terça-feira, junho 10, 2025

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Oficina Técnica aborda “Implantação e manejo de pastagem perene de verão”


“Implantação e manejo de pastagem perene de verão” foi o foco da Oficina Técnica promovida pelo Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sindicato Rural de Imaruí, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pecuário e Pesqueiro e a Epagri. A iniciativa fez parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Pecuária de Corte.

O evento, realizado na propriedade de Jailson de Souza na Comunidade Cangueri de Fora (Imaruí), reuniu cerca de 60 participantes. As atividades foram conduzidas pelo técnico de campo da ATeG, Alisson Cascaes Mendes.

De acordo com o supervisor técnico da ATeG Senar/SC, Pablo Henrique Ambrosio, o objetivo foi capacitar os produtores rurais sobre as melhores práticas para a implantação de pastagens, o que é crucial para garantir a sustentabilidade e produtividade no setor. Os especialistas compartilharam conhecimentos sobre técnicas de manejo que visam otimizar a qualidade forrageira, melhorar a eficiência na utilização dos recursos naturais e aumentar a rentabilidade das propriedades.

Durante a oficina, os participantes puderam vivenciar na prática as etapas do processo, desde a escolha das espécies forrageiras adequadas até as estratégias de manejo que garantem a longevidade das pastagens. O intercâmbio de experiências entre os produtores foi um dos pontos altos da saída de campo, criando um ambiente colaborativo para que todos pudessem aprender uns com os outros.

ASSUNTOS EM DESTAQUE

Entre os assuntos em destaque estiveram o manejo de implantação do capim tangola, o custo de implantação e manejo de condução; a análise bromatológica; o ajuste de dieta de acordo com a pretensão de ganho e também conforme a qualidade da pastagem.

O evento oportunizou, ainda, comparar a qualidade de outras tangolas com diferentes solos e manejos; bem como de diferentes espécies forrageiras; diferentes níveis de suplementação de acordo com os níveis nutricionais de cada pastagem e de cada condução de pastejo; além de avaliação de vigor de rebrota conforme a altura e pressão de pastejo.

PARCERIA ESTRATÉGICA

A supervisora regional do Senar/SC, Sueli Silveira Rosa, ressaltou que a parceria entre as instituições reforça a importância da colaboração entre diferentes setores para o desenvolvimento rural. De acordo com ela, essa união permite não apenas a troca de conhecimento, mas também o fortalecimento da rede de apoio aos produtores rurais locais.

O produtor e presidente do Sindicato Rural de Imaruí, Ariosvaldo Alves, também realçou a importância dessa cooperação para o sucesso da iniciativa. Ele afirmou que a atuação conjunta potencializa os resultados e garante que as demandas dos produtores sejam atendidas de forma eficiente, o que contribui para o crescimento da pecuária de corte.

AVALIAÇÃO POSITIVA

Os participantes da Oficina Técnica avaliaram de forma positiva as atividades. “Eventos como esse são fundamentais para nós, produtores. Aprender sobre novas técnicas e trocar experiências ajuda a melhorar nosso trabalho e garantir um futuro mais sustentável para nossas propriedades”, frisou um dos produtores presentes.  

PRÓXIMOS PASSOS

A ação marcou o início de uma série de atividades planejadas para promover o desenvolvimento sustentável no campo. A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pecuário e Pesqueiro continuará trabalhando em parceria com as instituições envolvidas para oferecer capacitações e suporte aos produtores.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GERENCIAL

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, enfatizou que desde 2016, a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), implementada com a parceria dos Sindicatos Rurais, já beneficiou inúmeros produtores. “Os resultados vão além de números. Temos orgulho de mencionar que inúmeras famílias hoje contam com uma gestão eficaz e melhoraram a produtividade e a qualidade de seus rebanhos. Além disso, tomam decisões mais estratégicas, baseadas em dados e orientações técnicas, conquistaram mais qualidade de vida e aumentaram a renda”.





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Citrosuco obtém empréstimo ‘verde’ de US$ 25 milhões para ações de ESG



A Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, anunciou nesta quarta-feira (7) a obtenção de um empréstimo ‘verde’ de US$ 25 milhões junto ao Rabobank.

De acordo com a companhia, a operação financeira está atrelada aos seus Compromissos ESG (práticas ambientais, sociais e de governança).

A partir da transação anunciada, a Citrosuco garante a entrega de indicadores já trabalhados na agenda ESG 2030, entre eles:

  • Ampliação da capacidade de resiliência hídrica em períodos de estiagem;
  • Aumento dos índices de desenvolvimento da cadeia de valor sustentável para certificação de frutas;
  • Fortalecimento de ações voltadas para Diversidade, Equidade e Inclusão, garantindo mais oportunidades e reduzindo barreiras ao crescimento profissional.

A gerente global financeira da empresa, Camila Anaici, ressalta a importância da transação para a gigante brasileira.

“Nesta nova rodada, o empréstimo verde será utilizado em um ciclo de investimentos de 5 anos, garantindo à Citrosuco o papel de protagonista na transformação da cadeia de valor, por meio de investimento em eficiência e inovação, e na geração de impacto positivo, acelerando o caminho rumo ao cumprimento dos nossos Compromissos ESG 2030.”

A companhia ressalta, em nota, que os compromissos ESG da Citrosuco abordam questões estratégicas para o negócio e essenciais para a preservação da vida no planeta, fundamentados em seis pilares: água, carbono, biodiversidade, gestão social, diversidade e cadeia de valor.



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Copom eleva juros básicos da economia para 14,75% ao ano



A alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado financeiro.

Essa foi a sexta alta seguida da Selic. A taxa está no maior nível desde agosto de 2006, quando também estava em 14,75% ao ano. A alta consolida um ciclo de contração na política monetária.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e três de 1 ponto percentual.

Controle da inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,43%. Apesar da desaceleração em relação a março, o preço dos alimentos continua pressionando a inflação.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,49% em 12 meses, acima do teto da meta contínua de inflação. Os números do IPCA cheio de abril só serão divulgados na próxima sexta-feira (9).

Pelo novo sistema de meta contínua em vigor desde janeiro, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em maio de 2025, a inflação desde junho de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância.

Em junho, o procedimento se repete, com apuração a partir de julho de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária elevou para 5,1% a previsão do IPCA para 2025, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,53%, mais de 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 5,65%.

Juros mais altos, crédito mais caro

O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo.

Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central reduziu para 1,9% a projeção de crescimento para a economia em 2025.

O mercado projeta crescimento semelhante. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2% do PIB em 2025.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.



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preços em queda marcam o dia; confira



O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com queda das cotações. Em Rondônia, por exemplo, as negociações da arroba passaram a acontecer abaixo de R$ 270 a prazo.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate estão confortáveis, justificando a adoção desse tipo de estratégia por parte da indústria frigorífica.

“A demanda segue como um limitador para movimentos mais contundentes de queda, considerando o ótimo ritmo de embarques, somado a boa propensão ao consumo durante a primeira quinzena do mês”, disse.

  • São Paulo: R$ 317,42 ontem: R$ 318,75
  • Goiás: R$ 297,32 na terça: R$ 298,21
  • Minas Gerais: R$ 302,65 anteriormente: R$ 303,53
  • Mato Grosso do Sul: R$ 313,75 ontem: R$ 314,43
  • Mato Grosso: R$ 315,45 na terça: R$ 318,04

Mercado atacadista

O mercado atacadista segue com preços acomodados para a carne bovina, mas mantém perspectiva positiva para a semana do Dia das Mães.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,00 por quilo, o dianteiro segue no patamar de R$ 20,50 por quilo e a ponta de agulha ainda é cotada a R$ 18,50, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,58%, sendo negociado a R$ 5,7439 para venda e a R$ 5,7419 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6981 e a máxima de R$ 5,7636.



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Preços de soja sobem em regiões do Brasil, com exceção de uma; confira o fechamento do mercado



O mercado brasileiro de soja registrou preços firmes nesta quarta-feira (7), com cotações variando entre estáveis e mais altas. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, houve uma movimentação um pouco melhor do que a observada na terça-feira, mas ainda considerada lenta em relação a abril.

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Silveira destaca que o produtor segue vendendo de forma pontual, com foco na necessidade imediata e pouca disposição para avançar em novas negociações. “No geral, o produtor está bem capitalizado. Temos grandes volumes já negociados”, afirma o consultor. Além disso, os prêmios cederam levemente no dia, o que também contribuiu para a cautela do mercado.

Preços por região

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 126,00 para R$ 127,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 131,00 para R$ 133,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 127,00 para R$ 128,00
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 133,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 115,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quarta-feira com preços mistos. As primeiras posições recuaram, enquanto os contratos mais distantes permaneceram no campo positivo.

O mercado se apoiou, ao longo do dia, nas notícias sobre o avanço das negociações comerciais entre China e Estados Unidos. Os dois países anunciaram conversas para o final de semana, na Suíça. No entanto, fatores como o bom ritmo do plantio norte-americano, a demanda ainda enfraquecida pela soja dos EUA, a queda do petróleo e a valorização do dólar limitaram os ganhos.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,00 centavos de dólar (0,19%), cotados a US$ 10,39 1/4 por bushel. A posição novembro encerrou a US$ 10,22 por bushel, com alta de 2,75 centavos (0,26%).

Nos subprodutos, o farelo com vencimento em julho teve alta de US$ 2,00 (0,68%), para US$ 295,00 por tonelada. Já o óleo fechou a 47,33 centavos de dólar por libra-peso, com recuo de 1,02 centavo (2,10%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,58%, negociado a R$ 5,7439 para venda e a R$ 5,7419 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6981 e a máxima de R$ 5,7636.



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Colheita de caqui avança com boa qualidade



A colheita de caqui avança na região de Caxias do Sul




Foto: Pixabay

A colheita de caqui avança na região de Caxias do Sul, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis, segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quarta-feira (30). Conforme o levantamento, os caquizeiros apresentam boa sanidade e os frutos chegam ao mercado com calibre, sabor e coloração adequados.

A variedade Fuyu, também conhecida como “chocolate branco”, registrou frutos de maior calibre nesta safra, mas com menor volume disponível para venda. “O descolamento do cálice, uma anomalia fisiológica, compromete parte da produção, tornando o caqui impróprio para comercialização e resultando no descarte ainda nos pomares”, informa o relatório.

A alta oferta da fruta reflete diretamente na queda dos preços, com a variedade Fuyu sendo comercializada a R$ 2,00 o quilo a granel. Em contrapartida, a produção de caqui Kioto está mais restrita, o que eleva o valor de mercado dessa variedade.

Alguns produtores, com o objetivo de prolongar o período de venda e buscar melhores preços, estão optando por armazenar os frutos em ambientes refrigerados. “Essa estratégia aumenta o custo de produção, mas permite o escalonamento da oferta no mercado”, destaca a Emater/RS-Ascar.





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Embrapa completa 52 anos e lança Jornada pelo Clima com foco na agricultura de baixo carbono



A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) completa 52 anos nesta quarta-feira (7) e celebra a data com uma programação voltada ao enfrentamento das mudanças climáticas e à promoção de uma agricultura mais sustentável. A solenidade na sede da Embrapa, em Brasília, marca o início da Jornada pelo Clima, iniciativa que busca debater e apresentar soluções para uma produção agrícola de baixo carbono, inclusiva e resiliente.

Um dos destaques da jornada é a série Diálogos pelo Clima, um circuito de sete encontros que percorrerá todos os biomas do país até outubro. Os eventos vão reunir representantes do governo, universidades, ONGs, setor privado e lideranças do agro para discutir estratégias e desafios da agricultura frente às mudanças climáticas, tendo como pano de fundo a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém (PA).

As contribuições colhidas ao longo do percurso serão consolidadas em um documento que será entregue ao presidente da conferência, embaixador André Corrêa do Lago.

Durante a cerimônia de aniversário também serão lançadas novas tecnologias, entre elas três cultivares, sete ferramentas digitais, uma prática agropecuária e um modelo de produção. A Embrapa apresentará ainda a Vitrine de Tecnologias pelo Clima, um espaço virtual com 150 soluções sustentáveis para o campo.

Outro destaque é a publicação Recupera Rural RS, que traz um diagnóstico sobre a vulnerabilidade da Serra Gaúcha a eventos extremos, com propostas para reduzir riscos climáticos. A obra foi produzida por equipes da Embrapa em parceria com instituições locais.

O evento também marca a apresentação do novo Balanço Social da Embrapa, que aponta um aumento de 17% no lucro social gerado pela empresa em 2024, na comparação com o ano anterior.

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que está em missão na Angola, parabenizou a Embrapa e destacou o trabalho da empresa no desenvolvimento do agro brasileiro.

A programação de aniversário segue na quinta-feira (8) com reunião dos gestores da empresa e homenagem no Congresso Nacional.



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Soja recua levemente enquanto na semana



Esse período é tradicionalmente caracterizado por alta volatilidade



Esse período é tradicionalmente caracterizado por alta volatilidade
Esse período é tradicionalmente caracterizado por alta volatilidade – Foto: Emerson Peres

Segundo informações da StoneX, as cotações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a semana passada com leve baixa, refletindo um cenário de incertezas comerciais e início da safra norte-americana. No fechamento do dia 2 de maio, o contrato com vencimento em julho ficou em 1.058 centavos de dólar por bushel, registrando queda de 0,1% em sete dias. Apesar da ausência de avanços concretos nas negociações entre Estados Unidos e China, o mercado reagiu positivamente aos recentes gestos diplomáticos entre as duas potências.

Nos próximos dias, a atenção dos investidores e agentes do setor estará voltada a dois fatores principais nos Estados Unidos. O primeiro é a expectativa de que o governo anuncie aumentos nos mandatos de mistura de biodiesel e diesel renovável, medida que pode impulsionar a demanda por óleo de soja. O segundo ponto de interesse é o avanço do plantio da nova safra americana de soja, que marca o início do chamado “mercado climático”.

Esse período é tradicionalmente caracterizado por alta volatilidade, pois o desempenho da safra depende fortemente das condições meteorológicas. Qualquer alteração climática significativa pode impactar a produtividade e, consequentemente, os preços internacionais da oleaginosa.

Diante desse cenário, o mercado deve manter um comportamento cauteloso, monitorando tanto os desdobramentos das negociações comerciais quanto o progresso do plantio nos EUA. Ambos os fatores terão papel central na definição da tendência dos preços da soja nas próximas semanas. As informações foram divulgadas nesta semana.

 





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veja lista de cidades que serão mais afetados


Acumulados de chuva que podem ultrapassar os 300 mm entre esta quarta-feira (7) e a próxima sexta (9). É o que mostram os modelos climáticos para o Rio Grande do Sul.

Diversas regiões do estado (veja mapa abaixo) devem ser afetadas. Além disso, os acumulados tendem a ser acompanhados por granizo e ventos intensos.

A Climatempo enfatiza que os maiores acumulados de chuva no período se concentram na faixa oeste e na Região das Missões, com previsão superior a 300 mm nas áreas em azul escuro no mapa.

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Foto: Climatempo

Na imagem acima, é possível notar que os volumes nas regiões gaúchas devem ser os seguintes:

  • Região de Uruguaiana: variam entre 200 mm e 300 mm;
  • Campanha e no sul do estado: de 100 mm a 200 mm
  • Faixa centro-norte, incluindo a Região Metropolitana de Porto Alegre: entre 50 mm e 100 mm

“A situação é de tempo severo, com potencial para granizo, ventos que podem ultrapassar os 90 km/h e até ocorrência de microexplosões — eventos localizados com rajadas de vento muito intensas em curto período de tempo”, diz nota da Climatempo.

Previsão de chuva nas cidades

A Climatempo informa que na quinta-feira (9), os maiores volumes de chuva estão previstos para cidades do oeste e sul do estado:

  • Uruguaiana: 201 mm estimados;
  • Quaraí: 167 mm;
  • Barra do Quaraí: 138 mm;
  • São Gabriel: 94 mm
  • Rosário do Sul: 85 mm;
  • Bagé: 80 mm;
  • Santana do Livramento: 71 mm;
  • Dom Pedrito: 64 mm;
  • São Lourenço do Sul: 60 mm; e
  • Canguçu: 59 mm

Já na sexta-feira (10), os acumulados mais expressivos migram para o sul e centro do estado:

  • São Lourenço do Sul: 191 mm previstos;
  • Camaquã: 175 mm;
  • Arambaré: 163 mm;
  • Caçapava do Sul: 154 mm
  • Mostardas: 146 mm;
  • São Sepé: 144 mm;
  • Canguçu: 140 mm;
  • Encruzilhada do Sul: 137 mm;
  • Tapes: 123 mm;
  • São Gabriel: 114 mm

Tendência para o fim de semana

É importante destacar que, para o mês de maio, a média histórica de chuva no Rio Grande do Sul varia entre 140 mm e 180 mm. Isso significa que em apenas dois dias, diversas localidades do estado poderão acumular mais chuva do que o esperado para o mês inteiro.

A tendência para o final de semana é de diminuição dos volumes de chuva, com o avanço de uma massa de ar mais fria, que deve trazer também a queda nas temperaturas.

O que motiva o grande volume de chuva?

A Climatempo lembra que desde o início da semana, uma forte massa de ar seco se estabeleceu sobre a região central do Brasil. Esse sistema, ao impedir o avanço das frentes frias para o Sudeste e Centro-Oeste, acaba “empurrando” essas instabilidades para o Sul do país.

Com isso, as frentes frias que tentam cruzar o Rio Grande do Sul acabam ficando bloqueadas e se deslocam lentamente. Isso favorece a formação de grandes nuvens carregadas, uma vez que o ar frio — mais pesado — interage com a massa quente instalada sobre o estado, promovendo a ascensão do ar e o desenvolvimento de temporais.

Além disso, ventos quentes e úmidos que sopram da faixa norte do Brasil contribuem para o aumento da umidade disponível na atmosfera gaúcha, reforçando as instabilidades.



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Duas vidas perdidas em silos de grãos acendem alerta sobre a segurança no campo



Duas tragédias no interior de silos de grãos foram registradas nesta semana em diferentes regiões do Brasil, o que reforça sobre os riscos enfrentados por trabalhadores do setor agrícola e a necessidade urgente de medidas rigorosas de segurança no meio rural.

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No último domingo (4), Fabrício Fabiano Moraes, de 34 anos, morreu após cair em um silo de beneficiamento de soja na localidade de Pinheiro, no interior de Candelária, no Vale do Rio Pardo (RS). Segundo os Bombeiros Voluntários de Candelária, ele realizava atividades operacionais quando caiu e foi rapidamente soterrado pelos grãos.

Durante o ocorrido, colegas de trabalho tentaram socorrê-lo, mas ele já estava sem sinais vitais quando as equipes de resgate chegaram. A grande quantidade de soja armazenada dificultou os trabalhos, exigindo um longo esforço para a remoção do corpo. A Polícia Civil apura o caso.

Dois dias depois, nesta terça-feira (6), Lucas Kauan Palhari dos Santos, de apenas 18 anos, também perdeu a vida em circunstância semelhante em uma fazenda na Comunidade Ouro Branco, em Nova Canaã do Norte (MT), a 696 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz conseguiu pedir ajuda e a máquina foi desligada rapidamente, mas os ferimentos foram fatais.

A necessidade de segurança

De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o setor agrícola enfrenta desafios na prevenção de acidentes, especialmente devido à falta de dados atualizados sobre ocorridos em silos. Isso dificulta a formulação de medidas eficazes, enquanto o número insuficiente de fiscais não acompanha o crescimento acelerado do agronegócio no Brasil.

Engolfamento e soterramento em silos

O TST identifica dois tipos principais de acidentes em silos: engolfamento, quando o trabalhador é tragado pelos grãos devido a um vácuo no armazenamento, e soterramento, como nos casos recentes, em que placas de grãos caem sobre os trabalhadores.

Os trágicos episódios evidenciam a urgência de reforçar as medidas de segurança nas unidades de armazenamento. O uso rigoroso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial para proteger os trabalhadores contra riscos como asfixia, explosões e soterramentos, comuns em ambientes com alta concentração de poeira de grãos e outros perigos.



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