quinta-feira, outubro 30, 2025

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China e EUA se reaproximam, mas e o Brasil?



A estatal chinesa Cofco realizou, nesta quarta-feira (29), a compra de soja dos Estados Unidos, encerrando um intervalo de quase cinco meses sem aquisições do país norte-americano. Os embarques somam cerca de 180 mil toneladas, com entrega prevista entre dezembro e janeiro, e marcam as primeiras compras da nova safra americana.

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O movimento reacendeu as expectativas de um novo entendimento comercial entre Pequim e Washington. O analista de agronegócio Carlos Cogo avalia que um acordo é o “caminho natural” após a recente aproximação entre os dois países.

“A China tem duas opções. Pode repetir o que fez na fase 1 do acordo com o governo Trump, firmando compromissos de compra em cotas ou volumes, ou reduzir a tarifa de importação, hoje em 34% sobre a soja americana. Se essa tarifa cair para 10% ou 3%, como paga o Brasil, todos os exportadores voltam a competir em condições semelhantes”, explicou Cogo.

Preços futuros e prêmios no Brasil

Segundo o analista, os preços futuros em Chicago já reagiram à expectativa de um novo acordo, acumulando alta média de 5% desde sexta-feira. Caso as negociações avancem, os preços devem seguir firmes, enquanto os prêmios brasileiros tendem a cair e podem ficar negativos no primeiro semestre de 2026, movimento considerado normal para o período.

Mesmo com a reaproximação entre os dois países, o Brasil deve continuar como principal fornecedor da China. “Os Estados Unidos terão uma janela curta, novembro, dezembro e parte de janeiro, para embarcar soja à China.

Em janeiro, o Brasil inicia a colheita e retoma a competitividade, com prêmios mais baixos. A dinâmica muda um pouco, mas o protagonismo brasileiro se mantém”, avaliou o analista.



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Trégua entre EUA e China vai depender de ‘humor’ de Trump, afirma especialista



O encontro histórico entre Donald Trump e Xi Jinping, nesta quinta-feira (30), trouxe uma trégua temporária entre Estados Unidos e China. Os dois presidentes classificaram a reunião como positiva e o tom amistoso foi amplamente repercutido. Mas a pergunta que fica é: até quando esse clima de paz deve durar?

Para Leandro Barcelos, diretor de Estratégia e Política Comercial da 7IBS, a efetividade do compromisso firmado depende da “consistência de Trump nas semanas seguintes”. Isso porque, segundo ele, o comportamento do presidente norte-americano é marcado por incertezas.

“A volatilidade presidencial cria incerteza no comércio global. Empresas alongam estoques, retardam investimentos produtivos e dividem cadeias de suprimento em busca de proteção, elevando custos e reforçando a volatilidade cambial e de commodities”, diz.

Sem risco para o mercado brasileiro

Em setembro, o Brasil viu as compras chinesas de soja explodirem, com 10,96 milhões de toneladas importadas. Os Estados Unidos, por outro lado, tiveram suas exportações para a China reduzidas a zero no mesmo mês, o que reforçou a análise de especialistas sobre o uso do grão como ‘moeda de troca’ em um eventual acordo.

Após a reunião, Trump afirmou que a China autorizou os Estados Unidos a voltarem com os embarques, com destaque para “grandes volumes” de soja. No entanto, Barcelos avalia que apesar do gesto político, o retorno dos chineses não representa uma guinada estrutural.

“O aceno chinês atende a uma necessidade imediata de recompor estoques antes da entressafra brasileira. Assim, é provável que, passado o efeito pós-reunião, Pequim retome o padrão de dividir volumes entre Brasil, EUA e outros fornecedores, mantendo o mercado brasileiro como pilar principal”, complementa.

Em entrevista à Fox Business, o secretário do Tesouro dos EUA, Scot Bessent, confirmou que a China concordou em comprar milhões de toneladas de soja norte-americana nos próximos anos. Segundo ele, serão vendidas ao país asiático 12 milhões de toneladas entre novembro e “provavelmente” janeiro.



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AgroNewsPolítica & Agro

Ciência brasileira impulsiona cultivo sustentável de soja



Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes


Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes
Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes – Foto: Nadia Borges

É possível produzir soja de forma mais sustentável, substituindo os fertilizantes químicos por insumos biológicos desenvolvidos com base em pesquisas nacionais. Segundo informações divulgadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no LinkedIn, essa prática está transformando o modo de produzir no campo, com destaque para a atuação da pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa soja, reconhecida internacionalmente com o World Food Prize 2025, o “Nobel da Agricultura”.

A fixação biológica do nitrogênio (FBN) é a base dessa inovação. Com o manejo adequado, a planta de soja é capaz de captar o nitrogênio do ar e convertê-lo em nutrientes, reduzindo a necessidade de adubação química. Esse processo depende da correta aplicação da inoculação e coinoculação com microrganismos benéficos, como Bradyrhizobium e Azospirillum brasilense, que atuam desde a semeadura até o final do ciclo produtivo.

Esses microrganismos promovem maior absorção de nutrientes, nodulação eficiente e ganhos de produtividade com menor impacto ambiental. Para ampliar o acesso a esse conhecimento, a Embrapa Soja lançou a capacitação gratuita “Inoculação e coinoculação em soja”, um curso on-line e autoinstrucional com carga horária de seis horas.

Voltado para engenheiros agrônomos, técnicos, produtores e estudantes, o curso ensina desde os fundamentos da FBN até as boas práticas de manejo e os efeitos da coinoculação. A iniciativa reforça o papel da ciência brasileira na transição para uma agricultura regenerativa, que alia produtividade, economia e sustentabilidade.





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Produtores de arroz do RS apresentam demandas ao governo estadual


Entidades do setor arrozeiro gaúcho estiveram com o governador Eduardo Leite, no Palácio Piratini, para apresentar reivindicações voltadas ao fortalecimento da comercialização e à valorização do arroz produzido no estado. Entre os pedidos estão a adoção do modelo paranaense de incentivos fiscais e o uso emergencial da Taxa CDO.

O encontro reuniu representantes da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Fearroz, Sindapel, Sindarroz e Farsul, além de deputados da Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Arroz e autoridades da Casa Civil, da Secretaria Estadual da Fazenda e da Secretaria de Relações Institucionais.

Incentivos fiscais e CDO

Entre as propostas apresentadas está o chamado “copia e cola” do ICMS do Paraná. Esse mecanismo permite que o Rio Grande do Sul adote incentivos fiscais semelhantes aos oferecidos por outro estado da região, garantindo condições equivalentes para os produtores.

Outro ponto discutido foi a utilização emergencial da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO). A medida visa facilitar o escoamento da produção, promover estabilidade no mercado e valorizar o arroz gaúcho frente à concorrência.

Avaliação do setor

O presidente da Federarroz, Denis Nunes, destacou a receptividade do governo. “Foram dados encaminhamentos para estudo e nada foi negado. A subvenção via CDO está adiantada, agora é preciso formatar e avançar na legislação”, afirmou.

Nunes também ressaltou a necessidade de celeridade. Com o fim do ano se aproximando e restrições legais relacionadas a 2026, ano eleitoral, a implementação das medidas depende de atenção ao orçamento e aos prazos legais.

O encontro reforçou a articulação entre produtores e governo para buscar soluções práticas e rápidas, considerando a importância econômica do arroz para o Rio Grande do Sul.

Foto: Joel Vargas/GVG/Divulgação



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Conab investe R$ 5 milhões na modernização de armazém em Mato Grosso



A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está modernizando a Unidade Armazenadora de Rondonópolis, em Mato Grosso. O investimento é de cerca de R$ 5 milhões. Com a obra, será restabelecida a capacidade estática total do armazém em 55,2 mil toneladas e voltará a armazenar a granel depois de 11 anos.

“As obras envolvem a modernização dos sistemas de combate a incêndio, proteção contra descargas atmosféricas e termometria, das instalações elétricas, dos sistemas de transporte, limpeza e armazenagem, com a recuperação da linha de recepção e movimentação de grãos, além da instalação de energia fotovoltaica na unidade”, disse a estatal em nota.

De acordo com a Conab, além do lançamento da obra, hoje, a companhia volta a realizar operações do Programa de Venda em Balcão (ProVB) no Estado.

“A partir desta quarta-feira (29), os pequenos criadores de Mato Grosso já podem comprar milho dos estoques públicos da Conab. O objetivo da iniciativa é ampliar a abrangência do Programa, que disponibiliza milho a suinocultores, avicultores, bovinocultores, caprinocultores, ovinocultores, bubalinocultores (búfalos), aquicultores e coturnicultores (codornas).”



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Preços futuros muito altos podem levar a crise no mercado financeiro


A história dos mercados é uma sucessão de euforias e quedas, ciclos em que a ambição humana corre na frente da realidade. Hoje, a esperança parece dominar novamente. O índice Nasdaq, símbolo global da tecnologia, voltou a atingir níveis de euforia comparáveis aos tempos da bolha da internet, no início dos anos 2000.

E o Ibovespa, embora menos acelerado, também reflete essa onda de otimismo: subiu embalado por expectativas de queda de juros, recuperação econômica e lucros crescentes.
Mas há um dado que deveria acender o alerta: nunca países, empresas e famílias estiveram tão endividados quanto agora.

Endividamento acende alerta

De acordo com o Institute of International Finance (IIF), o endividamento global ultrapassou US$ 324 trilhões, o maior da história, o que representa cerca de 350% de tudo o que o planeta produz em um ano. É a primeira vez que o mundo deve três vezes e meia o seu próprio PIB.

Governos gastam mais do que arrecadam, empresas recorrem a crédito para manter margens e famílias sobrevivem financiando o custo de vida. A engrenagem gira rápido, movida por dinheiro barato e fé no crescimento, mas toda engrenagem superaquecida um dia quebra.

A crise de 1929 nasceu exatamente desse excesso de otimismo: crédito fácil, especulação e a crença de que os preços nunca cairiam. O colapso derrubou bolsas, bancos e milhões de empregos. Décadas depois, a bolha da Nasdaq em 2000 repetiu o enredo, bastava ter um site para valer bilhões. Quando os lucros não vieram, o índice despencou mais de 75% em dois anos. Em 2008, a ilusão do crédito imobiliário fácil voltou a inflar o sistema, e o estouro foi global.

Agora, o roteiro se repete com novos protagonistas: startups, fintechs e plataformas digitais movidas pela inteligência artificial. A IA promete revolucionar o mundo, e de fato tem potencial para isso, mas também alimenta uma nova euforia. Algoritmos programados para sugerir compra de ações e ativos são treinados com dados que refletem esse mesmo otimismo excessivo, criando um ciclo de retroalimentação emocional disfarçado de racionalidade matemática. O risco é que o entusiasmo das máquinas acaba replicando o erro dos humanos.

Mercados não aprenderam a lição

Falo com a experiência de quem viveu as últimas grandes crises, e viu de perto o entusiasmo se transformar em pânico em questão de dias. Por isso, essa euforia atual me preocupa profundamente. Os mercados estão apostando que a tecnologia resolverá tudo, mas esquecem que, por trás das telas, continuam as mesmas variáveis: dívida, juros e expectativas. E quando esses três fatores se alinham de forma perigosa, a correção é inevitável.

Mesmo o Ibovespa, que ainda carrega desconto frente a mercados desenvolvidos, tem se beneficiado da mesma onda global de euforia. Mas se o cenário internacional se inverter, com desaceleração econômica, fuga de capitais ou nova alta nos juros, o Brasil sentirá o impacto diretamente. Quando o dinheiro global recua, até os países mais promissores sofrem desvalorização e enxugamento de liquidez.

Nunca antes o mundo combinou dívida recorde, juros elevados e crescimento fraco de forma tão ampla. Esse tripé é instável e perigoso: reduz a tolerância a frustrações, trava investimentos e aumenta o risco de uma correção simultânea, de Nova York à B3.

Em finanças, o problema não é sonhar, mas pagar caro demais pelos sonhos antes que eles se realizem. A lição de 1929, 2000 e 2008 é a mesma: quando os preços se afastam da realidade, a realidade sempre encontra um jeito de puxá-los de volta. E, desta vez, com a dívida global no topo da montanha e a inteligência artificial amplificando o otimismo, qualquer deslize pode se transformar em avalanche.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Trump diz que China autorizou retomada das importações de soja e outros grãos



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a China concordou em manter o fornecimento de terras raras e minerais críticos “de forma aberta e livre”. A declaração foi feita após o encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula da Apec, na Coreia do Sul.

Em publicação na rede Truth Social, Trump classificou a reunião como “excelente” e disse que há “grande respeito” entre as duas potências. O republicano também afirmou que Pequim iniciará novas compras de produtos agrícolas norte-americanos, incluindo soja e sorgo.

Acordos comerciais e agrícolas

Segundo Trump, a China teria autorizado a retomada de importações em larga escala de grãos e outros produtos do campo. O movimento, segundo ele, deve beneficiar diretamente os produtores rurais dos Estados Unidos.

O presidente destacou que os dois governos ainda negociam outros pontos do relacionamento comercial, mas já estariam próximos de um consenso em temas considerados estratégicos.

Energia e segurança

Além do setor agrícola, Trump afirmou que Pequim demonstrou interesse em comprar energia dos Estados Unidos, incluindo petróleo e gás produzidos no estado do Alasca. O presidente citou que o secretário de Energia, Chris Wright, e o secretário do Interior, Doug Burgum, avaliarão a viabilidade do acordo.

Outro ponto tratado no encontro foi o combate ao tráfico de fentanil, substância que tem causado crise de saúde pública nos EUA. Segundo Trump, o governo chinês se comprometeu a atuar para conter o envio do produto ao território americano.

Trump encerrou a mensagem dizendo que os entendimentos firmados “trazem prosperidade e segurança para milhões de americanos”, sem dar detalhes sobre prazos ou valores envolvidos nas possíveis transações.



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AgroNewsPolítica & Agro

Mercado da soja varia nos principais produtores


Recuperação produtiva e desafios de crédito marcam o início da safra de soja do Rio Grande dos Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “Para pagamento em 15/10, com entrega em outubro, os preços no porto foram reportados a R$ 142,00/sc (+1,43%) semanal, enquanto no interior as referências se foram em torno de R$ 132,00/sc (+0,76%) semanal em Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz, todos com liquidação prevista para 30/10. Já em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00/sc, sinalizando maior resistência local ao ritmo comprador”, comenta.

O mercado de soja em Santa Catarina apresentou firmeza ao longo de outubro. “A utilização crescente desse corredor logístico auxilia na redução de gargalos e custos de transporte, beneficiando produtores e cooperativas que dependem de fluidez no embarque. A combinação de preços firmes e infraestrutura ágil confirma a relevância de Santa Catarina no mapa de exportação da soja brasileira. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 139,83 (+0,92%)”, completa.

O Paraná segue como principal referência nacional para os preços da soja. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 141,45 (+0,13%). Em Cascavel, o preço foi R$ 128,29 (+0,30%). Em Maringá, o preço foi de 129,15 (+0,31%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 131,85 (+0,12%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$ 139,83 (+0,92%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 120,00”, indica.

O Mato Grosso do Sul assume protagonismo estratégico ao priorizar soluções estruturais de longo prazo para o escoamento do agronegócio. “A comercialização mantém ritmo cauteloso, refletindo a prudência do produtor que observa o comportamento do clima e do frete antes de avançar com novas negociações.Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 124,95 (+0,15%), Campo Grande em R$ 124,95 (+0,15%), Maracaju em R$ 124,95 (+0,15%), Chapadão do Sul a R$ 120,32 (+0,22%), Sidrolândia a em R$ 124,95 (+0,15%)”, informa.

O Mato Grosso, principal produtor de soja do Brasil, enfrenta uma combinação crítica de fatores climáticos e logísticos que pressiona o andamento da safra 2025/2026. “Campo Verde: R$ 120,47 (-0,49%). Lucas do Rio Verde: R$ 119,50 (-1,45%), Nova Mutum: R$ 119,50 (-1,45%). Primavera do Leste: R$ 120,47 (-0,49%). Rondonópolis: R$ 120,47 (-0,49%). Sorriso: R$ 119,50 (-1,45%)”, conclui.

 





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Preço das commodities deve atingir o menor patamar em seis anos



Os preços globais das commodities devem cair ao seu nível mais baixo em seis anos em 2026, aponta o último Panorama dos Mercados de Commodities do Grupo Banco Mundial. Segundo o documento divulgado nesta quarta-feira (29), é esperado que os preços caiam 7% tanto em 2025 quanto em 2026, pressionados pelo fraco crescimento econômico global, incertezas políticas persistentes e um excedente crescente de petróleo.

“A demanda por petróleo está crescendo mais lentamente à medida que a demanda por veículos elétricos e híbridos cresce e o consumo de petróleo estagna na China”, afirma. O Banco Mundial acredita que os preços do petróleo Brent cairão de uma média de US$ 68 em 2025 para US$ 60 em 2026 – o menor nível em cinco anos.

Apesar do recuo esperado nos preços, o Banco Mundial afirma que os valores das commodities ainda permanecem acima dos níveis de antes da pandemia, com os preços neste ano e no próximo projetados para serem 23% e 14% mais altos, respectivamente, do que em 2019. A nota ainda menciona que a queda nos preços da energia está ajudando a aliviar a inflação global, mas “não deve durar”.

“Os mercados de commodities estão ajudando a estabilizar a economia global”, disse o economista-chefe do Grupo Banco Mundial, Indermit Gill.



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Trump e Xi Jinping sinalizam trégua na guerra comercial entre EUA e China



Os presidentes Donald Trump e Xi Jinping se encontraram nesta quinta-feira (30), na Base Aérea de Gimhae, em Busan, na Coreia do Sul, durante a Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC). Foi o primeiro encontro presencial entre os dois líderes desde 2019 e o primeiro no segundo mandato de Trump, marcando uma tentativa de reaproximação entre as maiores economias do mundo.

Após o encontro, o presidente norte-americano afirmou também que a China irá comprar quantidades enormes de soja e outros produtos agrícolas dos EUA a partir de agora. Vale lembrar que durante a guerra comercial, o mercado chinês aumentou significativamente as importações do grão brasileiro.

A reunião durou cerca de uma hora e quarenta minutos e teve um tom cordial. Trump chamou Xi de “grande líder de um grande país”, enquanto o presidente chinês afirmou estar feliz em reencontrá-lo e destacou a importância da cooperação entre China e Estados Unidos.

Durante o encontro, Trump afirmou que pretende visitar a China em 2026, ressaltando a necessidade de alcançar um novo entendimento comercial. Xi respondeu que as diferenças entre as duas potências são “normais”, mas que ambos devem agir como “parceiros e amigos”.

Guerra comercial e temas estratégicos

Os principais temas discutidos foram a guerra comercial em curso, com tarifas elevadas entre os países, e questões estratégicas como o controle de exportações de terras raras. A crise do fentanil nos Estados Unidos também esteve em destaque. Antes de deixar a Coreia do Sul, o presidente norte-americano disse que as tarifas relacionadas ao fentanil foram reduzidas para 10%.

Além disso, Trump mencionou a possibilidade de um futuro acordo comercial, elogiou Xi como um “negociador duro” e disse estar otimista quanto a avanços nas negociações. Já o líder chinês reforçou a necessidade de “progresso estável e cooperação mútua” nas relações bilaterais.



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