sexta-feira, julho 25, 2025

Autor: Redação

AgroNewsPolítica & Agro

15º Ciclo de Conscientização no RS reúne 880 participantes e segue para SC e PR


 Com grande participação e engajamento do público, os dois primeiros seminários do 15º Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente reuniram 880 pessoas nos municípios de Gramado Xavier e Vale do Sol, no Rio Grande do Sul, nos dias 22 e 23 de julho. Promovido pelo SindiTabaco e empresas associadas, com apoio da Afubra, o evento agora segue para Paraná e Santa Catarina na próxima semana.

Voltado a produtores de tabaco, agentes de saúde, educadores, conselheiros tutelares e lideranças locais, o ciclo promoveu reflexões sobre trabalho decente no campo, uso seguro de defensivos agrícolas, cuidados durante a colheita e, principalmente, a proteção da infância e da adolescência nas propriedades rurais.

“O Ciclo de Conscientização, iniciado há 15 anos, tem como objetivo reforçar a orientação que as empresas associadas transmitem aos seus produtores integrados, com o objetivo de cumprir a legislação vigente, mas também para atender às exigências dos nossos clientes internacionais. Seguimos alinhados com a representação dos produtores para manter a produção sustentável que, junto com a qualidade do nosso produto, fez do Brasil o maior exportador de tabaco dos últimos 30 anos”, afirmou Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.

De maneira lúdica e interativa, os temas foram abordados através do podcast encenado “Vida no Campo”, da Companhia de Teatro Espaço Camarim, que transformou o conteúdo técnico em informação acessível e envolvente para os participantes, a grande maioria produtores de tabaco.

“O fumicultor, quando convocado, ele se apresenta e está sempre aberto para aprender, para, cada vez mais, melhorar a sua propriedade. É na casa do produtor que começa a qualidade do tabaco brasileiro. Mas, qualidade não é somente a folha do tabaco cultivada com todos os cuidados; mas também, é a responsabilidade com as crianças e adolescentes e sua educação, com os cuidados com a saúde e segurança do produtor e sua família e com o trabalho decente. E estes ciclos são fundamentais para nos trazer as informações que fazem da cadeia produtiva do tabaco tão organizada”, disse o presidente da Afubra, Marcilio Drescher.

PRÓXIMOS ENCONTROS

29 de julho, 8h – Ipiranga (PR)

Local: Clube Asdecope

30 de julho, 8h – Imbituva (PR)

Local: Centro de Eventos Rufinos

31 de julho, 8h – Irineópolis (SC)

Local: Sociedade Recreativa e Cultural de Irineópolis

1º de agosto, 8h – Mafra (SC)

Local: Espaço Álamos





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AgroNewsPolítica & Agro

Chuva retorna ao Paraná após mais de 20 dias de seca


As temperaturas subiram gradativamente no Paraná na última semana. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nesta quarta-feira (23), até as 13h, em todo o Estado elas estavam entre 18°C e 29°C. Por conta do aumento da umidade e do calor, áreas de instabilidade se formarão nesta quinta-feira (24), trazendo chuva para regiões onde não caiu um pingo de água há mais de 20 dias.

Não se trata de uma frente fria seguida de massa de ar frio, como ocorreu várias vezes ao longo do inverno. Desta vez há previsão de chuva fraca a moderada na metade sul do Paraná, do extremo Oeste ao Leste, incluindo a parte sul da região Noroeste. Apenas no Oeste e Sudoeste há possibilidade de incidência de raios, mas sem um acumulado expressivo de chuva.

Não há previsão de temporais, e a temperatura no período da tarde ficará mais baixa do que nos últimos dias. Na sexta (25) ainda pode ter registro de chuva ocasional na madrugada. O tempo seca durante o dia e as temperaturas aumentam. No sábado (26) o tempo permanece seco, mas no domingo (27) o tempo volta a ficar instável em todas as regiões.

“O ar quente e úmido vem da região Amazônica, passando pelo Centro-Oeste na direção do Sul do país, mas não atua de maneira uniforme. Por isso não teremos chuvas persistentes”, ressalta Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.

ALÍVIO – Vários municípios estavam sem chuva há um período entre 20 e 24 dias. Passaram por um mês de junho de 2025 com chuvas acima da média, e em julho tiveram pouco ou nenhum acumulado até o momento. A situação muda nesta semana, trazendo um pouco de alívio principalmente no período da tarde, que vinha registrando umidade relativa do ar abaixo de 50% em muitas cidades ao longo do mês.

Em Guaíra choveu 6,2 mm em 26 de junho e teve garoa nos dias 27 e 30 de junho. Depois disso não choveu mais. Em junho de 2025 choveu 114,8 mm e a média histórica é de 78,7 mm. Já em julho a média é de 57,6 mm e ainda não choveu.

Em Jaguariaíva choveu 6,8 mm em 30 de junho e garoou nos dias 1 e 2 de julho. Depois a cidade não registrou chuva nos pluviômetros. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 167,8 mm e a média histórica para o período é de 93,5 mm. Já em julho, a média histórica é de 76,4 mm e até o momento o acumulado não chega nem a 1 mm.

Em Cascavel os últimos registros de chuva foram de 33,4 mm em 26 de junho e apenas 2,6 mm no dia 27. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 242,6 mm e a média histórica para o período é de apenas 124,8 mm. Porém, em julho, a média é de 76,9 mm e ainda não choveu.

Em Guarapuava, os últimos registros de chuva foram de 4,6 mm em 30 de junho, e de garoa nos dias 1 e 2 de julho. Em junho de 2025 choveu na cidade 263,2 mm, e a média histórica para o período é de 159 mm. Já em julho, a média histórica é de 104,1 mm e choveu apenas 1,4 mm até o momento.

As últimas chuvas em Ponta Grossa foram de 6,6 mm em 1 de julho e garoa em 2 de julho. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 123,2 mm, próximo da média histórica para o período que é de 103,2 mm. Já em julho a média é de 89 mm e choveu apenas 7,6 mm.

SEM CHUVA – No Norte do Estado ainda não há previsão de chuva até sexta-feira. Em Londrina, nos dias 21, 22 e 23 de junho os pluviômetros na cidade registraram menos de 7 mm de chuva. Em 26 e 27 de junho houve garoa. Depois destes dias, não choveu mais. Em todo o mês de junho de 2025 choveu 125,2 mm em Londrina, sendo que a média histórica é de 86 mm. Já em julho, a média é de 68,1 mm e ainda não choveu nada.

Em Apucarana, em 22 de junho, choveu 12,4 mm. No dia 23 teve garoa, nos dias 26 e 27 do mesmo mês choveu menos de 3 mm, e o último registro de chuva na cidade foi novamente de garoa, em 7 de julho. Em todo o mês de junho choveu 95,4 mm e a média histórica é de 81,7 mm. Em julho a média de chuvas é de 74 mm, mas até o momento choveu apenas 1,2 mm.

Em Maringá choveu 9,2 mm em 22 de junho, teve garoa em 23 de junho, e choveu 3 mm no dia 26 e no dia 27 de junho. Depois disso, não choveu mais na cidade. Em todo o mês de junho choveu 154 mm, muito acima da média histórica de 83,3 mm. Em julho, entretanto, a média é de 66,5 mm e neste mês de 2025 ainda não choveu.

“Em julho já é comum registrarmos vários dias sem chuva e o volume médio mensal ser atingido em poucos episódios. Em 2025 tivemos, também, um bloqueio atmosférico no Sul da América do Sul, que impediu que as frentes frias, que ocasionam chuvas nesta época do ano, se formassem na nossa região. Isso favoreceu maior atuação de massas de ar seco”, explica Kneib.





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Alckmin conversou com secretário de Comércio dos EUA e reforçou necessidade de negociação



Em coletiva de imprensa após reuniões com representantes da federação das indústrias de Minas Gerais e da Taurus nesta quinta-feira (24), o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin disse que conversou com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, no sábado (19) à tarde.

Segundo ele, durante a ligação, foi reiterada a disposição do Brasil em negociar os termos para adiar ou evitar as tarifas de 50% que o presidente Donald Trump quer impor aos produtos vendidos pelo Brasil ao país a partir de 1 de agosto, ou seja, daqui a oito dias.

Segundo Alckmin, a conversa “foi boa”, durou 50 minutos e foi “importante” e destacou “o interesse do Brasil na negociação”.

“Na fábrica da Taurus no Rio Grande do Sul, 90% é para exportação e 87% é para os Estados Unidos”, disse.

“Estamos trabalhando com todo o setor produtivo para demovermos essa medida que não tem nenhuma justificativa para ser implantada”, disse Alckmin, sobre as reuniões.

“O presidente Lula tem orientado negociação, não ter contaminação política, nem ideológica, mas centrar na busca de solução para a questão comercial. Ao invés de ter um perde perde, com inflação nos EUA e diminuição das nossas exportações para o mercado americano, nós invertermos isso, resolvermos os problemas, aumentarmos a complementaridade econômica, integração produtiva, investimentos recíprocos, discutirmos não-bitributação, enfim, avançarmos numa agenda extremamente positiva.”

Alckmin disse que também conversou com os senadores que vão aos Estados Unidos tentar negociar o tarifaço com o setor privado e o governo norte-americano.

“Temos uma relação de 200 anos com os Estados Unidos, não há nada que se justifique. As conversas são reservadas, mas esse é o empenho do governo brasileiro”, disse Alckmin, sem dar mais detalhes sobre a conversa com o representante norte-americano.

Alckmin disse que o setor minerário tem uma longa pauta que poderá ser explorada nas negociações e reflete o superávit que os Estados Unidos têm no comércio com o Brasil, já que o setor importa mais do que vende ao país do hemisfério Norte.

O ministro também anunciou que o comitê permanente fará pronunciamentos diários à imprensa, às 11h, a partir de segunda-feira (28).

Alckmin também anunciou a lei do “Acredita Exportação”, que será promulgada na próxima segunda-feira (28), às 16h, pelo presidente Lula, e já foi aprovada por unanimidade pela Câmara e pelo Senado. O vice-presidente disse que a lei tem o objetivo de estimular as exportações de pequenas empresas.

“Nós tínhamos, há alguns meses atrás, antes da tarifa, um projeto de lei que eu chamaria de ‘Reintegra de transição’. Por que depois de implantada a reforma tributária, acaba o crédito tributário, a chamada cumulatividade de crédito. Mas isso só se completará em 2032. Então, até lá, nós estamos fazendo um reintegra de transição, com a devolução imediata de 3% do valor exportado, para o exportador. Como isso tem impacto fiscal, nós estamos fazendo para pequenas empresas”, contou.



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Adeus à dermatofitose: este é o guia completo para proteger seu rebanho


Pecuaristas, a sanidade do rebanho é um pilar fundamental para a produtividade na atividade de cria. Um problema comum e que exige atenção é a dermatofitose em bovinos, uma doença de pele de origem fúngica que pode se espalhar rapidamente por toda a fazenda. Assista ao vídeo abaixo.

Médicos-veterinários e produtores de diversas regiões do país frequentemente buscam soluções para essa enfermidade.

Nesta quinta-feira (24), o médico-veterinário e consultor Guilherme Vieira trouxe a resposta para essa dúvida no quadro “Giro do Boi Responde” do programa Giro do Boi.

Ele explicou a origem, a transmissão, os sinais clínicos, o diagnóstico e, principalmente, as formas de tratamento e prevenção para combater a doença.

Entendendo a dermatofitose em bovinos

Bovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme VieiraBovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme Vieira
Bovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme Vieira

A dermatofitose, também conhecida como dermatomicose, é uma doença de pele altamente contagiosa causada por fungos dermatófitos.

Os principais responsáveis são os gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Ela pode atingir bovinos (tanto de corte quanto de leite), equinos e, de modo geral, todos os animais da propriedade.

A contaminação ocorre principalmente pelo contato direto entre os animais, o que é muito comum em confinamentos ou entre bezerros que permanecem juntos com suas mães ou outros bezerros.

Além disso, o ambiente também se configura como uma importante fonte de contaminação: bebedouros, comedouros, estábulos e currais podem estar contaminados, especialmente em locais fechados ou com alta concentração de animais.

A epidemiologia da doença revela que, embora apenas 25% a 30% do rebanho apresente lesões visíveis, muitos animais são portadores assintomáticos dos fungos.

Isso significa que eles carregam a doença sem manifestar os sinais clínicos, mas são capazes de transmiti-la, servindo como fontes de infecção.

Sinais clínicos, diagnóstico e fatores de risco

Bovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme VieiraBovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme Vieira
Bovinos com dermatofitose. Foto: Acervo de Guilherme Vieira

As lesões causadas pela dermatofitose são bastante características, facilitando a suspeita inicial:

  • Manchas circulares: Observa-se a presença de alopecia (queda de pelo) em formato circular, muitas vezes com aspecto enegrecido.
  • Outras características: As lesões podem apresentar pápulas (pequenas elevações na pele), crostas e descamação (caspas).
  • Localização: Geralmente, as lesões aparecem na tábua do pescoço, cabeça e nas paredes laterais do tórax. Contudo, dependendo da intensidade da infecção e da carga fúngica no ambiente, a doença pode evoluir e cobrir toda a pele do animal, chegando à parte posterior do corpo.

O diagnóstico preciso da dermatofitose é realizado por um médico-veterinário por meio de exames microscópicos de pelos e raspados cutâneos das lesões.

Esses exames são essenciais para um diagnóstico diferencial com outras doenças de pele que podem apresentar sinais semelhantes, como a dermatofilose.

Um fator importante que contribui para o surgimento e a proliferação da dermatofitose é a imunossupressão dos animais.

Bezerros, animais em fase de crescimento ou no período pós-desmama são mais suscetíveis, pois tendem a ter a imunidade mais baixa, o que os torna alvos fáceis para esses fungos oportunistas.

Tratamentos e prevenção para proteger a cria

O tratamento da dermatofitose pode ser realizado de forma tópica (diretamente nas lesões) ou sistêmica (com medicamentos que agem no organismo do animal).

Guilherme Vieira sugere algumas opções de tratamentos tópicos que podem ser utilizados:

  • Iodo 10% ou iodo povidona: Aplicado diretamente sobre as lesões.
  • Solução de água sanitária: Preparada na proporção de quatro colheres de sopa para cada 1 litro de água. Essa solução deve ser usada para lavar as áreas atingidas.
  • Solução de sulfato de cobre: Utiliza-se 150 gramas de sulfato de cobre para 5 litros de água.

Além do tratamento, a prevenção é fundamental para controlar a doença na cria e evitar sua disseminação:

  • Higiene do ambiente: Realize a limpeza e desinfecção regulares de bebedouros, comedouros, estábulos e currais, reduzindo a carga fúngica ambiental.
  • Isolamento de animais doentes: Separe imediatamente os animais que apresentarem lesões para evitar a transmissão do fungo para o restante do rebanho.
  • Manejo que minimize estresse: Adote condições de manejo que ajudem a manter a imunidade dos bezerros elevada, especialmente em fases críticas como o pós-desmama, quando eles estão mais vulneráveis.

A atenção a esses detalhes e a ação rápida no diagnóstico e tratamento são cruciais para acabar com o problema da dermatofitose e garantir a saúde e a produtividade dos seus bezerros.



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Números para a soja do USDA ficam abaixo e fechamento de mercado detalha dados



O mercado brasileiro de soja registrou pouca oferta ao longo desta segunda-feira (24), em um cenário marcado por cotações mistas e pouca oscilação. Segundo o analista Rafael Silveira, da consultoria Safras & Mercado, a sessão apresentou volatilidade contida na Bolsa de Chicago e pouca movimentação nos portos.

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No spot, os negócios para julho praticamente cessaram, com as melhores indicações já voltadas para embarques a partir de agosto. No interior, o ritmo também foi lento e a indústria apresentou poucas indicações. Por outro lado, a ponta vendedora manteve uma postura firme, com pedidas mais altas, mas com foco no curto prazo voltado principalmente para a comercialização de milho. “O contexto geral foi de um mercado com poucos negócios reportados e cotações mistas, mas com variações limitadas”, conclui.

Preços de soja

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 132,00 para R$ 131,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 137,00 para R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 122,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em alta predominante. O mercado foi sustentado após a notícia de que a China pretende reduzir sua produção de suínos e buscar alternativas ao farelo de soja na formulação da ração animal. Os ganhos do petróleo complementaram o quadro positivo.

Em meio a esse cenário, um comprador chinês firmou nesta semana um contrato para importar 30 mil toneladas de farelo de soja da Argentina, aproveitando os preços mais competitivos na América do Sul, segundo informaram três fontes comerciais à Reuters. Apesar do impulso, o clima favorável nas regiões produtoras dos Estados Unidos limitou um maior avanço na sessão.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 160.900 toneladas na semana encerrada em 17 de julho. A Holanda liderou as importações, com 116.800 toneladas.

Temporada 25/26

Para a temporada 2025/26, ficaram em 238.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 900 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Contratos futuros de soja

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 1,50 centavo, ou 0,14%, a US$ 10,04 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, ganho de 1,50 centavo ou 0,14%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,5 ou 0,87%, a US$ 283,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 56,35 centavos de dólar, com avanço de 0,48 centavo ou 0,85%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,05%, sendo negociado a R$ 5,5199 para venda e a R$ 5,5179 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5121 e a máxima de R$ 5,5391.0000



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AgroNewsPolítica & AgroSafra

Etanol/Cepea: Indicadores encerram junho em alta


Os preços dos etanóis no mercado spot do estado de São Paulo encerraram junho em alta, apontam levantamentos do Cepea. Entre 23 e 27 de junho, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,6099/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), aumento de 1,57% sobre o período anterior. Para o anidro, a elevação foi de 2,84% em igual comparativo, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 2,9962/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins). Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte esteve atrelado a chuvas, geadas em alguns estados, à aprovação do aumento da mistura obrigatória de anidro na gasolina, de 27% para 30%, e ao maior volume negociado de hidratado nas usinas.

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Guaraná em pó e osso processado: Brasil abre novos mercados



O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou duas novas aberturas de mercado ao Brasil: exportação de guaraná em pó para a Malásia e ossos processados para o México.

Listado entre os produtos da biodiversidade brasileira com maior demanda do mercado internacional, o guaraná em pó é nativo da região amazônica e naturalmente rico em cafeína, taninos, saponinas e catequinas, que contribuem para efeitos estimulantes, antioxidantes e anti-inflamatórios.

“Por essas características, tem ganhado espaço nas indústrias de bebidas energéticas e suplementos. O Brasil lidera a produção global de guaraná e é o principal exportador do insumo”, ressalta a pasta, em nota.

A Malásia possui mais de 34 milhões de habitantes e uma indústria alimentícia em expansão. Em 2024, importou do Brasil mais de US$ 1,27 bilhão em produtos agropecuários, com destaque para o complexo sucroalcooleiro, fibras e produtos têxteis, cereais, farinhas, café e carnes.

Quanto aos ossos processados, o governo do México aprovou o modelo de certificado internacional que viabiliza a compra do produto brasileiro.

Esse tipo de matéria-prima é usada na indústria de alimentação animal, produção de gelatina, colágeno e fertilizantes, setores com demanda crescente no mercado mexicano, país com quase 130 milhões de habitantes.

Segundo o Mapa, em 2024, o país importou do brasil mais de US$ 2,9 bilhões em produtos agropecuários, com destaque para complexo soja, proteína animal, café e produtos florestais.

Com estes anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 397 aberturas de mercado desde o início de 2023.



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Fazenda ou empresa? ESG, sustentabilidade e o futuro do agro



A transformação de uma propriedade rural em uma empresa estruturada não é mais tendência é uma necessidade. Com o avanço do ESG e a crescente profissionalização do setor, produtores precisam adaptar a gestão, implementar governança e separar finanças pessoais das operacionais para atrair investimentos e garantir longevidade ao negócio.

Segundo Bárbara, especialista em finanças e sustentabilidade, essa mudança começa por padronização de processos, transparência nas finanças e agenda ESG clara e estratégica.

“É preciso separar a gestão patrimonial familiar da financeira do negócio. Sem isso, não há confiança nem tração para crescimento”, afirma.

ESG: de checklist à estratégia de impacto

O ESG (sigla para Environmental, Social and Governance) vai além de boas práticas é um modelo de gestão que integra sustentabilidade ao coração do negócio. A partir de 2026, empresas listadas na bolsa serão obrigadas a apresentar relatórios detalhados de riscos climáticos, sociais e ambientais, o que impacta diretamente o setor agro.

Principais erros dos produtores rurais ao implementar ESG:

  • Tratar os indicadores como checklist, sem compreender seus impactos reais
  • Focar em apenas um pilar (ex: ambiental) e negligenciar o social e a governança
  • Falta de métricas, metas e dados para comprovar evolução

Dica prática: Comece pelo mapeamento de riscos e estabeleça metas mensuráveis com dados confiáveis.

Mercados futuros e acesso ao capital: como se preparar

Para quem busca profissionalizar a gestão rural, entender e usar contratos futuros é um passo estratégico. Eles permitem ao produtor travar preços e planejar a receita com mais segurança, algo essencial para sustentabilidade financeira e tomada de decisão.

No mesmo caminho, ganham força no Brasil:

  • Pagamentos por serviços ambientais
  • Projetos de crédito de carbono
  • Fundos ESG internacionais
  • Linhas de financiamento com juros reduzidos para quem comprova boas práticas ambientais e sociais

“Com a COP30 no Brasil, o país será vitrine global de investimentos sustentáveis. Mas o produtor precisa estar preparado: ter governança, dados e indicadores claros para atrair esse capital”, reforça Bárbara.

Caminho para transformar a fazenda em empresa

Etapas fundamentais:

  1. Profissionalizar a gestão: contratar ou capacitar equipe técnica
  2. Implantar governança: definir papéis, responsabilidades e tomada de decisão
  3. Separar contas pessoais e da empresa
  4. Estruturar indicadores ESG com metas e métricas
  5. Adotar ferramentas de controle e planejamento financeiro
  6. Buscar assessoria técnica para acessar o mercado de capitais

No programa A Protagonista do Canal Rural, a Bárbara Seixas, especialista em finanças sustentáveis e governança no agro, contou um pouco mais sobre como transformar propriedades rurais em empresas estruturadas, com foco em ESG, profissionalização e acesso ao mercado de capitais. Acompanhe a entrevista completa!



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Lula rebate investida americana por terras raras


No mesmo momento em que o Brasil enfrenta tarifas abusivas impostas pelos Estados Unidos e vê sua diplomacia colocada à prova, uma nova frente de atrito se abre no xadrez geopolítico: o interesse explícito de Washington pelos minerais críticos brasileiros, em especial, as terras raras.

A declaração do encarregado de negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, de que o governo americano quer “acesso aos minerais críticos do Brasil”, não passou despercebida. Em reunião com empresários, o diplomata foi claro ao afirmar que isso faz parte da “estratégia de segurança nacional” dos Estados Unidos, deixando subentendido que o tema é tratado como prioridade militar e econômica pelo governo Trump.

A resposta do presidente Lula foi imediata e simbólica:

Ninguém põe a mão nos minerais ricos do Brasil”, disparou o presidente, durante evento em Brasília.

Uma frase curta, mas carregada de significado estratégico — e que pode ser lida tanto como um aviso quanto como uma defesa preventiva.

Essa troca pública revela muito mais do que um desacordo pontual. Ela expõe uma disputa silenciosa (e crescente) por controle de cadeias estratégicas globais, em um mundo cada vez mais fragmentado por interesses nacionalistas.

O episódio pode ser interpretado à luz da chamada “teoria do louco” (madman theory) — um conceito de política externa usado por Richard Nixon e, mais recentemente, por Donald Trump. A lógica é simples: demonstrar imprevisibilidade e disposição para medidas extremas, mesmo irracionais, para fazer os adversários cederem por medo.

No caso atual, os EUA vêm acumulando movimentos que sugerem a aplicação dessa estratégia:

  • Tarifas de 50% sobre o agro brasileiro;
  • Ameaças de sanções comerciais como resposta à política interna brasileira;
  • Declarações públicas de pressão por acesso a recursos estratégicos, como as terras raras, fundamentais para a indústria de defesa, carros elétricos e tecnologias digitais.

Sob essa ótica, o recado do diplomata americano pode não ser um deslize, mas uma jogada calculada: pressionar o Brasil em múltiplas frentes — comercial, diplomática e agora mineral — para criar tensão e obter vantagens geopolíticas sem um confronto direto.

As chamadas terras raras são elementos químicos essenciais para a produção de semicondutores, baterias, turbinas e armamentos. Embora a China detenha mais de 60% da produção global, o Brasil é uma potência latente nesse setor, com reservas significativas e, sobretudo, estabilidade institucional e acesso logístico.

Essa combinação desperta o apetite americano, principalmente num momento em que Washington busca reduzir sua dependência da China. Mas querer não é poder: o Brasil ainda não tem uma política clara de exploração e industrialização dessas riquezas, o que torna o país vulnerável a pressões externas e barganhas desiguais.

A reação de Lula tem peso político, mas o Brasil precisará de mais do que declarações firmes. Será necessário construir:

  • Uma estratégia nacional para minerais críticos, com regulação clara e parcerias equilibradas;
  • Um ambiente de investimentos que preserve o controle nacional, mas atraia tecnologia e capital;
  • E, sobretudo, coerência diplomática para não cair em armadilhas geopolíticas disfarçadas de “ajuda” ou “cooperação estratégica”.

Brasil no jogo dos gigantes das terras raras

A pressão americana por minerais estratégicos não é um caso isolado, mas parte de um redesenho global das cadeias produtivas. O Brasil está na mira. E diante de um governo americano que age segundo a lógica da “teoria do louco”, o país não pode se dar ao luxo de ingenuidade.

É preciso firmeza, mas também inteligência estratégica. Defender os interesses nacionais, sem cair em provocações, nem se curvar à chantagem, é o verdadeiro desafio.

Como disse Lula, “ninguém põe a mão”. Mas para garantir isso, é hora de transformar essa frase em política de Estado.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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AgroNewsPolítica & Agro

Soja enfrenta cenário de incertezas e disputa por mercado


A soja brasileira está no centro de um cenário volátil influenciado por fatores climáticos, comerciais e cambiais. A commodity atravessa um momento de instabilidade, em meio à possível imposição de uma segunda onda de tarifas pelos Estados Unidos, que incluiria o Brasil entre os países afetados. A medida, prevista para entrar em vigor a partir de 1º de agosto, amplia as incertezas no mercado global.

Segundo analistas, os desdobramentos da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), as condições climáticas no território norte-americano e a estratégia de compras da China serão decisivos para o reposicionamento das estratégias comerciais nos próximos meses. “O pano de fundo global segue dominado por incertezas políticas e comerciais”, afirma a análise da Hedgepoint Global Markets.

No mercado cambial, a desvalorização do dólar frente a outras moedas, como o real, desafia a competitividade da soja brasileira no cenário internacional. A valorização da moeda brasileira reduz a atratividade dos preços para exportação.

Apesar do ambiente de instabilidade, a safra 2024/25 do Brasil está praticamente consolidada em 170 milhões de toneladas. As exportações podem alcançar um recorde de 109 milhões de toneladas, impulsionadas pela forte demanda chinesa. O mercado interno também deve ganhar fôlego com a entrada em vigor da mistura B15 (15% de biodiesel) a partir de agosto. Para a próxima safra (2025/26), o setor já discute a possibilidade de um novo patamar produtivo, entre 180 e 185 milhões de toneladas, caso clima e tecnologia avancem em conjunto.

Segundo Luiz Roque, coordenador de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, o segundo semestre será marcado por uma disputa entre a exportação e o mercado doméstico. “Os prêmios (basis) elevados sustentam os preços no momento, compensando parcialmente Chicago e câmbio na formação das cotações”, afirma.

No setor de processamento, as margens de esmagamento seguem pressionadas, mas ainda dentro da sazonalidade. O farelo enfrenta incertezas com o retorno da Argentina ao mercado e o possível aumento da oferta americana. Já o óleo apresenta uma perspectiva mais positiva, com o avanço da mistura obrigatória e a maior demanda interna.

Na China, os estoques permanecem acima de 40 milhões de toneladas pelo terceiro ano consecutivo, o que reduz a urgência por novas compras. “Essa posição reduz o senso de urgência nas compras, o que, somado a margens de esmagamento pouco atrativas, deve limitar a demanda no curto prazo”, avalia a Hedgepoint. Para a safra 2024/25, as importações foram revisadas para 106,5 milhões de toneladas, enquanto para 2025/26 a projeção é de 112 milhões, condicionada à recuperação da rentabilidade do esmagamento.

Nos Estados Unidos, a expectativa é de produtividade recorde, mesmo com redução da área plantada. Segundo o USDA, 70% das lavouras estão em boas ou excelentes condições. A proposta da EPA para ampliar em 67% a mistura de biocombustíveis pode gerar um aumento do esmagamento entre 2,5 e 5 milhões de toneladas.





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