domingo, julho 27, 2025

Autor: Redação

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Presidente da Aprosoja Tocantins comenta PL que confronta a moratória da soja no estado



Um passo importante foi dado para os produtores de soja do Tocantins com a aprovação, pelo governo do estado, de um projeto de lei proposto pela Assembleia Legislativa que busca garantir a segurança jurídica no setor e proteger os produtores contra sanções privadas consideradas abusivas com a legislação brasileira.

A medida foi criada como resposta à Moratória da Soja, um acordo firmado entre empresas e ONGs que proíbe a compra de soja cultivada em áreas desmatadas após 2008, mesmo quando há conformidade.

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O Soja Brasil conversou com a presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Schneider, que destaca a relevância da notícia para os produtores do estado. Ela afirmou que essa é uma notícia muito importante para os produtores do Tocantins. Um projeto de lei da Assembleia Legislativa foi sancionado pelo governo do estado, o projeto contra a Moratória da Soja.

”Incentivamos que as empresas não percam incentivos fiscais, desde que respeitem a nossa legislação, o Código Florestal, a soberania nacional, o livre comércio e a livre concorrência. O projeto traz cada vez mais segurança jurídica para quem deseja produzir, respeitando as leis ambientais e federais vigentes no Brasil”, pontuou Caroline.

O projeto foi debatido em reunião com o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que declarou apoio irrestrito à proposta. Segundo o texto, apenas empresas que respeitarem os marcos legais nacionais, especialmente os ligados à agropecuária, terão acesso a incentivos fiscais concedidos pelo Estado.

Enquanto o debate avança no Tocantins, produtores no Pará também vêm se mobilizando. Eles pedem reparação por perdas econômicas causadas por restrições similares. O movimento indica uma reação coordenada do setor produtivo na Amazônia Legal, que exige maior respaldo institucional frente a decisões tomadas fora do âmbito legislativo brasileiro.



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Mais de 11 milhões de chaves Pix foram vazadas, informa CNJ



Mais de 11 milhões de chaves Pix tiveram dados cadastrais vazados, comunicou na noite desta quarta-feira (23) o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O incidente ocorreu no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), que conecta juízes e o Banco Central (BC).

Tanto o CNJ como o BC informaram que foram acessados de forma indevida dados de 11.003.398 chaves Pix. As informações cadastrais expostas foram as seguintes:

  • Nome da pessoa;
  • Chave Pix;
  • Nome do banco;
  • Número da agência;
  • Número da conta.

Segundo o CNJ, o problema ocorreu no domingo (20) e na segunda-feira (21) e foi prontamente corrigido.

O CNJ e o BC reiteraram que não foram expostos dados sensíveis, como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário.

De acordo com os dois órgãos, as informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras.

O Sisbajud é uma ferramenta eletrônica que permite aos juízes pedir informações financeiras e bloquear ativos de devedores. O sistema substitui o antigo BacenJud e facilita a comunicação entre o Judiciário e o sistema financeiro para o cumprimento de ordens judiciais.

Canal de consulta

O CNJ informou que oferecerá, em breve, uma ferramenta exclusiva para o cidadão consultar se foi afetado pela exposição de dados. A divulgação desse canal ocorrerá no site do CNJ.

Esse será o único meio de comunicação às pessoas afetas. O CNJ ressaltou que não contatará as vítimas por mensagens, SMS, e-mail ou chamadas telefônicas.

O BC, por sua vez, informou ter adotado as ações necessárias para a apuração detalhada do caso. O órgão ressaltou que o incidente tem baixo impacto potencial para os usuários e que a comunicação não é exigida pela legislação. No entanto, a autarquia decidiu divulgar a ocorrência por causa do princípio de transparência.

Em breve, o BC também detalhará a ocorrência na página específica em seu site destinada a comunicar todas as exposições e vazamentos de dados desde a criação do Pix.



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Resíduos na carne: veterinário alerta sobre carência de medicamentos no rebanho


Antiparasitários e antimicrobianos, em particular, possuem um período de carência que deve ser rigorosamente respeitado. Esse alerta está sendo amplamente reforçado pela indústria e pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Assista ao vídeo abaixo e entenda melhor este desafio.

Nesta sexta-feira (18), o programa Giro do Boi entrevistou o médico-veterinário Carlos Oliveira, especialista corporativo em Saúde e Bem-Estar Animal na Friboi.

Ele destacou a importância das boas práticas de produção e da administração correta dos produtos veterinários para garantir a qualidade e segurança do produto final que chega à mesa do consumidor.

Período de carência: fundamental para a qualidade e segurança

Foto: Wenderson Araujo/CNA

O período de carência é o tempo necessário para que um medicamento veterinário seja completamente eliminado do organismo do animal após o término do tratamento. Respeitar esse período é crucial por diversas razões:

  • Qualidade do produto: Garante que possíveis resíduos de medicamentos não permaneçam no músculo do animal, assegurando uma carne segura e de alta qualidade para o consumo.
  • Saúde do consumidor: Protege a saúde pública, prevenindo a ingestão de resíduos que podem ser prejudiciais.
  • Acesso a mercados: O cumprimento rigoroso das normas sanitárias nacionais e internacionais é vital para manter e expandir o acesso a diversos mercados consumidores, evitando barreiras comerciais.

As boas práticas de produção, que incluem a administração correta de produtos veterinários, são um conjunto de normas e procedimentos que devem ser seguidos à risca para assegurar a qualidade e a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva da carne.

Boas práticas na administração de medicamentos

Foto: Canva

Para administrar produtos veterinários de forma consciente e segura, os pecuaristas devem adotar as seguintes medidas:

  • Treinamento da equipe: É essencial orientar os funcionários sobre como interpretar corretamente as informações contidas na bula dos medicamentos, especialmente o período de carência. Explique a importância de usar a dose recomendada, cumprir o tratamento conforme prescrito pelo veterinário e evitar aplicações indiscriminadas.
  • Compra consciente: Adquira somente produtos que estejam devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), garantindo a procedência e a qualidade.
  • Identificação e registro: Anote no frasco, de forma visível, o período de carência de cada medicamento utilizado. Além disso, identifique e registre claramente todos os animais tratados, mantendo um histórico detalhado.
  • Carta de garantia do produtor: Preencha e assine esse documento com total responsabilidade, declarando que todas as normas e procedimentos foram rigorosamente cumpridos na sua propriedade.

Atenção no embarque e uso racional de antiparasitários

Foto: Canva

É fundamental conferir se o período de carência de cada animal foi integralmente cumprido antes do embarque para o abate.

Os animais só podem ser comercializados e encaminhados ao frigorífico após o cumprimento total desse período. Evite embarcar animais adquiridos de terceiros recentemente antes que eles tenham permanecido em sua propriedade por, no mínimo, quatro meses.

O uso racional de antiparasitários na pecuária tem três objetivos principais:

  • Promover a saúde dos animais e, consequentemente, aumentar a rentabilidade da produção.
  • Reduzir a contaminação do ambiente por resíduos de produtos químicos.
  • Evitar a presença de resíduos nos produtos destinados ao consumo humano, garantindo a segurança alimentar.

Checklist para evitar a resistência parasitária

Foto: Reprodução/Giro do Boi

Para aumentar a eficácia dos produtos e evitar o surgimento e a disseminação da resistência parasitária, siga alguns cuidados práticos essenciais:

  • Determinar corretamente o peso dos animais: Pesar os animais de forma precisa evita tanto a subdosagem (que pode não ser eficaz) quanto a superdosagem (que pode gerar mais resíduos e custos desnecessários), otimizando o tratamento.
  • Realizar o tratamento estratégico: Adeque o esquema de tratamento às condições climáticas da região. Tratamentos realizados na seca, por exemplo, tendem a ser mais eficazes devido à menor reinfestação dos parasitas.
  • Tratar animais jovens: Os animais mais jovens sofrem mais com verminoses e respondem com ganhos de peso expressivos quando tratados de forma estratégica.
  • Acompanhar a eficácia: Realize exames de fezes para quantificar a carga de ovos de vermes e monitore a eficiência dos vermífugos utilizados.
  • Manejar a lotação animal: Evite a superpopulação nos piquetes para reduzir a taxa de contaminação por larvas de parasitas.
  • Evitar o surgimento de resistência: Respeite o intervalo correto de utilização dos medicamentos e sempre pese os animais. A rotação e associação de princípios ativos devem ser feitas exclusivamente sob supervisão veterinária.
  • Cuidado com animais adquiridos: Ao introduzir novos animais no plantel, realize um exame parasitológico prévio para evitar a introdução de cepas resistentes de parasitas na sua propriedade.

Em unidades de confinamento e terminação a pasto, o respeito aos períodos de carência é de vital importância para a qualidade do produto final e para o cumprimento das normas sanitárias.

O comprometimento do produtor garante que a qualidade da carne esteja, literalmente, em suas mãos, de ponta a ponta da cadeia produtiva. Clique aqui e entenda melhor as boas práticas com os bovinos de corte com um e-book exclusivo.



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tarifa de Trump acentua queda de preço no mercado físico


O cenário delimitado no mercado físico do boi gordo no início de julho já apontava para queda dos preços, no entanto, esse movimento perdia intensidade, respeitando o piso dos R$ 300 por arroba (@) no físico paulista como grande ponto de suporte. O aumento das tarifas imposta pelos Estados Unidos (50% sobre todos os produtos brasileiros), que reduziu substancialmente a competitividade brasileira no mercado internacional resultou em intensificação do movimento de queda – o piso de R$ 300/@ no físico e no mercado futuro foi perdido, com os preços alcançando as mínimas no ano.

O cenário para os pecuaristas é desafiador, ilustrando com clareza a necessidade de adoção de ferramentas modernas de gestão de risco. O hedge deixa de ser opcional diante de um mercado cada vez mais dinâmico. O fato é que o mercado futuro ofereceu ótimas oportunidades de travamento ao longo do ano, em especial no mês de abril, quando o vencimento outubro superou a marca de R$ 350/@.

Vaiação do preço do boi gordo em reais ao longo do tempo. Fonte: Safras & Mercado

No mercado físico, o movimento de queda durante a semana passada aconteceu de maneira acelerada e generalizada, com movimento contundente de queda em todo o país. Estados como São Paulo, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás apresentaram importante recuo das cotações, como ilustrado no gráfico abaixo. A boa disponibilidade de animais terminados em regime intensivo dificulta a retenção por parte do pecuarista, além disso, se evidencia novamente boa participação das fêmeas no abate, característica marcante da atual temporada.

Sob o prisma da indústria os prejuízos em relação ao embargo são relevantes, de acordo com informações da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), são aproximadamente 30 mil toneladas já processadas e preparadas para o embarque que estão paradas, os contratos estão em risco de não serem cumpridos, em termos de receita as perdas podem representar em torno de US$ 160 milhões.

A indústria segue buscando alternativas para redirecionar esse produto para outros destinos, o que não é necessariamente simples, diante das especificações exigidas pelos norte-americanos, de qualquer forma o país busca ampliar suas vendas para a Ásia em meio à crise na relação comercial entre Estados Unidos e Brasil. O quadro de momento aponta para o recrudescimento da tensão entre os países, considerando os recentes eventos políticos. A dissonância política entre os países fica evidente a cada declaração. Desta forma parece improvável que haja uma remoção das tarifas.

As tentativas de incluir determinados produtos em uma lista de exceções segue em curso, com negociações encabeçadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e lideranças industriais. Produtos como café, carne bovina e suco de laranja podem ser beneficiados nesse movimento, no entanto, esse acordo fica mais improvável com os eventos recentes.

Para o mercado do boi gordo o quadro traçado, ao menos no curtíssimo prazo, é de continuidade do movimento de queda, com o provável ponto de mínima em São Paulo ao nível de R$ 285/@. O mercado vai assimilar as mudanças em torno das exportações. O que também acelerou o movimento foi o cenário traçado para o atacado, com importante queda dos preços em todos os cortes, com osso e sem osso.

Para o último quadrimestre o mais provável é que haja recuperação dos preços da arroba do boi gordo, considerando dois elementos básicos nessa análise. O primeiro é o auge da demanda no mercado doméstico, com maior circulação de dinheiro com o décimo terceiro salário, criação de postos temporários de emprego, demais bonificações e confraternizações. O segundo aspecto está na perspectiva de abertura de novos mercados, e manutenção de um forte ritmo de embarques.

De qualquer forma, a perspectiva de altas mais agressivas da arroba do boi gordo parece improváveis no atual ambiente. Para o pecuarista, o ano corrente deixa a lição que proteger ao menos uma parcela das arrobas que serão entregues é imprescindível para conseguir boas margens e ter longevidade dentro de um mercado cada vez mais exigente.

*Fernando Henrique Iglesias é coordenador do departamento de Análise de Safras & Mercado, com especialidade no setor de carnes (boi, frango e suíno)


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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AgroNewsPolítica & Agro

Mato Grosso do Sul movimenta mais soja e milho segue no mercado interno



Porto de Paranaguá lidera escoamento da soja de Mato Grosso do Sul




Foto: Sheila Flores

A movimentação do mercado de fretes rodoviários agrícolas em Mato Grosso do Sul apresentou aumento nos preços durante o mês de junho. A análise consta da edição de julho do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta quarta-feira (23).

A retração nas cotações da soja nas últimas semanas tem levado os produtores a adotarem uma postura mais cautelosa, com vendas graduais da safra. No entanto, as expectativas de valorização do óleo de soja contribuíram para manter o interesse do mercado externo. Com isso, houve uma leve elevação nas exportações do produto no estado.

De acordo com a Conab, a colheita da segunda safra de milho avança com boas perspectivas, aumentando a demanda por transporte e pressionando os valores dos fretes. As operações logísticas voltadas à exportação, neste período, permaneceram concentradas na soja. “O milho, por sua vez, teve como principal destino o abastecimento de indústrias da região Sul do Brasil e a movimentação local para unidades de recebimento”, destaca o boletim.

Dados do Comex Stat, plataforma do Governo Federal para estatísticas de comércio exterior, indicam que 774,2 mil toneladas de soja foram movimentadas em junho, frente às 620,4 mil toneladas registradas em maio. Já o milho, no mesmo período, não teve exportações registradas, com a comercialização voltada exclusivamente ao mercado interno.

As principais rotas logísticas utilizadas para o escoamento da soja sul-mato-grossense em direção ao mercado externo foram os portos de Paranaguá (PR), Santos (SP), São Francisco do Sul (SC), Porto Murtinho (MS) e Rio Grande (RS).





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Você sabe quais são os desafios do melhoramento de plantas para tolerância à seca?



Nesta quarta-feira (23), durante o 10º Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja, especialistas reunidos em Campinas (SP) discutiram os desafios do melhoramento genético de plantas com foco na tolerância à seca. O painel “Respostas fisiológicas e melhoramento para tolerância à seca” apresentou os principais obstáculos enfrentados por pesquisadores na busca por cultivares mais adaptadas ao estresse hídrico, especialmente em um cenário de mudanças climáticas cada vez mais intensas.

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O professor Gustavo Maia Souza, da Universidade Federal de Pelotas, destacou a complexidade dos mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta das plantas à seca. A fotossíntese é comprometida em situações de estresse, o que pode causar desde queda de produtividade até a morte da planta. Os efeitos atuam em cadeia: mais radiação solar eleva a temperatura, que aumenta a evapotranspiração e reduz a disponibilidade de água no solo.

Outro ponto discutido foi o comportamento das plantas diante da seca. Algumas mantêm o foco na reprodução mesmo com pouca água, enquanto outras reduzem sua atividade para economizar energia. Alexandre Garcia, da Bioceres Crop Solutions, explicou que entender os genes ligados a essas respostas é essencial para o sucesso das técnicas de edição gênica e para garantir produtividade mesmo sob condições adversas.

Também foram apontadas as dificuldades para testar cultivares tolerantes à seca em campo. Reproduzir a escassez de água em ambientes não controlados é complexo. Na Embrapa Cerrados, sensores e drones auxiliam na fenotipagem de culturas como soja, milho e trigo, ajudando a selecionar materiais mais tolerantes ao estresse hídrico.

O painel destacou ainda que não há uma única solução. O enfrentamento das mudanças climáticas exige a integração de várias estratégias: melhoramento genético, uso de bom germoplasma e boas práticas agrícolas que favoreçam a retenção de água no solo.

Outro desafio é a percepção de valor pelo agricultor. Como o gene de tolerância só se ativa em caso de seca, seu benefício pode passar despercebido em safras com boa chuva. Mesmo assim, especialistas reforçaram que qualquer ganho frente à variabilidade climática já é relevante.



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Importadoras americanas de suco de laranja do Brasil pedem fim de tarifaço



As importadoras de suco de laranja Johanna Foods e Johanna Beverage Company entraram com um pedido de alívio emergencial junto ao Tribunal de Comércio Internacional (CIT, na sigla em inglês) dos EUA contra a tarifa de 50% ao Brasil. Trata-se de uma nova ofensiva do grupo para tentar conter a taxação ao país, responsável por mais da metade de todo o suco de laranja vendido nos EUA.

O pedido foi protocolado na terça-feira (23) conforme documento obtido pelo Estadão/Broadcast. As requerentes solicitam uma ordem de restrição temporária, uma medida cautelar e/ou uma liminar permanente para evitar a imposição e aplicação da tarifa ao Brasil, a partir de 1.º de agosto. O documento tem 160 páginas.

Na nova ofensiva judicial, as empresas alegam que a taxação do presidente dos EUA, Donald Trump, aos produtos brasileiros não encontra respaldo na Seção 301, no âmbito da investigação de práticas injustas do Brasil aberta pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês), nem nos requisitos obrigatórios da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA).

“A medida cautelar é essencial para prevenir danos irreparáveis significativos que os requerentes e os consumidores americanos sofrerão quando a Tarifa do Brasil entrar em vigor em 1.º de agosto de 2025”, afirmaram as empresas, no pedido.

Na semana passada, a Johanna Foods, com sede em Nova Jersey, e a Johanna Beverage Company, baseada em Washington, já haviam apresentado ação no Tribunal de Comércio Internacional dos EUA contra a decisão de Trump de taxar o Brasil em 50%.

As empresas afirmaram que terão custos adicionais de US$ 68 milhões nos próximos 12 meses por conta da tarifa, o que elevaria entre 20% e 25% o preço que os consumidores americanos pagam pela bebida.

OMC

O representante do governo brasileiro no Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Philip Fox-Drummond Gough, expressou “profunda preocupação” com o uso de medidas comerciais unilaterais como instrumento de interferência nos assuntos internos de outros países.

No encontro, que acontece em Genebra, foi debatido o tema Respeito ao Sistema Multilateral de Comércio Baseado em Regras, ponto incluído na agenda por iniciativa do Brasil.

Sem citar especificamente os Estados Unidos e Trump, o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty condenou “tarifas arbitrárias, anunciadas e implementadas de forma caótica” e que, segundo ele, violam os princípios fundamentais da OMC e ameaçam a economia mundial.

“Continuaremos a priorizar soluções negociadas e a confiar em boas relações diplomáticas e comerciais. Caso as negociações fracassem, recorreremos a todos os meios legais disponíveis para defender nossa economia e nosso povo – e isso inclui o sistema de solução de controvérsias da OMC”, disse o embaixador brasileiro.

Gough propôs ainda a atuação conjunta de outros países nessa questão. “As maiores economias, que mais se beneficiaram do sistema comercial, devem dar o exemplo e tomar medidas firmes contra a proliferação de medidas comerciais unilaterais”, argumentou.

“As economias em desenvolvimento, que são as mais vulneráveis a atos de coerção comercial, devem se unir em defesa do sistema multilateral de comércio baseado em regras”, completou ele. A manifestação brasileira na OMC ainda citou declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em artigo recente, em que o chefe do Executivo brasileiro defendeu a “necessidade urgente” de retomada do compromisso com a diplomacia e da reconstrução das bases do verdadeiro multilateralismo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Informação é chave para o agro enfrentar críticas, alerta especialista


A necessidade de gerar e disponibilizar dados sobre a agropecuária brasileira, especialmente em relação à sustentabilidade da produção, tem sido enfatizada nas discussões do 10º Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja, que acontece nesta semana em Campinas, SP. Na conferência de abertura da programação desta quarta-feira (23), o professor Edivaldo Domingues Velini, da Unesp/Botucatu, apresentou informações sobre os aspectos sustentáveis do setor rural.

Do ponto de vista econômico, a agropecuária exporta mais do que importa, mantendo positiva não só a balança comercial do segmento, mas também a do País. Um gráfico com série histórica desde 1988, exibido pelo palestrante, mostra que a balança comercial brasileira tem se mantido quase sempre positiva. No entanto, ao se excluir o setor agropecuário da equação, ela se torna negativa a partir dos anos 2000.

A produção do campo também desempenha papel decisivo na matriz energética brasileira. A biomassa representa 32,56% da energia consumida no Brasil. O biodiesel fornece mais energia do que os sistemas solares, e o volume gerado seria suficiente para abastecer todo o Uruguai, afirmou o professor. A matriz energética brasileira é 49% renovável, muito acima da média mundial, de 14%. “Mas o Brasil, sem biomassa, seria igual ao restante do mundo”, alertou Velini.

Crítica comum ao agronegócio nacional, o volume de agrotóxicos utilizados no Brasil precisa ser analisado em perspectiva, defendeu o palestrante. “É um país complexo, que pratica agricultura intensivamente, em áreas extensas, e muitas comparações não fazem sentido”, pontuou. A agricultura brasileira lidera o ranking em valor absoluto de compras de defensivos, mas cai para a 7ª e 14ª posições quando se considera o valor por hectare e por tonelada de produto, respectivamente. No caso dos herbicidas, o Brasil também lidera em volume total consumido, mas fica abaixo da média mundial quando se analisam os índices por área cultivada e por produção obtida.

Velini ponderou que mesmo esses indicadores não são os mais adequados. Ele defende o uso de índices que avaliem a segurança da aplicação para trabalhadores, consumidores e o meio ambiente, como o Environmental Impact Quotient (EIQ). Considerando esse indicador, a segurança tem aumentado nos cultivos de açúcar, cana-de-açúcar, milho e soja, destacou o professor.

Apesar de ter apresentado diversos dados, Velini ressaltou a carência de informações com séries históricas acessíveis sobre a agropecuária brasileira. “Levem a sério os bancos de dados. Precisamos ter informações, e elas precisam ser acessíveis”, enfatizou. Segundo ele, os dados são peça-chave para enfrentar um dos principais desafios do agro: a comunicação com a sociedade.

O professor também chamou atenção para as oportunidades perdidas pelo País devido ao baixo investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. “Não consigo imaginar onde estaríamos se, em vez de 20 bilhões, estivéssemos investindo 200 bilhões de reais em pesquisa”, afirmou. “O que o Brasil precisa no curto prazo? Séries de dados e associações para inovação em pesquisa.” No longo prazo, ele acredita que o aumento dos investimentos passa por uma mudança mais profunda no direcionamento dos recursos públicos.

CBSoja

O 10º Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja é promovido pela Embrapa Soja e ocorre até quinta-feira, dia 21, no Expo Dom Pedro, em Campinas. O evento conta com quatro conferências e 15 painéis, somando mais de 50 palestras de especialistas brasileiros e estrangeiros. Além disso, são apresentados 321 trabalhos técnico-científicos em nove sessões temáticas e cinco debates sobre temas práticos relacionados ao dia a dia das lavouras.





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Caso de gripe aviária é confirmado no interior de São Paulo



Foi confirmado na quarta-feira (23) um novo caso de gripe aviária no interior de São Paulo, segundo informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo.

O caso foi constatado em uma criação de subsistência na cidade de Monte
Azul Paulista. De acordo com a secretaria, todas as medidas sanitárias já foram tomadas
pelas autoridades competentes, não há risco à população e o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.

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A confirmação foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) e envolveu duas galinhas que viviam em uma propriedade particular. No entorno da propriedade existem seis estabelecimentos avícolas comerciais os quais já foram fiscalizados por equipes da Defesa Agropecuária e que constataram a ausência de sinais clínicos.

Além disso, equipes já iniciaram ações de vigilância ativa em criações de subsistência
em um raio de 10 km com o objetivo de encontrar possíveis sintomatologias compatíveis com a doença.



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mesmo com baixa nas cotações, média mensal avança



Mesmo diante das recentes baixas nas cotações do suíno vivo, pesquisadores explicam que as valorizações registradas na segunda metade de junho e que se estenderam até a primeira quinzena de julho garantiram o avanço da média mensal. 

Esse cenário combinado aos recuos de preços do milho e farelo de soja têm elevado o poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da atividade pelo terceiro mês consecutivo, ainda conforme levantamentos do Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo



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