quinta-feira, outubro 30, 2025

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AgroNewsPolítica & Agro

Mercado da soja varia nos principais produtores


Recuperação produtiva e desafios de crédito marcam o início da safra de soja do Rio Grande dos Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em 15/10, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 142,00/sc (+1,43%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 132,00/sc (+0,76%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10. Já em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

O mercado de soja em Santa Catarina apresentou firmeza ao longo de outubro. “A utilização crescente desse corredor logístico auxilia na redução de gargalos e custos de transporte, beneficiando produtores e cooperativas que dependem de fluidez no embarque. A combinação de preços firmes e infraestrutura ágil confirma a relevância de Santa Catarina no mapa de exportação da soja brasileira. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 139,83 (+0,92%)”, completa.

O Paraná segue como principal referência nacional para os preços da soja. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,45 (+0,13%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,29 (+0,30%). Em Maringá, o preço foi de 129,15 (+0,31%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 131,85 (+0,12%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,83 (+0,92%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul assume protagonismo estratégico ao priorizar soluções estruturais de longo prazo para o escoamento do agronegócio. “A comercialização mantém ritmo cauteloso, refletindo a prudência do produtor que observa o comportamento do clima e do frete antes de avançar com novas negociações.Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 124,95 (+0,15%), Campo Grande em R$ 124,95 (+0,15%), Maracaju em R$ 124,95 (+0,15%), Chapadão do Sul a R$ 120,32 (+0,22%), Sidrolândia a em R$ 124,95 (+0,15%)”, informa.

O Mato Grosso, principal produtor de soja do Brasil, enfrenta uma combinação crítica de fatores climáticos e logísticos que pressiona o andamento da safra 2025/2026. “Campo Verde: R$ 120,47 (-0,49%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,50 (-1,45%), Nova Mutum: R$ 119,50 (-1,45%). Primavera do Leste: R$ 120,47 (-0,49%). Rondonópolis: R$ 120,47 (-0,49%). Sorriso: R$ 119,50 (-1,45%)”, conclui.

 





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Preço das commodities deve atingir o menor patamar em seis anos



Os preços globais das commodities devem cair ao seu nível mais baixo em seis anos em 2026, aponta o último Panorama dos Mercados de Commodities do Grupo Banco Mundial. Segundo o documento divulgado nesta quarta-feira (29), é esperado que os preços caiam 7% tanto em 2025 quanto em 2026, pressionados pelo fraco crescimento econômico global, incertezas políticas persistentes e um excedente crescente de petróleo.

“A demanda por petróleo está crescendo mais lentamente à medida que a demanda por veículos elétricos e híbridos cresce e o consumo de petróleo estagna na China”, afirma. O Banco Mundial acredita que os preços do petróleo Brent cairão de uma média de US$ 68 em 2025 para US$ 60 em 2026 – o menor nível em cinco anos.

Apesar do recuo esperado nos preços, o Banco Mundial afirma que os valores das commodities ainda permanecem acima dos níveis de antes da pandemia, com os preços neste ano e no próximo projetados para serem 23% e 14% mais altos, respectivamente, do que em 2019. A nota ainda menciona que a queda nos preços da energia está ajudando a aliviar a inflação global, mas “não deve durar”.

“Os mercados de commodities estão ajudando a estabilizar a economia global”, disse o economista-chefe do Grupo Banco Mundial, Indermit Gill.



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Trump e Xi Jinping sinalizam trégua na guerra comercial entre EUA e China



Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se encontraram nesta quinta-feira (30), na Base Aérea de Gimhae, em Busan, na Coreia do Sul, durante a Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC). Foi o primeiro encontro presencial entre os dois líderes desde 2019 e o primeiro no segundo mandato de Trump, marcando uma tentativa de reaproximação entre as maiores economias do mundo.

Após o encontro, o presidente norte-americano afirmou também que a China irá comprar quantidades enormes de soja e outros produtos agrícolas dos EUA a partir de agora. Vale lembrar que durante a guerra comercial, o mercado chinês aumentou significativamente as importações do grão brasileiro.

A reunião durou cerca de uma hora e quarenta minutos e teve um tom cordial. Trump chamou Xi de “grande líder de um grande país”, enquanto o presidente chinês afirmou estar feliz em reencontrá-lo e destacou a importância da cooperação entre China e Estados Unidos.

Durante o encontro, Trump afirmou que pretende visitar a China em 2026, ressaltando a necessidade de alcançar um novo entendimento comercial. Xi respondeu que as diferenças entre as duas potências são “normais”, mas que ambos devem agir como “parceiros e amigos”.

Guerra comercial e temas estratégicos

Os principais temas discutidos foram a guerra comercial em curso, com tarifas elevadas entre os países, e questões estratégicas como o controle de exportações de terras raras. A crise do fentanil nos Estados Unidos também esteve em destaque. Antes de deixar a Coreia do Sul, o presidente norte-americano disse que as tarifas relacionadas ao fentanil foram reduzidas para 10%.

Além disso, Trump mencionou a possibilidade de um futuro acordo comercial, elogiou Xi como um “negociador duro” e disse estar otimista quanto a avanços nas negociações. Já o líder chinês reforçou a necessidade de “progresso estável e cooperação mútua” nas relações bilaterais.



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Soja: otimismo some de Chicago



O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%


O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%
O contrato de novembro fechou em alta de 0,16% – Foto: Canva

O mercado futuro da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a quarta-feira (29) com variações moderadas, refletindo um clima de cautela após dias de forte valorização. Segundo informações da TF Agroeconômica, o entusiasmo que havia impulsionado o grão aos maiores níveis em 15 meses deu lugar a uma postura mais defensiva, em meio à expectativa pela reunião entre Xi Jinping e Donald Trump.

O contrato de novembro fechou em alta de 0,16%, cotado a US$ 1080,25/bushel, enquanto o de janeiro recuou 0,09%, a US$ 1094,50/bushel. Nos derivados, o farelo de soja para dezembro subiu 0,72%, a US$ 308,7/ton curta, e o óleo de soja caiu 0,20%, a US$ 50,16/libra-peso.

Mesmo com o gesto da estatal chinesa COFCO, que adquiriu as primeiras cargas de soja americana do ano comercial 2025/26, os investidores preferiram aguardar sinais mais concretos. A compra foi vista como um movimento simbólico, e não como uma retomada expressiva da demanda. O mercado avalia se a China realmente assumirá compromissos de importação em volumes fixos e como eventuais acordos seriam implementados.

As margens das indústrias processadoras chinesas continuam apertadas, e, mesmo com possível redução das tarifas para níveis pré-guerra comercial, o cenário ainda não é lucrativo para a importação da soja americana. Analistas lembram que o país asiático necessita entre 7 e 9 milhões de toneladas até o início da colheita no Brasil, número bem inferior às 22 milhões compradas no ciclo anterior. Diante da incerteza sobre novos acordos e da falta de dados concretos, o mercado optou por realizar lucros e adotar uma postura de espera antes de definir novas posições.

 





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Fed modera discurso e dólar se fortalece


No morning call desta quinta-feira (30), a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que o Fed cortou juros em 25 pontos-base, mas sinalizou cautela sobre novos cortes, o que fortaleceu o dólar e elevou os Treasuries. Nasdaq renovou recorde, enquanto Dow Jones e S&P 500 ficaram estáveis.

No Brasil, o Ibovespa fechou em alta a 148 mil pontos, sustentado por fluxo estrangeiro e resultados corporativos. Hoje, atenção ao BCE, PIB da zona do euro e IGP-M

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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AgroNewsPolítica & Agro

ABAG elege diretoria para o biênio 2026-2027


A partir de janeiro de 2026, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) inicia um novo ciclo de gestão. Após quatro anos sob a presidência de Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio) – que também dirigiu a entidade entre 2012 e 2018 -, a liderança passa para o empresário Ingo Plöger. 

Engenheiro, com pós-graduação em Ciências Econômicas e Ergonomia, Ingo é presidente do IPDES Desenvolvimento Empresarial e Institucional, integra conselhos de administração de diversas empresas e organizações nacionais e internacionais, e atua na ABAG desde 2006, tendo exercido a vice-presidência nos últimos quatro anos.

A nova diretoria, eleita em assembleia realizada no dia 27 de novembro de 2025, assume uma entidade com mais de 80 associadas que atuam em todos os elos da cadeia produtiva, do campo à indústria, distribuição e serviços.

O novo presidente, Ingo Plöger, ressaltou que dará continuidade às ações desenvolvidas nos últimos anos, buscando consolidar ainda mais a atuação da associação, especialmente em dois pilares estratégicos para o agronegócio: biocompetitividade e alianças.

“Queremos um Agro cada vez mais competitivo, produtivo, sustentável, inovador e socialmente responsável, capaz de oferecer respostas consistentes aos desafios do Brasil e do mundo em um momento decisivo”, comentou Ingo.

Diretoria Executiva e Conselho Estratégico

Gislaine Balbinot segue como diretora-executiva, Paulo Zappa como gerente de Comunicação, enquanto Giuliano Alves, gerente de Projetos e Sustentabilidade, assume também a diretoria técnica do Instituto de Estudo do Agronegócio (IEAg).

A nova direção da ABAG trabalha ainda na estruturação de um Conselho Estratégico de Alto Nível, que será presidido por Luiz Carlos Corrêa Carvalho e reunirá destacados líderes do agronegócio, diplomatas, técnicos e acadêmicos para contribuir com a orientação estratégica e o fortalecimento institucional da associação.

DIRETORIA ABAG – GESTÃO 2026-2027

Presidente: Ingo Ploger

Vice-presidentes:

Alfredo Miguel (John Deere)

Deise DallaNora (Yara)

Francila Calica (Bayer)

Francisco Matturro (Rede ILPF)

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Alto Alegre)

Luiz Lourenço (Cocamar)

Renato Buranello (VBSO)

Diretores:

Alexandre Bernardes (CNH)

Augusto Moraes (Corteva)

Diogo Dragone (Cargill)

Fabiana Cunha Lazzareschi (Inpasa)

Fabiana Salgueiro Perobelli (B3)

Filipe Teixeira (Syngenta)

Frederico Favacho (Santos Neto)

Germano Vieira (Sonda)

João Comerio (Innovatech)

Jorge Florêncio Ribeiro Neto (Cooxupé)

Marcelo Araujo Ribeiral (Agroceres)

Mathias Schelp (Bosch)

Monika Bergamaschi (ABAG-RP)

Rodrigo Simonato (Tereos)

Valmir Segatto (Credicitrus)





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Rovensa Next nomeia Victor Sonzogno como novo Head Brasil


Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, Sonzogno é nomeado Head do Brasil por seus mais de vinte anos de experiência no agronegócio, incluindo um histórico comprovado de aceleração do crescimento e liderança de transformações organizacionais significativas em cargos de liderança sênior.

Sua forte mentalidade estratégica e compreensão abrangente dos mercados brasileiro e latino-americano serão fundamentais para consolidar a liderança e o impacto da Rovensa Next.

A Rovensa Next anuncia a nomeação de Victor Sonzogno como seu novo Head do Brasil. Esta contratação estratégica ressalta o compromisso da companhia em fortalecer sua posição no mercado e acelerar a agenda de crescimento na região. 

Com mais de vinte e dois anos à frente de operações para grupos estrangeiros no país e na América Latina, a carreira de Sonzogno é marcada por forte atuação no setor de biológicos e consultoria estratégica. Ele é conhecido por sua experiência em acelerar resultados, desenvolvimento de negócios, reestruturação e integração pós-aquisição, unindo, consistentemente, estratégias globais com execução local eficaz. Como membro da equipe de liderança de empresas do agronegócio, ele tem um histórico comprovado de superar metas orçamentárias desafiadoras e expandir a conscientização sobre os produtos biológicos.

“Estou incrivelmente animado para me juntar à Rovensa Next e à talentosa equipe brasileira. O Brasil está em um momento crucial na adoção de biossoluções e diferenciação de qualidade entre fornecedores. Estou certo de que o portfólio abrangente, a tecnologia e as equipes técnicas e de vendas ampliadas da Rovensa Next no Brasil podem agregar valor excepcional à agricultura brasileira, produtores e parceiros, ao mesmo tempo em que promovem inovação e aceleram nosso crescimento”, afirma Sonzogno.

Reportando-se diretamente a Riccardo Vanelli, Diretor Comercial, o profundo conhecimento de Sonzogno sobre o setor de biológicos, combinado com sua mentalidade estratégica e rede robusta nos setores regulatório, jurídico e de agronegócio, será fundamental para consolidar os pontos fortes da Rovensa Next e expandir seu impacto vital no mercado brasileiro. 

A Rovensa Next possui uma presença significativa no Brasil, com mais de quinhentos funcionários e duas plantas de produção avançadas. A unidade de Campinas é especializada em bionutrição, biofertilizantes e bioestimulantes, especialmente produtos à base de micro-organismos, abrigando um Centro de Excelência em Design de Produtos Biológicos e de Micro-organismos e uma Planta Piloto para desenvolvimento de formulações. A fábrica de Arapongas se concentra em produtos de biocontrole e adjuvantes à base do óleo essencial da casca de laranja. Essa forte infraestrutura local e equipes dedicadas de P&D ressaltam o compromisso da Rovensa Next com a inovação e a execução na agricultura brasileira.

“Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas a Victor Sonzogno na Rovensa Next como nosso novo Head do Brasil”, afirma Riccardo Vanelli, Diretor Comercial. “Seu histórico comprovado de liderança, visão estratégica e profundo conhecimento do cenário do agronegócio, especialmente em produtos biológicos, será inestimável à medida que reforçamos nosso posicionamento de mercado nesta região em crescimento e impulsionamos nossa jornada estratégica.”

Crescimento transformador e liderança regional

Antes de ingressar na Rovensa Next, Sonzogno passou mais de onze anos liderando a Syngenta Biologicals no Brasil e como Head da América Latina, incluindo nove anos como Head de operações comerciais e industriais da Valagro na região. Sob sua liderança, a empresa alcançou alto crescimento e reconhecimento de mercado diferenciado no setor de nutrição biológica e especial, por meio de redefinição estratégica, revisão do foco de culturas, revisão de equipes de vendas, transformação de equipes e expansão de portfólio. 

Sua extensa experiência também inclui onze anos em Consultoria de Gestão como Fundador e Diretor Geral da VEX Consultoria e Gerente da Divisão Internacional da Ambrosetti, assessorando empresas europeias no estabelecimento de estratégias de entrada no mercado brasileiro. Victor Sonzogno possui pós-graduação em Liderança pelo MIT/Columbia/Tuck, MBA Executivo em Finanças pelo IBMEC/INSPER, certificação em Gerenciamento de Projetos (PMBOK) pela Poli-USP e bacharelado em Administração de Empresas pela FEA-USP (2003).

 





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Alta do petróleo e dólar em queda movimentam o agro



As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores


As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores
As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores – Foto: Pixabay

O mercado financeiro iniciou a semana sob forte volatilidade, com o dólar recuando frente ao real e o Ibovespa acompanhando o otimismo externo. Segundo a Equipe Agrinvest, o movimento foi impulsionado pela disparada do petróleo, que subiu mais de 5% após novas sanções impostas pelos Estados Unidos à Rússia. A valorização da commodity energética refletiu em outros ativos, como o ouro, que recuperou parte das perdas recentes e voltou a ser procurado como proteção.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), o avanço do petróleo e do óleo vegetal também deu suporte à soja, que se valorizou diante dos rumores de novas compras chinesas. O mercado precifica ainda o impacto das sanções americanas sobre a oferta global de energia e insumos agrícolas, o que favorece o complexo da oleaginosa. Milho e trigo acompanharam o movimento de alta, sustentados pela demanda firme por etanol nos Estados Unidos e pela melhora do apetite dos fundos de investimento.

No Brasil, a B3 apresentou comportamento distinto. O milho perdeu força nas praças regionais e nos contratos futuros, que seguem com ágio sobre o mercado físico. Compradores aproveitaram a recente queda das cotações para retomar negócios, o que pressionou os indicadores locais. A soja, por sua vez, acompanhou o cenário externo e manteve suporte nos portos, refletindo a boa demanda internacional.

As condições climáticas seguem monitoradas de perto pelos produtores. O tempo firme deve predominar até o fim da semana, mas uma nova frente fria deve trazer chuvas ao Sul no sábado (25) e, posteriormente, ao Centro-Oeste e Sudeste. As precipitações tendem a se regularizar gradualmente na virada do mês, oferecendo melhores condições ao avanço do plantio e reduzindo parte das incertezas no campo.

 





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Entidades defendem protagonismo do agro na mitigação climática e pedem revisão do Plano Clima



O setor agropecuário brasileiro reagiu ao Plano Clima do governo federal, que define as estratégias e ações do país contra as mudanças climáticas. Segundo o enviado especial do agro à COP30, Roberto Rodrigues, o texto atribui de forma equivocada à agricultura a responsabilidade por emissões decorrentes de desmatamento ilegal.

A Academia Latino-Americana do Agro (Alagro) divulgou nota de apoio ao posicionamento de Rodrigues, reforçando que práticas inovadoras do agronegócio têm contribuído para a redução de emissões de carbono, enquanto o Plano Clima associa erroneamente os produtores rurais a crimes ambientais, como invasões de terra e incêndios.

O presidente da Alagro, Manuel Mário, explicou que o setor não pode ser responsabilizado por atividades ilegais e que a generalização prejudica a imagem do produtor brasileiro.

“É uma imprudência que o governo está querendo impor nesse Plano Clima. Estamos trabalhando de forma intensa, inclusive com o que o ministro apresentou ontem na Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), para promover modificações, porque é inadmissível jogar essa culpa nas costas do produtor rural”, afirma.

O setor defende a revisão do texto e articula mudanças junto à Frente Parlamentar da Agropecuária. Além de proteger os produtores, a iniciativa busca destacar o papel estratégico do agro brasileiro na balança comercial e na segurança alimentar global.



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Indicador do Boi Gordo Datagro segue em alta nesta quarta-feira



O Indicador do Boi Gordo Datagro segue em alta nesta quarta-feira (29). Apenas três das nove principais praças registraram variação negativa no preço.

O Mato Grosso do Sul continua com a maior cotação, chegando a R$ 319,47 por arroba. Logo em seguida vem São Paulo, onde o valor atinge R$ 317,95, representando uma alta de 0,30%.

Por outro lado, a Bahia apresentou a maior variação negativa do dia. O preço da arroba fechou em R$ 291,66, o que representa queda de 0,35%.

Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:

São Paulo: de R$ 317,95

Goiás: de R$ 306,57

Minas Gerais: de R$ 302,66

Mato Grosso: R$ 305,68

Mato Grosso do Sul: de R$ 319,47

Pará: de R$ 300,78

Rondônia: de R$ 287,01

Tocantins: de R$ 301,73

Bahia: de 291,66

O Indicador do Boi Gordo Datagro é a referência utilizada pela B3 para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro.



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