sábado, julho 26, 2025

Autor: Redação

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Plataforma ajuda empresas a mapear riscos climáticos



A importância de soluções como essa se reflete nos impactos já observados



A importância de soluções como essa se reflete nos impactos já observados
A importância de soluções como essa se reflete nos impactos já observados – Foto: Arquivo

Organizações públicas e privadas no Brasil agora contam com uma nova ferramenta para avaliar a exposição a eventos climáticos extremos, como alagamentos, ondas de calor, secas e vendavais. A solução, chamada Climate Spotlight Core, permite que empresas insiram dados de localização de até 100 unidades ou comunidades e recebam uma análise detalhada dos riscos presentes e futuros, com base em diferentes cenários de aquecimento global projetados até o ano de 2100.

O lançamento é da Zurich Seguros, por meio da unidade Zurich Resilience Solutions (ZRS), especializada em consultoria de riscos. Segundo a empresa, a plataforma utiliza uma base robusta de dados construída a partir de mais de 150 anos de experiência em gestão de riscos. O sistema gera relatórios rápidos e interativos, podendo apoiar decisões estratégicas em diversos setores e níveis de governo, em um contexto de intensificação das mudanças climáticas.

Além do Climate Spotlight Core, a Zurich oferece também o Climate Spotlight Expert, versão que permite análises mais profundas, métricas personalizadas e acompanhamento técnico por engenheiros de risco. A ferramenta é voltada à elaboração de planos de adaptação e mitigação, com capacidade de avaliar localidades ilimitadas.

A importância de soluções como essa se reflete nos impactos já observados: segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), desastres ambientais causaram perdas de R$ 732 bilhões no Brasil entre 2013 e 2024. Já um estudo da Deloitte aponta que as mudanças climáticas podem gerar perdas de até US$ 17 trilhões na América do Sul até 2070.





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Cobertura viva evita agroquímicos na soja



Já a área com azevém apresenta competição natural



Já a área com azevém apresenta competição natural
Já a área com azevém apresenta competição natural – Foto: Agrolink

Duas áreas de terras baixas avaliadas no litoral Sul de Santa Catarina, ambas com o mesmo histórico agrícola, soja na safra 2023/24 e arroz em semeadura direta na 2024/25, demonstram diferenças significativas no controle de plantas daninhas durante a entressafra. A análise é do engenheiro agrônomo Júlio Catoni. Segundo ele, após a colheita da atual safra, ambas as áreas foram dessecadas com glifosato para controle do rebrote do arroz. No entanto, apenas uma delas contou com a semeadura de azevém durante os últimos três invernos.

Mesmo com a aplicação de herbicidas hormonais para o controle da buva, a presença dessa invasora é mais evidente na área sem azevém. As plantas, originadas de áreas marginais e disseminadas pelo vento, encontram ambiente mais favorável para germinação onde há ausência de cobertura vegetal viva. Já a área com azevém apresenta competição natural mais eficiente, dificultando o estabelecimento da buva e reduzindo a necessidade de novos manejos químicos. 

Catoni ressalta quatro pontos importantes: a presença de água no verão não impede a germinação de sementes de buva; a cobertura viva no inverno cria um ambiente menos propício a invasoras; áreas de arroz bem conduzidas podem sim ser aproveitadas no inverno com semeadura direta; e cada oportunidade de manejar sem herbicidas deve ser valorizada. Por fim, o agrônomo propõe uma reflexão aos produtores: o investimento feito na pós-colheita de terras baixas deve ser contabilizado como custo da safra de verão ou transformado em renda produtiva durante o inverno? As informações foram divulgadas no seu perfil na rede social LinkedIn.

   





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Microrganismos melhoram sabor e saúde do café



Além disso, o uso dessas soluções biológicas permite reduzir a aplicação de químicos



Além disso, o uso dessas soluções biológicas permite reduzir a aplicação de agroquímicos
Além disso, o uso dessas soluções biológicas permite reduzir a aplicação de agroquímicos – Foto: Sheila Flores

O cultivo de café está passando por uma revolução impulsionada pelo uso de microrganismos benéficos, que vêm transformando a produção dessa bebida tão apreciada mundialmente. O emprego de bactérias e fungos, como Trichoderma e Bacillus, tem se mostrado eficiente no controle natural de doenças, além de estimular o crescimento das raízes e otimizar a absorção de nutrientes essenciais, como Fósforo e Potássio.

Segundo Mário Emilio, empreendedor e desenvolvedor de produtos, é possível dizer que esses microrganismos desempenham um papel crucial não apenas na saúde das plantas, mas também na fermentação controlada dos grãos. Esse processo contribui para o desenvolvimento de cafés com aromas e sabores mais complexos, elevando a qualidade da bebida. Além disso, o uso dessas soluções biológicas permite reduzir a aplicação de agroquímicos, protegendo o solo, a saúde dos agricultores e preservando o sabor autêntico do café.

De acordo com ele, essa abordagem alia sustentabilidade e tecnologia natural, respeitando o meio ambiente e promovendo uma produção mais responsável. Ao mesmo tempo, os consumidores podem desfrutar de cafés com perfis sensoriais aprimorados, resultado do equilíbrio entre práticas agrícolas inovadoras e respeito ao ecossistema.

O uso de microrganismos no cultivo do café representa, assim, um avanço significativo na agricultura moderna, trazendo benefícios econômicos, ambientais e sensoriais para toda a cadeia produtiva e para quem aprecia essa tradicional bebida. As informações foram divulgadas no perfil de Emilio na rede social LinkedIn.

 





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Brasil impulsiona empreendedorismo no Paraguai



A localização estratégica e a familiaridade cultural também favorecem



A localização estratégica e a familiaridade cultural também favorecem
A localização estratégica e a familiaridade cultural também favorecem – Foto: Divulgação

O Paraguai vem se consolidando como um polo atrativo para o empreendedorismo brasileiro. Segundo estimativas de entidades empresariais e câmaras binacionais, cerca de 70% das novas empresas abertas no país vizinho têm origem brasileira. A informação é de Eduardo Ponticelli, cofundador da Illec International Limited, que acompanha de perto esse movimento de internacionalização empresarial na região.

Entre os principais atrativos está a carga tributária simplificada: o Paraguai adota alíquota unificada de aproximadamente 10% tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, contrastando fortemente com o sistema tributário brasileiro, marcado pela complexidade e altos custos. Além disso, os custos operacionais são significativamente menores — energia elétrica subsidiada pela Usina de Itaipu, aluguéis acessíveis e mão de obra com encargos reduzidos tornam o ambiente mais competitivo.

Outro diferencial é o Regime de Maquila, que permite a instalação de indústrias estrangeiras com isenção de impostos sobre importações e exportações. Sob esse regime, paga-se apenas 1% sobre o valor agregado local, fator que tem atraído diversos segmentos da indústria brasileira, como o têxtil, metalúrgico, eletrônico e alimentício.

A localização estratégica e a familiaridade cultural também favorecem a migração de empresas. Cidades paraguaias como Ciudad del Este e Assunção estão próximas à fronteira com o Brasil e mantêm forte presença do idioma português. Além disso, o processo de abertura de empresas no país é menos burocrático e mais ágil — em alguns casos, é possível operar legalmente em menos de 30 dias, tornando o Paraguai uma alternativa viável e eficiente para o empresário brasileiro.

 





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A força da Agricultura familiar no desenvolvimento do país



A agricultura familiar é uma das maiores potências do Brasil. Responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa da população, ela movimenta a economia, mantém viva a tradição no campo e promove o desenvolvimento sustentável em milhares de comunidades, especialmente nos pequenos municípios.

Neste 24 de julho, Dia da Agricultura Familiar, o momento é de valorização. Afinal, são milhões de produtores e produtoras que, todos os dias, colocam a mão na terra, enfrentam desafios e seguem firmes no propósito de alimentar o país com diversidade e qualidade.

“A agricultura familiar brasileira é a 8ª maior produtora de alimentos do mundo. Isso significa diversidade de produção, geração de empregos e desenvolvimento das comunidades”, afirma Adriano Michelon, representante de uma cooperativa de crédito. Ele também destaca que o espírito coletivo está no centro desse modelo produtivo. “A agricultura familiar preserva essa essência do coletivo, do bem comum, que é muito alinhada ao cooperativismo”, conclui Michelon.

Com base nesse perfil colaborativo, a agricultura familiar vem ganhando cada vez mais apoio de instituições que acreditam no seu potencial. O Sebrae, por exemplo, atua diretamente com os produtores, oferecendo capacitação, incentivo à inovação, acesso a mercados e apoio na gestão dos negócios. Tudo isso fortalece as cadeias produtivas e amplia as oportunidades para quem vive da terra.

Além disso, iniciativas como o cooperativismo, o acesso ao crédito e a oferta de soluções personalizadas têm contribuído para que os agricultores familiares avancem em produtividade e qualidade de vida.

Assim, o Dia da Agricultura Familiar vai muito além de uma data comemorativa. Ele representa o reconhecimento a quem, com dedicação, transforma o campo em um espaço de crescimento, dignidade e futuro



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Ciclone, frente fria e chuva neste fim de semana: veja onde



O tempo segue instável no sábado e domingo e no início da próxima semana no Sul do Brasil. De acordo com a Climatempo, uma combinação de sistemas meteorológicos vai favorecer o cenário chuvoso e o risco de temporais.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Um sistema de baixa pressão atua sobre os três estados da região e, posteriormente, se desloca para o oceano, dando origem a um ciclone extratropical.

“A formação desse ciclone impulsionará uma frente fria que ajudará a manter a chuva entre o sábado (26) e a segunda-feira (28)”, diz a empresa.

As condições devem ser mais severas no Rio Grande do Sul. Por lá, a Defesa Civil emitiu alerta para todo o final de semana devido ao potencial de chuva moderada a forte, acompanhada de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo.

Alerta para o Rio Grande do Sul

Veja como será o tempo no estado ao longo dos três próximos dias:

  • Sábado (26): as pancadas de chuva se intensificam. Há risco de temporais com ventos que podem atingir até 70 km/h, principalmente nas regiões oeste, centro e noroeste. Os acumulados devem variar entre 10 e 20 mm/dia, podendo chegar aos 50 mm/dia na Campanha, Costa Doce e centro.
  • Domingo (27): a instabilidade se mantém, e a chuva pode ser ainda mais persistente e volumosa. Os acumulados previstos variam de 20 a 60 mm/dia e podem ultrapassar 80 mm/dia em áreas como Costa Doce, Região Metropolitana de Porto Alegre, Vales e Missões. Rajadas de vento podem superar 80 km/h em regiões como oeste e Missões.
  • Segunda-feira (28): a formação do ciclone no oceano e o avanço de uma frente fria mantêm o tempo instável na metade leste do estado, com chuva fraca a moderada e rajadas de vento acima de 60 km/h. Os acumulados ficam entre 10 e 25 mm/dia, podendo chegar a 40 mm/dia no norte, serra, litoral norte e Região Metropolitana.

Ao final do evento, espera-se um acumulado de 30 a 90 mm, com possibilidade de atingir 110 mm em pontos da Costa Doce, Região Metropolitana e Fronteira Oeste.

Situação em Santa Catarina e Paraná

Nos estados vizinhos, a chuva também será significativa, mas com volumes mais moderados que no Rio Grande do Sul:

  • Santa Catarina: os acumulados mais expressivos devem ocorrer na faixa central e oeste, variando entre 30 e 40 mm até o fim do domingo.
  • Paraná: a chuva se concentra no oeste, sudoeste e sul, com acumulados também na faixa de 30 a 40 mm. Nas demais regiões, as pancadas devem ser mais isoladas e de menor intensidade.



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Distribuição de insumos enfrenta reestruturação



Empresas tradicionais estão reduzindo operações



Empresas tradicionais estão reduzindo operações
Empresas tradicionais estão reduzindo operações – Foto: inpEV

A cadeia de distribuição de insumos agrícolas passa por uma transformação sem precedentes, marcada por rupturas profundas e desafios sistêmicos que colocam em xeque modelos antes considerados inabaláveis. Segundo Jorge Dias, diretor da Agrofito Insumos Agrícolas, o setor vive uma reviravolta agressiva, rápida e imprevisível, em que os antigos mapas estratégicos já não oferecem mais orientação válida.

Empresas tradicionais estão reduzindo operações, mudando radicalmente seus modelos ou deixando o mercado. Os produtores, por sua vez, enfrentam um ambiente de crescente desconfiança e crédito cada vez mais escasso, caro e lento. A inadimplência disparou, e muitos distribuidores lidam com passivos acumulados de safras anteriores. Além disso, o mercado de capitais tem fechado portas para investimentos, enquanto exportações são sufocadas por taxações externas e barreiras impostas pelos Estados Unidos. Os conflitos geopolíticos ainda elevam custos logísticos e dificultam o planejamento estratégico.

Mesmo diante desse cenário caótico, as metas continuam sendo exigidas, as margens estão cada vez mais comprimidas e a confiança do setor foi severamente abalada. “Não se trata de mais um ciclo de baixa, mas de uma reorganização estrutural”, afirma Dias. O diretor alerta que quem insiste em operar com as mesmas regras de 2018 está condenado a ser atropelado pela nova realidade.

O caminho, segundo ele, não passa por soluções prontas ou promessas tecnológicas ilusórias, mas sim por inteligência estratégica, escuta ativa do campo e coragem para romper com práticas que já não fazem sentido. É um momento de reconstrução coerente — não de improviso —, sob o risco de ver grandes histórias empresariais se tornarem apenas rodapés nos livros do agronegócio.

 





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veja como os preços terminaram a semana



O mercado físico do boi gordo encerrou a semana mantendo o padrão de negociações em grande parte do país.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é de algum espaço para recuperação no curtíssimo prazo.

“Os futuros do boi gordo na B3 já retratam esse cenário. Aparentemente o mercado assimilou as questões inerentes ao tarifaço dos EUA após um mês de julho de intensa pressão baixista”, disse.

De acordo com ele, sob o ponto de vista da demanda, a expectativa ainda é de recorde dos embarques na atual temporada, com o Brasil se mantendo como melhor alternativa para o fornecimento de carne bovina no mercado global.

Preços médios do boi gordo

  • São Paulo: R$ 294,32
  • Goiás: R$ 278,14
  • Minas Gerais: R$ 284,41
  • Mato Grosso do Sul: R$ 294,89
  • Mato Grosso: R$ 290,41

Mercado atacadista

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. Para Iglesias, a expectativa é de recuperação dos preços durante a primeira quinzena de agosto, considerando que além da entrada dos salários na economia há o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais.

“Por fim, é válido mencionar que a situação da carne de frango ainda carece de atenção, porque mantém grande competitividade na comparação com as concorrentes, em especial em relação à carne bovina”, disse o analista.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50; o dianteiro segue cotado a R$ 17,50 por quilo; e a ponta de agulha permanece a R$ 17,00 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,42%, sendo negociado a R$ 5,5650 para venda e a R$ 5,5630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5504 e a máxima de R$ 5,6114.



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Soja trava no Brasil e mercado fecha semana grandes novidades



O mercado físico da soja encerrou a semana com movimentações pontuais e sem grandes reportes de negócios. De acordo com Rafael Silveira, analista da consultoria Safras & Mercado, a comercialização seguiu restrita, com produtores priorizando a venda do milho. Apesar disso, alguns lotes de soja foram negociados de forma cadenciada, mas sem volumes relevantes.

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Houve registro de operações esporádicas em Goiás, Mato Grosso do Sul e embarques em alguns portos. No entanto, o ritmo geral de comercialização seguiu lento. A pressão sobre os preços foi intensificada por mais uma sessão de queda na Bolsa de Chicago. O mercado internacional agora aguarda os desdobramentos do mês de agosto, quando expira o acordo de 90 dias entre Estados Unidos e China.

Além disso, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas mantém o viés de baixa no curto prazo, podendo levar a novos testes de suporte técnico. Os prêmios seguem firmes, e o dólar teve valorização, o que amenizou o impacto negativo vindo de Chicago. Com isso, os preços da soja apresentaram variações mistas no Brasil.

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 132,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 133,00
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 139,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 131,00
  • Paranaguá (PR): manteve em R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 120,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 122,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 122,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira em baixa, acumulando perdas ao longo da semana. A pressão veio do clima favorável nos Estados Unidos, com temperaturas elevadas acompanhadas de chuvas no cinturão agrícola, o que mantém boas condições para as lavouras.

Embora haja progresso nas negociações comerciais dos EUA com parceiros como Japão, União Europeia e China, a perspectiva de uma safra cheia e a ampla oferta global seguem pressionando as cotações.

Contratos futuros

O contrato da soja em grão com entrega em agosto caiu 5,50 centavos de dólar, ou 0,54%, para US$ 9,98 3/4 por bushel. A posição novembro recuou 3,25 centavos, ou 0,31%, para US$ 10,21 por bushel. No farelo, o contrato de setembro fechou a US$ 272,20 por tonelada, baixa de US$ 1,70 ou 0,62%. O óleo com vencimento em agosto encerrou a 56,49 centavos de dólar, queda de 0,18 centavo ou 0,31%.

Câmbio

O dólar comercial terminou o dia em alta de 0,76%, cotado a R$ 5,5619 para venda e R$ 5,5599 para compra. A moeda oscilou entre R$ 5,5220 e R$ 5,5735 ao longo da sessão. Na semana, acumulou valorização de 0,27%.



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BNDES está pronto para apoiar empresas afetadas pelas tarifas dos EUA, diz Mercadante



O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta sexta-feira (25) que a instituição está pronta para apoiar as empresas que venham sofrer perdas com a medidas tarifárias do governo dos Estados Unidos.

“O BNDES vai estar presente, vai apoiar, como nós fizemos recentemente no Rio Grande do Sul”, afirmou, em entrevista durante a realização do ato em defesa da soberania nacional, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“Naquela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul [em 2024], o BNDES colocou R$ 29 bilhões. O que aconteceu? A economia cresceu 4,9%. O desemprego foi o menor da história, 4,1%, e o Brasil cresceu 3,4%. Então, o Rio Grande do Sul se recuperou porque teve crédito, teve suspensão do pagamento de giro, teve apoio para capital, para investimento, para reconstrução. E era uma tragédia de grande dimensão”, relatou.

Mercadante afirmou que o Banco tem todas as informações sobre as empresas e as cadeias industriais que poderão estar mais expostas às medidas e que o Ministério da Fazenda está coordenando as iniciativas do governo junto com a Casa Civil.

Ele também defendeu que o país precisa trabalhar fortemente para manter o diálogo, para avançar nas negociações, e essa sempre foi a disposição do governo brasileiro. “Mas, ao mesmo tempo, buscar novos mercados, diversificar a pauta de exportações aonde é possível”, completou.

Em relação ao ato, o presidente do BNDES disse que o Largo de São Francisco sempre foi um espaço de luta pela democracia, pela soberania e pela defesa do Estado democrático. “É um momento importante para a democracia e para a economia também. O Brasil vive um momento de crescimento importante”, ressaltou.

Segundo ele, o país defende a paz, a diplomacia e as instituições multilaterais. “É isso que nós estamos defendendo na diplomacia internacional. Eu tenho certeza que nós vamos superar essas adversidades, a economia brasileira vai resistir”, concluiu.



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