, voltada ao diálogo, à inclusão e à justiça social. Sua eleição, nesse contexto, não é apenas espiritual: é política.

Apesar de ser um novo rosto, Leão XIV não rompe com Francisco — pelo contrário, representa uma continuidade em temas centrais como meio ambiente, combate à pobreza e participação laical. Mas sua nacionalidade e trajetória o tornam especialmente apto para enfrentar, com autoridade moral, o avanço de líderes que ameaçam retrocessos civilizatórios.

Espera-se que o novo pontífice reforce a ação diplomática do Vaticano em temas como migração, aquecimento global e defesa dos direitos humanos — justamente as frentes que Trump mais despreza.

Ao mesmo tempo, sua origem norte-americana pode servir de ponte para uma reaproximação crítica com o mundo anglófono, mostrando que a fé não está à mercê do populismo.

A fumaça branca que anunciou Leão XIV não subiu apenas para os católicos. Ela enviou um recado ao mundo: a Igreja não está alheia aos dilemas contemporâneos. O novo papa pode se tornar uma voz global contra o autoritarismo disfarçado de patriotismo. Um líder espiritual, sim — mas também um estadista da paz, como João Paulo II foi para o Leste Europeu e Francisco para a ecologia planetária.

Em tempos de incerteza e ruído político, a serenidade e firmeza de Leão XIV podem ser exatamente o que o mundo precisa. A Igreja escolheu seu novo pastor, e talvez, sem alarde, tenha também escolhido um diplomata para o século.

Miguel DaoudMiguel Daoud

Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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China retoma importação de soja de cinco empresas brasileiras; saiba quais



Após três meses de embargo, a China retomou as importações de soja de cinco unidades de empresas brasileiras, que haviam sido suspensas em janeiro deste ano devido a questões sanitárias. O embargo foi imposto após a detecção de resíduos de pesticidas em grãos de soja, algo comum em sementes, mas inaceitável no produto destinado ao consumo humano e animal. A suspeita foi de que, por erro, cargas de soja e sementes tenham sido misturadas. O aval de liberação vale desde o fim de abril.

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O governo chinês também identificou a presença de pragas quarentenárias nas cargas de soja. Embora isso tenha gerado uma suspensão temporária, o Brasil tratou o incidente como um procedimento técnico e rotineiro, sem qualquer conotação política ou comercial entre os dois países. Apesar de o impacto econômico da suspensão ser relativamente controlado devido à diversidade de exportadores brasileiro, as empresas afetadas, que são a ADM do Brasil, Cargill S.A., Terra Roxa Comércio de Cereais, Olam Brasil e C.Vale Cooperativa Agroindustrial, ficaram impossibilitadas de exportar durante os três meses de embargo, afetando sua capacidade de atender ao mercado chinês, um dos maiores importadores globais de soja.

A retomada das exportações ocorre em um momento estratégico, coincidindo com a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, onde ele será acompanhado por uma comitiva de empresários do agronegócio brasileiro, com o objetivo de fortalecer ainda mais os laços comerciais entre os dois países. Além da soja, o Brasil também busca expandir as exportações de outros produtos agropecuários para o vasto mercado chinês, incluindo carne bovina, suína e café.

Em paralelo, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destaca a importância de atrair investimentos chineses para a infraestrutura logística do país, com foco na ampliação de estruturas de armazenagem, nos investimentos em transporte multimodal e na modernização de portos, todos essenciais para otimizar o escoamento da produção agrícola e fortalecer o setor como um todo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Preço do milho recuou em abril com retração de compradores



Principal razão para a desvalorização foi a postura retraída de compradores




Foto: Divulgação

O mercado brasileiro de milho registrou recuo nos preços durante abril, após ter alcançado níveis próximos de R$ 90 por saca de 60 kg em meados de março. A queda foi observada em boa parte das regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), refletindo o comportamento mais cauteloso dos compradores no mercado físico.

Segundo os pesquisadores do Cepea, a principal razão para a desvalorização foi a postura retraída de compradores, que reduziram as aquisições no spot e priorizaram o uso de estoques internos. Essa estratégia foi adotada com a expectativa de novas quedas nos preços nas semanas seguintes.

Ao mesmo tempo, a pressão de venda por parte dos produtores aumentou em algumas regiões, diante da necessidade de liberar espaço para a colheita da segunda safra. Esse movimento adicionou ainda mais oferta ao mercado, contribuindo para o enfraquecimento dos valores.

O cenário de queda também está relacionado ao avanço das lavouras da safrinha, que apresentam bom desenvolvimento em várias localidades, especialmente no Centro-Oeste. Com isso, o mercado já antecipa uma possível recuperação da oferta nos próximos meses, o que reforça o viés de baixa no curto prazo.

Apesar da retração em abril, analistas do Cepea alertam que o cenário futuro ainda depende de fatores climáticos e da movimentação no mercado internacional, que pode influenciar a competitividade do milho brasileiro. A taxa de câmbio e a demanda externa seguirão como variáveis importantes no comportamento dos preços.

Para os próximos meses, o mercado permanece atento às estimativas de produção da segunda safra, bem como à postura de compradores e exportadores. Em meio à instabilidade, produtores devem manter cautela nas negociações e buscar alternativas de comercialização mais seguras diante da volatilidade.





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Temos papa! Norte-americano Robert Prevost é eleito o novo pontífice


Após muita expectativa, a tão esperada fumaça branca surgiu no início da tarde desta quinta-feira (8) da chaminé instalada sobre a Capela Sistina, no Vaticano. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito o novo papa.

O novo chefe da Igreja Católica escolheu o nome de Leão XIV para o seu pontificado. Natural da cidade de Chicago, nos Estados Unidos, caberá a ele liderar uma religião com mais de 1 bilhão de adeptos em todo o mundo em um momento de perda gradual de fiéis. Além disso, terá de sair da sombra da alta popularidade de seu antecessor.

Papa Leão XIV 2Papa Leão XIV 2
Foto: Reprodução Globo News

Contudo, Prevost foi promovido a Cardeal pelo próprio papa Francisco, sendo considerado próximo a ele, de acordo com agências de notícias internacionais.

A escolha do pontífice se deu após a terceira votação do dia e a quarta votação geral, iniciada na quarta-feira (7).

A escolha do novo papa ocorre 17 dias após a morte de papa Francisco, por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.



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PF realiza operação contra grilagem de terras da União no Pantanal



A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (8), a Operação Pantanal Terra Nullius, que visa desarticular um esquema de grilagem de terras da União no Pantanal sul‑mato‑grossense e fraudes na emissão e comercialização de Cotas de Reserva Ambiental (CRA) – ou Títulos de Cota de Reserva Ambiental Estadual (TCRAE).

Ao todo foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande (MS) e Rio Brilhante (MS), além do sequestro de bens e bloqueio de valores de mais de R$ 3 milhões.

As investigações indicam que empresários e proprietários de terras da região, em conluio com servidores da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer), falsificavam documentos e os inseriam em processos administrativos de titulação para obterem áreas situadas dentro do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, localizado em faixa de fronteira entre Brasil e Bolívia.

Segundo a PF, os envolvidos no esquema de grilagem poderão responder pelos crimes de associação criminosa, usurpação de bens da União, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema público e infrações ambientais.

Em nota enviada à TV Morena, afiliada da Rede Globo em Campo Grande, o governo de Mato Grosso do Sul informou que acompanha a operação ‘Pantanal Terra Nullius’ e colabora com a apuração.

“Tão logo tenhamos novas informações acerca das investigações, as medidas cabíveis serão tomadas”, encerra o texto.



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Suíno vivo mantém preços estáveis na semana do dia das mães



Os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam pequenas oscilações nos preços do suíno vivo e da carne nesta semana. Este comportamento denota o equilíbrio entre a demanda e a oferta nacional.

Ainda de acordo com o instituto, as vendas estão seguindo um padrão diferente do previsto e se mantiveram estáveis no início deste mês de maio. “Os aumentos não representam um aquecimento significativo para o mercado, mesmo com o pagamento dos salários”, informou o Centro de Pesquisas. 

Outro fator que contribui com o mercado nesta época do ano, mas ainda assim não foi suficiente para aquecer o mercado, é a proximidade do dia das mães. A data é marcada pelo adiantamento dos pedidos de carne suína.

De acordo com os dados do Cepea, os cortes mais demandados para a data são a costela, o lombo e o pernil. Os preços destes cortes não apresentaram variações expressivas de preço, afirma o Centro de Estudos.

*Sob supervisão de Thiago Dantas



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Fábricas de suco são fechadas em São Paulo


Após receber denúncias sobre irregularidades, duas empresas fabricantes de suco foram autuadas e fechadas de maneira cautelar por fiscais o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Ribeirão Preto (SP).

De acordo com a equipe da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (SFA-SP) que participou da ação, além da falta de registro, foram encontradas condições sanitárias inadequadas para o funcionamento dos estabelecimentos como produtores de bebidas.

As denúncias se confirmaram durante a fiscalização e o ministério abriu processo administrativo. “As empresas têm direito à apresentação de defesa escrita que será apreciada. Apenas depois do final do processo, caso a irregularidade se confirme, os nomes são divulgados”, informou o Mapa.

Segundo os fiscais do Mapa, equipamentos estavam em condições sanitárias inadequadas Foto: divulgação / MapaSegundo os fiscais do Mapa, equipamentos estavam em condições sanitárias inadequadas Foto: divulgação / Mapa

Para que voltem a funcionar, as fábricas de suco precisam adequar suas estruturas e obter o registro junto ao Ministério da Agricultura. O Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov-SP) investiga o caso.

O Mapa informa que denúncias, elogios, solicitações e sugestões podem ser enviadas pela plataforma Fala BR, encontrada no site do ministério. O serviço é um instrumento criado pela Controladoria Geral da União (CGU) que recebe mensagens de forma anônima.



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Você sabe o que é veranico?


Imagem de Orlando por Pixabay

Os produtores de soja devem redobrar a atenção diante de um veranico, fenômeno climático caracterizado por períodos anormais de calor e estiagem durante estações tipicamente frias, como o outono e o inverno. Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller, o veranico se caracteriza pela ausência de chuvas e temperaturas elevadas durante quatro a cinco dias consecutivos, podendo se estender por ainda mais tempo.

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”O veranico provoca anomalias de temperatura máxima entre 3°C e 5°C acima da média e, ao contrário de uma onda de calor, que geralmente vem acompanhada de chuvas, o fenômeno se caracteriza pela ausência de precipitação. Sem a umidade necessária, os impactos sobre as plantas e o solo são bastante visíveis, o que afeta as lavouras, comenta Arthur Müller.

Impactos nas lavouras

Nas lavouras de soja, o veranico, também conhecido como ‘verão fora de época’, representa um risco ao desenvolvimento dos trabalhos, especialmente durante as fases críticas de floração e enchimento dos grãos, quando as plantas mais necessitam de umidade no solo. ”A falta de água nesse período reduz o tamanho e o peso dos grãos, comprometendo diretamente a produtividade por hectare”, explica Arthur Müller.

Além da queda na produtividade, o episódio favorece o aparecimento de pragas, como ácaros, e diminui a umidade relativa do ar para níveis abaixo de 30%, o que eleva o risco de incêndios em áreas rurais.

O que os produtores podem fazer durante o veranico?

Para reduzir os impactos do veranico sobre a produção agrícola, há a recomendação de uma série de boas práticas de manejo e planejamento, como:

  • Manter a umidade do solo é essencial para garantir que ele permaneça úmido, especialmente durante as fases críticas de floração e enchimento dos grãos. Quando possível, a irrigação suplementar pode ser uma prática altamente eficaz para evitar a falta de água nas plantas.
  • Optar por cultivares adaptadas à região, com ciclos de maturação variados, ajuda a diversificar os riscos. Essa estratégia aumenta a resistência das lavouras, permitindo que, caso ocorra um veranico, parte da produção se mantenha mais protegida.
  • Realizar um monitoramento constante da umidade do solo é importante para garantir que as plantas não sofram com o estresse hídrico. Em momentos de necessidade, a irrigação suplementar pode ser aplicada para minimizar os impactos negativos, especialmente nas fases mais vulneráveis.
  • Acompanhar frequentemente as previsões meteorológicas permite ajustar o calendário agrícola de forma eficaz. Dessa forma, é possível antecipar eventos climáticos adversos e planejar as atividades agrícolas com maior precisão, adaptando-se às variações climáticas previstas.

Clima ideal e riscos prolongados

A soja se desenvolve de maneira ideal em temperaturas entre 20°C e 30°C. Qualquer variação prolongada fora dessa faixa pode prejudicar o crescimento das plantas e comprometer o rendimento da safra.

Segundo o meteorologista, se o veranico persistir por 30 a 60 dias, já pode ser classificado como seca. E se ultrapassar os 90 a 120 dias, configura-se uma estiagem, o que exige maior atenção por parte dos produtores.

Em meio a fenômenos climáticos como ondas de calor, veranicos, secas e estiagens, a recomendação é clara: o monitoramento constante das condições climáticas, combinado à adoção de práticas agrícolas sustentáveis, é essencial para que os sojicultores minimizem os impactos dessas variações e garantam a saúde de suas lavouras.

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Brasil abre escritório de proteína animal em Pequim para impulsionar exportações



Com foco na ampliação das relações com o principal destino internacional da proteína animal do Brasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) inauguram, na próxima quarta-feira (14), um escritório conjunto dos setores produtivos em Pequim (China), instalados com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A nova estrutura também apoiará ações institucionais promovidas pelos projetos setoriais Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, Brazilian Breeders, Brazilian Duck, mantidos pelas entidades em parceria com a ApexBrasil.

Segundo as entidades, o novo escritório será um hub institucional e operacional para as associações na Ásia, oferecendo suporte direto às empresas associadas, promovendo o relacionamento com autoridades locais e apoiando ações comerciais e promocionais em toda a região.

Proteína brasileira

Na avaliação do presidente da ABIEC, Roberto Perosa, a instalação do escritório representa um avanço importante na estrutura de apoio às exportações brasileiras de proteínas animais, especialmente em um cenário de intensificação das relações comerciais e sanitárias com os mercados asiáticos.

“Estabelecer uma estrutura fixa na capital chinesa é uma iniciativa fundamental para garantir mais previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, especialmente em temas sanitários, regulatórios e comerciais. A presença institucional da ABIEC no país também reforça o suporte às empresas associadas e contribui para uma atuação mais coordenada, próxima e eficaz em toda a região”, afirma Perosa.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a iniciativa representa um marco estratégico para o setor de proteínas animais do Brasil, consolidando uma base institucional no maior mercado de destino das exportações brasileiras do setor.

“A presença física em Pequim reforça o compromisso do Brasil com seus parceiros asiáticos e amplia nossa capacidade de atuação institucional. Estar presente onde as decisões são tomadas é essencial para fortalecer relações, entender e atender demandas locais e promover as credenciais sanitárias e sustentáveis das nossas proteínas. Este é um movimento estratégico para ampliar o protagonismo do Brasil como parceiro confiável da segurança alimentar mundial. A base em Pequim funcionará como uma ponte entre os setores produtivos brasileiros e os mercados asiáticos, favorecendo a construção de parcerias de longo prazo e a resposta a demandas comerciais e sanitárias com mais agilidade e proximidade”, destaca Santin.

Mercado chinês

Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou 140,4 mil toneladas apenas no primeiro trimestre de 2025. De carne suína, foram 53,4 mil toneladas no mesmo período.

No caso da carne bovina, as exportações brasileiras para a China totalizaram 284,6 mil toneladas nos três primeiros meses do ano (42,1% do total exportado). Somados, os três setores geraram uma receita de aproximadamente US$ 1,81 bilhão no período.

O escritório funcionará no Prosper Center, na sala 509 do 5° andar, localizado na Guanghua Road, número 5, em Chaoyang, região central de Pequim. A estrutura foi escolhida para facilitar a atuação conjunta das associações e o atendimento às empresas associadas que operam na Ásia.



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Perigo extremo! Frente fria provoca chuva de até 300 mm e ventos de 90 km/h



O tempo será instável em várias regiões do Brasil, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul, Bahia e Sergipe. Para se ter uma ideia da gravidade, dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) mostram que a cidade de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, teve um acumulo de 384 mm de chuva em apenas sete dias – quase o dobro da média mensal, que é de 203 mm. Santo Amaro, também na faixa leste da Bahia, registrou 365,5 mm, frente a uma média de 127 mm.

No Rio Grande do Sul, a passagem de uma frente fria pode causar problemas. Confira a previsão do tempo em todo o Brasil, de acordo com a Climatempo:

Frente fria na região Sul

A quinta-feira terá risco de temporais e ventania no oeste e na região da Campanha Gaúcha, especialmente nas cidades próximas à fronteira com o Uruguai e a Argentina, como Uruguaiana, Quaraí e Candiota.

No sul do estado, a chuva também chega com alerta para temporais. Na faixa centro-leste do Rio Grande do Sul, incluindo a capital Porto Alegre, a chuva ocorre em forma de pancadas, com intensidade moderada a forte.

Já na faixa norte do estado, em Santa Catarina e no Paraná, o sol predomina ao longo do dia, com destaque para as temperaturas elevadas, devido à presença de uma massa de ar quente.

Região Sudeste

No Espírito Santo e no norte do Rio de Janeiro, o vento úmido que sopra do mar para o continente continua favorecendo pancadas isoladas de chuva. Nas demais áreas do Sudeste, o tempo será firme e seco.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, com a presença do sol, a temperatura sobe à tarde, com sensação de calor. Destaque para os baixos índices de umidade relativa do ar, que ficarão abaixo dos 30% no centro e oeste de São Paulo e no oeste de Minas Gerais.

Região Centro-Oeste

O ar seco predomina, com umidade relativa do ar abaixo dos 30% em Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. Não há previsão de chuva. O dia será ensolarado e quente, principalmente em Cuiabá.

No norte de Mato Grosso, pancadas isoladas são esperadas, devido à umidade vinda da Região Norte.

Chuva forte no litoral do Nordeste

Há alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos no leste da Bahia, especialmente em Salvador, devido ao grande volume de chuva registrado nos últimos dias e à previsão de mais chuva nesta quinta-feira.

A previsão é de chuva moderada do litoral baiano até o litoral de Alagoas, com destaque para a faixa da capital baiana, onde a intensidade da chuva aumenta e o risco de temporais é elevado.

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) continuará influenciando o tempo desde o litoral do Maranhão até o litoral de Pernambuco, com previsão de chuva moderada. No litoral do Ceará, a aproximação da ZCIT provoca chuvas fracas.

Região Norte

A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) estimula a formação de nuvens carregadas em boa parte da região. Há alerta para temporais no norte do Amazonas, em Roraima e no norte do Amapá.

Nas demais áreas, a chuva também ocorre em forma de pancadas, com destaque para o Amazonas, norte de Rondônia e centro-norte do Pará, onde as precipitações terão intensidade moderada a forte. Nas outras áreas, as pancadas serão mais isoladas.



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