quarta-feira, outubro 29, 2025

Autor: Redação

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Porto de Santos tem movimentação recorde; complexo soja é destaque



O Porto de Santos registrou movimento de cargas recorde em setembro e no acumulado do ano. “Estatísticas da Autoridade Portuária de Santos (APS) registraram 16,5 milhões de toneladas em setembro e 138,7 milhões no período janeiro-setembro. O movimento de contêineres foi ainda mais produtivo e registrou aumentos de 6,6% no mês, marcando mais de 515,7 mil TEU, e também no acumulado do ano, com crescimento de 7,8% em relação a 2024, chegando a 4,37 milhões de TEU”, disse em nota a Autoridade Portuária de Santos (APS).

No acumulado do ano, o maior movimento é do complexo soja (aumento de 9,9% em relação a 2024, com 38,82 milhões de toneladas). “Seguem açúcar (17,09 milhões de toneladas, queda de 17,8%), milho (7,6 milhões de t, redução de 14,5%) e adubo (5,62 milhões de t, queda de 4,1%).

Em setembro, as cargas de maior movimentação foram açúcar (2,85 milhões de toneladas), milho (2,61 milhões de toneladas) e complexo soja (2,05 milhões de toneladas). “Apenas a soja cresceu em relação ao mesmo mês do ano anterior (81,6%). Açúcar e milho registraram queda (4,9 e 21%, respectivamente)”, informou.



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Chuvas encurtam escalas de abate, sustentando preços do boi gordo



O mercado de boi gordo apresenta um cenário relativamente favorável, com preços mais firmes e sinais de valorização sazonal, ainda que gradual, segundo Beatriz Bian, analista de mercado da Datagro.

Oferta reduzida e chuvas impulsionam retenção de animais

Na avaliação de Beatriz, a oferta de animais prontos para o abate tem desacelerado, especialmente no sistema de pastagem, o que contribui para o encurtamento das escalas de abate. Embora as entregas ainda estejam em patamares elevados historicamente, o fluxo de animais advindos de confinamentos e sistema de engorda intensiva tem enfrentado restrição.

Além disso, as recentes chuvas em diversas regiões têm favorecido a recuperação das pastagens, estimulando os pecuaristas a reterem os animais por mais tempo. Em paralelo, a entrada no período de monta retira fêmeas do ciclo de abate, reforçando a escassez de oferta. A atividade de cria também tem recebido incentivo, e o mercado de reposição , em especial o bezerro, mostra demanda crescente.

Demanda aquecida e exportações sustentam preços

No mercado interno, a segunda quinzena de outubro registrou consumo relativamente firme, e espera-se que esse vigor se intensifique no último trimestre, historicamente favorável para a pecuária. No front externo, os embarques continuam expressivos, e a incerteza nas negociações entre Brasil e Estados Unidos torna-se ponto de atenção. Também pesa o cenário internacional de oferta de carne bovina, especialmente no mercado chinês.

Beatriz salienta que “o mercado de boi gordo ensaia movimentos de valorização sazonal, mas de modo lento e moderado desde o início de outubro”.

Perspectivas e riscos

Embora o cenário seja mais equilibrado agora, o mercado não está livre de riscos. A lenta recuperação da demanda interna, variações climáticas e a dinâmica internacional (em particular os desdobramentos nas relações comerciais com os EUA e a China) podem afetar os fluxos de exportação.

Outro ponto de atenção é que a valorização esperada costuma ocorrer de forma gradual, e oscilações pontuais podem ocorrer conforme condições regionais e de escala de abate.

Em síntese, o mercado de boi gordo deve seguir com preços firmes no curto prazo, com tendência de leve valorização sazonal, desde que não ocorram choques externos ou reversões súbitas nas negociações internacionais.

Veja abaixo a cotação do boi gordo nas principais praças:

São Paulo: de R$ 316,99

Goiás: de R$ 304,65

Minas Gerais: de R$ 303,12

Mato Grosso: R$ 302,04

Mato Grosso do Sul: de R$ 319,18

Pará: de R$ 297,65

Rondônia: de R$ 286,37

Tocantins: de R$ 301,95

Bahia: de 293,00



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Chuvas acima de 200 mm atingirão o Brasil nesta semana, alerta Inmet



O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma semana de condições climáticas marcantes em todo o Brasil, com destaque para calor, chuvas volumosas e baixos índices de umidade em várias regiões do país.

Região Norte

Na Região Norte, áreas de instabilidade devem se concentrar em grande parte dos estados, especialmente Amazonas, Acre, norte de Rondônia, sul de Roraima e sudoeste do Pará, com volumes de chuva podendo superar 100 mm em alguns pontos.

Em contraste, Amapá, Tocantins e regiões norte e leste do Pará terão precipitação média abaixo de 10 mm, com chuvas isoladas. A umidade relativa do ar tende a permanecer elevada na maior parte da região, mas poderá ficar abaixo de 30% em pontos específicos.

Chuvas no Nordeste

No Nordeste, as chuvas serão isoladas, principalmente em áreas litorâneas da Bahia, Sergipe e Alagoas, além de pancadas localizadas no centro-norte do Maranhão. Os maiores acumulados não devem ultrapassar 10 mm, enquanto a umidade relativa do ar poderá cair abaixo de 30%, chegando a menos de 20% no oeste da Bahia.

Acumulados acima de 100 mm

Na Região Centro-Oeste, Mato Grosso terá chuvas bem distribuídas, com volumes abaixo de 100 mm até o dia 31, aumentando gradualmente no centro-sul do estado para até 60 mm. No Mato Grosso do Sul, os acumulados podem superar 100 mm, e no sul de Goiás, até 60 mm. O Distrito Federal terá aumento das chuvas em forma de pancadas, com umidade relativa em torno de 30% em áreas do leste de Mato Grosso, norte de Goiás e no DF.

Precipitações volumosas no Sudeste

O Sudeste registrará precipitações volumosas, com acumulados superiores a 80 mm em São Paulo e Rio de Janeiro, e mais de 200 mm no centro-sul de Minas Gerais, devido à aproximação de sistemas frontais. Entretanto, o interior de São Paulo e Minas Gerais terá baixos índices de umidade, abaixo de 30%. As temperaturas máximas variam entre 16°C e 30°C, dependendo da região, com mínimas entre 14°C e 18°C no leste da região.

Frio no Sul

Na Região Sul, a chuva ocorrerá em episódios, inicialmente no litoral, avançando pelo oeste ao longo da semana, com acumulados que podem ultrapassar 150 mm no Paraná. As temperaturas máximas iniciarão amenas, entre 14°C e 26°C, e vão se elevar progressivamente para 26°C a 28°C.

As mínimas variam de 8°C a 18°C, com possibilidade de geada nas regiões serranas até o amanhecer do dia 30. A umidade relativa do ar ficará abaixo de 40% em alguns períodos.

E as temperaturas?

Quanto às temperaturas, o centro-norte do país terá máximas elevadas, enquanto a primeira metade da semana no Sul e leste de São Paulo terá temperaturas mais baixas devido à incursão de uma frente fria, seguida por elevação gradual nos demais dias. No Norte, as máximas podem superar 34°C, com mínimas entre 24°C e 26°C.

No Centro-Oeste, o calor aparece com força, com máximas de 30°C a 36°C e mínimas de 12°C a 24°C. No Nordeste, máximas acima de 36°C em áreas do oeste da Bahia, interior do Maranhão e do Piauí, e mínimas entre 16°C e 26°C.

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Gripe aviária na Europa abre espaço para o Brasil


Nova onda de gripe aviária na Europa chegou antes do previsto e já preocupa autoridades sanitárias e produtores locais. Casos foram registrados em mais de dez países, com impacto direto sobre a produção e o comércio de aves, ovos e derivados. O risco de escassez no mercado europeu é real, e pode se transformar numa grande oportunidade para o Brasil.

O Brasil, hoje o maior exportador mundial de carne de frango, tem um sistema produtivo robusto e granjas de alto nível tecnológico. No entanto, a lição da crise europeia é clara, sem proteção sanitária, não há futuro promissor para a avicultura.

A gripe aviária é um inimigo invisível que se espalha rapidamente. Um único foco pode fechar fronteiras e anular anos de conquista comercial. É por isso que o país precisa investir pesadamente em biossegurança, vigilância epidemiológica e treinamento de equipes em campo. O custo da prevenção é sempre menor que o da reação.

O Brasil não é apenas exportador de frango, é exportador de eficiência. A cada crise sanitária em grandes produtores, como Europa ou Ásia, o país reforça seu papel como fornecedor confiável de proteína animal. E mais, com a alta da demanda externa, cresce também o potencial de agregar valor à produção de grãos, especialmente milho e soja, transformando-os em carne e derivados.

Essa transformação é estratégica. Em vez de embarcar grãos crus, o país exporta alimentos prontos, proteína animal, que gera mais renda, empregos e impostos. É o caminho para escapar da armadilha de ser apenas “celeiro do mundo” e se tornar uma potência agroindustrial global.

O agro brasileiro tem maturidade tecnológica e escala competitiva, mas ainda convive com vulnerabilidades logísticas e fiscais. No entanto, nenhuma ameaça é tão letal quanto uma falha sanitária. Um único deslize pode fechar mercados inteiros e destruir reputações construídas por décadas.

Por isso, o investimento em proteção sanitária não é gasto, é seguro no mercado.
Manter granjas isoladas, fiscalizar o trânsito de animais e reforçar os laboratórios de vigilância são medidas que fortalecem a imagem do Brasil perante o mundo.

A Europa vive o que o Brasil precisa evitar, o colapso temporário da produção por uma doença que atravessa fronteiras. Se o país souber combinar segurança sanitária, planejamento logístico e política comercial eficiente, pode ocupar esse espaço e consolidar sua liderança global.

A gripe aviária é uma tragédia para uns, mas pode ser o impulso para que o Brasil venda mais carne, gere mais valor e mostre que sanidade é também soberania.

Miguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Com cenário positivo, preços do boi gordo seguem em alta



O mercado físico do boi gordo voltou a registrar alta nas cotações nesta terça-feira (28). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios segue positivo e tende a sustentar o movimento de valorização no curto prazo. A demanda aquecida no último bimestre e o posicionamento das escalas de abate continuam influenciando o ritmo dos negócios.

Iglesias destaca ainda o papel das exportações, que permanecem em níveis elevados e se consolidam como o principal fator de sustentação da demanda neste período.

Preços do boi gordo

  • São Paulo: R$ 317,33 (a prazo)
  • Goiás: R$ 309,29
  • Minas Gerais: R$ 304,71
  • Mato Grosso do Sul: R$ 328,41
  • Mato Grosso: R$ 302,64

Mercado atacadista

O mercado atacadista também manteve preços firmes. Segundo Iglesias, a tendência é de alta nos valores das carnes no último bimestre, favorecida pela injeção de recursos do 13º salário, criação de vagas temporárias e confraternizações de fim de ano, fatores que elevam o consumo de proteínas de origem animal.

  • Quarto traseiro: R$ 25,00/kg
  • Quarto dianteiro: R$ 18,20/kg
  • Ponta de agulha: R$ 17,20/kg

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,17%, cotado a R$ 5,3607 para venda e R$ 5,3587 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,3536 (mínima) e R$ 5,3876 (máxima).



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irregularidade das chuvas afetam plantio de soja em todo país



A irregularidade das chuvas provocada pelo fenômeno La Niña tem impactado o ritmo do plantio da soja nas principais regiões produtoras do Brasil.

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Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que apenas 34,4% das áreas foram semeadas até o momento, representando um atraso de 3,3% em relação ao ano passado e de 8,1% na comparação com a média dos últimos cinco anos.

De acordo com o meteorologista Arthur Müller, em Mato Grosso, 62% das áreas já foram semeadas, enquanto Bahia, Tocantins e Goiás ainda enfrentam atrasos devido à falta de chuva. A expectativa é que na primeira semana de novembro, os acumulados de chuva cheguem a 50 a 60 mm, permitindo avanço no plantio e recuperação da umidade do solo.

No Sudeste, produtores de Minas Gerais e São Paulo avançam em áreas irrigadas, mas dependem das chuvas da primeira quinzena de novembro para ampliar o plantio. No interior paulista, a região Tietê enfrenta seca severa, com mais de 120 dias sem chuva significativa, o que tem obrigado produtores a irrigar manualmente e racionar água.

A expectativa é que a melhora nas chuvas ainda em novembro permita aos produtores recuperar o atraso no plantio e avançar na safra 2025/26, principalmente nas regiões que enfrentam seca prolongada, como o interior de São Paulo.



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AgroNewsPolítica & Agro

Avaliação Nacional de Vinhos faz história e mostra a força do vinho brasileiro em novas regiões produtoras


Três das 16 amostras mais representativas são de vinícolas fora do Rio Grande do Sul, na maior edição na história do evento marcada pela diversidade de terroirs

A 33ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2025 reafirmou o caráter plural, diverso e em constante evolução do setor vitivinícola brasileiro. O evento, que reflete o avanço técnico e a consolidação de novas fronteiras produtivas, mostrou que o vinho do Brasil conquista cada vez mais representatividade em diferentes regiões do país. Pela primeira vez na história, três das 16 amostras mais representativas da safra são de vinícolas fora do Rio Grande do Sul, berço da vitivinicultura nacional. A presença de rótulos de São Paulo e do Distrito Federal, somada à de vinhos da Serra Gaúcha, Campanha Gaúcha e Campos de Cima da Serra –, confirma o amadurecimento e a força do vinho brasileiro em novas e tradicionais áreas produtoras, resultado de investimento técnico, conhecimento e da riqueza de terroirs espalhados pelo território nacional. 

A diversidade também se expressa nas castas: 15 variedades de uva estão entre as 16 amostras selecionadas, evidenciando a amplitude de estilos, a versatilidade dos terroirs e o potencial enológico do Brasil. As notas medianas obtidas na Degustação de Seleção, conduzida por 90 enólogos que avaliaram as amostras às cegas seguindo normas internacionais, variaram entre 90 e 95 pontos, demonstrando o alto nível de qualidade da Safra 2025.

“A Avaliação Nacional de Vinhos é a degustação do futuro porque permite ao público antecipar, com base técnica e transparência, o que o Brasil terá no mercado nos próximos meses. Este ano, o que vimos foi um retrato fiel da evolução do setor, com qualidade elevada, novas regiões se afirmando e uma pluralidade de estilos que traduzem a força e a diferenciação do vinho brasileiro. É um momento de celebração e aprendizado, que reafirma a missão da ABE de promover conhecimento e valorizar o trabalho de quem faz o vinho no país”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Mário Lucas Ieggli.

Mais do que uma degustação, a Avaliação Nacional de Vinhos é um marco técnico e cultural do setor, consolidando-se como o maior e mais importante encontro do vinho brasileiro. É o momento em que produtores, enólogos, sommeliers, jornalistas e apreciadores de todas as regiões se reúnem para brindar a representatividade de uma safra e compreender os caminhos da vitivinicultura nacional.

Nesta edição, cerca de 800 apreciadores acompanharam a apresentação das 16 amostras mais representativas da Safra 2025, degustadas simultaneamente no Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). O público foi conduzido por um painel de comentaristas do Brasil, da África do Sul, do Chile, da Espanha, da Itália, do México, Portugal e do Uruguai, formado por profissionais de diferentes áreas, refletindo a proposta da ABE de conectar o vinho brasileiro a públicos diversos.

Troféu Vitis 2025

Tradicionalmente, a ABE presta homenagem a personalidades que se destacam na valorização e promoção do vinho brasileiro. Nesta edição, o Troféu Vitis 2025 Amigo do Vinho Brasileiro foi concedido ao deputado estadual Guilherme Pasin, em reconhecimento ao seu compromisso com o fortalecimento do setor, à defesa de políticas públicas voltadas à vitivinicultura e à criação de iniciativas que ampliam o alcance e a visibilidade do vinho nacional. Já o Troféu Vitis 2025 Enológico foi entregue ao enólogo e ex-presidente da ABE Ademir Brandelli, cuja trajetória une técnica, pioneirismo e legado. Fundador da Vinícola Don Laurindo, Brandelli é símbolo de integridade e de dedicação à vitivinicultura, tendo contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento do Vale dos Vinhedos e para a consolidação da identidade do vinho brasileiro no país e no mundo.

AS 16 AMOSTRAS REPRESENTATIVAS E SEUS COMENTARISTAS

VINHO BASE ESPUMANTE

1. Pinot Noir – Vinícola Geisse (Pinto Bandeira/RS)

Mediana de Seleção – 93

Comentarista: enólogo André Donatti (Brasil)

Nota da comentarista – 95

2. Pinot Noir – Casa Valduga (Bento Gonçalves/RS)

Mediana de Seleção – 92

Comentarista: Guilherme Pasin (Brasil)

Nota da comentarista – 95

VINHO BRANCO NÃO AROMÁTICO

3. Riesling Itálico – Vinícola Gaio (Flores da Cunha/RS)

Mediana de Seleção – 90

Comentarista: Jesús Enrique de Las Heras Roger (Espanha)

Nota da comentarista – 95

4. Chardonnay – Vinícola Gazzaro (Flores da Cunha/RS)

Mediana de Seleção – 92

Comentarista: José Arruda (Portugal)

Nota da comentarista – 94

VINHO BRANCO AROMÁTICO

5. Sauvignon Blanc – Vinícola Philosophia (São Roque/SP)

Mediana de Seleção – 92

Comentarista: Adriaan Oelofse (África do Sul)

Nota da comentarista – 94

6. Moscato Giallo – Vinícola Grutinha (Caxias do Sul/RS)

Mediana de Seleção – 90

Comentarista: Luigi Piva (Itália)

Nota da comentarista – 95

VINHO ROSÉ

7. Cabernet Fran – Vinhos Casacorba (Nova Roma do Sul/RS)

Mediana de Seleção – 91

Comentarista: enólogo Giovani Giotto (Brasil)

Nota da comentarista – 95

VINHO TINTO JOVEM

8. Pinot Noir – Cooperativa Vinícola Aurora (Bento Gonçalves/RS)

Mediana de Seleção – 91

Comentarista: Heloísa Bertoli (Brasil)

Nota da comentarista – 92

9. Rebo – Vinícola Campestre (Vacaria/RS)

Mediana de Seleção – 90

Comentarista: Vittorino Novello (Itália)

Nota da comentarista – 92

VINHO TINTO

10. Marselan – Villa Triacca Hotel Vinícola & Spa (Brasília/DF)

Mediana de Seleção – 94

Comentarista: Elói Zorzetto (Brasil)

Nota da comentarista – 94

11. Cabernet Sauvignon – NOVA Vinhos e Espumantes (Flores da Cunha/RS)

Mediana de Seleção – 93

Comentarista: Quintin Testa (México)

Nota da comentarista – 92

12. Cabernet Franc – Vinícola Don Guerino (Alto Feliz/RS)

Mediana de Seleção – 93

Comentarista: Julio Carlos Ziegelmann (Brasil)

Nota da comentarista – 94

13. Merlot – Vinícola Cerro de Pedra (Candiota/RS)

Mediana de Seleção – 93

Comentarista: Juan Alba (Brasil)

Nota da comentarista – 93

14. Tannat – Vinícola Monte Reale (Flores da Cunha/RS)

Mediana de Seleção – 93

Comentarista: Gabriela Zimmer (Uruguai)

Nota da comentarista – 93

15. Cabernet Franc/Syrah/Marselan – Vinícola Ercoara (Brasília/DF)

Mediana de Seleção – 94

Comentarista: Felipe de Solminihac (Chile)

Nota da comentarista – 94

16. Touriga Nacional/Tannat/Petit Verdot/Tempranillo/Merlot/Cabernet Sauvignon – Vinícola Miolo (Bento Gonçalves/RS)

Mediana de Seleção – 95

Comentarista: Stêvão Limana (Brasil)

Nota da comentarista – 94

A AVALIAÇÃO EM DADOS E NÚMEROS

•    O que? 33ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2025

•    Quando? 25 de outubro de 2025

•    Onde? Pavilhão E do Parque de Eventos de Bento Gonçalves

•    Público dia 25 de outubro – 800 apreciadores do Brasil (AM, BA, DF, ES. GO, MG, PE, PR, RJ, RS, SC e SP), Chile, Itália, Portugal e Uruguai

•    NÚMERO DE AMOSTRAS – 533

Base Espumante – 81 – 15,2%

Branco não aromático – 73 – 13,7%

Branco aromático – 55 – 10,3%

Rosé – 39 – 7,3%

Tinto jovem – 30 – 5,7%

Tinto – 255 – 47,8%

•    Vinícolas – 76

•    Estados das vinícolas – Bahia 09, Distrito Federal 23, Espírito Santo 02, Goiás 01, Minas Gerais 22, Rio de Janeiro 05, Rio Grande do Sul 446, Santa Catarina 06 e São Paulo 19

•    Degustação de Seleção – 90 enólogos

•    Serviço do Vinho – Mais de 100 alunos do Curso de Viticultura e Enologia do IFRS- BG, IFSC – Urupema; UNIPAMPA – Dom Pedrito; IFSUL – Campus Visconde da Graça; UCS – Caxias do Sul. 

•    Volume de vinhos degustado – 1.280 garrafas – 960 litros (80 garrafas por amostra)

•    Troféu Vitis 2025 – Amigo do Vinho Brasileiro – Guilherme Pasin

•    Troféu Vitis 2025 Enológico – Ademir Brandelli

•    Comentaristas: 16

Brasil

1.    André Donatti – Enólogo

2.    Elói Zorzetto – Jornalista

3.    Guilherme Pasin – Deputado estadual

4.    Heloísa Bertoli – Executiva de negócios

5.    Juan Alba – Ator e entusiasta do vinho

6.    Julio Carlos Ziegelmann – Executivo de investimentos

7.    Stêvão Limana – Jornalista e sommelier

8.    Giovani Giotto – Enólogo

África do Sul

9.    Adriaan Oelofse – Doutor em Biotecnologia do Vinho

Chile

10.    Felipe de Solminihac – Engenheiro agrônomo e enólogo

Espanha

11.    Jesús Enrique de Las Heras Roger – Engenheiro químico

Itália

12.    Luigi Piv – Engenheiro mecânico

13.    Vittorino Novello – Pós-doutor em Viticultura e Enologia 

México

14.    Quintin Testa – Mestre em Qualidade e Produtividade

Portugal

15.    José Arruda – Presidente da Associação Mundial de Enoturismo (Ametur)

Uruguai

16.    Gabriela Zimmer – Sommelière e educadora





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Período de carência no uso de medicamentos pode determinar qualidade da carne; entenda



O respeito ao período de carência no uso de medicamentos veterinários é fundamental para a segurança alimentar e a qualidade da carne brasileira.

Em entrevista ao programa Giro do Boi, Antônio Coutinho, gerente técnico e de marketing da Vetoquinol Saúde Animal, alertou que resíduos de medicamentos, como endectocidas e o acaricida Fluazuron, têm dificultado o acesso a mercados asiáticos, europeus e norte-americanos.

Confira:

Recentemente, um frigorífico em Goiás foi notificado e, em seguida, desabilitado pela China devido à alta concentração de Fluazuron na carne.

Situações semelhantes ocorreram em unidades de Minas Gerais e São Paulo, com punições que se estendem por mais de um ano. Coutinho afirmou: “O problema não vai ser só o seu. É um problema do Brasil. Isso gera insegurança para os mercados compradores”, disse Coutinho.

Importância do uso consciente

O profissional destacou que o problema pode ser resolvido com uma atitude dos produtores: o uso consciente e o respeito ao período de carência dos produtos. Ele reforçou a atenção ao Fluazuron, usado no controle do carrapato bovino, e às ivermectinas, que são endectocidas para parasitas internos.

O risco está na falta de informação sobre a data de abate do animal. Coutinho orientou que o produtor que compra gado de reposição deve questionar o vendedor sobre o produto aplicado e a data, para garantir que o tempo adequado seja respeitado antes do abate. “A informação está toda disponível na embalagem e na bula do produto”, afirmou.

Gestão da sanidade animal

Na estação de monta, o controle de ecto e endoparasitas é vital. Coutinho ressaltou a necessidade de aplicar um vermífugo e controlar a mosca do chifre, que causa estresse e pode reduzir a taxa de prenhez nas fêmeas.

O investimento em sanidade é uma questão de gestão que protege o rebanho e assegura a credibilidade da carne brasileira no mercado global.

Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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Possível acordo entre EUA e China traz volatilidade ao mercado brasileiro de soja



O mercado brasileiro de soja teve uma sessão marcada por forte volatilidade nesta terça-feira (28). Segundo o analista da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o pregão foi instável, com o grão chegando a subir mais de 2%, ainda sustentado pelas expectativas de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China.

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“Nos portos, os prêmios recuaram novamente, o que acabou limitando o viés altista da bolsa”, explicou Silveira. Apesar de momentos pontuais de oportunidade, os movimentos reportados foram pequenos.

De acordo com o analista, os preços operaram de forma mista em várias praças, já que as cotações seguem acima da paridade de exportação. Na safra nova, os prêmios ficaram negativos, acendendo um sinal de alerta no mercado.

Silveira destacou ainda que o produtor segue focado no plantio, e as boas previsões de chuva no Centro-Oeste, Nordeste e Sul mantêm o ritmo dos trabalhos. O volume de negócios, porém, continua reduzido.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de 134,00 para 135,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de 135,00 para 136,00
  • Cascavel (PR): caiu de 134,00 para 133,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de 125,50 para 126,00
  • Dourados (MS): subiu de 125,50 para 126,00
  • Rio Verde (GO): manteve em 125,00
  • Paranaguá (PR): subiu de 140,00 para 141,00
  • Rio Grande (RS): manteve em 141,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a terça-feira com altas para grão e farelo e baixas para o óleo. O mercado chegou a avançar cerca de 2% durante parte da sessão, impulsionado pelo otimismo em torno de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China.

Na máxima do dia, o contrato dezembro/25 superou os US$ 10,90 por bushel, mas perdeu força diante do ceticismo de produtores norte-americanos quanto à retomada das compras chinesas.

Contratos futuros de soja

O contrato novembro/25 fechou em US$ 10,78¼ por bushel, alta de 11,00 centavos (1,03%), e o janeiro/26 subiu 10,25 centavos (0,94%), a US$ 10,95¼ por bushel. No farelo, dezembro/25 recuou US$ 8,30 (2,78%), a US$ 306,50 por tonelada, enquanto o óleo cedeu 0,51 centavo (1,00%), a 50,26 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial fechou em queda de 0,17%, cotado a R$ 5,3607 para venda e R$ 5,3587 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,3536 (mínima) e R$ 5,3876 (máxima).



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Plano Clima busca reposicionar Brasil como liderança climática global



O Plano Clima, uma das principais NDCs que o Brasil apresentará na COP30, busca reposicionar o país como liderança climática por meio da compensação de emissões de CO₂ e da eliminação do desmatamento ilegal. No entanto, inconsistências na metodologia podem prejudicar quem cumpre a lei.

Segundo o pesquisador da FGV Leonardo Munhoz, o problema do plano está na metodologia de contabilização das emissões. “O plano contabiliza emissões de desmatamento ilegal como se fossem do setor agropecuário”, afirma.

Para Munhoz, isso cria insegurança jurídica e pode enfraquecer a aplicação do Código Florestal, considerado uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo.

A confusão entre emissões legais e ilegais também pode dificultar o uso da agricultura sustentável como selo de sustentabilidade nas negociações internacionais, prejudicando o agro brasileiro na pauta climática.

Por outro lado, o setor tem iniciativas que podem reforçar o papel do Brasil como líder climático. Entre elas estão a preservação de áreas de reserva legal e APPs nos imóveis rurais e o uso de boas práticas agropecuárias, que podem abrir portas para fundos de financiamento climático internacionais, como o Tropical Forest Forever Facility (TFFF), e consolidar o agro como solução para mitigação e adaptação climática.



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