domingo, julho 27, 2025

Autor: Redação

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CNA levanta custos da produção de ovos, leite e outras culturas



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou nesta semana novos painéis do projeto Campo Futuro, com foco no levantamento dos custos de produção de grãos, leite, ovos e cana-de-açúcar. As atividades ocorreram em propriedades nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, com produtores, técnicos, sindicatos e federações estaduais.

Painéis da CNA em MS

No caso dos grãos, os painéis aconteceram em Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. A soja teve produtividade de até 68 sacas por hectare, mesmo com adversidades climáticas e ataque de pragas.

O milho segunda safra também teve desempenho satisfatório, enquanto o sorgo manteve boa produtividade, com aumento de custos devido ao manejo tecnificado. O milheto surgiu como alternativa promissora, com rendimento de 25 sacas por hectare.

Rio de Janeiro

A produção de leite foi avaliada em Itaperuna, no Rio de Janeiro, onde a propriedade modal registrou média de 150 litros por dia, com vacas da raça Girolando. A atividade representa a principal fonte de renda da fazenda, com destaque para os custos com alimentação do rebanho, que respondem por 43% do total. Também pesam no orçamento os gastos com mão de obra e despesas administrativas.

Em Bastos, interior de São Paulo

Em Bastos, interior de São Paulo, o painel analisou a produção de ovos em uma granja com 300 mil aves por ano, operando no sistema californiano. A alimentação das galinhas foi o item de maior peso no custo, o que representa cerca de 60%.

Além disso, a organização da produção em lotes e o planejamento da recria foram citados como pontos importantes para manter a viabilidade econômica do negócio.

CNA analisa custos da cana-de-açúcar

A análise da cana-de-açúcar em São Manuel, também em São Paulo, mostrou expectativa de produtividade de 80 toneladas por hectare. Mesmo com receita suficiente para cobrir os custos operacionais, ainda há prejuízo quando se considera a remuneração da terra e do capital.

Os principais gastos estão relacionados a insumos e maquinário, com destaque para fertilizantes e corretivos. O plantio manual segue como um fator que pressiona os custos totais da atividade.



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Capim rabo-de-raposa no pasto? Estas dicas ajudam a eliminá-lo


Pecuaristas, a presença do capim rabo-de-raposa (também conhecido como setária ou rabo-de-gato) é um problema que se alastra rapidamente e preocupa criadores, especialmente em regiões onde antes não era comum. Assista ao vídeo e entenda mais sobre este problema nas pastagens.

Fábio Nascimento, produtor rural de Belo Horizonte (MG), enfrenta essa infestação em seu pasto de andropogon e buscou ajuda para erradicá-la.

Nesta quinta-feira (25), o engenheiro agrônomo Március Gracco, da Intensifique Consultoria Agropecuária, respondeu à dúvida no quadro “Giro do Boi Responde”. Ele explicou as causas da infestação e as estratégias mais eficazes para o controle dessa erva daninha.

Entendendo o problema do rabo-de-raposa

Március Gracco explica que o surgimento do capim rabo-de-raposa em pastagens é, em geral, um indicativo de algum erro no manejo anterior da área. As principais causas que favorecem a infestação dessa gramínea são:

  • Gradeamento excessivo: Áreas que sofreram gradeamento muito intenso tendem a causar uma inversão na argila do solo, levando-a para camadas mais profundas. Isso deixa a superfície do solo mais arenosa e, consequentemente, mais propensa a encharcamentos, condições que favorecem o desenvolvimento do capim rabo-de-raposa.
  • Acidez do solo: Solos com alta acidez também contribuem significativamente para a disseminação do capim rabo-de-raposa, pois não oferecem as condições ideais para o desenvolvimento pleno do pasto principal da fazenda.

Esse capim é particularmente complicado de ser controlado porque se trata de uma gramínea infestando outra gramínea, o que dificulta o controle seletivo sem prejudicar a forrageira desejada.

Prevenção: o controle cultural é fundamental

Foto: Reprodução

Antes mesmo de pensar nas estratégias de controle direto, a prevenção é, de longe, a melhor abordagem. Március Gracco enfatiza a importância do controle cultural desde a implantação ou reforma da pastagem:

  • Reforma bem-feita: Ao reformar uma área, é crucial realizar todas as correções de solo necessárias e utilizar o gradeamento de forma eficaz, mas controlada. O objetivo é “resetar” o solo e criar um ambiente favorável ao estabelecimento e desenvolvimento saudável da pastagem perene.
  • Sementes de qualidade: Invista em sementes com o maior valor cultural possível. Sementes com baixo valor cultural (por exemplo, 50%) contêm muitas impurezas, que podem incluir sementes de capim rabo-de-raposa não identificadas na especificação do produto, introduzindo o problema no pasto desde o início.

Estratégias de controle: mecânico e químico

Para pastagens que já estão infestadas, as estratégias de controle dependem diretamente da severidade e extensão da infestação:

  • Situação atual do pasto: Se a infestação for muito alta e comprometer a maior parte da área, a reforma completa do pasto pode ser a melhor e mais econômica opção a longo prazo. No entanto, se ainda houver uma boa densidade da sua forrageira principal (com sete a oito plantas por metro quadrado da sua cultura principal), é possível tentar estratégias de controle mais pontuais.
  • Controle mecânico: A catação manual com enxadão é uma opção. Contudo, essa prática é considerada difícil e inviável para grandes áreas devido à escassez e ao alto custo da mão de obra.
  • Controle químico:
    • Jato dirigido: Para infestações menos densas, pode-se usar glifosato em jato dirigido para não atingir e prejudicar o pasto principal.
    • Misturas para infestação alta: Em casos de infestação muito alta e generalizada, pode-se recorrer a misturas com trifluralina ou MSMA. No entanto, para que esses herbicidas sejam eficazes, o capim precisa de umidade no solo. Aplicá-los no capim velho e seco não trará os resultados esperados.

A recomendação mais eficaz é fazer uma roçada no capim rabo-de-raposa e esperar que ele germine novamente com a chegada das chuvas.

Nesse momento, com a planta jovem e o solo úmido, o herbicida terá maior eficácia. Pode-se utilizar glifosato (se aplicado de forma dirigida) ou MSMA/trifluralina (em área total, desde que sejam seletivos para o seu pasto principal).

Eliminar o capim rabo-de-raposa exige um manejo integrado e atenção à qualidade das sementes utilizadas, garantindo que sua pastagem se desenvolva plenamente sem a competição prejudicial dessa erva daninha, o que resultará em maior produtividade para sua fazenda.



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Fungicidas se destacam no controle do oídio no trigo


Os Fungicidas da Sipcam Nichino Brasil demonstraram alta eficácia no controle do oídio em trigo durante os Ensaios Cooperativos de Rede da safra 2024. A avaliação, conduzida por 17 instituições de pesquisa em municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul, apontou a associação entre os produtos Domark® Excell e Fezan® Gold como uma das mais eficientes, com índice de controle chegando a 85,8%.

As análises foram realizadas em 11 lavouras nas cidades de Campo Mourão, Guarapuava, Palmeira, Ponta Grossa (PR), e Jaboticaba, Passo Fundo, Santa Bárbara do Sul, Cruz Alta, Coxilha e Pelotas (RS). Segundo José de Freitas, engenheiro agrônomo da companhia, os fungicidas à base de tetraconazole têm se destacado nos últimos anos pelo desempenho contra oídio, uma doença foliar que aparece logo após a emergência das plantas e pode evoluir rapidamente.

Além do controle eficaz, a estratégia da empresa resultou em um dos maiores rendimentos das áreas avaliadas, com média de 4,5 mil quilos de trigo por hectare. Freitas alerta que, se não controlado, o oídio pode causar perdas de até 60% na produtividade, especialmente em cultivares suscetíveis.

A Sipcam Nichino, de origem ítalo-japonesa, atua no Brasil desde 1979 e é fruto da união entre a italiana Sipcam, especializada em agroquímicos pós-patentes, e a japonesa Nichino, pioneira no desenvolvimento de moléculas para proteção de cultivos.

“Nos últimos anos, fungicidas à base de tetraconazole têm se destacado no controle do oídio”, reforça José de Freitas, engenheiro agrônomo, da área de desenvolvimento de mercado. “Não controlado, pode diminuir a produção de grãos em até 60%, uma vez que há cultivares altamente suscetíveis no mercado”, conclui.

 





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Queijos maturados: qual é o jeito certo de consumir?


Comer um bom queijo maturado é uma experiência que começa muito antes da primeira mordida. Quem entende do assunto sabe que a forma como você armazena e prepara esse produto faz toda a diferença no sabor e na textura.

E foi pensando nisso que Luis Fernando Bruno Delgado, produtor de queijos na Fazenda Santa Helena, em Sete Barras (SP) decidiu compartilhar sua dica especial com os seguidores do Porteira Aberta Empreender.

Homem em frente a uma pastagem de búfalasHomem em frente a uma pastagem de búfalas
Luis Fernando Bruno Delgado, produtor de queijos.
Foto: Fabiana Bertinelli | Canal Rural

A dica é simples, mas faz toda a diferença. Se o queijo estiver amanhecido na geladeira — ou seja, guardado de um dia para o outro — a recomendação é deixá-lo fora da geladeira por pelo menos meia hora antes do consumo. “Isso ajuda a realçar os sabores e trazer de volta a textura ideal do queijo”, explica Delgado.

Após o consumo, nada de deixar o queijo descoberto ou guardado de qualquer jeito. “Recomendamos envolvê-lo em plástico filme e colocá-lo novamente na geladeira”, ensina o produtor.

No entanto, esse cuidado ajuda a manter o queijo conservado por mais tempo, evita o ressecamento e mantém as propriedades do produto.

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp

Deguste seu queijo

Após seguir esse passo a passo, vem a melhor parte: saborear. “Depois dessas dicas maravilhosas, você pode degustar um ótimo queijo”, finaliza Delgado com simpatia e orgulho da produção local.

Compartilhe com a gente a sua dica, mande uma mensagem no nosso WhatsApp. Saber como cuidar dos alimentos que vêm do campo é valorizar a origem, o trabalho e o sabor que eles carregam.



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Conectividade no campo viabiliza agricultura mais eficiente


A conectividade rural tem se consolidado como uma das principais aliadas da transformação digital no agronegócio. Tecnologias como redes LTE privadas, conexões via satélite, 5G, LPWAN e LoRa vêm permitindo o uso de sensores, automação, plataformas digitais e sistemas de rastreabilidade, mesmo em áreas remotas, onde o acesso à internet ainda é um desafio.

Sem conexão, torna-se inviável implementar soluções que aumentam a produtividade, otimizam recursos e reduzem impactos ambientais. Por isso, a conectividade passou a ser tratada como infraestrutura essencial, ao lado da energia e da logística. A escolha da tecnologia ideal depende da realidade de cada propriedade, o que tem impulsionado o desenvolvimento de soluções modulares, combinando diferentes redes para atender às especificidades regionais.

“Falar em agricultura moderna com maior produtividade, menores custos e menor impacto ambiental, é falar em tecnologia. Sem conectividade, nada disso acontece”, destaca Vice-Presidente de marketing e vendas da Hughes, Ricardo Amaral. “Nossa missão é levar conexão onde ela é mais necessária. Em muitos lugares, a conexão por satélite é único caminho possível para o produtor acessar plataformas digitais, sensores, automação, rastreabilidade e outros recursos essenciais para um agro mais eficiente”, completa.

Essa abordagem tem sido aplicada em diversos projetos pelo país, como os apresentados pela Hughes do Brasil durante o AGROtic 2025. A empresa mostrou como a conectividade híbrida e o sensoriamento remoto vêm transformando a gestão agrícola, proporcionando maior controle e tomada de decisão baseada em dados.

O avanço da conectividade no campo representa mais do que acesso à internet: significa abrir portas para inovação, inclusão digital e um agro mais competitivo e sustentável, preparado para os desafios da próxima década.

 





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GNV cai 0,21% no Sul e custa R$ 4,84


O preço médio do Gás Natural Veicular (GNV) registrou uma leve queda de 0,21% na Região Sul durante a primeira quinzena de julho, alcançando R$ 4,84 por metro cúbico. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que acompanha os valores praticados nos postos de combustíveis com base nas transações registradas.

Entre os estados do Sul, apenas o Rio Grande do Sul apresentou alta no período, com acréscimo de 4,19%, elevando o preço médio do GNV para R$ 4,72/m³. No Paraná, houve queda de 1,03%, com o metro cúbico sendo comercializado a R$ 4,81. Já em Santa Catarina, a redução foi de 0,39%, com o preço médio fixado em R$ 5,07/m³, o mais alto da região.

Segundo Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade, apesar da alta no Rio Grande do Sul, o recuo nos outros dois estados contribuiu para a queda média regional. Ele destaca que o cenário é de relativa estabilidade e que o GNV continua sendo uma alternativa vantajosa para motoristas que buscam economia.

As variações, segundo o levantamento, são pontuais e podem estar relacionadas a ajustes locais de distribuição ou revisões tarifárias. Mesmo com oscilações, o GNV se mantém competitivo frente a outros combustíveis, reforçando seu apelo econômico.

“O GNV segue com variações pontuais no Sul, mas o cenário geral é de leve recuo no preço médio. A queda observada no Paraná e em Santa Catarina puxou essa média para baixo, enquanto o Rio Grande do Sul destoou com uma alta mais expressiva, o que pode estar ligado a ajustes locais na distribuição ou revisão tarifária. Ainda assim, os preços seguem relativamente estáveis na comparação com outros combustíveis, o que mantém o GNV como uma alternativa viável para quem busca economia no abastecimento”, aponta.

 





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Crise no Oriente Médio pressiona custos do agro


A crescente tensão entre Irã e Israel já impacta diretamente o agronegócio nacional, principalmente nos custos com insumos e logística. Segundo Leandro Avelar, CEO da JPA Agro, em artigo publicado recentemente, o conflito geopolítico ultrapassa as manchetes e chega ao campo, influenciando o planejamento financeiro e a competitividade dos produtores.

Avelar destaca que a interrupção na produção de ureia no Irã e no Egito, fornecedores relevantes para o Brasil, fez os preços dispararem. O país depende de importações para mais de 85% dos fertilizantes usados, sendo 17% da ureia vinda do Irã. Ao mesmo tempo, o petróleo Brent teve alta superior a 7%, o que refletiu em aumentos de até 15% no preço do diesel, encarecendo o frete e outras operações agrícolas.

Além disso, o impacto vai além da lavoura: ele atinge a cadeia de grãos, a produção de ração e o mercado de proteínas, já que países da região respondem por cerca de 7% das exportações brasileiras do setor. Um eventual bloqueio de rotas marítimas, como o Estreito de Ormuz, poderia intensificar ainda mais esses efeitos.

Apesar do cenário desafiador, Avelar aponta que o Brasil segue colhendo boas safras e com posição forte no comércio global. Mas alerta: é hora de o produtor agir com inteligência, antecipar compras, proteger margens e operar com visão estratégica. Em tempos de volatilidade, informação e agilidade são os maiores ativos do campo.

“É necessário que o produtor rural brasileiro não pense apenas em grãos e máquinas, mas coloque no dia a dia informação, estratégia e resiliência. Nosso agro é gigante, mas não é uma ilha. Só considerando o que acontece à nossa volta é que garantimos que o Brasil siga sendo o celeiro do mundo, mas agora, um celeiro conectado, eficiente e preparado para qualquer tempestade global”, conclui.

 





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Ruptura nas gôndolas avança em junho


O Índice de Ruptura da Neogrid, que mede a ausência de produtos nas gôndolas dos supermercados, subiu para 13,6% em junho, registrando o segundo mês consecutivo de alta. O indicador cresceu 1,3 ponto percentual em relação a maio, quando estava em 12,3%. A elevação foi impulsionada por itens de consumo básico, como arroz, feijão, ovos, leite, café, açúcar e azeite.

A alta na ruptura reflete um cenário de pressão na cadeia de abastecimento, influenciado por instabilidades climáticas em regiões produtoras do país, valorização do dólar e desafios no comércio internacional. Essa combinação tem afetado a oferta de produtos, exigindo mais atenção do setor varejista e da indústria na reposição de estoques. Ao mesmo tempo, os consumidores seguem lidando com preços elevados, especialmente em categorias essenciais.

“O aumento do índice em junho reflete um contexto mais desafiador para a cadeia de abastecimento com influência direta de fatores econômicos e climáticos”, analisa Robson Munhoz, diretor de Relações Corporativas da Neogrid.

Entre os produtos com maior variação, os ovos mantiveram a maior taxa de ruptura, subindo de 20,4% para 20,7%, mesmo com queda nos preços médios. O leite saltou de 11,4% para 13,9%, enquanto o feijão passou de 7% para 9,5%. O azeite teve a maior alta proporcional, de 7,4% para 10,4%. Arroz e café também apresentaram crescimento nas rupturas, com destaque para os impactos climáticos e a oscilação cambial nos preços finais.

O índice considera a indisponibilidade de produtos com base no mix ofertado por cada loja, sem levar em conta o histórico de vendas ou a demanda. A ruptura é calculada a partir da ausência de itens tanto nas prateleiras quanto no estoque físico interno, sendo um sinal de alerta para a eficiência logística do varejo e para a segurança alimentar da população.

 





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Produtividade e qualidade da cana caem no Centro-Sul



Até junho, o Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado na safra recuou 3,1%



Até junho, o Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado na safra recuou 3,1%
Até junho, o Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado na safra recuou 3,1% – Foto: Divulgação

A produtividade e a qualidade da cana-de-açúcar apresentaram queda na região Centro-Sul do Brasil em junho, segundo o boletim De Olho na Safra, do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), com base na Plataforma de Benchmarking da instituição. Os dados mostram um cenário desafiador para a safra 2025/26, com impacto direto nos indicadores de eficiência agrícola.

Até junho, o Açúcar Total Recuperável (ATR) acumulado na safra recuou 3,1% em comparação com o mesmo período do ciclo anterior, passando de 125,2 para 121,4 kg por tonelada de cana. Já a produtividade agrícola média (TCH) caiu 10,8%, de 88,9 t/ha para 79,3 t/ha. Como resultado, o indicador de toneladas de açúcar por hectare (TAH) teve queda de 11,5%, indo de 11,2 para 9,9 t/ha. Na comparação mensal, o ATR de junho caiu 4,4% e a produtividade recuou de 88,8 para 79,5 t/ha.

Diante desse cenário, o CTC destaca caminhos para mitigar perdas e recuperar desempenho. Para Henrique Mattosinho, gerente de Desenvolvimento de Mercado do CTC, o uso de genéticas mais modernas, especialmente variedades precoces, é uma das principais estratégias para melhorar a qualidade da matéria-prima e ampliar os ganhos por hectare.

Embora o uso de variedades precoces contribua diretamente para o aumento do ATR, o levantamento da plataforma de benchmarking mostra que, entre abril e junho de 2025, 37% do volume processado ainda não utilizou essas genéticas. Esse dado revela o potencial de melhora com o aperfeiçoamento do planejamento de colheita e adoção de tecnologias mais alinhadas ao potencial produtivo.





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