terça-feira, julho 22, 2025

Autor: Redação

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Touro braford em áreas quentes: este é o guia para ele cobrir vacas nelore a campo


A escolha do touro reprodutor é uma decisão estratégica que impacta diretamente a produtividade e a rentabilidade do rebanho. Assista ao vídeo abaixo e confira o esclarecimento na íntegra.

Em Cacoal, Rondônia, o pecuarista Vagner Brito observa que o touro braford tem um bom desempenho em regime de pastagem em seu estado. Sua dúvida, no entanto, é se essa raça é a opção mais acertada para suas matrizes nelore, aneloradas e mestiças.

Nesta terça-feira (22), o zootecnista Alexandre Zadra, renomado especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos e autor do blog “Crossbreeding”, respondeu à questão no quadro “Giro do Boi Responde”. Ele destacou a importância da adaptação climática dos animais e as vantagens do cruzamento entre raças.

Adaptação do touro braford ao clima quente e úmido de Rondônia

Foto: Giro do Boi/reprodução

Rondônia, com seu clima quente e úmido, exige que os animais possuam um bom conforto térmico para manter sua produtividade.

Alexandre Zadra explica que touros com uma maior porcentagem de sangue europeu, como o braford (que é um meio-sangue europeu), geralmente não possuem uma termorregulação adequada para suportar o calor intenso.

Por essa razão, os reprodutores que se destacam em climas quentes e úmidos do Centro-Norte do Brasil são, em geral, animais zebuínos ou raças adaptadas ao calor, como o caracu ou o senepol. Esta é a premissa básica para garantir um bom desempenho reprodutivo dos touros em Rondônia.

Para utilizar touros braford (ou outras raças como brangus e canchim) em Rondônia, o cenário ideal é que eles atuem em lotes menores, em ambientes que ofereçam sombra, água fresca e locais bem ventilados.

É crucial que a temperatura ambiente caia à noite para cerca de 22°C, mesmo durante o verão. Essa redução da temperatura noturna permite que os touros pastem e se recuperem do estresse térmico diário.

É fundamental, portanto, oferecer condições ambientais muito favoráveis, complementadas por suplementação de ração e estratégias que garantam o conforto térmico, evitando o excesso de calor.

Vantagens do cruzamento braford x zebuíno

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Foto: ACNB

Apesar dos desafios climáticos para o touro braford puro em regime extensivo, o cruzamento com vacas zebuínas, como as matrizes nelore e mestiças de Vagner Brito, resulta em animais com uma composição genética bastante interessante.

Os filhos de touros braford com vacas zebuínas apresentarão aproximadamente 70% de sangue zebuíno, o que lhes confere uma elevada rusticidade e excelente adaptação ao ambiente local.

Esses animais bimestiços, com cerca de 31% de sangue europeu, são bem adaptados e tendem a apresentar bom peso e desenvolvimento.

Esse tipo de cruzamento pode proporcionar um ganho significativo de produtividade em comparação com a criação de zebuínos puros, e até mesmo em relação a outros cruzamentos realizados por inseminação, como o hereford x nelore.

A combinação da rusticidade zebuína com as características de corte do braford tem o potencial de gerar bezerros de alta qualidade para o pecuarista, otimizando os resultados da fazenda.



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Frente fria provoca chuva mas áreas do país têm calor intenso; veja previsão do tempo



Esta quarta-feira (23) será marcada por instabilidade no Sul do Brasil e tempo seco com calor intenso em boa parte das demais regiões do país, de acordo com a previsão do tempo realizada pelos meteorologistas da Climatempo.

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, uma área de baixa pressão sobre o Paraguai, associada ao deslocamento de uma frente fria pelo oceano, provoca pancadas de chuva moderadas a fortes, principalmente nas áreas oeste e noroeste dos estados. As temperaturas devem cair no território gaúcho devido à entrada de uma massa de ar polar.

Já nas demais áreas da região Sul, o tempo permanece firme, com sol e temperaturas mais amenas.

No Paraná, o tempo seco predomina, com umidade relativa do ar abaixo de 30% no noroeste. Há formação de nevoeiro no litoral norte catarinense e no litoral paranaense no início do dia.

Na região Sudeste, uma frente fria de fraca intensidade aumenta a nebulosidade na faixa leste de São Paulo, podendo causar chuva leve no litoral. No entanto, nas demais áreas — como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais — o tempo se mantém firme, com elevação das temperaturas. No interior paulista e mineiro, o sol predomina e a umidade relativa do ar pode cair para níveis críticos, abaixo dos 30% durante a tarde.

O Centro-Oeste enfrenta um cenário de calor intenso e ar muito seco, com destaque para Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal, onde a umidade pode ficar abaixo de 20%. Em outras áreas da região, os índices também permanecem baixos, abaixo de 30%, o que exige cuidados com a saúde e o risco de queimadas.

No Nordeste, a faixa leste segue com instabilidade provocada pela circulação de ventos úmidos vindos do oceano. Há previsão de chuvas entre a Bahia e Pernambuco, com intensidade moderada em alguns momentos. Já no interior e no agreste, o tempo seco predomina, com umidade abaixo de 20% em parte da tarde.

Na região Norte, o sol aparece entre poucas nuvens na maior parte dos estados. O tempo segue seco no Tocantins, Rondônia e sul do Pará, enquanto pancadas de chuva ocorrem no Amazonas, Roraima e Amapá, com possibilidade de temporais localizados no centro-norte do Amazonas.



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Manejo de solo passará a fazer parte do Zarc Soja na safra 25/26


Com um projeto-piloto no Paraná, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para cultura da soja irá considerar, a partir da próxima safra, também a adoção de boas práticas de manejo do solo que aumentam o volume de água disponível para as plantas.

A partir de agosto, os produtores que aderirem ao projeto terão acesso a percentuais diferenciados de subvenção nas apólices do seguro rural, de acordo com o nível de manejo adotado na propriedade.

A inovação da proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Embrapa no Zarc Níveis de Manejo (ZarcNM) pretende contribuir para a mitigação dos riscos climáticos enfrentados pela soja.

A publicação da Instrução Normativa Nº 2 de 2025, que regulamenta o ZarcNM, ocorreu em 9 de julho, no Diário Oficial, após a Resolução nº 107 do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural que aprovou as regras do projeto-piloto. Assim, o manejo adotado entra no cálculo para avaliação do risco climático da cultura. Nesta fase inicial do projeto, o Mapa destinou R$ 8 milhões.

Segundo o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério, Diego Melo de Almeida, o projeto concretiza a evolução do Zarc. “Esse é um caminho que nós temos perseguido com a Embrapa há, no mínimo, dois anos. A safra de verão será o pontapé inicial, mas esperamos seguir no aprimoramento da metodologia e ampliar o alcance e a alocação de recursos para as próximas safras”, revela.

O pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja (PR), diz que essa atualização é crucial em períodos de escassez hídrica. Atualmente, esta representa a principal causa de perdas na produção de grãos de soja no Brasil.

“O ZarcNM evidencia a redução de risco por meio de uma estratégia de manejo bem conduzida, uma informação fundamental para o produtor, para as atividades de planejamento agrícola e para o seguro rural”, explica Farias.

A adoção de práticas conservacionistas é determinante para aumentar a infiltração de água e reduzir o escorrimento superficial, comuns durante chuvas intensas. Junto a outras práticas de manejo do solo, elas promovem maior disponibilidade de água às plantas.

Nível de manejo e subvenção do seguro

O pesquisador explica que o ZarcNM passará a considerar quatro Níveis de Manejo (NMs), definidos a partir de seis indicadores.

Os percentuais de subvenção no seguro rural serão maiores conforme a qualidade do manejo. Assim, serão divididos em 20% para as áreas classificadas como Nível de Manejo 1 (NM1), 25% para NM2, 30% para NM3 e 35% para NM4. Pela regra atual do PSR, o percentual de subvenção padrão para a soja é de 20%.

Com base em avaliações de campo conduzidas pela no Paraná e em Mato Grosso do Sul, foi possível validar a metodologia. Farias explica que o segundo nível do ZarcNM, o NM2, representa a média dos manejos de solo até então adotados nesses estados.

Por outro lado, os níveis seguintes (NMs 3 e 4) pressupõem melhorias na fertilidade química, física e biológica do solo, por intermédio do aprimoramento das práticas de manejo. Dessa forma, esses manejos aumentam a disponibilidade hídrica e, assim, reduzem os riscos de falta d’água às culturas.

Já a classificação NM1 revela áreas manejadas de forma inadequada, apresentando limitações nos atributos físicos, químicos e biológicos do solo e, consequentemente, maiores riscos de perdas por déficit hídrico.

“O aprimoramento do manejo do solo, por meio de técnicas e práticas comprovadamente eficazes, leva a um aumento significativo na produtividade das culturas, à redução do risco de perdas causadas por condições de seca e ao aumento da fixação de carbono no solo. Além disso, promove a conservação tanto do solo quanto dos recursos hídricos”, contextualiza Farias.

Dessa forma, a adoção dos níveis de manejo nos trabalhos de Zarc permite identificar os períodos de menor risco climático para o plantio da soja. O risco ocorre não só devido à composição textural do solo, mas também decorrente da interação com o nível de adoção de diferentes práticas de manejo do solo.

Menor risco à produção

Lavoura de soja em áreas de cultivo na Agro Penido. Foto: Divulgação/Agro PenidoLavoura de soja em áreas de cultivo na Agro Penido. Foto: Divulgação/Agro Penido
Lavoura de soja em áreas de cultivo na Agro Penido. Foto: Divulgação/Agro Penido

Eduardo Monteiro, coordenador da Rede Zarc Embrapa e pesquisador da Embrapa Agricultura Digital (SP), acrescenta que o ZarcNM possibilita avaliar com maior precisão o risco associado a cada classe de manejo.

“Esse refinamento pode ajudar a identificar oportunidades de ampliação de regiões ou de épocas de cultivo para sistemas de produção em níveis de manejo maiores, com menos risco”, completa.

O mecanismo de subvenção diferenciada do programa de seguro rural vinculado à classificação de nível de manejo também visa incentivar os produtores a adotarem boas práticas e tecnologias mais produtivas e sustentáveis, além de reconhecer aqueles que já fazem isso.

“A classificação ZarcNM deve ajudar o produtor a fazer um diagnóstico rápido do seu sistema de produção e identificar pontos-chave que, se corrigidos, podem contribuir para aumentar sua produtividade”, analisa Monteiro.

Indicadores verificáveis

“Quanto melhor o manejo e maior o histórico de boas práticas, melhores as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, maiores o teor de matéria orgânica, a redistribuição hidráulica, o crescimento do sistema radicular e a produtividade”, ressalta Farias.

Na avaliação do pesquisador, a classificação em níveis de manejo é fundamentada em indicadores objetivos e verificáveis, o que possibilita a implementação de mecanismos de fomento ou incentivos que promovam a melhoria do manejo do solo dentro de programas de política agrícola.

Os seis indicadores considerados são:

  1. Tempo sem revolvimento do solo;
  2. Porcentagem de cobertura do solo em pré-semeadura (palhada);
  3. Diversificação de cultura nos três últimos anos agrícolas;
  4. Percentual de saturação por bases;
  5. Teor de cálcio; e
  6. Percentual de saturação por alumínio.

Além dos indicadores quantitativos, alguns pré-requisitos precisam ser observados como, por exemplo, semeadura em contorno ou em nível.

*Sob supervisão de Victor Faverin



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Batata-doce com produtividade 120% superior será apresentada em São Paulo


Uma nova cultivar de batata-doce será apresentada ao público pelo Instituto Agronômico (IAC) durante a 6ª edição da Feira Tecnológica da Batata-doce (Batatec), entre os dias 24 e 27 de julho, em Presidente Prudente, região oeste do estado de São Paulo.

De polpa alaranjada, a IAC Dom Pedro II é voltada ao uso culinário, podendo ser ser uma opção nutricional à merenda escolar por meio de programas públicos para aquisição de alimentos.

O IAC também apresentará ao público as cultivares comerciais IAC Santa Elisa, IAC Ametista, IAC 134 Al 01 e as ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka.

A respeito da variedade IAC Dom Pedro II, o pesquisador Valdemir Antonio Peressin, do Instituto, afirma que ela tem 64,71 vezes mais carotenoides, responsável pela provitamina A. Além desta característica que atrai consumidores, a nova batata-doce apresenta produtividade 48,6% superior à da principal variedade cultivada no estado de São Paulo, chamada Canadense.

“Em cultivares de polpa branca, a concentração de betacaroteno é inferior a 1 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz. No caso da IAC Dom Pedro II, o teor pode chegar a 77 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz, por isso, ela é considerada uma cultivar de batata-doce biofortificada”, conta.

Além disso, segundo ele, a IAC Dom Pedro II possui elevada produtividade comercial de 67,18 toneladas por hectare, resultado alcançado com a média dos cinco experimentos realizados.

Além de a produtividade ser maior em relação à variedade Canadense, também tem rendimento médio 74,9% superior à Mineirinha e 120,99% a mais do que a Uruguaiana.

Segundo Peressin, além da cor da polpa alaranjada escuro e da alta produtividade, a precocidade da nova batata-doce é outro atributo desejado para os mercados interno e externo: seu ciclo é de 100 a 120 dias na primavera/verão e de 120 a 150 dias no outono/inverno.

Variedades de batatas-doces ornamentais

batata-doce ornamentalbatata-doce ornamental
Foto: Divulgação

O IAC informa que as batatas-doces ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka foram desenvolvidas em parceria com a Esalq/USP. O desenvolvimento das cultivares leva em consideração a beleza para o paisagismo, adaptáveis ao cultivo em vaso, mas também a aptidão para uso culinário. Conheça cada uma delas:

  • IAC Claudia: apresenta folhas verdes, com formato hastado com três lobos, com ramas semi-eretas que podem atingir mais de 70 centímetros. É recomendada para preenchimento de canteiros de jardins e cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam pendentes.
  • IAC Katherine: produz folhas verdes, com formato cordado com um lobo, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
  • IAC Mara: folhas verdes e roxas, com formato bem dividido em cinco lobos e ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
  • IAC Mônica: apresenta folhas roxas, com formato triangular com três lobos, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas.
  • IAC Yoka: folha de coloração verde, com formato lobado e com cinco lobos, apresentando ramas semi-eretas. Possui hábito enroscante, o que permite seu uso como trepadeira. É recomendada para cultivo em vasos com uso de tutores, cuias penduradas, canteiros de jardins e estruturas verticais, como pergolados.

Serviço

Evento: 6ª Feira Tecnológica da Batata-doce – Batatec
Data: de 24 a 27 de julho
Local: Centro de Eventos IBC – Rua: Orlando Ulian, 153 – Vila Furquim, Presidente Prudente (SP) – Gratuito
Mais informações aqui



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Coca-Cola com açúcar de cana nos EUA não deve impactar exportações brasileiras



Para Maurício Murúci, analista de açúcar e etanol da Safras e Mercado, a decisão da Coca-Cola de lançar uma versão da bebida feita com açúcar de cana nos EUA não deve impactar as exportações de cana-de-açúcar do Brasil. O lançamento do refrigerante com o novo ingrediente acontece dias depois do presidente Donald Trump manifestar pelas redes sociais o desejo da substituição de xarope de milho por açúcar de cana na receita da bebida.

Apesar da alta na cotação de açúcar na Bolsa de Nova York registrada na semana passada, quando a iniciativa ainda era apenas uma especulação, os preços do açúcar de cana no mercado internacional está em baixa essa semana, explica o analista. “A gente segue aquele ditado clássico do mercado: que o mercado compra no boato e vende no fato”, diz Maurício sobre a queda dos preços do açúcar.

O analista diz que o pedido de Trump para Coca-Cola tem como objetivo aumentar a demanda interna por açúcar de cana e consequentemente incentivar crescimento da indústria de cana-de-açúcar dos EUA. Atualmente, o país consome 11,2 milhões de toneladas por ano de açúcar e com a nova versão da bebida esse consumo deve passar para 11,5 milhões de toneladas.

Veja em primeira mão tudo sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no Google News!

No entanto, Maurício avalia que é necessário tempo para que o setor de cana-de-açúcar cresça no país, já que 90% do açúcar consumido por lá é de beterraba. “Não se incentiva um setor produtivo do dia para noite”, comenta o analista.

Impacto do tarifaço

Sobre o impacto do tarifaço no setor de cana-de-açúcar brasileiro, Maurício diz que prejuízo pode ser de cerca de R$ 100 milhões. Um valor considerado baixo para um setor que movimenta R$ 120 bilhões, argumenta o analista.

Contudo, as usinas de açúcar do Nordeste do país devem ser as mais prejudicadas, pois dedicam uma grande parte da sua produção para a exportação para os EUA.



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Rodeio de Jaguariúna estreia modalidade exclusiva para mulheres



O Jaguariúna Rodeo Festival (JRF), realizado na cidade paulista de mesmo nome, vai introduzir a modalidade Breakaway Roping em sua programação oficial. A prova será disputada exclusivamente por mulheres e acontecerá nos dias 26 e 27 de setembro, marcando um passo importante rumo à valorização da presença feminina nas arenas do rodeio brasileiro.

O Breakaway Roping é uma adaptação do laço individual tradicional. Nessa modalidade, a competidora precisa laçar o bezerro com um cordame preso à sela, que se rompe assim que o animal é capturado. O cronômetro para nesse exato momento, e o resultado depende da precisão da amazona e da sincronia com o animal.

O JRF 2025 acontece nos dias 19, 20, 26 e 27 de setembro, na Red Eventos, em Jaguariúna (SP), reunindo atrações musicais de destaque e provas de arena. Entre os nomes confirmados para os shows estão Chitãozinho & Xororó, Jorge & Mateus, Luan Santana, Ana Castela, Kacey Musgraves, entre outros.

A inclusão do Breakaway Roping reforça o compromisso do festival com a diversidade e a inovação no rodeio. “Apostamos nessa modalidade por ser uma tendência que valoriza as competidoras e agrega dinamismo à arena”, afirmou Gui Marconi, sócio e diretor da Diverti, empresa responsável pelo evento.

Os nomes das competidoras e o valor da premiação serão divulgados em breve. A expectativa dos organizadores é que a prova tenha grande adesão e se torne uma atração permanente no calendário do evento.

Jaguariúna Rodeo Festival 2025

  • Data: 19, 20, 26 e 27 de setembro
  • Endereço: Red Eventos – Av. Antártica, 1530 – Santa Úrsula, Jaguariúna (SP) 13918-000
  • Ingressos: Total Acesso



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brinco com GPS leva precisão ao rastreamento de bovinos



Com a proposta de conectar o campo à tecnologia, a startup brasileira Up2tech desenvolveu a iBoi, uma solução que combina brincos eletrônicos com GPS, plataforma digital e integração com balanças. A ferramenta permite ao pecuarista rastrear o rebanho em tempo real e transformar dados em decisões estratégicas.

O monitoramento pode ser feito pelo celular ou computador, e o sistema mostra a localização exata, o trajeto diário dos animais e alertas em caso de movimentações fora do padrão.

Em entrevista concedida ao Canal do Criador, o Customer Success da Up2tech, Eduardo Orlandi, explicou os principais recursos da tecnologia:

“O brinco da iBoi possui GPS embarcado, que envia dois sinais por dia. Com isso, o pecuarista consegue ver a localização e o percurso diário de cada animal pelo aplicativo ou site. Também pode configurar cercas virtuais, receber alertas automáticos e gerar relatórios personalizados.”

Leia também: Touro de central ou de campo? O que o produtor deve considerar na escolha

Funcionalidades que facilitam a rotina no campo

Desenvolvida com foco em usabilidade e praticidade, a iBoi oferece:

  • Cercas virtuais com alertas automáticos quando o animal sai da área delimitada;
  • Notificações de inatividade, se o animal estiver parado por mais de 24 horas;
  • Relatórios completos com Ganho Médio Diário (GMD), peso de entrada e saída;
  • Integração com balanças e bastões RFID de diferentes marcas;
  • Acesso remoto via web ou app, com visualização por mapa da fazenda.

A bateria do brinco tem autonomia de cerca de um ano, com dois pulsos diários. Já a etiqueta RFID integrada permite leitura por bastões como os da Allflex, otimizando a adoção nas fazendas que já utilizam esse tipo de ferramenta.

Pecuária digital em ritmo acelerado

Apresentada oficialmente ao mercado durante o GAFFFF 2025, a tecnologia da iBoi marca a entrada da Up2tech no segmento da pecuária digital. A proposta da empresa é clara: colocar a inovação a serviço da produtividade, da rastreabilidade e da inteligência na gestão do rebanho.

“Nosso objetivo é entregar uma solução prática, intuitiva e integrada à realidade do pecuarista. A iBoi representa um passo importante na pecuária conectada”, conclui Orlandi.

Com o crescimento da demanda por ferramentas que combinem eficiência, rastreabilidade e automação, a iBoi se apresenta como uma aliada do produtor moderno — com tecnologia que nasce no campo e pensa no futuro.



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AgroNewsPolítica & Agro

É possível reduzir o imposto na venda de terra?



Outro ponto essencial para a regularização da venda é a documentação



Outro ponto essencial para a regularização da venda é a documentação
Outro ponto essencial para a regularização da venda é a documentação – Foto: Pixabay

O agronegócio é uma das maiores potências econômicas do Brasil e o mercado de terras rurais representa um dos segmentos mais valorizados do setor. A comercialização de imóveis rurais atrai tanto investidores nacionais quanto estrangeiros, impulsionada pela alta produtividade das terras brasileiras e seus preços mais competitivos em relação a países como Estados Unidos, Austrália e Argentina.

Segundo os autores Renato Vieira de Ávila, advogado especialista em direito tributário, e Marcos Antonio Marocco, corretor de imóveis com foco em negócios rurais, um dos maiores desafios nas negociações é a elevada carga tributária incidente sobre as operações. O Imposto de Renda sobre ganho de capital pode chegar a 22,5% para pessoas físicas e 34% para jurídicas. Além disso, há o ITCMD (herança e doação), o ITBI (transferência onerosa) e o ITR (território rural), que também impactam as transações. Para reduzir esses encargos, os especialistas recomendam um planejamento tributário estratégico e rigoroso.

Outro ponto essencial para a regularização da venda é a documentação. Entre os requisitos obrigatórios estão o CCIR (registro no INCRA) e o georreferenciamento de imóveis com mais de 25 hectares — exigência que será obrigatória a partir de novembro de 2025, conforme a Lei nº 10.267/2001. Nas regiões de fronteira, ainda é preciso obter a ratificação fundiária, cujo prazo de regularização foi prorrogado até 2030. A venda sem esses documentos é inviável, podendo gerar multas e outras penalidades.

“Por fim, é importante lembrar que o mercado de terras no Brasil continua sendo um dos mais promissores do mundo, mas também exige atenção redobrada para não cair em armadilhas tributárias e legais. Com um planejamento tributário bem estruturado, os proprietários de fazendas podem reduzir substancialmente a carga tributária, permitindo que a venda seja realizada com mais vantagens econômicas e menos custos fiscais”, comenta.

 





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Confinamento: qual o peso ideal para fechar bois e novilhas?


Pecuaristas, uma das dúvidas mais comuns para quem decide confinar o gado é o peso ideal de entrada dos animais. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações na íntegra do especialista.

Saber o momento certo de levar bois, novilhas e vacas para o cocho é um fator determinante para a eficiência do sistema e, consequentemente, para a rentabilidade do negócio.

Ronilton Dias, pecuarista de Água Doce do Norte (ES), que recria seu gado a pasto e com proteico, e planeja usar silagem no confinamento, trouxe essa pergunta crucial.

Para esclarecer a questão, o Giro do Boi Responde convidou o zootecnista Tiago Felipini, especialista em nutrição animal e consultor da Alcance Planejamento Rural. Na terça-feira (22), ele detalhou as recomendações de peso para cada categoria animal.

Peso de entrada para machos no confinamento

Bovinos de corte em confinamento. Foto: ReproduçãoBovinos de corte em confinamento. Foto: Reprodução
Bovinos de corte em confinamento. Foto: Reprodução

Para os machos, Tiago Felipini orienta que o peso de entrada no confinamento esteja entre 420 kg e 450 kg.

É importante ressaltar que o peso ideal de entrada está diretamente relacionado ao peso final de abate que o produtor deseja alcançar.

Se o objetivo é um peso final maior, por exemplo, 650 kg, o peso de entrada também deve ser superior. Essa estratégia permite diminuir o tempo de confinamento, otimizando o uso do cocho e melhorando o resultado financeiro de toda a operação.

Peso de entrada para fêmeas: novilhas e vacas

Novilhas meio-sangue Charolês da Fazenda Cachoeirinha em Ribas do Rio Pardo (MS). Foto: Divulgação/Friboi CPG Campo Grande (MS)Novilhas meio-sangue Charolês da Fazenda Cachoeirinha em Ribas do Rio Pardo (MS). Foto: Divulgação/Friboi CPG Campo Grande (MS)
Novilhas meio-sangue Charolês da Fazenda Cachoeirinha em Ribas do Rio Pardo (MS). Foto: Divulgação/Friboi CPG Campo Grande (MS)

As fêmeas exigem uma atenção específica em relação ao peso de entrada, considerando suas características estruturais e o potencial de desempenho no cocho.

  • Novilhas: O ideal é que as novilhas sejam confinadas com peso acima de 270 kg, preferencialmente entre 270 kg e 300 kg. Nesse porte e peso, elas já têm condição de apresentar um excelente desempenho no confinamento, o que contribui para a redução do tempo de cocho e, consequentemente, para o aumento da lucratividade do sistema.
  • Vacas: Para as vacas, o peso de entrada deve ser superior a 400 kg. Dependendo da estrutura individual do animal, esse peso pode chegar a até 450 kg. Vacas mais pesadas no início do confinamento tendem a ter um ciclo de engorda mais curto e, portanto, mais eficiente.

Definir o peso correto de entrada para cada categoria animal é uma estratégia que impacta diretamente a produtividade e a rentabilidade do seu confinamento.

Essa medida garante que os animais passem o tempo ideal no cocho para o melhor aproveitamento da dieta e o alcance do peso de abate desejado, maximizando os lucros da propriedade.



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Tarifaço tende a reduzir preços ao consumidor, mas desestimular produtor, diz ministro



O tarifaço de 50% anunciado pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros pode resultar em redução momentânea de preços para alguns alimentos no mercado interno brasileiro.

No entanto, se, por um lado, isso pode ser positivo para o consumidor, com uma inflação menor para os alimentos, por outro pode desestimular produtores – o que, também, seria prejudicial para o país, disse nesta terça-feira (22) o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

Segundo Dias, nesse contexto, o desafio do governo é o de trabalhar para garantir preço adequado de alimentos ao consumidor e também ao produtor. “É buscar um preço adequado. Essa é a nossa missão”, disse o ministro.

Escoamento para o mercado interno

Perguntado se a diminuição das exportações de produtos como laranja, café, carnes e frutas poderia resultar em um escoamento deles para o mercado interno, beneficiando o consumidor brasileiro, o ministro disse que sim, mas que o ideal é que essa redução de preços seja estimulada por outros fatores. Em especial, por uma maior competitividade da produção brasileira.

“As tarifas podem, sim, ter alguma influência momentânea [baixando a inflação dos alimentos], mas o que queremos é a redução dos preços por competitividade. Ou seja, pela capacidade de mais produção numa mesma área; por um financiamento com juros mais baixos. Esse é o ganho que queremos alcançar”, disse o ministro.

“Mas veja bem: assim como a gente quer proteger o consumidor nessa tarefa, temos de proteger o produtor. Caso contrário desestimularíamos a produção. Nesse caso, precisamos ter equilíbrio”, acrescentou.

De acordo com o ministro, a estratégia do governo é a de, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e de algumas pastas ministeriais, buscar alternativas de mercado, de forma a ajudar produtores como, por exemplo, os de mel, frutas e carne.

‘Ataques especulativos fora de contexto’

Wellington Dias lembrou da boa relação histórica entre Brasil e Estados Unidos e reiterou que, comercialmente, essa relação sempre foi favorável aos norte-americanos.

“Compramos mais do que vendemos para os EUA”, disse ele ao desmentir as alegações apresentadas por Trump, de que seu país estaria sendo prejudicado comercialmente na relação entre os dois países.

“O que o presidente Trump está fazendo não tem nada a ver com medida econômica ou comercial. Na verdade, são ataques especulativos fora do contexto. Por isso acho que tem que ter na uma investigação internacional, e que os países atacados devem se proteger nessa direção, claro, mantendo a diplomacia e o diálogo”, argumentou o ministro.

Dias lembrou que tanto o Supremo Tribunal Federal como a Justiça norte-americana abriram investigações em meio à confirmação de que “espertos foram avisados antes”, e compraram dólar anteriormente ao anúncio, obtendo lucros bilionários.

Tarifaço de Trump

Recentemente, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou o aumento tarifário a ser aplicado a partir de 1º de agosto sobre produtos brasileiros exportados para os EUA.

Nas manifestações, Trump tem associado o tarifaço a supostas desvantagens comerciais na relação entre os dois países e, também, à forma como as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro têm sido conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).



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