terça-feira, outubro 28, 2025

Autor: Redação

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Qual forma de aprendizado mais te ajuda no dia a dia?


Na interatividade da semana perguntamos: Qual forma de aprendizado mais te ajuda no dia a dia? E o resultado revelou que a maioria dos produtores rurais aposta em cursos e capacitações como principal forma de aprendizado no dia a dia. 63% apontaram que é por meio de treinamentos que conseguem aprimorar as práticas na propriedade e acompanhar as transformações do setor agropecuário.

Enquete realizada pelo Youtube oficial do Canal Rural

Em segundo lugar, 19% destacaram a assistência técnica especializada como essencial para o desenvolvimento das atividades rurais. Já 17% afirmaram que a troca de experiências com outros produtores é a forma mais eficaz de aprendizado no campo.

Esses dados indicam uma tendência clara: o produtor rural está cada vez mais aberto ao conhecimento técnico e à profissionalização. Além disso, o resultado reflete o avanço da inovação e da gestão no agronegócio, áreas que exigem atualização constante e novas habilidades.

Entre as opções mais procuradas, o Sebrae se destaca como uma das principais instituições de capacitação no país. A entidade oferece cursos gratuitos e pagos que ajudam desde o pequeno produtor até o empresário rural a desenvolver uma visão mais estratégica do negócio.

Por exemplo, o curso Agronegócios (online, 24h) aborda oportunidades, riscos e formas de ampliar a rede de contatos no setor. Além disso, o curso Formalização da propriedade rural: por onde começar? ensina o passo a passo para regularizar a atividade e acessar novos mercados. Da mesma forma, o treinamento Associativismo e cooperativismo: a união faz a força mostra como o trabalho coletivo pode gerar mais competitividade e ganhos sustentáveis.

Outro destaque é o Empretec Rural, um seminário intensivo que desenvolve o comportamento empreendedor e incentiva a inovação no campo. Enquanto isso, o curso Mudanças Climáticas e Agricultura Sustentável ajuda produtores a compreender os impactos do clima e aplicar práticas mais responsáveis.



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Mercado prevê inflação e dólar menores em 2025



O mercado financeiro voltou a revisar para baixo a expectativa de inflação deste ano, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central. A projeção para o IPCA passou de 4,70% para 4,56%, quinta queda consecutiva.

Inflação e juros

As estimativas para a taxa básica de juros, a Selic, foram mantidas em 15% ao ano, sem alterações nas últimas semanas. Para 2026, o mercado segue projetando Selic de 12,25%.

Já a previsão para o IGP-M recuou de 0,87% para 0,49%, enquanto o IPCA dos preços administrados passou de 4,97% para 4,92%.

Atividade econômica

O PIB brasileiro deve crescer 2,16% em 2025, o mesmo percentual esperado na semana anterior. Para 2026, a projeção de alta passou de 1,80% para 1,78%.

Câmbio e contas externas

O mercado também reduziu a projeção para o dólar, de R$ 5,45 para R$ 5,41 no fim de 2025. A expectativa para o resultado primário segue em déficit de 0,5% do PIB, e a dívida líquida do setor público ficou estável em 65,8%.

Na balança comercial, a projeção subiu de US$ 61,15 bilhões para US$ 61,99 bilhões. Já o investimento direto no país permaneceu em US$ 70 bilhões.

Projeções para os próximos anos

Para 2026, a expectativa é de inflação de 4,20%, PIB com alta de 1,78% e câmbio em R$ 5,50. Em 2027 e 2028, o mercado projeta inflação próxima de 3,8%, com estabilidade nas demais variáveis.



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Brasil precisa estar preparado quando acordo com os EUA sair


Depois de um primeiro dia de negociações sem grandes anúncios, muitos imaginaram que o “tarifaço” de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros continuaria a travar o comércio entre os dois países por muito tempo. Mas os bastidores mostram o contrário: há um movimento coordenado para resolver o impasse rapidamente, e o agronegócio pode ser o maior beneficiado.

As sobretaxas sobre carnes, café, açúcar e etanol representam perdas anuais estimadas em US$ 5,8 bilhões, segundo a CNA. Só a carne bovina viu as vendas aos EUA caírem quase 50%, e o açúcar, 74%. Esses números explicam por que o tema virou prioridade máxima em Brasília: num cenário de crédito caro e margens apertadas, qualquer barreira extra atinge em cheio milhões de famílias do campo.

O que esperar daqui para frente

Apesar do impasse inicial, o Itamaraty e o Departamento de Estado americano definiram um cronograma de reuniões técnicas para as próximas semanas, com foco nos setores mais afetados. Isso mostra que as negociações não são protocolares: há um roteiro concreto e vontade política dos dois lados.

Tanto Lula quanto Donald Trump já sinalizaram disposição para encerrar a “guerra tarifária”. Trump, em plena corrida eleitoral, vê no Brasil um parceiro estratégico. Lula quer provar que pode destravar barreiras sem abrir mão da soberania nacional.

Os EUA enfrentam inflação persistente em alimentos e precisam de fornecimento estável de carne, café e açúcar. O Brasil, por sua vez, quer o mercado dos Estados Unidos de alto valor agregado e diversificar destinos além da Ásia.

O que muda no campo

O que pesa para o produtor brasileiro também encarece a mesa do consumidor americano.
Esse interesse convergente torna o acordo não apenas possível, mas provável em curto prazo.

Enquanto diplomatas negociam, o setor produtivo precisa se antecipar. Empresas exportadoras devem revisar contratos, ajustar estoques e manter diálogo com autoridades comerciais. Quando o acordo sair, tudo indica que será em breve, quem estiver preparado sai na frente.

O Brasil já redirecionou parte das exportações para outros mercados, como a China, que aumentou em 38% as compras de carne brasileira em setembro. Ou seja, o país negocia em posição de força, não de dependência.

O primeiro dia pode ter sido morno, mas o enredo é promissor. Há vontade política, agenda em andamento e pressão econômica de ambos os lados. O diálogo avança, e com ele vêm a correção da injustiça da qual fomos vítimas. Não se trata de esperar, mas de se preparar. Quando a porteira abrir, quem estiver pronto será o primeiro a atravessá-la.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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AgroNewsPolítica & Agro

EUA e Brasil iniciam tratativas sobre tarifas e sanções


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tratar das tarifas impostas às exportações brasileiras. Segundo o governo brasileiro, o encontro, descrito por Lula como “franca e construtiva”, teve como foco a busca de soluções para a suspensão das medidas e o fortalecimento do diálogo econômico entre os dois países. “Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras”, afirmou Lula em publicação nas redes sociais.

De acordo com o Palácio do Planalto, o governo brasileiro considera que a imposição das tarifas carece de base técnica e ignora o fato de que os Estados Unidos mantêm superávit na balança comercial em relação ao Brasil. No encontro, Lula renovou o pedido de suspensão das tarifas, propondo um período de negociação. “O presidente Lula começou dizendo que não havia assunto proibido e renovou o pedido de suspensão das tarifas impostas à exportação brasileira durante um período de negociação, da mesma forma a aplicação da lei Magnitsky a algumas autoridades brasileiras, e disse que estava pronto a conversar”, relatou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Segundo Vieira, os dois presidentes tiveram uma conversa “muito descontraída e muito alegre”, aberta à imprensa por alguns minutos. O ministro acrescentou que Trump expressou “admiração pelo perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, perseguido no Brasil, provado sua inocência e vitoriosamente conquistado o terceiro mandato à frente da presidência da República”.

Durante o diálogo, Donald Trump afirmou admirar o Brasil e concordou com a necessidade de revisar as tarifas. “A conclusão final é de que a reunião foi muito positiva, e nós esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou o chanceler.

As negociações devem prosseguir ainda neste domingo, em Kuala Lumpur, entre ministros brasileiros e autoridades norte-americanas.

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Rosa, também destacou o caráter transparente do diálogo. “O diálogo foi franco, o presidente Lula deixou claro que a motivação utilizada pelos Estados Unidos para impor a elevação de tarifas para o restante do mundo não se aplica ao Brasil por conta do superávit da balança comercial para os Estados Unidos”, afirmou.

Rosa ressaltou ainda o papel estratégico do país na região. “O Brasil tem um papel muito importante na América do Sul, por isso também nos colocamos à disposição para colaborar com os Estados Unidos nos outros temas que possam ser pertinentes.”

Durante o encontro, Lula também mencionou a Lei Magnitsky, utilizada pelos Estados Unidos para impor sanções a autoridades estrangeiras. Segundo o presidente, a aplicação da lei em relação a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro é “injusta”, uma vez que “respeitou-se o devido processo legal e não houve nenhuma perseguição”.

A reunião contou com a presença do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio; do secretário do Tesouro, Scott Bessent; e do representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer.





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Lula prevê solução entre Brasil e EUA nos próximos dias



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (27) que o Brasil e os Estados Unidos estão próximos de um acordo para encerrar as tarifas impostas sobre produtos brasileiros. Segundo ele, as tratativas avançaram após a reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Malásia.

“Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil”, declarou Lula, em coletiva à imprensa em Kuala Lumpur. O presidente destacou que entregou a Trump um documento com os principais pontos de interesse do governo brasileiro nas negociações.

Avanço nas negociações

Lula afirmou ter insistido que os Estados Unidos mantêm superávit comercial com o Brasil, o que, segundo ele, não justificaria a manutenção das tarifas. O presidente norte-americano, disse Lula, se comprometeu a buscar um acordo de “boa qualidade” entre os dois países.

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, equipes técnicas de ambos os governos devem iniciar, nas próximas semanas, reuniões para definir os termos do entendimento. “Vamos construir um acordo satisfatório para as duas partes, com foco nos setores mais afetados pelas tarifas”, afirmou.

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa, também avaliou que o diálogo está em ritmo positivo. Segundo ele, a pauta agora é exclusivamente comercial, sem interferências políticas.

Clima, Venezuela e novas parcerias

Durante o encontro, Lula disse ainda ter se colocado à disposição para mediar negociações sobre a crise na Venezuela. “O Brasil não tem interesse em conflitos na América do Sul. Nossa guerra é contra a fome e a pobreza”, afirmou.

O presidente também reforçou o convite para que Trump participe da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro, em Belém. Lula destacou a importância da presença do líder norte-americano no debate climático, mesmo diante de divergências sobre o tema.

Além da agenda com os Estados Unidos, a comitiva brasileira destacou o interesse em ampliar as relações comerciais com países do Sudeste Asiático, como Indonésia e Malásia. Segundo o ministro Mauro Vieira, a região é vista como estratégica para a diversificação de parcerias e atração de investimentos.

Lula completou 80 anos nesta segunda-feira e encerrou a coletiva afirmando estar “no melhor momento da vida”, com disposição para seguir à frente das negociações internacionais.



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Frente fria traz chuva para várias regiões do Brasil



A segunda-feira (27) começa com tempo instável em várias regiões do Brasil. A passagem de uma frente fria e a presença de sistemas de baixa pressão ajudam a espalhar as chuvas, enquanto o calor ainda predomina em boa parte do país. Em algumas áreas, o risco é de temporais isolados; em outras, o destaque é a baixa umidade e as altas temperaturas.

Confira a previsão do tempo em cada região do país:

Sul

As pancadas de chuva seguem restritas entre o norte do Rio Grande do Sul e o Paraná, se espalhando ainda durante a madrugada, entre moderada e forte intensidade. Nos dois estados, não estão descartados eventuais temporais isolados. No decorrer do dia, conforme os sistemas começam a se deslocar, a chuva vai gradativamente perdendo força no estado gaúcho e catarinense.

No Paraná, até o final da noite, ainda haverá condições para pancadas de chuva, que podem cair com até forte intensidade, pontualmente, acompanhada por raios e trovoadas. Na metade sul gaúcha, o tempo segue mais aberto ao longo de todo o dia. 

Sudeste

No Sudeste, as instabilidades associadas ao cavado meteorológico começam a ganhar força a partir do período da tarde em São Paulo. O dia ainda amanhece abafado no estado, mas as temperaturas já não sobem tanto quanto no fim de semana. As pancadas de chuva variam entre fraca e moderada intensidade, mas não está descartada a ocorrência de chuva forte localizada.

Ainda na parte da tarde, as instabilidades ganham força no sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro, condicionando a ocorrência de pancadas de chuva com raios e trovoadas. Nas demais regiões do estado mineiro e no Espírito Santo, o predomínio ainda será de tempo firme, com calor intenso presente e alerta para baixa umidade do ar nas áreas interioranas. 

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a presença da frente fria deve continuar orientando o fluxo de umidade sobre parte da região, e as pancadas de chuva seguem avançando sobre o Mato Grosso do Sul, oeste e sul de Mato Grosso. Os temporais podem ocorrer ainda pela manhã, de forma mais localizada, ganhando força e se espalhando no período da tarde.

Nas demais regiões de ambos os estados, além de Goiás e no Distrito Federal, o predomínio ainda será de tempo mais aberto, com sol e calor permanecendo como destaque. Na parte da tarde, a umidade segue em níveis críticos, variando entre limiares de atenção e alerta. 

Nordeste

No Nordeste, a chuva segue associada ao ingresso de umidade marítima sobre áreas da costa leste, e as pancadas devem cair irregularmente, variando entre fraca e moderada intensidade. Entre Alagoas e Pernambuco, pode chover localmente forte em alguns momentos do dia.

Nas demais regiões do interior nordestino, o predomínio será de tempo firme durante o dia. Sendo assim, o destaque deverá girar em torno do calor e do ar seco, que ganham força no decorrer das horas. No período da tarde, a umidade volta a sofrer queda acentuada e os índices devem permanecer em níveis críticos.

Norte

No Norte, a circulação de umidade e algumas perturbações em níveis mais elevados da atmosfera vão continuar sustentando a formação de áreas de instabilidade no Amazonas, Acre e Rondônia. Nessas áreas, há risco de chuva forte ou até mesmo temporais localizados. Pode chover de forma isolada no oeste do Pará.

Nas demais regiões, como no Amapá e no Tocantins, o predomínio será de tempo firme durante o dia, com calor intenso e céu aberto.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.



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Queda da inflação avança e reforça confiança dos investidores; ouça o podcast


No morning call desta segunda-feira (27), a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que os mercados globais subiram com balanços fortes e expectativa de novos cortes de juros nos EUA.

No Brasil, IPCA-15 e núcleos de inflação vieram abaixo do esperado, reforçando apostas em cortes já no início de 2026. Destaque para possível redução de 25 pontos-base pelo Fed, manutenção de política pelo BCE e Banco do Japão, além de indicadores de atividade e fiscal no Brasil.

Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro.

Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado!

Ariane Benedito, apresentadora do podcast Diário Econômico
Foto: divulgação



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AgroNewsPolítica & Agro

Explosão de recuperações judiciais expõe crise


O agronegócio brasileiro enfrenta um momento de forte tensão financeira. De acordo com dados da Serasa Experian e de institutos de análise jurídica, os pedidos de recuperação judicial de produtores rurais somaram 700 apenas no primeiro semestre de 2025, um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024.

O primeiro trimestre já havia sinalizado o agravamento da crise, com 389 pedidos — alta de 44,6% frente a 2024 e de 21,5% em relação ao fim do ano anterior. O avanço é resultado de fatores como o aumento dos custos de insumos, juros elevados, eventos climáticos extremos e a desvalorização das commodities, que comprometeram a liquidez das operações e pressionaram as margens de lucro.

“O modelo de expansão agrícola baseado em crédito e alavancagem, sem o devido preparo técnico e jurídico, criou uma armadilha para muitos produtores. O que parecia um ciclo de prosperidade se converteu rapidamente em uma crise de liquidez”, afirma Rodrigo Totino, advogado e sócio do escritório Tríade Administração Judicial.

O endividamento crescente se reflete na inadimplência. Dados do Banco do Brasil indicam que 3,49% da carteira agrícola estava inadimplente no segundo trimestre de 2025 — recorde histórico, frente a 2,45% em 2024 e 0,96% em 2023. Embora muitos produtores ainda tentem renegociar dívidas antes de recorrer à Justiça, a recuperação judicial tem se tornado a principal alternativa para manter as atividades.

A crise é mais visível no Norte e no norte do Mato Grosso, regiões que passaram da pecuária para o cultivo de grãos, exigindo investimentos altos e garantias frágeis. A queda dos preços das commodities e a instabilidade cambial ampliaram a vulnerabilidade dos produtores, reforçando a necessidade de reorganização financeira e gestão mais profissional no campo.  

“Ela não é sinônimo de falência, mas de reorganização. Ao entrar em RJ, o produtor é obrigado a se profissionalizar, estruturar seu modelo de negócio e renegociar com os credores. É um processo que, embora doloroso, pode representar um recomeço sólido e sustentável”, conclui.

 





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AgroNewsPolítica & Agro

Entenda como surgem plantas daninhas resistentes



A planta resistente, por sua vez, sobrevive à aplicação


A planta resistente, por sua vez, sobrevive à aplicação
A planta resistente, por sua vez, sobrevive à aplicação – Foto: Julio Bogiani

Compreender o comportamento das plantas daninhas frente aos herbicidas é um dos pilares para o manejo eficiente e sustentável das lavouras. Segundo o Comitê de Ação à Resistência aos Herbicidas (HRAC-BR), entender a diferença entre suscetibilidade, tolerância e resistência é essencial para manter a eficácia dos produtos e preservar a produtividade agrícola a longo prazo.

A planta suscetível é aquela que morre após a aplicação do herbicida em doses normais e sob condições favoráveis. Nesses casos, o produto atua conforme o esperado, eliminando a planta daninha de forma eficaz. Já a planta tolerante, também chamada de não-suscetível, possui uma capacidade natural de sobreviver e se reproduzir mesmo após o uso do herbicida na dose recomendada. Essa característica é inata à espécie e não resulta de exposição prévia ao produto, ou seja, não representa resistência adquirida.

A planta resistente, por sua vez, sobrevive à aplicação de um herbicida que antes era eficaz no controle da espécie. Essa condição surge por meio da seleção natural: indivíduos que, por características genéticas, suportam a aplicação do produto acabam se multiplicando e dominando a área. Esse processo torna o controle químico mais difícil e aumenta a necessidade de estratégias de manejo integradas.

Distinguir suscetibilidade, tolerância e resistência é fundamental para orientar práticas agrícolas que evitem o uso excessivo ou inadequado de herbicidas, promovendo a sustentabilidade e a eficiência do controle de plantas daninhas. As informações foram divulgadas recentemente.

 





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AgroNewsPolítica & Agro

Feijão-carioca inicia safra em SP com qualidade promissora


A colheita dos primeiros lotes de feijão-carioca nota 9 e 10 começou nas regiões de Itaí e Paranapanema, no estado de São Paulo. Segundo o Instituto Brasileiro do feijão e Pulses (Ibrafe), ainda há algumas ressalvas quanto à qualidade, devido às chuvas registradas no último final de semana. A expectativa, porém, é de que o clima firme nas próximas semanas permita a manutenção da boa qualidade dos grãos e um mercado mais disputado entre compradores.

A safra paulista está estimada em cerca de 15 mil hectares e, conforme dados da Conab, poderá alcançar até 38 mil toneladas — o equivalente a aproximadamente 630 mil sacas até meados de dezembro. Se as condições climáticas permanecerem favoráveis, os preços tendem a se manter firmes ou até subir, impulsionados pela demanda. Nesta semana, negócios pontuais chegaram a R$ 270 por saca, mas compradores ainda testam valores menores para medir a reação dos produtores.

De acordo com o relatório CEPEA Feijão, as cotações seguem com comportamento misto entre as praças. No Noroeste de Minas, o Feijão-carioca nota 9 teve leve alta diária de 0,31%, enquanto Sorriso (MT) recuou 4,73% na semana. O Leste Goiano apresentou avanço semanal de 1,71%. No acumulado do mês, prevalecem quedas de 6% a 10%. Para o Feijão-carioca 8–8,5, Itapeva (SP) caiu 1,58% no dia, mas outras regiões mineiras registraram leves altas.

Já o Feijão-preto T-1 enfrenta pressão vendedora no Sul. Curitiba teve queda de 2,72% no dia e 3,66% na semana; o Oeste Catarinense também registrou retração. No Paraná, a metade sul manteve estabilidade diária (+0,18%), mas acumula baixa semanal de 3,40%.

O Ibrafe avalia que a atual oferta mantém os compradores cautelosos, testando preços mais baixos, especialmente nos padrões médios. Os lotes extras, de maior qualidade, seguem mais disputados e com menor flexibilidade. Para o produtor, a recomendação é manter disciplina comercial, aproveitando oportunidades de venda e evitando concentrar negociações em uma única janela.

 





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